“Há muito tempo, na Amazônia, em uma Tribo Indígena Tupi,
aconteceu que a mais bela “cunhatã”, filha do cacique, apareceu grávida, misteriosamente.
O pai, muito contrariado por sua filha trair os costumes do seu povo,
afinal não estava prometida a nenhum jovem guerreiro,
quis sacrificá-la a “Tupã”, mas logo foi detido de seu intento, após um sonho-comunicação:
Um desconhecido homem branco anunciou-lhe que a sua neta, moça-virgem, foi escolhida para uma grande e importante missão,
que muito em breve seria revelada.
Passadas 09 luas, a mãe deu à luz uma linda menina, muito alva,
a quem deu o nome de ” Maní “.
De início, todos da tribo acharam muito estranho a cor diferente de sua pele, mas com o tempo foram se acostumando, e encantados, viram graça e beleza naquela criança por quem aprenderam a nutrir grande amor e respeito.
Um dia, misteriosamente, “ Maní” morreu sem ter adoecido.
A comunidade inteira ficou desolada; a mãe e o avô ficaram muito, muito tristes.
O Conselho das Mulheres Sábias orientou e cuidou de enterrá-la
no centro da maloca do avô.
Dia e noite a mãe chorava sobre o espaço-templo de “ Maní” .
Depois de certo tempo, para surpresa de todos, do chão brotou uma pequena e desconhecida planta.
E o mais espantoso foi mesmo quando a terra se abriu e apareceram grandes e belas raízes.
Um a um foi chegando para ver a grande novidade. Com grande apreensão e respeito colheram as raízes, percebendo que, por dentro, elas eram “tão branquinhas”!
Imediatamente fizeram a conexão da nova planta com o corpo de “ Maní” e
acreditaram ser uma nova manifestação de sua vida.
E então, nomearam a planta de ” Maní-Oca “ – Corpo ou Casa de Maní, na língua tupi.
Conta a lenda que, a partir de então, nunca mais a população daquela aldeia indígena
passou fome, tornando-se a “ Maní-Oca”, ou mandioca, seu principal e sagrado alimento.”
http://www.eletricat.com/blog/deusa-man
Posticulo dedicado aos integrantes da Sagrada Seita da Macaxeira Benta.
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Senhor maestro-mor,
no que tange a mim, saiba de antemão que das lendas todas de nossa gente, sempre foi desta , desde criança, que mais gostava.
Como não existem acasos- talvez só ocasos- quis a natureza que eu,, vagante que estava pelas “amazônias desses todos brasis”, me encontrasse com a referida seita por ti iniciada., num ocaso primeiro.
São muitos os seguidores da seita, podemos crer, há os que leem e ouvem apenas, há os que puxam cadeiras e se sentam, há os que se deliciam até lamber os beiços, e há ainda os que estão em processo de iniciação, esperando a hora de um Kuarup desses que fará tremer esses mesmos brasis.
“Pois só quem ama é capaz de ouvir e de entender estrelas”, rabiscou o poeta Casimiro.
Poet-astro
Ei, Odonir, este verso é de (alexandrino) Olavo (Braz Martins de Oliveira) Bilac.
Perdoa-me a dor do erro. Obrigada
Tenho-o citado tanto por aqui , que destratei o Bilac.
Corrigindo : Ora direis ouvir estrelas é um poema de Olavo Bilac.
Troquei o parnaso pelo berço romântico.
A Lenda da Mandioca
Nos versos do poeta Lindolfo Xavier
Mani, loura criança que nascera
De uma virgem, por todos admirada,
Foi cedo numa cova sepultada,
E a mãe saudosa o pranto ali vertera.
Ao rebentar o ardor da primavera,
Surgiu da cova uma árvore encantada,
De tão longa raiz, que triturada,
Toda uma tribo a carne lhe comera.
Da túbera uma tão maravilhosa
Bebida dentro em pouco se inventara,
Que a tribo toda se embriagou radiosa.
A lenda se espalhou festiva e clara
E a mandioca tornou-se a milagrosa
Fênix americana excelsa e rara!
As ilustrações dos selos da série Mitos e Lendas são de Márcio Guimarães
Dois selos que retratam lendas de origem típicas da cultura indígena brasileira – as lendas do guaraná e da mandioca -, foram colocados em circulação pelos Correios, no dia 22 de agosto de 2012. Ambas estão ligadas a costumes alimentares indígenas e descrevem uma situação de sofrimento, tratando da relação entre morte e renascimento, que tem como símbolo o surgimento de uma planta.
Os selos fazem parte da emissão especial Série América: Mitos e Lendas e têm em comum o grafismo marajoara característico da região Norte do Brasil. Produzidos com técnica de computação gráfica, com arte de Márcio Guimarães e impressão em cuchê gomado, os selos têm valor facial de R$ 1,85 cada. A tiragem é de 360 mil selos, sendo 180 mil de cada um.
Os selos podem ser adquiridos pela loja virtual dos Correios, pela Agência de Vendas à Distância ([email protected]) ou nas agências dos Correios.
Créditos: O poema foi publicado no site da Prefeitura de Salvador – Bahia e as informações sobre os selos são do site Cultura Digital
Obrigado, Mestre!
Quando eu crescer, quero ser como você!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=TvCuquq-_Sg%5D
PS: Adoro a Toada Baré!!!
Evocação
A introdução da “Toada Baré” me lembrou de “Funeral…”
uma das canções definitivas que sempre me fascinaram.
[video:https://youtu.be/ug9rUArxewc width:600]
[video:https://youtu.be/hHVgmCw09yc width:600]
O criador da Seita da Macaxeira Benta
foi, é e será ad perpetuam nosso Mestre Mor, Dom JNS, também conhecido como “O Descadastrado” e “O Despererecado”, sendo esse último aposto a ele consignado por ter perdido, ébrio de amor e da “marvada”, sua perereca suposta.
É certo que eu sou como ele, brincalhão, irreverente e iconoclasta, porém jamais pegarei na dureza que ele pegou para fundar e comandar a Sagrada Seita da Macaxeira Benta.
Tendo em vista que o tema é amazônico, te mandarei as catiras de José Siqueira, na voz de Alice Ribeiro.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=SyTypdTIRYE%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=sbGi5Ue0TVU%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=nCTaH_-xm5k%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=KCv-uDCuXRw%5D
Errei no criador , mas acertei na criatura, ora pois
Obrigada, maestria é dom.
cultivo
Lenóinsk
macaxeira e pepino
é só plantar
e o lulu perde o tino
[ Lenóinski é o poeta mineiro noiado ]
Lulu Jandaia
Não embarca no trem
Só viaja em jangada
No Cocó não come ninguém
Mas capricha na barrigada
[video:https://youtu.be/vanfDzfXrYU width:600]
Vai nessa!
Lulu Jandaia é um CABOCLO AFRICANO!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=b9b8w6a_RMw%5D
O Cantor das Matas
O que mais no fenômeno me espanta
É ainda existir um pássaro no mundo
Que fica a escutar quando outro canta
O uirapuru é o cantor das florestas amazônicas. É um pássaro que tem um canto tão lindo, tão melodiosos que os outros pássaros ficam quietos e silenciosos, só para ouví- lo.
O uirapuru tem a cor verde-oliva e a cauda avermelhada. Quando começa a cantar, toda a mata parece emudecer para ouvir seus gorjeios maravilhosos. Por isso, os sertanejos acham que esse pássaro é um ser sobrenatural. Aliás, uirapuru quer dizer pássaro que não é pássaro. Depois de morto, seu corpo é considerado um talismã, que dá felicidade a quem o possui.
A lenda do uirapuru é interessante. Dizem que, no sul do Brasil, havia uma tribo de índios, cujo cacique era amado por duas moças muito bonitas. Não sabendo qual escolher, o jovem cacique prometeu casar-se com aquela que tivesse melhor pontaria. Aceita a prova, as duas índias atiraram as flechas, mas só uma acertou o alvo. Essa, casou-se com o chefe da tribo.
A outra, chamada Oribici chorou tanto que suas lágrimas formaram uma fonte e um córrego. Pediu ela a Tupã que a transformasse num passarinho para poder visitar o cacique sem ser reconhecida.Tupã fez-lhe a vontade. Mas, verificando que o cacique amava a sua esposa, Oribici resolveu abandonar aqueles lugares. E voou para o Norte do Brasil, indo parar nas matas da Amazônia. Para consolá-la, Tupã deu-lhe um canto melodioso. Por isso, ela vive a cantar para esquecer suas mágoas. E os outros pássaros, quando encontram o uirapuru, ficam calados, para ouvir suas notas maviosas.
[ Um poeta brasileiro exprimiu sua admiração pelo canto do uirapuru nos versos de abertura do post ]
[video:https://youtu.be/rdF9zfVZ5Rg width:600]
Créditos: Texto publicado no site da Prefeitura de Salvador – que nomeia o pássaro extraordinário como “a irapuru” – com imagens da Internet
Oribici, a heroína romântica, desses brasis de Zeus e Tupã
Que de matas e bosques Oribici torna-se o uirapuru !!!.
Que maravilha de canto.
E é canto de amor, vejam vocês.
Esses Brasis , por Zeus. Por Tupã !
TICÓ …. o pinguçu
Ticó passeava pela sala de visitas enquanto eu estava carregando este vídeo no computador em outro cômodo da casa.
No decanter, que fica ao lado da maçã artificial sobre a mesa onde ele canta no vídeo incorporado ao comentário, armazeno cachaça produzida por um primo na Bahia.
Ouvi um barrulho inesperado e, ao verificar a origem, descobri que o pinguçu tinha tirado a tampa do decanter, cujo mecanismo para permanecer pressionado encontra-se danificado, e estava, literalmente, molhando o bico na manguaça logo cedo.
[video:https://youtu.be/N9JmPf9dNcw width:600]
Para Ticó!
O Pinguçu II!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=X1OmC5PtIAg%5D
Ticó
[video:https://youtu.be/_I_dV4i6d_s width:600]
Ticó… tsc tsc tsc
Estou vendo que Ticó imita e arranha algumas notas do nosso hino, além de bicar a câmera.
Será que Ticó mia?
[video:https://www.youtube.com/watch?v=o8brIffZP5s%5D
Deixa de besteira…
O Véinho mandou bem
E devolveu de bate-pronto
A bola que eu levantei
Mas, quem vai miar direitinho
É a sua Manchinha e a Patinhas
Quando vierem visitar o Ticó
Uma vai virar uma bela jantinha
A outra um churrasquinho com goró
“Dá um tchauzinho, dá! Deixa de besteira…”
[video:https://youtu.be/zlzsDV6cVeg width:600]
Grande novidade, Supremo Mestre!!!
Só que Vossa Exuberância, Excelência e Magnificença não lembra que, quando fala, eu abaixo as zorêia!!!
Bandido Cerense
Captei o seu enviesado pensamento McLuluhaniano.
Você me chamou de burro ao quadrado, pourquoi, veja bem:
“QUANDO UM FALA O OUTRO BURRO MURCHA A ORELHA”.
[video:https://youtu.be/tQDlqoI1SY0 width:600]
Urubici
Interessante! No sul do Brasil, Serra Catarinense, tem a cidade de Urubici.
Na versão etimológica de Joubert Di Mauro (http://www.urubici-sc.com.br/outra_historia.php) Urubici (Y-roy-yby-sy) pode significar:
“A terra mãe da água gelada”
Vai saber…
Leminski assassino
o meu destino
eu não faço
o que vier
eu traço
não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino
Eu também traço!
Num quero nem saber se o peba põe!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=_v0Dq8w7rXk%5D
Relembrando o hoje esquecido
Relembrando o hoje esquecido Raimundo Sodré e sua ótima “A massa (da mandioca)”.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=m_Vs77yZy9w%5D
Amigo Jair!
Anexei um vídeo com a mesma música e intérprete, porém acho que a iustração da família de cearenses vale a pena ser vista!
Abração do luciano
[video:https://www.youtube.com/watch?v=uZs47Irai0Y%5D
Obrigado, Luciano!
Se eu soubesse, tinha postado seu vídeo!
Massa!
Massa, Jair! Essa música é sensacional!
Quando ele canta …
[video:https://www.youtube.com/watch?v=1_dhveDTadU%5D
Para Anna Dutra!
AZULÃO!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=9D0JqKAYyLY%5D
Bom, vamos lembrar um outro passarinho de canto triste
Numa interpretaçao do grande Lua da minha infância
Eis o link, se eu nao conseguir incorporar: https://youtu.be/9FNqO5S0aKE?t=21
[video:https://youtu.be/9FNqO5S0aKE?t=21%5D
Um primor !
“Mil vez a sina de uma gaiola desde que o céu pudesse oiá”
Lindas metáforas, lindas comparações.
Toda essa letra é primorosa…
Eu adoro tb nao só Asa Branca, claro, mas tb A Volta da Asa Branca. É linda.
Tchauzinho num dou não!
Em compensação mando Ascenso Ferreira pra você curtir até o pé fazer bico!!!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=qnal_QuxpE%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=Wi2783z57uo%5D
Cara de pau
Lulu pensa que é o tal
Ele acredita que é bacana
Se acha esperto, mas paga pau
Eu penso que ele é um banana
O bicho mais bobo que o Urutau
[video:https://youtu.be/EjAroMDLmNU width:600]
[video:https://youtu.be/nEoU1dcrPuw width:600]
[video:https://youtu.be/ylPiq-7W5Iw width:600]
Depois de tantos cantos,
Depois de tantos cantos, causos, folclore e até miados, so me resta saudar a Santa Seita da Macaxeira Benta. Vida longa!
Macaxeiras bentas
e sugestivas…
[video:https://www.youtube.com/watch?v=Bw05yoigG-8%5D
Seresteiro, cantador do meu sertão
[video:https://youtu.be/AWDODQ_Ux-s%5D
Para Maria Luisa!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=T-p7p2m9F0%5D
Barbanacho Véi
Você colocou um Uirapuru na foto miniatura do seu vídeo rouxinolento.
Os seus seguidores, pessoas da melhor qualidade, poderão confundi-lo com o Rouxinol comum, mostrado nas excelentes fotos do JRomãozinho, registradas em 2012 na ESA.
Não é fácil fazer fotos tão boas como as JR, por motivos óbvios: a avezinha é arisca e nunca fica imóvel, fazendo pôse, pois fica sempre, sempre, sempre, movimentando a cabeça de um lado pro outro.
Link: http://pescadordeaves.blogspot.com.br/2012/05/o-rouxinol-da-esa.html
Nem ouviste!!!
É dureza, João! O Guru não ouviu não!!!
O Grupo se chama Os Rouxinóis, porém estaõ cantando Uirapuru!
Sei não, mas tô pensando que sei lá!!!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=T-p7p2m9F0%5D
Leucolepis modulator
não é o canto do urubu
é a cantoria do “rouxinol’
que está jogando uirapuru
pensando que é “curiol”