Minha alma voa…

Enviado por Vânia

Com vocês: um oásis no meio desse deserto imenso…

Um grande homem – desapegado das vaidades mundanas, das palavras ocas, das vaidades mesquinhas e autocentradas.

Um homem que se veste de mulher, sem nunca se envergonhar por isso.

Um homem que, sendo coerente e integro, não tem certezas absolutas.

Um homem que ri de si mesmo, porque é sábio.

Um homem que é um sonho inalcançável, mas é um exemplo a ser seguido e multiplicado. (quem dera!)

 

Dia voa ♪♫

Se todos fossem iguais a você…

Que maravilha viver ♪ ♫ ♥

[video:https://www.youtube.com/watch?v=yfXc_YTd8sY

 

 

Redação

19 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Uma ilha de sensiblidade e

    Uma ilha de sensiblidade e genialidade cercada por um mar de boçalidades bolsonarianas. Obra de alcance universal e exemplo de humanidade. 

    1. Um Shakespeare brasileiro,

      Um Shakespeare brasileiro, como ja estou falando ha anos!

      Da uma olhada na curtissima letra de “Sou Eu” um pouco abaixo, Lenita.  Isso eh ouro em poh!

      1. Será sim, sempre

        Dificilmente aparecera outro com sua sensibilidade e com um tempo de carreira tão longo. E s/ nenhum “show” para aparecer. Para mim, não precisa fazer mais nada.

        Obrigada pela lindíssima música. Abraços.

  2. O Brasil precisa voltar a amar Chico Buarque

    O Brasil precisa voltar a amar Chico Buarque

    Por Xico Sá

    Chico Buarque ganha prêmio literário na França. Mal o estagiário sobe o seu honesto e suado post no portal de notícias e, em segundos, a caixa de comentários vira uma “caixa de ódio” – tal e qual a letra do Lupicínio. A baba da raiva humana contamina na velocidade da rede. Um vírus tropical sem vacina. Chico Buarque ganha importantíssimo prêmio literário na França, repito e retuito, parabenizo o artista genial pela glória estrangeira. A baba escorre por telas de computadores e smartphones.

    Tudo bem que o xará não seja aquela unanimidade do tempo dos festivais, a unanimidade nacional da frase sacana de Nelson Rodrigues, mas, peraí, colega, esse ódio todo ao Chico é sintoma de que o país perdeu de vez o rumo das ventas e a ideia de delicadeza. O Brasil precisa voltar a amar Chico Buarque de Holanda. De todas as maneiras. Com tesão e com afeto. Inclusive com o perdão por te trair, me perdoa, desapontada leitora, mas tem que ser assim.

    O Brasil carece voltar a amar o Chico ardentemente, não de forma sadomasoquista, aos chutes e pontapés, como leio agora nos comentários da página de cultura do “Estadão”, o primeiro a registrar o prêmio francês ao moço lírico dos tristes trópicos. Amo tanto e de tanto amar, acho que ele merece mais dengo, amo tanto e de tanto amar, acho que o país precisa saber da importância de ser Francisco não apenas por notícias frescas vindas de Paris ou do planeta… Todo aquele roteiro “Bye bye Brasil” precisa voltar a gamar no Chico, noves fora odiozinhos internéticos e passageiros.

    No Tocantins, o chefe do Parintintins, quem curte rock vintage e Bee Gees, o pessoal do Ceará que ama Cidadão Instigado, Patativa e Godard… O país precisa viver a doce ilusão que Chico ainda representa a unanimidade rodrigueana. Tudo isso significa recuperar a delicadeza perdida, como no magistral documentário -para francês ver-, dirigido por Walter Salles e Nelson Motta (1990).

    Corta. Digo, eu mesmo corto o barato, ao lembrar que o xará descobriu ele mesmo, em 2011, a “caixa de ódio” da internet. “Não sabia como era o jogo, fiquei espantadíssimo”, disse o torcedor do Fluminense, às gargalhadas. Chico descobrira os comentaristas de plantão que o chamavam de velho bêbado, petista, vagabundo da lei Rouanet etc. Só rindo dessa gente que não bate palmas e não pede bis para o conjunto da obra de Francisco Buarque de Holanda. No disco, no teatro ou no livro.

    Não que o xará caísse no conto da unanimidade pregada sacanamente pelo Nelson Rodrigues…, mas, bicho, a rua ria bonito, a praia espraiava vendo o Chico passar no seu cooper do Leblon ao Arpoador… E até as herdeiras dos generais da Ditadura davam valor ao homem revoltado e suas abençoadas redondilhas poéticas, sejam as menores ou as maiores, redentora ou trágicas como Genis ou calabares. “Você não gosta de mim, mas sua filha gosta (….)”.

    Que Francisco volte a ser aos olhos de nós todos, mesmo nos tempos pós-golpe parlamentar, o grande Chico. Pelo conjunto da obra, como o sábio júri do prêmio francês. Que volte a ser, no que lembro da entrevista aqui no EL PAÍS BRASIL ao amigo Antonio Jiménez Barca, o homem mais desejado. Recordo que o xará respondeu a pergunta da forma mais tranquila: “Isso já faz muito tempo”. Vale a pena ler de novo esse encontro.

    O homem mais desejado. Imagina, desdenhou Francisco. Faz tempo uma ova. Tudo é quase ontem, poeta, como a gente nem se lembra, como a memória daquele estrangeiro do livro do Camus diante da provação de uma morte materna. Parabéns pelo prêmio francês e por tudo que representas para a humanidade – mesmo para os brasileiros do ódio e do contra.

     

     

  3. Bálsamo!

    De Xico pra Chico, que coisa tão linda !! Um antídoto para o veneno destilado na “caixa de ódio” contra um artista que qualquer país no mundo se orgulharia de ter como seu.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador