ATUALIDADE/UTILIDADE DO TRABALHO DE BRECHT: uma abordagem a partir do estudo de quatro personagens femininas.

Lançamento do livro:

 

ATUALIDADE/UTILIDADE DO TRABALHO DE BRECHT: uma abordagem a partir do estudo de quatro personagens femininas [A mãe (1931), A alma boa de Setsuan (1938-1940), O círculo de giz caucasiano (1943-1945) e O processo de Joana d’Arc em Rouen, 1431 (1952)].

Autor: Agenor Bevilacqua Sobrinho

Prefácio: Flávio Aguiar

Editora: Cia. Fagulha

(11) 3492-3797

www.ciafagulha.com.br

ISBN: 978-85-68844-01-4

Onde: FFLCH-USP – Letras – Sala 169.

Quando: 17/10/2016, das 18h às 19h25.
 

SINOPSE

[Brecht tinha] consciência de que seu esforço era o de associar a mais rigorosa militância política com a mais alta exigência estética no campo do teatro, da poesia e do ensaio, que foram as modalidades criativas a que mais se dedicou. Foi esta conjunção que deu ao trabalho de Brecht a condição de uma navalha crítica, dissecando com precisão absoluta, tendo como alavanca e fulcro o método marxista de análise da sociedade, dos dramas do capitalismo do seu tempo, e do cerne mesmo da metodologia capitalista de exploração social de muitos por poucos.

Esta é a navalha que Agenor procura circunscrever em sua tese acadêmica, agora transformada em livro. Recorrendo ao método brechtiano de inserções provocativas, exemplifica como os problemas do capitalismo no “Zeitgeist” totalitário dos anos 20, 30 e 40 do século passado, permanecem e até mesmo, em alguns casos, ampliam-se no capitalismo pós-moderno do começo do século XXI. A percepção do momento histórico atual, com especial atenção para o nosso espaço brasileiro, se agudiza pelo seu espelhamento nas peças de Brecht, com especial atenção para as personagens femininas, mostrando como estas obras, com seu mergulho nas raízes do capitalismo, identificam constantes inerentes aos caminhos da exploração de classe como meio da acumulação privada da riqueza social.

No caminho desta leitura tão rica e sugestiva, Agenor enfrenta com coragem e determinação as “profecias sobre o passado” que vaticinam o suposto “anacronismo” de Brecht e de seu teatro, e que mal disfarçam um pertinaz preconceito antimarxista. A este “Conservatório da Orquestra Conservadora”, Agenor responde com a navalha de seu próprio pensamento afiado.

[Trecho do prefácio de Flávio Aguiar]

 

Redação

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