O Morro da Mangueira em 1963

Sugerido por Antonio Carlos Silva – RJ

Documentário francês mostrando a Comunidade de Mangueira e seus sambistas (1963)

 

Redação

5 Comentários

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  1. O q noto, e faz diferença hoje, é a TRANSMISSAO entre geraçoes

    Depois que virou espetáculo, a transmissao cultural diminuiu. O que nao é 1 fenômeno só das escolas de samba. Até histórias de fada tradicionais, que existem no Ocidente desde a Idade Média, já nao sao mais contadas às crianças. Quando vivi na Europa, os grupos de brasileiros podiam cantar juntos por horas, e quase todos sabiam quase todas as músicas (de 10 pessoas, pelo menos 7 ou 8 sabiam cada música, nao necessariamente os mesmos 7 ou 8 quando a música mudava, mas sempre a maioria sabia). Hoje acho que isso seria dificilmente repetível. 

    1. Notou aos 4:20 uma mulher tocando surdo?

      …em 1963 deveria ser raríssimo! Provavelmente escandaloso. Será que ela era titular na avenida?

      1. Notei, mas nao tenho certeza se era tao escandaloso assim

        Nao era na classe média, talvez no universo do samba nao fosse excepcional, sempre houve as “tias” do samba… Mas nao sei, é só uma dúvida. 

        1. Baiana, pastora, passista, sim…

          Pero ritmista tenho quase certeza que o machismo reinante – principalmente no mundo do samba – não permitiria.

          Era função EXCLUSIVAMENTE masculina. Quis dizer que nem tudo piorou, houve recuos e avanços, Anarquista.

          1. Pode ser. Eu só discuto quando tenho certeza…

            E de qualquer maneira, significaria que o avanço já tinha começado (já que uma mulher estava tocando o surdo), e nao que nem tudo piorou… (rs, é brincadeira). 

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