O dia em que recusei convite da Globo, por Luis Nassif

Recebo convite para a comemoração dos 80 anos de Woile Guimarães. Woile foi um dos grandes jornalistas da geração imediatamente anterior à minha.  Passou pelo Jornal da Tarde, dirigiu depois a sucursal da TV Globo em São Paulo, onde se notabilizou pelo talento e pelo fino trato. E me vem à memória uma das decisões mais importantes que tomei em minha carreira.

Nos anos 80 fiquei conhecido pelo uso intensivo da matemática no jornalismo e pela introdução do chamado jornalismo de serviços na imprensa, criando o Seu Dinheiro, no Jornal da Tarde e, depois, o Dinheiro Vivo na Folha.

No início da década, o grande tema de preocupação das pessoas físicas eram os financiamentos habitacionais, devido ao descasamento entre reajuste de prestações e de salário.

Assim que apareceram os computadores pessoais, comprei um da Dismac, aprendi a programar em Basic e desenvolvi programas que simulavam financiamentos habitacionais e que eram armazenados em fitas K7. Me especializei também na matemática financeira, em um período em que, com inflação alta, era padrão do sistema financeiro ludibriar os clientes com as fórmulas de cálculo de juros.

Em fins de 1983 consegui derrubar o presidente do Banco Nacional da Habitação, depois de ter desmascarado uma alternativa apresentada para o reajuste, que penalizava os mutuários. Sempre utilizando a matemática, a HP12C e o sistema DOS. O tema, então, explodiu na mídia, a ponto da Folha gravar um comercial comigo, chamando para a cobertura do jornal.

Comecei a testar as primeiras experiências em televisão participando de um programa de entrevistas na Record, fazendo alguns comentários na TV Cultura até que fui convidado a ser comentarista da TV Abril pelo Luiz Fernando Mercadante. A Abril tinha alugado horário na TV Gazeta e produzia um conteúdo de gente grande.

Pouco tempo depois, Mercadante foi substituído por Narciso Kalili que me propôs conduzir um programa voltado para o mercado financeiro, o Cash. Convidei duas jovens repórteres para integrar a equipe, Mirian Leitão, até então especializada em diplomacia, e Salete Lemos.

O programa pegou.

Nesse ínterim, estourou o plano Cruzado. Para sua análise era fundamental o conhecimento matemático, já que todos os contratos foram convertidos do cruzeiro para o cruzado de acordo com fórmulas decididas pelos economistas.

Àquela altura, a coluna Dinheiro Vivo, da Folha, era republicada por 22 jornais, incluindo o Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro.

Foi quando recebi um telefonema de Woile, me convidando para um almoço no Rio com a cúpula do jornalismo da emissora, incluindo a histórica Alice Maria, jornalista responsável pelo Jornal Nacional.

Pretendiam me dar um programa pela manhã, para tratar de orientação financeira para pessoas físicas.

No mesmo dia recebi um telefonema de cumprimento de Paulo Henrique Amorim, então editor de Economia e comentarista do Jornal Nacional. Já tinha trabalhado com Amorim na Veja. A lembrança do ambiente de redação em grande empresa, admito, não me entusiasmou.

O convite veio justo no momento em que terminava o contrato da Abril com a Gazeta. Ao mesmo tempo, o SBT fez um convite para abrigar o programa.

Estava nessa indecisão quando recebi um telefonema de Gilberto Dupas, presidente da Caixa Econômica Estadual. Me disse que havia sido procurado pelo Luiz Fernando Levy, dono da Gazeta Mercantil, pedindo patrocínio para o programa de entrevistas que o jornal tinha aos domingos à noite, na TV Bandeirantes.

Mas disse que preferia o Cash. Perguntou o que eu pensava fazer com o programa. Disse-lhe não ter a mínima ideia.

– O que você pensar em fazer, saiba que uma cota de patrocínio a Caixa garante.

As tratativas com a Globo iam céleres. Mesmo antes do dia do almoço veio o convite para transferir a coluna Dinheiro Vivo do JB para O Globo.

Aí pensei comigo sobre o que seria minha vida jornalística. Ficaria conhecido nacionalmente, instantaneamente. Explodiria o mercado de palestras. Todos os problemas financeiros estariam resolvidos e teria o melhor emprego jornalístico do país, na TV Globo. E depois?

Primeiro, teria muito mais restrições para emitir minha opinião pessoal – o que de mais precioso tem um jornalista. Depois, ficaria prisioneiro do bom emprego. Lá na frente, se quisesse experimentar outras experiências, ou se me indispusesse com a casa, como ficaria?

Liguei para Woile agradecendo o convite e não fui ao almoço. Foi a melhor decisão de minha vida, apesar do que ocorreu nos meses seguintes.

No final do ano aumentei minhas críticas ao Cruzado e o responsável pela publicidade do estado de São Paulo, Luiz Crisóstomo, recomendou a suspensão do patrocínio da Caixa. Dupas tinha saído da CEE. Recebi um telefonema de José Arbex, seu sucessor, me alertando para o veto, mas me dando dois meses para encontrar uma saida.

Denunciei o consultor geral da República Saulo Ramos e fui mandado embora da Folha. Quando me preparava para consolidar a coluna no JB, um artigo com denúncias a Ronald Levinsohn fechou as portas do jornal.

Fui salvo por um patrocínio do Adubos Copas, empresa de um amigo de José Sarney, senhor já de certa idade. Não entendi nada. Um dia, marquei um almoço com ele para entender. Me disse que gostava tanto do programa que instalara uma antena em sua fazenda, para não perdê-lo. Era uma explicação insuficiente.

Apenas recentemente soube da história completa . Ele era amigo de farra de Sarney, ao lado de Mathias Machline e outros. Quando Sarney se tornou presidente, revestiu-se da chamada liturgia do cargo. Ficou enjoado. De birra, o velho dono da Copas resolveu patrocinar o programa que mais criticava Sarney.

Foi a salvação.

Mesmo na fase mais dura, quando a economia parava com os surtos de inflação, e ficava sem saber se receberia no final do mês, nem assim me arrependi da decisão tomada. Consegui me safar a tempo da armadilha do bom emprego e preservar a carta de alforria do jornalista: o direito de ter sua opinião.

 

Luis Nassif

37 Comentários

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  1. comentarista antigo

    Lembro muito bem desta época com os artigos sobre financiamentos imobiliários. Como economista e mutuário, eu tinha muito interesse em conseguir fazer os cálculos e buscar a melhor renegociação possível. Após ler mais uma das colunas do Nassif sobre as mudanças de contratos, encontrei um ponto de discordância com minhas análises. Peguei o número do telefone, não me lembro se na página do expediente ou no rodapé da coluna mesmo, e liguei. Falei com o próprio colunista, discutimos o ponto e mudamos um pouco o entendimento que os dois tínhamos até então.

    Lá se vão uns 35 anos e constato agora que, a exemplo de outros leitores que também pudessem ligar para o jornal, eu já alinhava entre os comentaristas do blog do Nassif, mais de uma década antes de haver internet.

  2. Por um lado é bom por não ter

    Por um lado é bom por não ter se vendido pra Globo, contudo lendo atenciosamente…. Vc lançou a Míriam Leitão?

    Purgatório automático, no mínimo…

  3. Nassif,
    Reconheco que a

    Nassif,

    Reconheco que a plim-plim teve e tem bons profissionais, o problema começa quando a ética profissional deixa de existir pra dar lugar a um jornalismo rasteiro cuja pauta é a lavagem cerebral. Eu já pensei o que eu faria se caso eu fosse jornalista e a Globo me convidasse para trabalhar lá. Acho que eu faria o mesmo que você, melhor honrar a profissão do que ter que se submeter aos caprichos mesquinhos de uma emissora alienante e contrária aos interesses da sociedade.

  4. A gazeta teve os dois
    A gazeta teve os dois momentos mais gratificantes da TV, a tv abril feita pela turma do Fernando Meirelles, do olhar eletrônico, e a tv Mix, com uma programação diária ao vivo muito interessante, era um tempo em que alguns ainda tinham vergonha na cara……..hoje, estão quase todo enfiado no mesmo balde de m……

    1. Tudo isso começou com o

      Tudo isso começou com o Goulart  Andrade que tinha o horario noturno da emissora e trouxe para a TV o olhar eletrônico , o Fausto Silva entre outras novas atrações que iam se renovando ao longo da programação da emissora, isso durou até Ferreira Neto assumir a direção da fundação  acabar com tudo aquilo que ele chamou de bagunça irresponsável .

      1. Bem lembrado,
        apesar de eu
        Bem lembrado,

        apesar de eu ter visto o GA pela primeira vez nas noites da rede golpe entre um filme da madrugada e outro, esse era um jornalista de verdade…. trouxe temas inéditos pra tv……um pioneiro, e um injustiçado.

  5. lutar sempre mesmo com o derradeiro palavrão

    As percepções da retidão e o caráter eram evidentes, melhor ainda na confirmação dos fatos vivenciados.

    Caso um dia bem depois do fim da escola sem partido a historia escrita será com este testemunho.

    Viva Nassif, longa vida ao Nassif.

  6. Talvez tivesse um destino pior ainda !

    Poderiam ter te contratado e coloca -lo no Freezer da emissora e lá deixa-lo até que fosse esquecido , Joelmir Betting é o case na sua area ,foi sacado da Bandeirantes para os canais “exclusivos” da GN !

  7. Apreço pelo que não tem preço

    Uma observação: no parágrafo “Nesse ínterim, estourou o plano Cruzado. Para sua análise era fundamental o conhecimento matemático, já que todos os contratos foram convertidos do cruzeiro para o real de acordo com fórmulas decididas pelos economistas.”, onde se lê “real” o correto não é “cruzado”? 

    Outra: O José Arbex a que se refere não deve ser o jornalista, que mesmo assinando “Jr.”, é mais conhecido pelo nome mencionado. Como não conhecia outro, fui ao dicionário online para confirmar que é mesmo outra pessoa. Não sei se o articulista considera necessário mas seria interessante evitar a confusão por homonímia, que sabemos ser uma armadilha no Brasil. 

    Sobre a coragem de rejeitar as facilidades oferecidas hoje para vender dificuldades amanhã, acho muito importante um artigo com essa franqueza, não só para jovens jornalistas deslumbrados com a monetização de internet, a youtuberização da profissão e a busca de fama instantânea, ou com a cenoura podre das empresas tradicionais de comunicação, mas principalmente para quem exercita/ou essa coragem em outras profissões, para confirmar que a adaptação nem sempre é uma vantagem evolutiva, rs. 

    Deve ser uma sensação indescritível se perceber um jornalista livre e independente enquanto vê colegas de profissão da mesma época virarem literalmente marionetes de telejornal. 

    Certamente, a decisão deve ter influenciado importantes mudanças de visão de mundo, mais do que uma vitória profissional, o amadurecimento de tendências de caráter que de fato definem quem somos. 

    Parabéns pela atitude. Se não fosse por ela, estaríamos hoje sem o GGN e sua contribuição para o debate público na internet, e você talvez estivesse como um William Waack, escondido no ostracismo digital e interditado em sua atuação profissional, não pela falta de liberdade para opinar, mas porque ela não teria sido uma escolha livre e sim uma condenação da/pela hipocrisia, que infelizmente atinge somente a pessoa física enquanto a jurídica vai muito bem, obrigada – será que lendo seu artigo a Leitão sentirá alguma ponta de arrependimento? ser humilhada por um torturófilo e mandada ir ao chiqueiro não pela esquerda, mas pela extrema-direita que ajudou a alimentar deve ser um preço alto demais pelo “bom emprego” e uma escravidão sem saída, cuja carta de alforria talvez esteja mais que prescrita, traz em si o risco implícito nas promessas de “bom emprego”: a proscrição caso seja, mesmo em sonho, utilizada a cláusula da liberdade de pensamento – não a liberdade de ofender e discriminar, que fique claro. Contradições do capitalismo empregatício ou apenas as cláusulas em letras minúsculas que ninguém lê para não estragar a ilusão do autocomércio? 

    Suponho que mais difícil que a primeira decisão foi sua manutenção quando a liberdade cobrou seu preço, os apertos e constrangimentos que vêm como um castigo por desobedecer a ordem das coisas. Este o verdadeiro teste. Uns chamam de teimosia, de inflexibilidade, até de beligerância, mas o tempo chama de coragem de ser livre para se responsabilizar por suas escolhas. No final, o preço sai mais barato do que a adaptação coercitiva, porque a coragem de andar de cabeça erguida, mesmo com a alma ferida e exausta, é um luxo que não se compra com o vil metal. 

     

    Sampa/SP, 04/12/2018- 16:20 – alterado às 16:30  (em luto). 

    1. Trata-se de José Maria Arbex,

      Trata-se de José Maria Arbex, Diretor e, após a saída de Gilberto Dupas, Presidente da Caixa Econômica do Estado de São Paulo S. A. . 

      Faleceu em acidente automobilístico na Marginal Pinheiros.

      Deixou viúva a ex Vereadora por São Paulo e ex Deputada Federal Zulaie Cobra Ribeiro.

  8. Com os conselhos do Nassif

    daquela época eu monitorei o meu financiamento habitacional cuidadosamente, paguei-o e continuo na mesma moradia até hoje.

    Algumas armadilhas existentes contra mim neste financiamento eu consegui desmontar antes que detonassem, graças a estes textos do Nassif naquela época.

    Durante algum tempo cheguei a assinar uma apostila semanal chamada “Dinheiro VIvo”, que talvez esteja em alguma caixa em minha casa.

    A partir da mesma eu também aprendi a operar a tal HP 12C.

    Ou seja, tenho uma gratidão com o Nassif.

  9. TODOS DIZEM A MESMA COISA…

    E pior, foi você quem nos ‘inventou’ Mirian Leitão? Onde então está a tal famigerada ‘Imprensa Marron’? A Globo não presta. A Veja não presta. A Abril não presta. A Folha não presta. O Estadão não presta. O JB não presta. Mas Todos trabalharam lá. Então quando prestaram? Mino Carta, está acima dos Barões da Mídia? Mas foi quem ‘inventou’ a Veja. Quando a Veja prestou? Qual era a isenção de tal Imprensa, que lemos aqui, carimbadas, quando seus Proprietários precisavam do Dinheiro Governamental e Bancos Públicos? O que vejo é que todas nuances que prosperaram na formação do Estado, produzido pelo Getulismo, Ideologias, Personagens, Formações Partidárias, Capitanias Hereditárias, Famílias de Déspotas, Nepotismo, Elites Corporativistas e Estatais, Elites Acadêmicas, Intelectuais e Universitárias, Imprensa, Entidades Civis, Sindicalismos Pelegos patrocinados a décadas de Contribuições Ditatoriais Obrigatórias,.. chegaram aos altos do Poder e à Liberdade Ecônomica e Financeira. A maioria sempre bradando sua Luta Anticapitalista e AntiColonialista. Agora empapuçados, Glutões aproveitam sua Aposentadoria e esplendor econômico e profissional, vivendo e morando justamente nestas Pátrias do Capitalismo e Coloniaismo. Ou negarão que EUA e Europa, agora são suas casas? Não é toda a hipocrisia que revela este País de 2018? Pensei. Pensar ainda é livre? abs.              

    1. É importante questionar o

      É importante questionar o quanto a mobilidade dos capitais internacionais nos obriga à análise das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições.

  10. Dignidade é isso – coisa rara na terrinha.

    Parabéns pela trajetória de dignidade, Nassif. Lembro que em momentos cruciais você era dos poucos que denunciava a safadeza do “déficit” da Previdência.

    O próprio PT denunciava o mentiroso “déficit”… até virar governo e cair no ‘sim senhor’ ao sistemão financeiro internacional.

    Mas fico triste quando você chama uma irmã do Aécio de ‘grande cabeça política’ e o Brizola (meu maior exemplo de Dignidade com Destemor) de ‘incendiário’.

    Então, a propósito do tema de sua própria dignidade, que tal algum artigo sobre o Capitão Sérgio Macaco, do ParaSar ? Não só o oposto do capitão oportunista, o eleito pelos brazuquinhas, como a semelhança com o seu momento de dizer NÃO ?

     

  11. CRUZADO, REAL, RONALDO E A PETROBRAS
    Caro Nassif,

    Uma rara e única memória que tenho de você na TV é de uma participação como comentarista numa bancada de jornal nos anos 90 criticando a venda do passe por um preço julgado por você muito baixo de um jovem jogador do Cruzeiro para o PSV Eindhoven da Holanda após sua ida deste clube para o Barcelona a um valor muitas vezes maior. Você cometeu a eresia de dizer que ele era proviniente do Atlético, mas instantes depois reapareceu dizendo-se ter se confundido porque como cruzeirense ficou tão zangado que se confundira ao mencionar nosso maior rival. Tratava-se de Ronaldinho que depois viria a ser Ronaldo Fenômeno e o resto é História. Aproveito o gancho para apontar que você se confundiu ao citar conversão de Cruzeiro para Real na referência que fez ao Plano Cruzado no texto.
    Parabéns pela sua carreira e integridade à qual acompanho na internet desde 2006, justamente o ano no qual entrei na Petrobras e a partir do qual tenho sido testemunha ocular de um dos períodos mais decisivos desta Empresa ao longo da sua história muito bem documentada em parte por suas análises muito preciosas.

  12. Citando Zapata ou El Chê !!

    …Prefiro morir de pie  do  que  vivir  siempre arrodillado !!

    Em tempo:  Nos  anos  90,  recusei  uma  oferta “irrecusável” de  emprego  na  unidade americana da  empresa japonesa  em que  eu  trabalhava  em SP…Os  Yankees  estavam  com  deficit  de  engenheiros  de manutenção no  país, pois  grande  parte do  pessoal  de  lá  estava  ocupado  com  os  esforços  da guerra do petroleo  no  golfo arabe…

    Achei  falta de  ética do  gerente  yankee de lá  ao  tentar  me  cooptar quando estava  em  treinamento  para  trazer um know-how novo  para  cá !!

  13. Citando Zapata ou El Chê !!

    …Prefiro morir de pie  do  que  vivir  siempre arrodillado !!

    Em tempo:  Nos  anos  90,  recusei  uma  oferta “irrecusável” de  emprego  na  unidade americana da  empresa japonesa  em que  eu  trabalhava  em SP…Os  Yankees  estavam  com  deficit  de  engenheiros  de manutenção no  país, pois  grande  parte do  pessoal  de  lá  estava  ocupado  com  os  esforços  da guerra do petroleo  no  golfo arabe…

    Achei  falta de  ética do  gerente  yankee de lá  ao  tentar  me  cooptar quando estava  em  treinamento  para  trazer um know-how novo  para  cá !!

  14. Luis Nassif

    Nassif,

     

    Saiba que em muitos momentos de desânimo com os acontecimentos, o que me conforta é ler as suas colunas aqui no GGN. Sempre trazem um alento e a certeza de que estou do lado certo.

  15. Caro Nassif, alforria mesmo

    Caro Nassif, alforria mesmo vc ganhou com a eleição do Bozo, que vai lhe dar oportunidade de ser novamente o grande comentarista político e econômico de outrora, quando quem ditava as regras era o neoliberalismo do efeagá, ser que ficará sempre à sombra de Lula. Comentar política e econômia na era Lula era fácil.

  16. Nassif, vc sempre foi uma

    Nassif, vc sempre foi uma referencia pra mim, e essa sua decisão  só confirma que minha escolha foi correta.

    Parabéns!!!

  17. A direita batendo na imprensa
    A direita batendo na imprensa nos dias atuais é deveras hilário. Ela se tornou inimiga comum dos dois lados. Mentirosa, parcial,sensacionalista, partidária, são alguns adjetivos impigidos em coro à grande mídia.

  18. #

    Lembro de você, Nassif, na BAND, antiga TV Bandeirantes, era comentarista de Economia no programa Crítica e Autocrítica.

    Desculpe se eu estiver enganado, mas é que isso já faz muito tempo. Eu era garoto na época e não me interessava muito pelo assunto.

    Abraço e parabéns por você ser quem é.

     

  19. Fiquei com dúvidas no

    Fiquei com dúvidas no parágrafo que diz “No mesmo dia recebi um telefonema de cumprimento de Paulo Henrique Amorim, então editor de Economia e comentarista do Jornal Nacional. Já tinha trabalhado com Amorim na Veja. A lembrança do ambiente de redação em grande empresa, admito, não me entusiasmou.”… Algum problema com o PHA ? Considero a ambos, dois bons blogueiros progressistas, apesar de, mais recentemente, com alguma frequência, discordar aqui e ali de um e/ou de outro. Mas os dois são excelentes, muito bons valores técnicos e humanos para o campo das esquerdas, do progressismo, para a blogosfera progressista. Parabéns pela corajosa, e histórica, decisão, em favor da liberdade (própria, inclusive, e dos/das outros/as) e da democracia.

  20. Saudades

    Acompanhei boa parte disso, como (ex)leitor assíduo do Nassif.

    Saudades do velho Nassif, agora preso, contudo, na armadilha do anacrônico marxismo acadêmico…

  21. Nassif, suas análises são as melhores. Quando vejo no sininho, já sei que tem coisa boa para conferir. Que bom que você existi. Grande abraço!

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