Capitais do mundo se unem contra brutalidade policial no movimento “Black Lives Matter”

Jornal GGN – Capitais ao redor do globo unem forças em protestos contra o assassinato de George Floyd. Em Londres, na Inglaterra, centenas de pessoas foram às ruas neste sábado, 6 de junho. Também acontecem atos na Alemanha, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

A luta contra a brutalidade da política americana, que matou o homem negro de 46 anos sufocado em Minneapolis, no estado de Minnesota, ultrapassou as fronteiras dos Estados Unidos. 

Em meio a pandemia, mas contra o racismo, europeus lotaram as ruas de Londres e levou a polícia local fechar as ruas em torno da Praça do Parlamento. 

Em outros países da Europa, além de Japão e Coreia do Sul, pessoas também aderiram ao movimento “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam, em português). 

A brutalidade do estado que só encontra vidas negras

Em 26 de maio, as redes sociais foram tomadas pelo vídeo em que George Floyd aparece imobilizado no chão de uma rua de Minneapolis, enquanto um agente militar branco está ajoelhado em seu pescoço. No vídeo é possível ouvir Floyd clamando por ajuda. “Por favor, eu não consigo respirar, por favor”, dizia a vítima.

Durante a gravação, testemunhas pedem para que o policial saia de cima de Floyd. “Saia do pescoço dele”, disse uma delas. Mas, após cerca de cinco minutos reclamando, a vítima parou de reagir e foi colocada em uma maca, levada por uma ambulância. Segundo as autoridades locais, Floyd chegou ao hospital, mas não resistiu. 

O crime que é investigado pelo Departamento Federal de Investigação (FBI) dos Estados Unidos e levou à demissão de quatro policiais envolvidos. No dia 29 de maio, o agente que matou Floyd, Derek Chauvin, foi preso. 

Desde então, os protestos contra a morte de Floyd e diversos outros crimes motivados pelo racismo se espalharam pelos Estados Unidos e consequentemente em outros países, incluindo o Brasil.  

Com informações de O Globo.

Redação

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  • Não adianta protestar contra uma pessoa quando o erro é a ação dessa pessoa, e o pior, quando esse erro ocorre sistematicamente em muitas outras pessoas. É fácil encontrar, nesse multidão, pessoas que discriminam outras pela etnia ou por situação sócio-econômica... quantas pessoas estendem tapetes vermelhos aos milionários só por serem milionários? Culpar o policial, nesses casos, serve como expiação da própria culpa.

  • Numa competição branca e preta, enfrequecer a narrativa, Londres e a mídia homogênea resolveram desenterrar a investigação de menina desaparecida,

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