Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana

Entoncis, o Sol saiu pur comprétu i cumessô a lançar seus raio di prata em cima di tudo, móstranu qui iria dividir seu calor por todu aqueli lado du praneta vortadu pra eile. Havia umas nuvens isparças i mui brancas vuanu nu céu i eile foi sécanu éilas inté qui disaparecessem pur compréto.

– Tá venu, mestre, u Sol secou  aquélas nuvens qui tavam nu céu, eile qué só u azul pá vestir a Térra bambina.

– Sim, Catarina, ieu tava óbservanu esse deleite déilas sendo sugadas púr Eile, qui passava a língua bem divagarim sobri éilas.

– Qui gosto será qui éilas têm, mestre? Será qui são doces?

– Ieu diria qui sim, éilas são mui macias cumu os doces devem ser naturalmente.

– Ieu lamento intérrompê ucêis dois, qui tão apricianu eisse grande espetáculo da vida, maisi a jienti tem di pensá sobri os nuóssos pranos pá daqui indiante. U tempo num ispéra, tá éxiginu cajiente dê uma salução pá arrésorvê os póbrema qui tão surgino. Vamu pô os dois pé nu no nu du chão, pur favore.

– Sim, Jarirí. U espetáculo divino tá divino demais. Fica difícir a jienti disgrudá oszói deile. U Sól nasce tudos os dias, mesmo ansim, cada dia Eile vem dum jeito diférenti pá nos alegrá.

– Ié vérdadi, mestre. Maisi a jienti num pódi si distraí muito, us nuóssus inimigus istáo à espreita.

Redação

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