Por Paulo Gurgel Carlos da Silva
Do Blog EntreMentes
Em 1917, Monteiro Lobato (1882-1948) propôs aos leitores do “Estadinho”, suplemento do jornal O Estado de São Paulo, do qual era colaborador, que enviassem cartas contando tudo o que soubessem ou tivessem ouvido falar sobre o mito do Saci-Pererê. Especificamente, pedia respostas a três perguntas:
Qual a sua concepção pessoal do Saci; como o recebeu na sua infância; de quem recebeu; que papel representou tal crendice na sua vida etc.
Qual a forma atual da crendice na região do país em que o leitor vivia.
Que histórias e casos interessantes conhecia a respeito do Saci.
O inquérito recebeu dezenas de respostas, que apresentaram tons variados. Muitas traduziam uma nostalgia da infância passada em fazendas do interior de São Paulo e Minas Gerais, outras atribuíam a crença no Saci à ignorância da população rural.
Esses depoimentos foram reunidos em um livro que foi publicado em 1918.
É o primeiro livro a tratar da crença no Saci, um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Lobato, porém, não assinou a obra como autor, considerando que o seu papel havia sido apenas de editar os textos que recebera.
“Sou adepto do Saci. 100% nacional, não é chato, não toca campainha, não pede doces e não fala inglês. Nem precisa!
31 de outubro, Dia do Saci!” – Aldo Rebelo
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crendices
Submeter a crença no Saci a inquérito desse tipo é fácil; quero ver é uma pesquisa assim:
“Qual a sua concepção pessoal de Jesus Cristo; como o recebeu na sua infância; de quem recebeu; que papel representou tal crendice na sua vida etc.”
Que isso?
Não seja ridículo! Isso é folclore, cara.
Exatamente o que o
Exatamente o que o comentarista quis dizer – isso também é folclore, cara.
Muito melhor dia do saci que das bruxas, né?
Para quem nao é coxinha e gosta das coisas do próprio país.