Jabor e a paranóia do fim do mundo

Do O Globo

A pós-miséria

Arnaldo Jabor

As manifestações de junho, milagrosas e belas, ficarão sem respostas, porque não há o que responder e como responder

Ontem vi na CNN uma reportagem sobre o Brasil, a propósito do crack na periferia do Rio. Nunca vi barra tão pesada da miséria brasileira, com corpos semimortos, sujeira e desespero mudo. A repórter americana estava à beira de um colapso nervoso com a degradação do país, alertando estrangeiros civilizados sobre o perigo de vir à Copa. Já andei por fundos sertões e não sou criança, mas parecia que estávamos na Nigéria, na área do Boko Haram, um daqueles lugares mortos que não fazem parte nem do mundo pobre. Ficou-me claro que aqui já vivemos uma “pós-miséria” incurável, africanizada. A miséria se aprofundou. Chocado, sentei-me para escrever este artigo. Comecei a fazer reflexões “sensatas” sobre o que fazer, na base do “precisamos” disso, “precisamos” fazer aquilo, precisamos tomar providências etc. “Precisamos”. De repente, me bateu: para quem estou falando? A quem me queixo? A quem recorrer? Minhas perguntas caem no nada. Como fazer as instituições refletirem e agirem, se a pós-miséria atinge não somente os miseráveis, mas degrada as maneiras de combatê-la? A miséria das ruas e dos desvalidos, do crack, do abandono, deriva-se da impotência das instituições e vice-versa.

São duas misérias interagindo, acopladas: a ativa (política) e a passiva (os desgraçados). Criadores e criaturas.

As manifestações de junho, milagrosas e belas, ficarão sem respostas, porque não há o que responder e como responder. Quem? Uma presidenta (sic) enjaulada no “presidencialismo de cooptação”, que depende dos congressistas picaretas? Quem? O Judiciário aleijado, com leis de 100 anos atrás?

Por isso, escrevo este artigo pessimista, sim; quem achar deprimente, pare de ler. Mas tenho de continuar; não sei bem para quê nem para quem. Mas escrevo…

A brutalidade está atingindo o país de forma inédita. O subsolo das manifestações de classe media é a violência primitiva dos “lumpens” (miseráveis inúteis) que está aparecendo. No mesmo registro das donas de casa que protestam contra a carestia ou de jovens contra a Copa, matam-se pessoas por nada, linchamentos, privadas voadoras, cadáveres cortados a peixeiras e costurados ao sol com pinos de guarda-chuva, mortos nas Pedrinhas dos Sarney, pais que matam filhos, crianças se degolando etc.

Não adianta ficar repisando os óbvios erros desse governo, que deixarão sobras terríveis para quem vier — seja Dilma, Lula (será que ele quer?) ou a oposição. A democracia subestimada pelo PT levou a um voluntarismo medíocre que “faria” a remodelação da realidade de modo a fazê-la caber em premissas ideológicas. Seus erros são tão sólidos que chego a pensar que visam apodrecer as instituições “burguesas” por dentro, numa espécie de “gramscianismo pela corrupção”. Isso já está diagnosticado, mas os renitentes intelectuais orgânicos dirão: “O PT desmoralizado ainda é um mal menor que o inimigo principal: os neoliberais”. E assim vamos.

Estamos entrando numa pós-violência e numa pós-miséria — eis a minha tese. Há uma africanização de nossa desgraça, a ponto de ela não ser mais reversível. E não era assim. O Brasil sempre contou com a possibilidade de melhorias. Sempre vivemos o suspense e a esperança de que algo ia mudar para melhor.

Isso parece ter acabado. É possível que tenhamos caído de um “terceiro mundo” para um “quarto mundo”, como já nos consideram analistas do exterior. O “quarto mundo” é a paralisação das possibilidades. Quem vai salvar as 300 meninas sequestradas na Nigéria, quem vai resolver o Sudão, a Líbia? E aqui? Quem vai resolver o drama brasileiro que está entrando no mesmo clube? As informações criam apenas perplexidade e medo, mas como agir? Não há uma ideologia que dê conta do recado. E, na falta de soluções, recorrem a velhos métodos políticos já testados que falharam. No caso brasileiro, se Dilma for reeleita, o falhado “bolivarianismo” tende a aumentar.

No Brasil, vivemos com a insolubilidade e, diante dela, só temos duas hipóteses: ou a convivência com o absurdo e o desespero, tarefa dificílima até para filósofos ou, então, surgirá um autoritarismo populista carismático, quase “religioso”, para manter a vida social funcionando, com os privilegiados trancados em casa ou em Miami, com a patuleia bem controlada. Resolver os problemas do país de desigualdade, ignorância, fome, é tão difícil como democratizar o Boko Haram. Não temos meios, como disse Baudrillard — “temos apenas os frágeis instrumentos dos direitos humanos”.

É uma espécie de colheita; com o crescimento da população, das informações, dos desejos, todos os problemas plantados há séculos estão irrompendo ao mesmo tempo. Já tivemos uma miséria dócil, controlada, e nada se fez porque ela não ameaçava. Já usufruímos de vários séculos da estupidez popular para manter nossos privilégios. Já elegemos “salvadores da pátria” que sempre nos ferraram desde o golpe militar da República até Getulio, Jânio, 64, Collor, Lula. E deu em nada. Como infiltrar um espírito mais “anglo-saxônico” nesse corpo ibérico, inerte, “anestesiado e sem cirurgia”? Hoje, é tarde demais.

O que mais me grila é que não parece se tratar de um período histórico passageiro que, uma vez terminado, o país volte ao “normal”. Não. É um salto para outra anormalidade sem fim; é uma mudança de estado. Não é uma doença que passa; é uma anomalia incurável.

E aí? Perguntarão os leitores a esse pessimista bodeado? Bem… É possível que Lula volte. Será? Ele deve estar analisando as possibilidades. Como só pensa em si mesmo, se ele achar que é muita aporrinhação, desiste. Se não, ele volta. E aí, sejam bem-vindos ao “quarto mundo”!

Minha filha Juliana Jabor, antropóloga e psicanalista, escreveu outro dia: “Lula poderá se apropriar da situação, com seu carisma inabalável, para ocupar a ‘função paterna’ que está vaga desde o fim do seu governo. Eleito de novo, a multidão se transformará, aí sim, em ‘massa’. Os ‘movimentos’ perderão o seu caráter de produção de subjetividades e se transformarão numa massa guiada por um líder populista”. Desculpem a depressão e boa sorte…

64 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Paranóia ?

    Nassif,

    Paranóia coisa nenhuma.

    Depois de passar anos a fazer careta na televisão, de precisar superar a adulação de Ferreira Gullar e ANFerreira aos setores de direita(ambos históricamente à esquerda, como ele) , até alcançar a direita raivosa na esperança de que acreditem no ” eu mudei, vocês naõ estou vendo que eu mudei ?”, o ex-cineasta (que sempre demonstrou um grande apreço por $$$, nada de errado) vislumbrou a possibilidade de vir a ser ministro da Cultura, pois da Saúde não poderia ser, e partiu prá cima dos idiotas que prestam atenção em outro grande idiota, todos apostando em Armínio Fraga para presidente de fato.

    Para cuspir na cabeça dos Homer Simpson, o ex-cineasta conta com o apoio irrestrito do patrãozinho.

    Uma revisão daquilo rsrs acabará com este perigoso febeapá num piscar de olhos, resta aguardar.

  2. Jabor

    Quem olhasse a Inglaterra Dickensiana do século XIX também acharia que ela estaria saltando para um quarto mundo.

    E olha que era o país mais rico da época.

    As favelas brasileiras, em termos de violência e tráfico, não são tão diferentes dos guetos americanos.

    A solução?

    Uma sociedade mais justa, mais igualitária, com educação e saúde de qualidade para todos.

    Uma sociedade menos consumista e menos competitiva.

    Uma sociedade mais socialista ou “socializada”, mas preservando a democracia e a liberdade.

    Não é uma utopia impraticável.

    Alguns países se aproximaram deste modelo: Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Canadá, Austrália, Nova Zelândia…

    E a própria Inglaterra, que deixou de ser Dickensiana para se tornar um estado de bem-estar social que também pode servir de referência para todos nós.

     

    1. as asneiras do Jabor

      Voce foi muito feliz nas suas colocações. A intenção do Jabor é criar a idéia de que tudo vai mal. Ele é como os “jornalistas” das miserias televisivas, tipo Datenas da vida… porem escrevendo.

  3. Rapaz, com todo respeito, mas

    Rapaz, com todo respeito, mas no Rio de Janeiro 95% ds taxistas soh escutam CBN e as sandices da trupe, ai jah viu neh. Tem um capitulo dos Simpsons em que Homer arranja um jeito de criar diversos clones dele mesmo…

    1. Jabor é pouco

      Não só o Jabor. Hoje, pela manhã, indo de táxi para o trabalho (Rio de Janeiro…), a inevitável emissora de notícias anunciou a “análise” do Sardenberg. Pedi ao motorista para por o volume a zero ou mudar de estação. Ele reduziu o volume, conforme pedido, mas ficou me olhando como se eu fosse o cara mais estranho do mundo, quando estranho é andar pela cidade ouvindo o tipo de coisa que o Sardenberg fala, aquele mundinho ideológico de direita que se acha pós-ideológico porque recebeu o anúnio da verdade pelo profeta Milton Friedman.

  4. Assim como o Quincas Re Bordosa


    tem ideia fixa com os petistas presos, esse Jabor tem ideia fixa contra o PT. Ele mexe daqui, vira dali e acaba chegando no seu objetivo: culpar o PT por tudo. Nem vou discorrer sobre as idiotices que esse … (preencham como quiserem) vomita nos jornais, tvs, rádios e rede de computadores.

  5. BBC

    O Jabor a gente já conhece. É o diretor de cinema fracassado que arranjou um bico na globo. Mas o que impressiona é a BBC embarcar nessa furada. Basta uma simples consulta ao site da BBC Brasil para constatar o eco político que fazem da paranoia do fim do mundo.

  6. Um louco mais são, por favor

    Pluralidade, tudo bem, mas Jabor? Melhor ir lá no hospício do Engenho de Dentro e pegar o fantasma do Sérgio Sampaio para ser comentarista político e de atualidades.

    É claro que eu nem li o texto. A própria manchete não recomenda.

  7. Ouvir Jabor ou Lula dá no

    Ouvir Jabor ou Lula dá no mesmo. Ambos falam para idiotas que neles crêem.

    Um quer nos fazer de idiota, dizendo que o país mudou radicalmente para pior e o outro também, dizendo que o país mudou radicalmente para melhor.

    É a velha e batida estória do copo meio cheio e meio vazio. cada um propagandeia o que quiser.

    As virtudes deixa para os socráticos.

    1. acho exatamente o

      acho exatamente o contrário:

       

      Jabor usa o drama como apoio da linguagem de ficção( achando que está interpretando algo com saídas de publicidade)para dizer coisas que não se localizam….talvez estejam no banheiro que usa.

       

      Lula fala da realidade que ajudou a construir e faz propaganda legítima!

       

      quanto ao seu copo ,acho que deveria ser usado apenas para o que serve efetivamente ,metáforas sempre são meio vazias e meio cheias ,não dependem do frasco que as contém. 

       

       

      em relação ao conteúdo da matéria da BBC ,saúde pública para drogado ainda não faz parte de alguns governos(a cidade de São Paulo é bom exemplo de um movimento fora da curva e pode dar certo).Portanto ,criar imagens para repetir que o Haiti ainda é aqui parece  conversa da Seleções do Reader’s Digest ou National Geographic  na década de 50 .

       

      Como diria o velho Jabor,para quem ?

       

      Para o umbigo de quem pauta a matéria.

    2. Vc soh pode tah de sacanagem

      Vc soh pode tah de sacanagem neh?

      Diversas vezes escutamos Lula dizendo que o pais melhoru sim, e ele sempre pergunta: Eh pouco? Eh, tem muita coisa pra fazer ainda. Quem acha que o Governo realmente acha que estah tudo resolvido eh a nossa pressa e nao extamente o Governo. Agora me diz, o Jabou jamais fez um comentario equilibrao, chegando a chamar Lula de “homem mais nefasto desse pais. Lula eh santo? Claro e gracas ao bom pais que nao, mas a raiva que esses caras sentes de Lula e Dirceu joga bastanmte a favor do PT a medida que mais gente percebe que eles sao pepetraores do atraso.

    3. Ouvir ou ler vc também me dá

      Ouvir ou ler vc também me dá um desgosto… Maior que ouvir os 2 juntos…

      Uma pena que o blog tenha pessoas do seu nível.

  8. Esclarecimento

      Não desejo me alongar, questionando os argumentos deste “brilhante intelectual”, que gastou tantas palavras para atingir o único objetivo que o interessa: atingir o PT, Dilma e, principalmente Lula, a quem ele odeia e inveja. Acho que o ódio é apenas fruto de uma inveja corrosiva e virulenta de alguém que não podendo conviver com sua própria mediocridade e, tendo se vendido, porque, sequer consegiu manter seu antigos posicionamentos, não suporta que outros (principalmente um semi-analfabeto, sgundo ele) sejam coerentes com seus princípios e, por isso, obtenham sucesso em suas ações. E isso, nem o crítico mais feroz, pode negar à Lula.

      Bom, como disse no princípio, não quero me alongar. Portanto, vou ao ponto que me levou a escrever este comentário.

     – Alguém poderia perguntar a este senhor (quanta deferência com ele!!!), quem lhe disse que desejamos “…infiltrar um espírito mais “anglo-saxônico” nesse corpo ibérico, inerte, “anestesiado e sem cirurgia”?

       Só mesmo um recalcado, com o mais profundo complexo de vira-lata, poderia desejar isso. Então, sugiro que ele, simplesmente se mude para algum dos países que têm este “espírito”,  e nos deixe ser BRASILEIROS.

     

  9. E da miséria intelectual o

    E da miséria intelectual o Jabor não falou nada? Achou que ia cuspir prá cima.  Teve que citar a própria filha, menina cabeça, desempregada como o pai. Caso claro de nepotismo privado.

  10. a função paterna  não está

    a função paterna  não está vaga: os filhos já mataram o pai, já o superaram, como é desejável, psicanaliticamente. a produção de subjetividades nunca esteve tão em alta durante/depois de Lula (vide os coletivos das periferias) e, melhor, sem a tutela do estado, já que Dilma acabou com os “pontos de cultura”. sr.jabor é no mínimo desonesto pois há muito fez documentário nos “fundos sertões”sobre o país e sabe o quanto era pior, desgraçadamente pior. generalizadamente pior. ele se recusa a envelhecer, sente-se superado pelo tempo mas se recusa a aceitar. ser cineasta no Brasil hoje é infinitamente superior do que na sua época: vide cinema de Pernambuco, por exemplo. a ideologia cedeu lugar à poesia. o trem da História lhe passou por cima e sobrou um caco, coitado. ele está enjaulado e aleijado na empresa para a qual trabalha. a miséria é dele, a pós-miséria é ele.

    Lula não é apenas carismático: é o mais impressionante fenômeno sócio-político encarnado num líder político que uma nação num tempo pode apreciar. quem nasce agora desejará no futuro ter vivido esse tempo, podem crer.

  11. Hahahahaha……
    Quer dizer

    Hahahahaha……

    Quer dizer que o ex-cineasta e atual bobo-da-corte do Reino dos Marinho descobriu só agora, via CNN (!), a miséria nas favelas cariocas?

    Meu Deus!!

    Por onde este dândi andou nos últimos 100 anos? Cote D`azur? Hamptons?

    Mas, é claro!, seguindo sua função básica nas organizações Globo, o texto era apenas para demonstrar seu medo de um eventual retorno de Lula ao poder. A concorrência com os demais articulistas da casa é grande, e receberá bônus no final do ano somente aqueles que produzirem bons petardos anti-lulistas.

    Fico só imaginando quando Jabor “souber” pela CNN que turistas do mundo todo  lotam pousadas e albergues dentro das comunidades cariocas.

    Tem miséria sim. Tem violência. Mas tem realidade e tem a felicidade também.

    Não há turistas deprimidos nas favelas cariocas.

    Na zona sul tem. Tem  um ex-cineasta que está. E vai ficar mais, adianto.

  12. No ano de 2000

    http://www.istoe.com.br/reportagens/39182_A+REELEICAO+FOI+COMPRADA+

    ISTOÉ – No episódio do PMDB, por exemplo?
    Itamar – Aquilo foi muito triste. Quando vi a fotografia do presidente sorridente no meio daqueles homens do PMDB com uma taça de champanhe, falei: Meu Deus do Céu, a que ponto chegou esse homem!

    ISTOÉ – Quando o sr. se decepcionou?
    Itamar – Quando era embaixador comecei a fazer uma série de críticas à política econômica, social e alguns atos dele. Elas se tornaram mais evidentes no processo de reeleição. Foi uma reeleição comprada e ele impediu depois uma CPI para apurar. O governo dele tem duas coisas interessantes. É totalmente dependente do capital financeiro internacional e não permite que se apure nada sobre o seu governo.

    ISTOÉ – O governo é corrupto?
    Itamar – Digo que ele não permite que se apure. Aliás, a frase não é minha. Alguém (Ciro Gomes) disse que ele não rouba, mas permite que roubem. Eu não o vi processando essa pessoa. Se disserem isso de mim, eu processo.

    ISTOÉ – O sr. estava preparando um levantamento sobre o governo para apresentar na subcomissão do Judiciário no Senado. O que apurou?
    Itamar – Ainda estou rastreando. No Banco Central, no Ministério da Fazenda, no Planejamento, no Serpro, em muitas áreas do governo. De repente sou surpreendido com a atuação do presidente e de alguns auxiliares que trabalharam comigo. Será que fizeram alguma coisa nas minhas costas?

    ISTOÉ – O senador ACM disse que duvida da sua sanidade mental.
    Itamar – Não respondo a esse cidadão.

    ISTOÉ – O sr. viu o Arnaldo Jabor na tevê? Disse coisas semelhantes.
    Itamar – Quando eu era presidente, ele escreveu um artigo me elogiando, dizendo que eu era um grande presidente. Quando vi esse sujeito na tevê, com aqueles olhos esbugalhados, babando de ódio, pensei: Meu Deus do céu, se não mudar de canal, esta noite eu não durmo.

  13. Espertamente, lá pelas

    Espertamente, lá pelas tantas,  ele pulou o governo FHC. Em matéria de nulidade não poderia ter escolhido melhor nome para esconder. Quanto ao Lula, não precisaria fazer nada além de nos livrar do FMI, mas fez. Olhe os números Jabor e verás que o país é outro depois do Lula. Aliás o nome do cara não deveria ser Jabor, mas sim Jaboti. E como todos sabemos, ao achar um em cima de uma cerca, podemos estar certos de que alguem o colocou lá, pois ele não sabe subir no poste.

  14. “Estamos entrando numa

    “Estamos entrando numa pós-violência e numa pós-miséria…”

    …e num pós-jabor .

    O homem que já vinha revelando há tempos sinais de acentuada decadência( a partir dos anos 90) , mostra esse artigo delirante que está  em fase terminal.

  15. Jabor e quejandos…

    Uma ética suspeita e uma habilidade intectual sempre a serviço do vazio e do tortuoso…

    De qualquer forma, lido os procedentes e precedentes comentários, faltou ficar dito que o que não ocorrer nos próximos 15 anos não terá mais significados,sejam políticos ou ideológicos, pois omitiu-se o fator essencial ( ! ) : estamos diante de colapso geopolítico e ambiental.Não se trata de crise, pois essas subentendem uma superação, o que não acontece com o  que já se apresenta como  irreversível…

  16. Fútil

    Esse tal Jabor é fútil que vive, ele sim, numa ilha da fantasia.

    Aliás, futilidade é que não falta entre os “pensadores” da midiazona brasileira.

    Triste.

  17. Quando a Moody rebaixou a nota do Brasil em 1998

     A Rede Globo de Televisão, que vive difundindo a pornografia em todos os horários identificados como “nobres,” transformando-os em horários indignos e pobres (corrompendo e destruindo a infância e a adolescência desse nosso triste país), usa e abusa da função de porta-voz do governo, qualquer governo (pois se alimenta e se ceva em todos eles, vive pendurada no orçamento da União), colocou no ar, há alguns dias, um de seus principais “comentaristas,” Arnaldo Jabor, que se afirma “jornalista” e “cineasta,” o qual concedeu “nota zero” à empresa norte-americana, Moody, por esta ter rebaixado o nível do desempenho de nossa economia, alertando a possíveis investidores acerca dos perigos existentes com referência à aplicação de dinheiro no Brasil. E vejam bem: o governo federal isentou o especulador estrangeiro de qualquer imposto, seja de renda ou do que for, permitindo-lhe vir aqui, para jogar no cassino da Bolsa e levar o dinheiro de nosso suor e trabalho árduo, sem prestar nenhuma satisfação. O “sábio,” “ínclito,” “culto,” “genialíssimo analista,” Jabor, tomou as dores do Palácio do Planalto, tentando tapar o sol com uma peneira, no meio de rombo sem tamanho, no exato desfecho dessa crise avassaladora, destruidora, no afã de enganar, o país inteiro, como sempre tem feito a Rede.

     

    http://www.angelfire.com/ma/boavista/simbiose.html

  18. Em 1997 o Congresso era o responsável

    – Arnaldo Jabor: “No Brasil há uma corrida pela imagem. O Presidente quer uma boa imagem. O Congresso também quer. Alguns deputados criaram o movimento “Reage, Câmara”, com o programa de criar alternativas para o Brasil, redesenhar o Estado, etc. Tudo bem. É uma boa idéia que o Congresso se toque para deixar de ser um muro contra o progresso. Aí, bem que poderia começar votando as reformas do Estado falido, para que haja dinheiro para a saúde, para soldados, professores. O País está se desmanchando, e se o Congresso não votar as reformas ou inventar outras para rolar, ficará, sim, na história, como responsável pela alagoização do País. As reformas são urgentes, técnicas, óbvias.”

     

    http://clipping.radiobras.gov.br/anteriores/1997/sinopses_2806.htm

  19. a serpente comendo seu (im)próprio ovo

    Era assim: todo ano passava pelo Minc e recolhia o seu para suas obras. Sem concorrência, nem licitação. Daí o PT chegou e colocou o Gil de ministro, com o Ferreira de secretário-executivo: daí em diante, só com apresentação de projeto (viável, adequado etc e tal) e licitação concorrente em pé de igualdade. Deu no que deu, perdeu (perderam) a boquinha que os sustentava. Que fazer? Fácil, começar a vomitar catástrofes e tudo o mais que seu (novo) patrão quisesse. Involuiu ao ponto de mentir despudoradamente. Por exemplo, no litoral catarinense os comerciantes tiveram problemas em conseguir trabalhadores temporários para o verão. Razão? Ora, ora e ora, acabou-se a moleza de “contar” com os desempregados. Em pleno emprego, ninguém larga a anualidade pela temporada. Com pleno emprego, onde a miséria do fim do mundo? Esse AJ é “o ovo da serpente”, vendido como sempre.

  20. Jabor é um exemplo acabado de

    Jabor é um exemplo acabado de uma das pragas do Rio de Janeiro. Uma pseudo intelectualidade zona sul que de nada entende mas que se jacta como se fosse grande sábio. É uma das patologias da cidade, digna de tratamento psiquiátrico. 

  21. Outro propagandista do ódio

    Coitado do moço. Mergulhou fundo na sua miséria e como um bom narciso só vê o que retrata a si próprio. Decadente e elameado na sua intelectualidade boba e entregue. Mas sua figura esta cada dia mais decadente e doente, precisa procurar um médico. Vendedor de ódio. Incetivador de lichamento.

    Deixei de ler e de escutar ha muito. Passo para outra emissora ou canal. 

  22. Ilusionismo
    Num passe de mágica, o triste ex-cineasta elabora uma fantasia de derrota que faz desaparecerem da equação da miséria os senhores da casa grande e seus representantes contemporâneos, autores históricos da desigualdade brasileira. Pressente a iminência de mais um revés para seus amos e prefere a fuga para um delírio desatinado de tragédia como último recurso de imposição pelo medo de seu cruel discurso elitista. Sua filha psicanalista pelo jeito não teve tempo de alertá-lo sobre a virtual identidade entre os temores sonhados e os desejos ocultos antes que ele publicasse este monumental ato falho, esta revelação definitiva de que, qual Quixote trêmulo amedrontado por moinhos de lama, o progressista arrependido se transformou em arauto bufão a apregoar inconscientemente as trevas como única opção à submissão aos desígnios de seus patrões.

  23. Caro Nassif e demais
    É o

    Caro Nassif e demais

    É o mundo defendido por Jabor que está no fim  e ele está esperneando.

    É o Estado que está em mudança, e isso é tudo o que eles não querem, pois nesse Estado em construção, Jabor e os 1%, perdem poderes.

    Enquanto eles não querem a copa, a febre das figurinhas, estão na Internet, nas bancas. Nem todos obedecem a mídia e nem querem saber dela.

    Saudações

     

  24. A MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA!

    Sempre que posso não assisto a Globo, de forma alguma. Só mesmo o futebol e olha lá – se há outra opção, sintonizo a tv em outro.

    E não o faço para não passar raiva. A TV, usou-a para o lazer,  o que está ficando difícil,  pois um programa de humor vira uma agressão,  como ocorreu no CQC, no caso de uma criança ( cadê o Conselho Tutelar),  que o entrevistou com perguntas chocantes e injustas, sem que ele soubesse que estava sendo gravado, exibido depois na televisão.

    Dá para assistir, como ontem, na Globo, pelos comentários que vi hoje nos blogs, a respeito da represa Guarapiranga, o que nos pode legar – já está ocorrendo –  falta d´água na cidade de São Paulo?

    Ora a manipulação está a todo vapor e Jabor é um dos intérpretes dela.

    É só. Nem podemos responsabilizá-lo. Está fazendo o serviço encomendado.Diga-se de passagem com muita eficácia.

    Burros somos nós que permitimos que o dinheiro público financei a televisão para um Jabor  da  vida falar tantas asneiras e desacreditar a Democracia,  o que é o objetivo maior da imprensa brasileira na atualidade.

    A minha única defesa é desligar a televisão ou buscar um filme, uma partida de futebol,  com cuidado. É que até a SPN tem feito campanhas politicas.

    No  demais,vou de Youtube e, quando quero saber das notícias, com maior clareza, venho até aqui,no Nassif e outros blogs confiáveis e que buscam a verdade dos fatos,  doam a quem doer.

    Agora, Jabor?!

  25. A verdade é uma só, os

    A verdade é uma só, os polticos que esse senhor defende só enxergam a miseria quando foram das mordomias do poder, quando estão lá em vez de combate-la dão um jeito de amplia-la, então o que dizer de um candidato que diz  que o salario minimo é muito alto?????????????

  26. Perder tempo com bananeira que já deu cacho?

    Jabor (JABÁ)? perder tempo com ele? o cara não só vende seus serviços às organizações marinho. Vendeu A sua alma, é pouco? perdeu-se de si. Um traste ambulante. Quem melhor o definiu foi o Itamar Franco….kkkk

  27. Céus, que criatura vil!
    Um

    Céus, que criatura vil!

    Um quinta coluna da pior especie. E pensar que um dia fui admirador dos escritos desse ser desprezível!

    Depois de um texto entreguista como esse, ele deve estar rezando por um desembarque da 7a frota em território Brasileiro. Caso isso ocorresse, tenho certeza de que ele iria correr alegremente para servir a seus mestres, do mundo que considerado por ele como “civilizado”. Sua mente doentia deve desejar que operem em nossa terra os mesmos atos de benevolência que fizeram no Iraque, ou Vietnã, quando mataram centenas de milhares e destruíram os lares de milhões de famílias, deixando para tras um pais destruído e no caos completo.

    A que ponto chegamos! Ter um capacho como formador de opinião.

  28. Nada mais ridiculo de que um

    Nada mais ridiculo de que um “esquerda festivo”.

    Muito pior ainda um “direita festivo”.

    Todos os “esquerdistas festivos” dos anos 60 se transformaram nos “direita festivos” de agora.

    Vide os gabeiras e outros da turminha da praia de Ipanema dos tempos da tanguinha.

  29. A grande mídia e a grande

    A grande mídia e a grande imprensa hoje no Brasil estão assim: se vc tem a possibilidade de trabalhar numa TV, e nela um microfone à sua disposição; ou se vc é um jornalista que escreve num jornal, tenha certeza de uma coisa: existe um mercado e não é pequeno, que vai ouvir, vai ler e executar todas as baboseiras que vc disser e/ou escrever.

  30. direita alucinada só o original

    Quando se trata de direita alucinada só leio o original : Olavo de Carvalho. Antonio Gramsci nas palavras de jabor é charlatanismo puro e ainda há o fedor da desfaçatez no ar.

  31. O que Jabor escreveu, deve

    O que Jabor escreveu, deve estar ressoando na cabeça de todo militante. O pesadelo está muito proximo de tornar-se realidade. Mas continuam a negar o desastre próximo. A democracia brasileira está completamente enferma. Não há representatividade neste congresso, em que a camara de deputados é dominada por estados atrasados. E que em função disto são feitos os famigerados acordos entre os partidos da base aliada, que tanto mal tem causado aos interesses do país. Gente da pior espécie consegue se eleger nos ditos estados, e com um único pensamento – rapinar.   

      1. Quem pior estah, eh aquele

        Quem pior estah, eh aquele que pensa estar no pais das maravilhas. Ou vossa senhoria estaria a negar que o pais necessita de uma reforma politica? Que nao existem acordos para loteamento de cargos, e que uma vez de posse dos mesmos, inicia-se o banquete , onde devoram-se recursos do estado.

        1. Jabor achava que o paìs era

          Jabor achava que o paìs era uma maravilha nos tempos do fhc. Tanto que o defendia com unhas e dentes. Ele acahava uma maravilhava o PROER, a compra de votos pra reeleição, a venda da Vale por 3 bi, o desemprego de 13%, o racionamento de energia de 2001, os juros de 45% e atè o pum que o fhc soltava. 

  32. E pior que não tem mais Noé e

    E pior que não tem mais Noé e sua arca para o salvar o JABURU do fim do  mundo. Armagedon is now. Nostradamus ja testemunhou…a lua sangrenta, o alinhamento dos astros, a abertura dos selos do apocalipse. please, o último que sair, dê descarga e apague a luz.

  33. Fico pensando onde mora o tal

    Fico pensando onde mora o tal Iron, para falar de gente da pior espécie que é eleita para rapinar. Quem mais no Brasil e, quicá, no mundo? Acho que são os tucanos. Principalmente, os tucanos de São Paulo.

  34. Tá de sacanagem?!

    Que isso Nassif ??!

    Parei de ver o JG porque não suporto esse cabra deitando sua cantilena ridícula e iria lê-lo aqui no Blog?

    Não li e não gostei!

     

  35. A T E N Ç Ã O !!!

    Não deixem de ler o  Magnífico post do NASSIF ” A Sheherazade da política que engoliu o próprio autor ” — Post das 15:49h.  É maravilhoso!!!!!!!!

  36. Talvez um dos textos mais

    Talvez um dos textos mais DESONESTOS em termos intelectuais que já li em minha vida. A que ponto chegou esse cidadão? 

    Esse rapaz só pode estar sofrendo de sérios distúrbios psicológicos. 

  37. Repetindo o meu post, que

    Repetindo o meu post, que ficou imcompreensivo, pela falta da palavra “rapina”:  fico pensando:  onde mora o tal Iron, para dizer que gente da pior espécie é eleita para rapinar ?  Quem mais rapina no Brasil e, quiçá no mundo ?  Para mim, são os tucanos. Especialmente, os tucanos de São Paulo.

  38. Jabour não tem nada de louco.

    Quem lê este Sr. pela primeira vez fica impressionado com a atmosfera dos seus textos.

    Após algumas leituras é muito fácil constatar a fórmula pronta que serve para qualquer discurso.

    O articulista abusa de comparações temporais, “ontem era melhor”, recheia o seu texto com adjetivações niilistas e com a virtude dos moralistas de papel prevê o fim dos tempos caso a nação não acorde e de preferência a candidatos “populistas”. 

    Em textos deste Sr. não pode faltar palavras compostas iniciadas com o prefixo “pós”, alguma referência religiosa ou explicações filosóficas e/ou psicológicas.

    De bobo ou louco ele não tem nada. 

    O que lhe importa é manter o seu padrão de vida.

     

    .

     

  39. O JORNAL HOJE FAZ REPORTAGENS DE PONTOS TURISTICOS DE NEW YORK

    A Globo e seus jornalistas e comentaristas são mesmo uma piada. O Jornal Hoje todo sábado faz reportagens sobre pontos turisticos de Nova York, se ja teve nunca vi sobre pontos turísticops do Brasil eu mentiria. O Curiosos é que nunca também vi na Globo mostra o caos que o Crack causou e causa nas cidades americanas, em New Orleans que aliás tem indices de crimes comparados ao do Brasil a Rede Tola que parece ser mesmo americana, afinal jornalista do seus Staf maior confabula com embaixador americano, tudo que ela produz diz respeito de alguma forma a interresse americano no Brasil. A REDE GLOBO poderia fazer como os gays sair do armário e assumir que é também um braço americano para sacanear o Brasil. Esse Arnaldo Jaburu é estranho ele não diz uma linha que quase um bilhão sonegado dava para minimizar a vida desses habitantes do “pós miséria”, nunca vi tamanha vontade de humilhar um povo como a GLOBO faz com os brasileiros, seus comandados parecem ter um unico pensamento HUMILHAR os brasileiros e levantar templos aos EUA, justamente o maior consumidor de DROGAS do mundo, onde o CRACK foi inventado e que agora tem uma outra DROGA o Krokodil que esta arrazando por lá, feita de querozene cozido, que derrete a pessoa viva, como lepra, é só visitar no youtube, talvéz o Arnaldo Jaburu peça a CNN para olhar para  o própio umbigo, Aliás, olhar para o seu própio umbigo já que é tão americano como tudo na GLOBO é.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador