Associated Press usa robôs para escrever notas

Jornal GGN – A Associated Press, uma das maiores agências de notícias do mundo, está distribuindo, nos últimos seis meses, textos escritos por robôs. Até outubro do ano passado, a produção ainda era editada por seres humanos. Agora, o sistema já é capaz de fazer todo o trabalho.

Enviado por Marco St.

Veículos começam a usar robôs que escrevem matérias

Do Olhar Digital

Uma das maiores agências de notícias do mundo está há meses distribuindo textos que foram escritos por robôs. Isso ocorreu ontem, por exemplo, quando a Apple divulgou seus resultados financeiros trimestrais e as reportagens que apareceram na CNBC e no Yahoo, entre outros, saíram da Associated Press por “mãos” automatizadas.

Segundo o Verge, faz seis meses que a AP implementou o sistema, que hoje é responsável pela elaboração e publicação de 3 mil textos como o que repercutia o anúncio da Apple. Até outubro, a produção ainda passava por algum tipo de edição, agora a máquina é capaz de fazer todo o trabalho sozinha.

As matérias, claro, não são tão elaboradas e criativas como as humanas. Mas textos sobre resultados financeiros são basicamente um amontoado de números, então, quanto mais frios, melhor a compreensão da informação, e de frieza as máquinas da AP entendem.

A tecnologia por trás disso se chama Wordsmith e foi criada pela Automated Insights. As notas são objetivas e geralmente bem escritas, o leitor pode acreditar que foram produzidas por um humano até chegar ao final, onde, ao invés de uma assinatura, vem a informação de que aquilo saiu de um robô.

A Wordsmith gera milhões de artigos por semana para parceiros como Allstate, Comcast e Yahoo (onde parte da cobertura esportiva é automatizada). Se necessário, a plataforma pode chegar à produção de 2 mil textos por segundo.

Redação

13 Comentários

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  1. hehehe

    Ou seja: a maioria dos jornalistas faz parte do pensamento único ou binário (pricipalmente pela terra brasilis), repetem o pensamento do patrão. Logo um robô é perfeitamente capaz de gerar matérias como a que lemos diariamente na mídia dita grande!

    Quem sabe isso não dá uma chacolhada nessa manada!

    1. Concordo com essa abordagem

      Concordo com o que você disse e completaria dizendo que:

      Todo jornalista que pode ser substituído por um robô deve ser substituído por um robô.

      Lembrando que os robôs não possuem senso crítico nem criatividade e portanto não podem substituir um trabalho feito com o uso dessas características.

  2. O sonho da objetividade

    O sonho da objetividade jornalística nas mãos de um robô pensante. Ha, ha, ha… METRÓPOLIS, again! No alto dos edifícios espelhados, os CEOs das empresas de comunicação supervisionarão os programadores que programarão indiretamente as mentes dos consumidores de notícias filtradas e redigidas por robôs. No subterrâneo da cidade, imensas filas de formigas operárias indo e vindo para o trabalho sem sequer imaginar como foram feitas as notícias que preenchem suas cacholas vazias. Nada de reflexão, nenhuma controvérsia. A objetividade da dominação impessoal aqui e agora. Ha, ha, ha… mas há sempre um “fantasma na máquina” para fazer o totalitarismo ser visto tal como é: impiedoso, irracional e inescrupuloso. Porque não sentem sede e não precisam tomar banho, porque não consomem alimentos industrializados e são danificadas pela umidade, as máquinas sonegarão notícias sobre crises hídricas, minimizarão a carência de água até todo sistema político ruir sob o peso de uma insubstituível necessidade humana. Não se enganem, estes robôs já atuam nas redações do Estadão, da Folha, da Veja, da Gazeta e da Globo. METRÓPOLIS é aqui e agora em São Paulo. Ha, ha, ha…

  3. Bom…

    Acho que os robôs não devem cometer tantos erros crassos de ortografia, acentuação e concordância quanto os focas que vemos hoje – notadamente nas colunas sociais e de “celebridades”.

    Nesses sites e seções de celebridades, mesmo os hospedados em portais dos jornalões e grandes grupos de mídia, a redação é um terror, e diariamente ocorrem erros grotescos, daqueles que a pessoa deveria ter aprendido a evitar lá na 4ª série do fundamental.

  4. humanso ou máquinas já não se

    humanso ou máquinas já não se diferenciam mais

    na grande mídia,  especialmente a brasileira

    repetem todo dia a mesma coisa. humanidade zero.

  5.  Caro Nassif e demais
    Ué, mas

     Caro Nassif e demais

    Ué, mas Globo, Veja, Estado, Folha, entre outros, já não  usam os robôs??!

    Saudações

    1. Caro Avelino,
      Sim, só usam

      Caro Avelino,

      Sim, só usam robôs ou assemelhados.

      Mas são robôs de modelos antiquados, fabricados de derivados de carbono e que necessitam treinamento e programação constante pois ainda possuem um indesejável substrato de humanidade, que embora embotado é  sujeito as más influências, e pior, recebem salários ou pagamentos por seus servicinhos, tem custos previdenciários e devem ser indenizados quando postos no olho da rua, digo descartados, devido essa atrasada legislação trabalhista da era Vargas que tanto agrava o custo Brazil.

      Em breve esses obsoletos robôs modelito voz do dono serão substituidos por robôs mecatrônicos de última geração, coisa de 1º mundo e até a flexibilização das CLT para a classe desses “jênios” será desnecessária, sua substituição poderá ser feita com um simples desligar.

      Como se sabe quando muda o padrão, o conhecimento anterior é anulado e tudo recomeça do zero.

      Nesse caso a legislação trabalhista contra a qual tantos homens de empresa e seus representantes na mídia, nossos velhos robôs, se bateram torna-se irrelevante uma vez que inaplicável.

      Como soés acontecer nesses novos tempos todos apoiamos a irreversível automação, benéfica para o barateamento e controle dos processos e lucrativa aos investidores, que com a maximização do retorno de suas mídias corporativas  poderão reinvestir intensamente nos negócios, diversificando e irrigando assim toda a economia.

      O que naturalmente representa a ampliação dos lucros futuros, estabelecendo-se um círculo virtuoso.

      Com valores futuros em constante crescimento.

      Quem pode ser contra o progresso, ainda mais cortando-se custos, não é?

  6. Piada pronta

    Tento outra: o próximo passo é colocar robô, basta um, para substituir os donos de empresas jornalísticas e seus gerentes. Necessária uma boa conexão com o dirtetório do PSDB, outra com o Bovespa, mais uma com a embaixada americana. A máquina fará tudo, até as colunas raivosas do Merval, só que em melhor português. 

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