Jornais pelo mundo lembram negociatas de Temer e falta de pressão popular

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – “O presidente brasileiro escapa novamente das acusações”, manchetou o francês Le Monde. O britânico The Guardian destacou que Michel Temer “gastou as últimas semanas reforçando apoio distribuido projetos locais, cargos e decretos favoráveis”. 
 
“O embate que se desenrolou em Brasília, capital do país, destacou o alcance da crise política na maior nação latina-americana, em que centenas de políticos foram arrolados em acusações de corrupção e suborno estadunidense”, disse o estadunidense The Washington Post, lembrando que Temer conseguiu escapar.
 
O El País pontuou que, apesar de tudo, “nas ruas do país era um dia praticamente normal”. “A gestão, da qual muitos sentem falta de legitimidade pela forma como Temer chegou ao poder, enfrentou tantos escândalos que o nível de aprovação do presidente chegou a 3%, de acordo com pesquisas recentes”, indicou o USA Today.

 
“A vitória permite a Temer delimitar uma linha sobre os cinco meses de um escândalo de corruoção que drenou parte de seu capital político e empurrou sua aprovação para os dígitos mais baixos”, foi mais enfática a agência americana de notícias Bloomberg.
 
Na América Latina, noticiou o Clarín: “Logo de indas e vindas e de frenéticas negociações com os deputados rebeldes a seu governo, a Câmara dos Deputados conseguiu salvar a Presidência de Michel Temer”. E a BBC intitulou Temer como “o mestre da sobrevivência”.
 
Acompanhe, abaixo, as principais manchetes de jornais pelo mundo sobre o engavetamento da denúncia contra Michel Temer pela Câmara dos Deputados:
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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  1. A falta de pressão popular

    A falta de pressão popular nas ruas deve-se ao cansaço e a total desilusão com soluções políticas e, ou, jurídicas. Como resultado previsível há um crescente e perigoso descrédito pela democracia. A sensação de fim de feira, de fim do país, é palpável em toda parte. Mas somente os ricos podem sair daqui. Já a classe média e os pobres não têm saída a não ser lamentar a má sorte de nascer e viver num país que nunca foi um país. Eis a dolorosa verdade!

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