PF faz buscas com pessoas ligadas a Jucá, Renan e Sarney

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Reprodução
 
Jornal GNN – A Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Operação Satélites, um dos desdobramentos da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira (28). Foram cumpridos mandados de buscas e apreensões no escritório do advogado Bruno Mendes, ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na residência de uma ex-assessora de Romero Jucá (PMDB-RR), na casa de um assessor do ex-senador José Sarney (PMDB), e de outra pessoa ligada ao senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
 
Um dos principais alvos das investigações realizadas nesta sexta foram relacionadas ao advogado Bruno Mendes. A etapa de hoje buscou trazer novas informações sobre irregularidades praticadas na estatal Transpetro, além de investigar contratos da Petrobras com as empresas NM Engenharia e NM Serviços.
 
A investigação tem como base as delações premiadas do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, do empresário Nelson Maranaldo e Luiz Fernando Nava Maranaldo. Ao todo, foram 10 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e São Paulo.
 
Os pedidos para a deflagração de hoje foram feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em investigação sobre organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção, crimes contra a administração pública, entre outros. 
 
A primeira fase da Operação Satélites, que apura irregularidades praticadas na Transpetro, teve mandados contra pessoas ligadas a Renan, ao senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), Humberto Costa (PT-PE) e Valdir Raupp (PMDB-RO). 
 
As medidas da PF foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, dentro de um dos 13 inquéritos que investiga o parlamentar peemedebista. Bruno Mendes, agora na mira, era um dos advogados presentes em uma das conversas gravadas por Sérgio Machado.
 
Em reposta, os parlamentares não se posicionaram, exceto Romero Jucá, que afirmou que a operação de hoje “não envolveu nenhum funcionário do seu gabinete ou pessoa que trabalhe com o senador”.
 
“Jucá reitera que está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos assim como seus funcionários no sentido que as investigações possam ocorrer rapidamente e que a verdade seja restabelecida”, completou, em nota, sua assessoria de imprensa.
 
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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

4 Comentários

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  1. Os Capiberibes irao comentar

    Os Capiberibes irao comentar assim que eles pararem de gargalhar histericamente…

    Em observacao…

    (nao eh mesmo?  Vao ou nao vao?  Advinhem…)

  2. Ué! Se os 3 bandidos

    Ué! Se os 3 bandidos golpistas criminsos não foram presos conforme já determinado, tão investigando prá quê? Ahhhhh! Prá gastar o nosso dinheiro superfaturadamente… entendemos… os caras gastam 100,00 por hora, apresentam notas fiscais de 1.000,00 e pronto!…

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