A trajetória musical de John Williams

Jornal GGN – O violonista australiano John Williams concedeu entrevista ao GuitarCoop e falou sobre sua trajetória na música, o início da carreira ao lado do seu pai, Len Williams, seu aprendizado do violão, seu amor pela música erudita e popular.

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Redação

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  1. Eu sou  colecionador cultura

    Eu sou  colecionador cultura inútil.Mas, pra minha geração, ligada em música e cinema, não tem nada de inútil.

      Ruy Castro 

    O estigma da cantora-fantasmaligad

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    RIO DE JANEIRO – Morreu em Nova York, aos 86 anos, uma cantora chamada Marni Nixon. Você provavelmente não a conhece. Mas já se cansou de escutá-la — e admirá-la. Basta se lembrar de quando assistiu, no cinema, na TV ou em vídeo, a musicais como “O Rei e Eu” (1956), com Deborah Kerr, “Amor, Sublime Amor” (1961), com Natalie Wood, e “My Fair Lady” (1964), com Audrey Hepburn, e se surpreendeu com essas estrelas como cantoras. Pois tinha razão em se surpreender — quem cantava por elas no filme, sem crédito, era Marni Nixon, uma profissional da ópera.

    Parecia o crime perfeito. Os estúdios omitiam seu nome na tela, obrigavam-na por contrato a não revelar sua participação e insinuavam que, se ela contasse, nunca mais trabalharia em Hollywood. Marni obedecia. Mas não podia evitar que alguns se perguntassem, por exemplo, de onde Audrey, com seu sopro de voz em “Cinderela em Paris” (1957), tirara aquele vozeirão para interpretar “I Could Have Danced All Night” em “My Fair Lady”. Ou por que a voz de Natalie em “Amor, Sublime Amor” não era a mesma que cantava em “Gypsy” (“Em Busca de um Sonho”, 1962) e soava diferente de novo em “À Procura do Destino” (1965).

    A morte dos estúdios nos anos 70 decretou o fim desses segredos. Desde então, sabe-se que Anita Ellis cantava por Rita Hayworth em “Gilda” (1946) e Annette Warren por Ava Gardner em “Show Boat” (“O Barco das Ilusões”, 1951). Ou que Debbie Reynolds, ao supostamente cantar por Jean Hagen em “Cantando na Chuva” (1952), estava sendo, na verdade, dublada por Betty Noyes.

    A própria Marni depois contaria sua história numa autobiografia e em muitas entrevistas, e prosseguiria sua carreira lírica, respeitada por maestros e compositores sérios.

    Mas, coitada, nunca se livrou do estigma a que os estúdios a condenaram: o de ser uma cantora-fantasma.

     

  2. Um monstro do violão

    Um legado extraordinário para o violão o que John Williams tem oferecido à cultura universal. Pertence à categoria dos violonistas “de verdade”, sem pirotecnias de falsa dificuldade só para impressionar. Depois da era Segovia, na minha opinião, só fica atrás de Julian Bream, com que aliás formou um duo que nos deixa gravações fantásticas. 

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