Ilustração Francesca Bifulco
os corpos e a metrópole, por gabriel cortilho
unidos pelo vento da noite
ao lado dos ancestrais esquecidos,
questiono-me, em silêncio:
há fixidez no mundo?
por que tantas civilizações
emergem em um corpo?
ah, nossas mãos
sobrepostas
fagulhas no feno
cinza
e lá, nas tantas janelas
vejo microcosmos,
estágios de espírito
mas nenhuma sinalização
para a alma
enquanto isso…
vagalumes pontuam
o manto de todas as noites
uns dormem,
afinal é a morte
de cada dia
outros se enrolam
em minúcias, cigarros,
ligam as televisões,
bebem o leite de ontem
mas a realidade segue,
toda mistério
e eu, no alto da jangada
numa cabeça intempestiva
questiono-me, em silêncio
se não somos, afinal,
as plantas
no concreto
gabriel cortilho, do livro
“a transa dos besouros verdes”
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