Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Luis Nassif

23 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A entrevista de Aécio para a mídia amiga.

    Há sobre o candidato ao planalto Aécio Neves uma nódoa, e isso é inegável. 

    Milhões de internautas do Brasil inteiro replicam e replicam acusações, sejam elas verdadeiras ou não sobre o uso de drogas pesadas pelo candido do PSDB. 

    Jornais de Minas Gerais independentes, que ousaram por lá levantar esta questão, foram censurados pela justiça e seus proprietários estão encarcerados.

    O Estado de São Paulo, em artigo notório e pusilânime de 2009,  fez ilações de extrema gravidade sobre Aécio Neves, quando ainda disputava com José Serra a candidatura ao planalto: “Pó Pará Governador”.

     

    Ora, já não passou da hora do próprio candidato à presidência Aécio Neves, para enterrar de vez suspeitas e ilações sobre sua vida privada, se submeter a testes científicos disponíveis no Brasil de modo a sepultar essas ilações sobre o consumo de drogas pesadas que pesam sobre ele?

    Não seria um enorme ganho à democracia que o candidato fizesse tais testes até porque em suas falas se posta como arauto do combate fracassado às drogas. O teste nos cabelos verifica o consumo de cocaina por até 90 dias.

     

    De qualquer forma, o candidato do PSDB já está com o carimbo de pleiboizão até por episódios recentes no RJ, todos a denotar postura, digamos assim, não condizentes com quem pleiteia a Presidência da República.

     

    O que acha Nassif?

     

     

     

     

     

     

     

     

  2. As sabatinas de Aécio e

    As sabatinas de Aécio e Eduardo Campos

    A não ser que uma grande surpresa ocorra, Dilma se reelegerá presidente em outubro, e provavelmente no primeiro turno.

    Sua maior arma não é nada ligado a ela diretamente. Nestes seus anos, a economia cresceu pouco, a inflação teve alguns espasmos e o Brasil deixou de ser o menino prodígio que foi, sob Lula, aos olhos do chamado mercado internacional. Não bastasse isso, há um desgaste na própria esquerda, por conta da repressão policial em manifestações de protesto.

    O grande trunfo de Dilma está na fraqueza extraordinária de seus principais adversários, Aécio e Eduardo Campos.

    Nos Estados Unidos, aconteceu uma coisa semelhante nas últimas eleições presidenciais. Obama levou menos por seus méritos e mais pela ruindade extrema de seu adversário republicano, Mitt Romney.

    Em sua apoteose ao contrário, Romney disse que caso se elegesse iria esquecer quase metade dos americanos, exatamente os mais necessitados.

    As duas sabatinas recém-promovidas por um grupo de marcas jornalísticas estampam o deserto de ideias que são Aécio e Campos.

    Vejamos, primeiro, Aécio. O maior destaque que o UOL conseguiu dar às falas de Aécio foi o compromisso de que ele manteria o Bolsa Família e o Mais Médicos.

    Será que ele e equipe não têm uma única ideia de programa social para apresentar aos eleitores?

    Pelo visto, não.

    E a sociedade clama por fatos novos na área social, coisas que beneficiem os mais pobres e reduzam a desigualdade brutal do país.

    Não é apenas a falta de novas propostas que incomoda. Aborrece também a maneira com que Aécio abraça programas que ele execrou antes, e que simplesmente não existiriam se ele tivesse poder para bloqueá-los.

    O Bolsa Família era o Bolsa Esmola. E o Mais Médicos era um insulto à classe médica brasileira. Não, mais que isso: a todos nós, brasileiros, vivos e mortos.

    Pois de repente o Mais Médicos fica bom, e Aécio garante sua manutenção a cada entrevista mais profunda que dá.

    Eu respeitaria a mudança de opinião se ela fosse precedida de um honesto pedido de desculpas. “Amigas e amigos: errei na avaliação do Bolsa Família e do Mais Médicos. Achei que eram ruins coisas que eram boas e podem ser ainda melhores. Perdão.”

    Mas não. Mais um pouco e Aécio vai posar como autor das ideias.

    Segundo relatos publicados no UOL, a plateia teve um papel importante na sabatina de Aécio.

    Boa parte dela era composta de líderes do PSDB. Um deles era Serra, que chegou atrasado. A composição favorável da audiência levou a palmas em dose generosa. E também a comentários entre os presentes como este registrado pelo UOL: “Pena que os entrevistadores são petistas.”

    Pausa para rir.

    Um dia antes, o sabatinado fora Eduardo Campos. Para ser mais que um figurante de olhos azuis nas eleições, Campos tem que apresentar ideias novas.

    Mas de novo: quais?

    A frase considerada mais importante pelos editores da sabatina dizia mais ou menos  o seguinte: “Dilma vai ser a primeira pessoa, desde a redemocratização, a entregar o país pior do que recebeu.”

    É a chamada platitude, chavão, lugar comum. Como não tem tanto tempo assim no programa eleitoral gratuito, Campos tem que se concentrar em suas ideias. Todos sabem – afinal ele é candidato de oposição – que ele tem má opinião sobre Dilma.

    Pode e deve ganhar tempo, portanto, sem repetir o que já é de conhecimento universal.

    O momento mais revelador da sabatina de Campos veio na forma de um número milionário. Ele disse que iria construir 4 milhões de casas.

    Promessas desse gênero remetem a velhas campanhas, em que os candidatos pareciam acreditar poder vencer uma eleição usando um número maior do que o de seus adversários.

    Ou não tão velhas assim.

    É um clássico, nas eleições de 2010, a promessa de Serra de que não apenas iria manter como dobraria o Bolsa Família.

    Já ali Dilma mostrava ter sorte no quesito adversários — o que é um formidável atributo para qualquer candidato.

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/as-sabatinas-de-aecio-e-eduardo-campos/

  3. Haddad quer usar modelo do

    Haddad quer usar modelo do Belas Artes para reativar 3 cinemas e 12 teatros de SP

    O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta quinta-feira (17) que a tão aguardada reabertura do Cinema Belas Artes no próximo sábado (19) – que agora se chamará Cine Caixa Belas Artes – será acompanhada de um edital de R$ 1 milhão para ajudar na distribuição de filmes independentes que tenham sido rodados na capital paulista ou cujos cineastas sejam paulistanos.

    A ideia, segundo o prefeito, é que ao menos dez filmes que já estão prontos recebam ajuda municipal para entrarem em cartaz e terem oportunidade de serem vistos pelo grande público.

    “Há muitos filmes que foram produzidos por cineastas de São Paulo e rodados até na própria cidade, mas que não têm oportunidade de entrar no mercado em virtude da grande concorrência, especialmente com os filmes estrangeiros e das grandes produtoras nacionais. Esse edital é um reforço e incentivo para esses profissionais, a fim de viabilizar e tornar São Paulo cada vez mais uma cidade audiovisual, como o Rio de Janeiro”, afirmou o prefeito.

    As produções selecionadas nesse edital serão exibidas na sala exclusiva que a Agência Paulista de Cinema (SPCine) terá no novo Caixa Belas Artes, onde apenas produções nacionais serão veiculadas.

    A sala faz parte da contrapartida que o cineasta André Sturm, proprietário do Belas Artes, deu à Prefeitura Municipal na negociação para a reabertura do espaço, que era o mais antigo e tradicional cinema da capital paulista.

    O espaço está fechado há um ano e meio e se tornou prioridade na agenda de políticas culturais da Prefeitura depois que um movimento de artistas, produtores e freqüentadores do cinema foi criado para resgatar o cinema.

    Durante os últimos 18 meses, o grupo organizou passeatas, debates e até sugeriu uma CPI na Câmara Municipal de São Paulo para tentar reaver o cinema, como conta o jornalista Beto Gonçalves, coordenador do Movimento em Defesa do Cine Belas Artes:

    “Mais de 120 mil pessoas assinaram um abaixo assinado pedindo a reabertura do Belas Artes. São pessoas que participaram de protestos, debates e palestras não pedindo apenas a reativação de um cinema privado. Mas sim pela apropriação de um bem da cidade, que assim como tantos outros, estava sendo inviabilizado pela especulação imobiliária”, afirma Gonçalves. “A reabertura mobilização é um sinal claro que boa parte dos paulitanos não querem assistir o desmoranamento dos espaços imateriais pela urbanização desenfreada e pela especulação das empreiteiras”, completa.

    Ingressos

    No modelo elaborado pela Secretaria Municipal de Cultura, pela Caixa Econômica e pela Prefeitura, o banco estatal deve entrar com um incentivo de R$1,8 milhão por ano e terá o direito de usar o naming rights do cinema.

    Em contrapartida, a administradora se compromete a converter a ajuda em ingressos em media 20% mais baratos que nos outros cinemas, além de pagamento de meia entrada também para trabalhadores com carteira assinada em determinados dias da semana.

    A meia entrada também será oferecida todos os dias para todos os clientes da Caixa, além de estudantes com carteirinha, além de idosos acima de 65 anos.

    O Belas Artes também receberá outros eventos e mostrar de cinema promovidos pela Caixa, que antes aconteciam no Espaço Caixa Cultural em São Paulo, na Praça da Sé.

    “É um modelo que valoriza um bem imaterial da cidade, resgata o valor simbólico e cultural que o cinema tem para a cidade e atende uma demanda de uma parcela significativa da população, sem custo para a Prefeitura e preservando o empreendimento privado do espaço”, afirmou o secretário de Cultura, Juca Ferreira.

    Reativação da Cinelândia

    Ferreira diz que a Prefeitura está buscando parceiros para aplicar o mesmo modelo de gestão no resgate de outros três cinemas paulistanos abandonados pela iniciativa privada, como o antigo Cine Marrocos, o Cine Ipiranga e o Cine Art-Palácio.

    “É um modelo de parceria público- privado que pode resolver o déficit de equipamentos culturais que a cidade tem no médio e curto prazos, atendendo as reivindicações da população pela retomada de bens imateriais da cidade que estão há anos abandonados. É uma tentativa de devolver o direito de acesso à Cultura aos paulistanos sem a mercantilização e a pressão imobiliária”, explica o secretário de Cultura.

    Além dos três cinemas, a Prefeitura de São Paulo tem outros 12 teatros na cidade que estão sendo alvo da especulação imobiliária e estão ameaçados de fechamento ou demolição. 

    Um deles é o Teatro Brincante, na Vila Madalena, que depois de 21 anos como centro de educação musical e de cultura popular, pode ser fechado por conta da venda do imóvel pelo proprietário.

    “Vamos fazer de tudo para recuperar esses espaços de referência para as comunidades da cidade. Desejamos muito que a experiência do Belas Artes seja bem sucedida, para estimular outras empresas a entrarem nesse processo conosco”, declarou Juca Ferreira.

    Segredo da baiana

    A prefeitura diz que já conversa com algumas empresas para tentar reabrir os cinemas abandonadas da antiga Cinelândia. O secretário de Cultura afirma, contudo, que não revelará os nomes das empresas agora, para não melar as negociações.

    “Na minha terra, as baianas dizem que quando você revela o segredo do doce antes, desvia as energias boas e impede que a receita dê certo”, brincou o secretário.

    O contrato de parceria entre o Belas Artes e a Caixa é de um ano, mas deve ser renovado por mais quatro, segundo a gerente de marketing cultural do Espaço Caixa Cultural em SP, Sônia Silva.

    “O dinheiro aplicado pela Caixa não é de renúncia fiscal. É dos recursos que o próprio banco disponibiliza para o incentivo à Cultura em todas as regiões do País. Estamos dependendo apenas da avaliação técnica do banco para alongar esse contrato. Nossa intenção é ficar no mínimo cinco anos, tendo em vista as ótimas contrapartidas oferecidas pela administração do cinema. É um projeto grandioso e que resgata para boa parte dos paulistanos o cinema de rua que tantos de nós gostávamos de frequentar. Espero que outras empresas também participem de iniciativas como essa”, declarou Silva.

    Serviço

    O Cine Caixa Belas Artes reabre as portas neste sábado às 16h00, na Rua da Consolação, esquina com a Avenida Paulista.

    A cerimônia de reabertura contará com a presença de artistas famosos da cena audiovisual, além de shows de músicas e uma mostra especial de produções brasileiras.

    Durante todo o final de semana os ingressos do espaço serão vendidos a R$5,00 para todos os moradores da cidade de São Paulo, em comemoração à reabertura.

    http://terramagazine.terra.com.br/blogterramagazine/blog/2014/07/17/haddad-quer-usar-modelo-do-belas-artes-pare-reativar-3-cinemas-e-12-teatros-de-sp/

  4. Brasil e China fecham acordo

    Brasil e China fecham acordo para ampliar pauta de exportação

    Itamaraty quer aumentar exportação de produtos de alto valor agregado ao maior parceiro comercial. Encontro entre Dilma e Xi Jinping é realizado em Brasília um dia após reunião de cúpula dos Brics

    Presidentes do Brasil e da China, Dilma Rousseff e Xi Jinping assinaram hoje (17) em Brasília cerca de 30 atos de parceria em vários setores, entre os quais aviação civil, energia, sistema financeiro, infraestrutura, educação, mineração, tecnologia, resseguros, construção e agricultura. Um acordo para a compra de 60 aeronaves da Embraer pela China e um protocolo de cooperação tecnológica e sensoriamento remoto para aperfeiçoar o Sistema de Proteção da Amazônia, e documento para desburocratizar a emissão de visto de negócios para cidadãos dos dois países também foram assinados.

    A difusão do mandarim no Brasil em universidades federais e cursos online e a oferta de estágio na China para estudantes do Programa Ciência sem Fronteiras também foram itens da pauta de acordos.

    Os dois países celebram 40 anos de cooperação em 2014. A China, desde 2009, é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2013, foram trocados US$ 83,3 bilhões entre os países – o Brasil exportou US$  46,03 bi e importou US$ 37,3 bi, um aumento de 10% em relação a 2012. A expectativa é de que esse valor deva ultrapassar US$ 90 bilhões neste ano.

    China e Brasil são as maiores economias em desenvolvimento nos respectivos hemisférios, e cada vez mais integradas. Mesmo em quadro adverso, os dois países têm conseguido ampliar programas de inclusão social”, recordou Dilma durante discurso no Palácio do Planalto. “Nossas relações desenvolvem-se com velocidade inédita em diversas áreas de cooperação.”

    Os dois países foram protagonistas esta semana do cenário internacional ao anunciarem, junto com Índia, Rússia e África do Sul, a criação de um banco de financiamento pelos Brics, grupo que reúne as cinco principais economias emergentes. Com capital inicial de US$ 100 bilhões e sede em Xangai, na China, a instituição financeira tem interesse de fazer contraposição ao Fundo Monetário Internacional (FMI), entidade que os emergentes buscaram reformar nos últimos anos para garantir uma redistribuição de poder.

    De acordo com o Palácio do Planalto, Dilma e Jinping assinaram acordo pra promoção de investimento e cooperação industrial. O instrumento visa à interação de empresas e instituições financeiras dos dois países nas áreas de energia, mineração, infraestrutura, indústria e agricultura. Prevê também uma reunião anual com representantes do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma. Em infraestrutura, também foi assinado memorando de entendimento sobre cooperação para elaboração de projetos ferroviários.

    Tanto o Itamaraty como o governo chinês ressaltaram que o acordo avança rumo a uma melhoria na qualidade da pauta comercial. O embaixador Francisco Mauro Brasil de Holanda, diretor do Departamento da Ásia do Leste do Ministério das Relações Exteriores, afirmou ao Blog do Planalto que a intenção é ampliar a exportação de produtos de maior valor agregado.

    “Pretendemos reforçar o compromisso, mas também expressar o interesse para que a pauta exportadora possa contemplar uma proporção maior de produtos de maior valor agregado. Atualmente três famílias de produtos, que são os minérios, soja e petróleo, respondem por mais de 80% da pauta de exportação brasileiras, o que torna essa pauta muito suscetível a oscilações do ciclo econômico”, disse.

    Durante discurso no Planalto, o presidente da China também externou esta visão e apostou no incremento de negócios em petróleo e inovação tecnológica. “Vamos fazer mais intercâmbios de cooperação estratégica, inclusive no Brics. As duas partes vão compartilhar oportunidades com vistas a consolidar o crescimento dos países emergentes.”

    Depois de encontro no Palácio do Planalto, Dilma e Jinping encontram-se com empresários dos dois países, no Palácio Itamaraty, no encerramento da reunião do Conselho Empresarial Brasil-China.

    À tarde, também no Itamaraty, ocorre a reunião de cúpula Brasil-China-Quarteto da Celac-Países da América do Sul-México. O quarteto da Comunidade dos Estados Latinos-Americanos e Caribenhos (Celac) é formado por Chile, Antígua Barbuda, Cuba e Costa Rica.

    À noite, os presidentes participam de um evento que comemora os 40 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
    Ontem, Dilma e Jinping participaram com 14 chefes de Estado do segundo dia de reuniões da 6ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que teve a participação dos presidentes da América do Sul.

    http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2014/07/brasil-e-china-fecham-acordo-para-ampliar-pauta-de-exportacao-1143.html

  5. Pelo menos 53 índios foram assassinados em 2013, diz Cimi

    Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/07/pelo-menos-53-indios-foram-assassinados-em-2013-2171.html

    190714 brasil

    por Alex Rodrigues, da Agência Brasil publicado 17/07/2014 13:17, última modificação 17/07/2014 13:19

    Brasil – Agência Brasil – [Alex Rodrigues] Pelo menos 53 índios foram assassinados durante o ano de 2013 em consequência de conflitos, diretos ou indiretos, pela disputa por terras.

    O dado faz parte do relatório sobre a violência contra os povos indígenas brasileiros que o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou hoje (17), em Brasília. Dos casos registrados em todo o país, 33 ocorrências (66%), foram registradas em Mato Grosso do Sul. Há anos o estado figura como o mais violento do país no relatório da organização indigenista, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

    O total de índios assassinados em 2013 é menor que os 60 casos identificados pelo Cimi em 2012. No entanto, como em anos anteriores, a organização alerta que os números podem estar subestimados, porque são colhidos, a partir várias fontes, como relatos e denúncias dos próprios povos e organizações indígenas; missionários do conselho; reportagens de jornais, sites e agências de notícias; órgãos públicos que prestam assistência; Ministério Público, além de relatórios e boletins policiais.

    No capítulo violência contra a pessoa, o Cimi identificou 13 homicídios culposos (não intencional) em 2013, contra 12 casos em 2012; 328 tentativas de assassinato, contra 1.024, além de 14 casos em que índios foram ameaçados de morte. O elevado número de tentativas de morte se deve ao fato de que, em algumas ocorrências, a ameaça foi dirigida a toda a comunidade. O relatório de 2013 também registra 10 casos de violência sexual praticada contra indígenas.

    O relatório também aponta que 8.014 dos 896.917 índios brasileiros (dado do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010) sofreram algum tipo de violência decorrente da omissão do Poder Público. Os casos são de falta de assistência escolar, de saúde, falta de políticas públicas que impeçam a disseminação de bebidas alcoólicas e outras drogas entre a comunidade e até tentativas de suicídio. O resultado nesse quesito é inferior aos 106.801 casos registrados em 2012.

    O relatório indica que os índios continuam sendo alvo de racismo e preconceito. Além disso, crianças indígenas continuam morrendo por doenças como pneumonia, diarreia e gastroenterite, insuficiência respiratória, infecções provocadas por bactérias, entre outros males. Novamente, o Cimi destaca a dificuldades para se chegar aos números reais de casos. Enquanto o relatório contabiliza apenas 26 casos de mortalidade infantil, o texto de apresentação do documento cita dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e do Ministério da Saúde, dando conta de que 693 crianças até 5 anos morreram entre janeiro e novembro de 2013.

    O presidente do Cimi e bispo do Xingu, Erwin Kräutler, acusa o poder público de agir com descaso em relação à política indigenista e à vida dos povos indígenas. Na avaliação da organização, a paralisação dos procedimentos demarcatórios, pelo governo federal, acirram conflitos em diversas unidades da federação, intensificando as violências e ameaças de morte contra índios de todo o país e suas lideranças.

    Segundo o relatório apenas uma terra indígena foi homologada pela presidenta Dilma Rousseff em 2013, a Terra Indígena Kayabi, no Pará. A média de homologações durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002) foi 18 homologações por ano. No governo Lula (2003 a 2010), a média anual foi 10 terras homologadas.

    Kräutler afirma que o governo federal deve ser responsabilizado pela trágica realidade vivida pelos povos indígenas, lembrando que, pela Constituição Federal, o Estado brasileiro deveria ter identificado, demarcado e retirado os não índios de todos os territórios tradicionais indígenas até 1993.

    Segundo o Cimi, das 1.047 áreas reivindicadas por povos indígenas, apenas 38% estão regularizadas. Cerca de 30% delas estão em processo de regularização e 32% dos casos, sequer o procedimento de demarcação foi iniciado. Das terras já regularizadas, 98,75% são na Amazônia Legal. Enquanto isso, 554.081 dos 896.917 indígenas vivem em regiões do país, que têm apenas 1,25% da extensão das terras indígenas regularizadas.

    O Cimi afirma que ao menos 30 processos demarcatórios relativos a áreas já identificadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) não têm pendência administrativa ou judicial que impeçam a homologação da reserva. Ainda assim, não são concluídos. Desses 30 processos, 12 dependem apenas da publicação, pelo Ministério da Justiça, de Portaria Declaratória. Dezessete áreas aguardam à homologação presidencial e cinco processos dependem da aprovação da presidenta da Funai, Maria Augusta Assirati.

    A Agência Brasil entrou em contato com o governo de Mato Grosso do Sul, com a Casa Civil e com a Funai, e aguarda o retorno às demandas apresentadas.

    1. acho que se invadir terras

      acho que se invadir terras com o objetivo de tornar um fato consumado para obrigar a sua demarcação acaba mesmo produzindo mortes!  a linha de ação dos indios controlados por organizações estrangeiras tem sido essa, parte da responsabilidade pelas morte recai sobre os organizadores dessas invasões!

       

      o que fica claro e que essa linha de confrontação tem o objetivo de provocar uma reação da sociedade,  que possa justificar uma intervenção externa!  os indios não tem mais nem menos direitos  que os não-indios! não são um povo realmente pois suas etnias diferem muito uma das outras e guerreavam entre si pelas mesmas terras que a ladainha fala serem de seus ancestrais,  balela!  retroagir ate o periodo paleozoico para dizer que estava aqui antes e apenas para enganar o distinto publico!  sendo assim todos nos teriamos direito a terras no centro na Africa, pois foi lá que surgiu o ser homo sapiens!

       

       

      1. Tentando justificar mafiosos e jagunços, né, bla-blaya?

        Sei, você tem uma quedinha de caráter para se identificar, com mandantes e agentes da truculência mais facínora, como essa que mata, persegue, ameaça e violenta a população indígena; faz parte da sua alma essa identidade.

  6. Nunca o termo PIG criado pelo

    Nunca o termo PIG criado pelo PHA teve tanta representatividade como nesse texto da Cantanhede. Não sei se isso é jornalismo ou meme de facebook. Pra ficar completo só faltou colocar as palavras Lulinha e Friboi.

    Um avião no caminho – ELIANE CANTANHÊDE

     FOLHA DE SP – 18/07

    BRASÍLIA – Caiu um Boeing-777, com 298 pessoas a bordo, sobre a semana internacional estrelada por Dilma Rousseff em Brasília.

    A única certeza era que não foi um acidente e sim um ataque. De quem? É improvável, não impossível, que os rebeldes ucranianos tenham armamento capaz de atingir um avião a 10 km de altitude. Mas as primeiras suspeitas recaíram sobre governos regulares ou, mais precisamente, os da Rússia e da Ucrânia.

    Apontar um dos três não é simples, até porque a Ucrânia integrou a antiga União Soviética e seu armamento, ao menos a base da sua tecnologia de defesa, é de origem russa. Ou seja, os dois países e os separatistas têm equipamentos similares.

    Um dado considerado relevante por analistas de Brasília é que nem os rebeldes, nem a Rússia, que acaba de sofrer novas sanções dos EUA e da UE, nem a Ucrânia, que já perdeu a Crimeia e enfrenta forças separatistas, teriam interesse numa ação temerária como derrubar o avião de um terceiro país, cheio de civis de diferentes nacionalidades.

    Logo, o ataque não foi, obrigatoriamente, intencional. Parece inacreditável, mas erros acontecem e, de qualquer forma, o episódio aumenta a tensão entre Rússia e Ucrânia e a desconfiança sobre Vladimir Putin.

    E por que a tragédia caiu sobre a semana de Dilma? Por dois motivos. O primeiro é que o acidente relegou ao segundo plano a visita do presidente da China, Xi Jinping, importante e com resultados concretos (a venda de 60 jatos da Embraer, por exemplo). O segundo é que, com derrubada do Boeing, ataque de Israel a Gaza, sanções à Rússia, queda das Bolsas…, o ambiente internacional se deteriora num momento de fragilidade da economia brasileira.

    Nesta quinta (17) mesmo, duas notícias negativas: retração econômica em maio e a pior geração de empregos de junho em 16 anos. Como a desculpa de Dilma para a economia medíocre é o ambiente internacional, não deve melhorar tão cedo. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/elianecantanhede/2014/07/1487668-um-aviao-no-caminho.shtml

  7. Pimentel: como tirar o corpo fora.

    Pois é, uma assunto tão pouco relevante como segurança pública, mais ainda se pensarmos com a unificação das polícias, temos de ouvir essa pérola:

    Do Estado de Minas ( O grande jornal dos mineiros – podem rir).

    Pimentel critica segurança em Minas e diz que não fará integração das políciasSegundo o candidato petista, o combate a violência é de responsabilidade do governador e que essa incumbência não deve ser transferida para o governo federal ou para os municípios

    O ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e candidato ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), afirmou nesta sexta-feira, durante visita a Juiz de Fora, na Zona da Mata, que não pretende fazer a integração das polícias civil e militar. Segundo o petista, a ideia “já não deu certo” e o necessário seria investir na integração das ações. “Não vamos ficar falando de integração de polícia, unificação de polícia, isso já não deu certo, nós não vamos fazer isso. Nós vamos integrar as ações”, afirmou. Pimentel conversou com os jornalistas, após encontro com prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB), para tratar de apoio formal à canidatura dele. Pimentel minimizou qualquer divergência com o PMDB local. 

    Ainda sobre segurança pública, Pimentel voltou a destacar que a falta de delegacias da Polícia Civil em todos os municípios do estado evidência o que ele classificou como “desestruturação” em Minas. “Nós vamos evitar o que acontece hoje no estado inteiro. Um município pequeno tem uma guarnição da polícia militar, mas não tem delegacia da polícia civil, então se os policias efetuam um flagrante ele tem que viajar 100 quilômetros com a vítima, às vezes com vítima e com o criminoso na viatura, para achar uma delegacia, quem nem sempre está próxima, fica em outro município, enquanto isso a cidade fica desguarnecida”, analisou.  

  8. Kamel e os palestinos

    Do facebook de Milton Temer

    O Jornal Nacional comete um crime contra qualquer parâmetro positivo de ética jornalística. Coloca seu correspondente em Tel Aviv dando cobertura à concentração do exército sionista na fronteira de Gaza ( o local é secreto, ele revela, confessando ser parte da operação), e entrevistando o comandante da operação antes do ataque.
    Diante das centenas de mortos palatinos (tratados todos como “militantes do Hamas”, mesmo os anunciados idosos e crianças), um soldado invasor sionista morto. E, no fecho do noticiário, a cobertura à declaração do falacioso Obama, dizendo-se favorável ao direito de Israel de se “defender”.
    Defender de quem? Quem invade o que? Quem tem equipamento sofisticado bombardeando por ar e terra um território nacional estrangeiro, criminosamente ocupado, impunemente porque sob cobertura das potências capitalista ocidentais?

    Confesso minha grande tristeza com um fato concreto. O diretor responsável pelo jornalismo da Rede Globo é Ali Kamel, Cujo primeiro emprego no jornalismo – ele, lamentavelmente, tornou isso público – fui eu quem lhe conseguiu, na década de 80. Mas relevem, por favor, o equívoco. Na época, Kamel era um jovem muçulmano, que se dizia comunis.
    Da condição de comunista, tenho certeza ser hoje um completo renegado.
    Da crença religiosa, herdada dos pais, pelo que vem fazendo na defesa de Israeel e na cobertura favorável ao famigerado Netanyahu, certamente já deve ser também, para desgosto e vergonha da família
    Que se contorcione, feliz, com suas “vitórias” nas noites tranquilas de seu sono

    https://www.facebook.com/miltontemer/posts/714579865245302?fref=nf

  9. PESQUISA ISTOÉ: COPA NÃO INFLUENCIA ELEIÇÕES

    Um eleitor mais maduro

    Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra que a Copa e o vexame da Seleção Brasileira não tiveram influência na sucessão presidencial e revela empate entre Dilma e Aécio em provável segundo turno

     

    A realização da Copa no Brasil e a vergonhosa eliminação de nossa Seleção no Mundial de futebol não tiveram, até aqui, nenhuma influência sobre a corrida presidencial. É isso o que indica a pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre sábado 12 e terça-feira 15. O levantamento efetuado em 136 cidades de 14 Estados mostra que no último mês os principais candidatos à Presidência da República foram incapazes de sensibilizar os eleitores. As intenções de voto em Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) tiveram pequena variação negativa (leia quadro ao lado), dentro da margem de erro da pesquisa (mais ou menos 2,2%). “Até agora podemos afirmar que o eleitor brasileiro se coloca de forma bastante madura e parece ter separado muito bem a política do futebol”, diz Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus. “Nem o governo nem a oposição conseguiram faturar politicamente com a Copa.”

    01.jpg

    02.jpg

    Para o comando da campanha pela reeleição de Dilma Rousseff, o resultado da pesquisa, embora mantenha a tendência de queda da presidenta, deverá ser visto como positivo. Até a tarde da quinta-feira 17, muitos dos líderes petistas acreditavam que o mau humor provocado pelo desempenho bisonho de nossa Seleção se traduziria em uma perda acentuada nas intenções de voto da presidenta e sustentavam que as vaias contra Dilma ouvidas no jogo final da Copa deveriam contaminar as pesquisas eleitorais. A oposição, por sua vez, também tende a fazer uma leitura positiva dos números mostrados pela enquete ISTOÉ/Sensus. Na última semana, entre os tucanos e no QG da campanha do PSB havia a expectativa de que o fato de o Brasil ter conseguido organizar uma Copa elogiada em todo o mundo e a ausência de grandes manifestações durante o campeonato mundial pudessem momentaneamente refletir uma maior aceitação da presidenta. Os números mostram que não foi isso o que ocorreu. Embora não tenha aumentado a intenção de voto em Aécio ou Campos, a pesquisa revela que 50,9% dos eleitores reprovam a atuação de Dilma Rousseff à frente do governo federal e 64,9% avaliam sua gestão como regular ou negativa. “Esses números são preocupantes para quem busca a reeleição”, afirma Guedes. De acordo com o diretor do Sensus, “é muito difícil que um governante com menos de 35% de avaliação positiva consiga se reeleger”. A pesquisa revela que apenas 32,4% dos eleitores avaliam o governo de Dilma de forma positiva, um número 2,2% menor do que o apontado pelo levantamento realizado no início de junho. A análise conjunta desses dados permite concluir que, apesar de a Copa ter sido um sucesso, não houve alteração na avaliação que o eleitor faz do governo. “As pessoas estão convencidas de que a Copa deu certo por outros fatores que não a ação do governo”, diz Guedes.

    03.jpg

    A pesquisa realizada com dois mil eleitores também mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem boas razões ao insistir em convocar o PT para tentar ganhar a eleição ainda no primeiro turno. Segundo o levantamento ISTOÉ/Sensus, a presidenta Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os dois líderes na disputa presidencial, estariam tecnicamente empatados caso disputassem hoje o segundo turno. Nessa situação, de acordo com a pesquisa, Dilma teria 36,3% dos votos e Aécio, 36,2%. É a primeira vez que os dois principais candidatos aparecem empatados em um possível segundo turno. Em abril, a diferença a favor de Dilma era de 6,7% e, em junho, de 5,1%. Também com relação ao socialista Eduardo Campos, a diferença a favor da presidenta em um suposto segundo turno vem caindo. Era 14,3% em abril, passou para 10,6% em junho e agora está em 7,8%. “Esse é o resultado mais visível da rejeição que sofre a presidenta e seu partido”, diz um dos líderes da campanha de Campos em São Paulo. “Quando os programas de tevê começarem, a tendência é a de que a presidenta também comece a cair já no primeiro turno.” Hoje, segundo a pesquisa ISTOÉ/Sensus, 42,4% dos eleitores rejeitam a possibilidade de votar na presidenta. “É natural que o candidato mais conhecido tenha também mais rejeição, mas não conheço casos de candidaturas que tenham obtido sucesso com mais de 40% de rejeição”, afirma Guedes. Se a eleição fosse hoje, segundo a pesquisa, haveria segundo turno. Dilma teria 31,6% dos votos e seus adversários somariam 32,4%.

    04.jpg
    ANÁLISE
    Para Ricardo Guedes, do Sensus, rejeição à presidenta é muito alta

    Registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR – 00214/2014, o levantamento ISTOÉ/Sensus constata que a definição dos vices dos três principais candidatos não surtiu efeito eleitoral, pelo menos até agora. O pior cenário é para Eduardo Campos, que apostou na transferência dos votos de Marina Silva, candidata a vice. A enquete mostra que os eleitores já sabem que Marina não será candidata a presidente, isso porque ela não é mais citada quando a pesquisa aborda a intenção de voto espontâneo (leia quadro na pág. 38). Os votos de Marina, no entanto, não se transferiram para o governador pernambucano. “É provável que daqui para a frente, com o fim da Copa, as pessoas comecem a olhar mais atentamente para os candidatos e os vices passem a ter maior importância”, afirma Guedes. “As próximas pesquisas poderão medir melhor esse fator.” O tucano Aécio Neves acredita que a chapa com o senador paulista Aloysio Nunes Ferreira possa ajudar a consolidar e ampliar uma vitória no Sudeste, o maior colégio eleitoral do País. A pesquisa mostra que no Sul Aécio já ultrapassou Dilma (27,9% contra 20,9%) e que no Sudeste ele está na frente (24,8% contra 24,4%). No PSDB, no entanto, o entendimento é que essas diferenças precisam ser ampliadas. No caso da presidenta Dilma Rousseff, mais do que trazer votos, o papel do vice Michel Temer é o de procurar manter unido o PMDB. Missão nada fácil em um partido que se caracteriza como uma federação de interesses regionais nem sempre convergentes. Na quinta-feira 17, por exemplo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse a aliados que irá comandar a campanha do tucano Aécio Neves em seu Estado. Mesma postura já adotada pelo senador Eunício Oliveira, no Ceará.

    05.jpg

    06.jpg

    07.jpg

    Fotos: ROBERTO CASTRO; Iano Andrade/CB/D.A Press, ANDRE DUSEK; JOA SOUZA/AG. A TARDE/FUTURA PRESS

     

  10. Edward Snowden diz que agentes da NSA compartilham fotos íntimas

    Edward Snowden diz que agentes da NSA compartilham fotos íntimas de pessoas

     

    Edward Snowden, o ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos que denunciou o esquema de espionagem do orgão,  revelou que o os funcionários da NSA compartilham entre si, frequentemente, fotos de pessoas nuas que são descobertas nas varreduras de dados em massa que são realizadas.

    A revelação ocorreu em um vídeo publicado no site do The Guardian nesta última quinta-feira (17). “No cotidiano do trabalho, os analistas encontram algumas coisas sem relação com o serviço. Um exemplo são as fotos de pessoas nuas em uma situação comprometedora sexualmente”, afirmou o ex-analista durante a entrevista.

    A culpa é da imaturidade dos funcionários

    Snowden também disse que quando os profissionais encontram esse tipo de material, eles compartilham com os colegas do trabalho: “Todos ficam muitos ansiosos para deixarem os outros (funcionários) verem.

    Além disso, segundo o ex-analista essas falhas de apuração não sofrem nenhum tipo de auditoria ou denuncia, já que o sistema da NSA é fraco. No entanto, ele defende o ex-colegas ao afirmar que eles são contratados com uma média de 18 a 22 anos de idade para um emprego de “extrema responsabilidade”, na qual passam a ter acesso a todos os registros particulares.

    Em outra parte da entrevista, Snowden contou como está a sua vida atualmente, afirmando que não deseja retornar aos Estados Unidos pela impossibilidade de um julgamento justo, mas ele afirma que está em paz com as suas decisões.

    http://www.tecmundo.com.br/privacidade/59295-edward-snowden-diz-agentes-nsa-compartilham-fotos-intimas-pessoas.htm

     

  11. Unverified tape released by Kiev presented as ‘proof’

    Unverified tape released by Kiev presented as ‘proof’ E. Ukraine militia downed MH17

    Published time: July 18, 2014 20:39
    Edited time: July 18, 2014 22:08 Get short URL

    The wreckages of the malaysian airliner carrying 295 people from Amsterdam to Kuala Lumpur after it crashed, near the town of Shaktarsk on July 17, 2014. (AFP Photo / Dominique Faget)

    Download video (19.26 MB)1.7K136

    Tags

    Accident, Meeting, Planes, Transport, Ukraine

    The Ukrainian Security Service has released what it calls “intercepted phone conversations,” which are supposed to prove that Donetsk self-defense forces shot down Malaysia Airlines MH17 flight on Thursday – presumably, by mistake.

    The 2:33 minute clip, which Ukrainian Security Service (SBU) posted on YouTube in Ukrainian, English, German, French, Spanish, Polish, Turkish and Japanese versions, consists of three separate “conversations.”

    The first “conversation” allegedly takes place between – according to SBU’s titles – militia group commander nicknamed “Bes” (“Igor Bezler”) and his alleged coordinator, “Vasily Geranin,” who is titled in the video as “a colonel of the Main Intelligence Directorate of the General Staff of the Russian Armed Forces.”

    “Bes” and “Geranin” are speaking about a downing of a jet, without clarifying if it’s a military or a civilian aircraft.

    The second “conversation,” which allegedly happens between anti-Kiev militia members – nicknamed “Major” and “Grek” – reveals that the crashed plane was “a 100 per cent passenger aircraft.”

    The third and final segment sets things straight as an unnamed “militia member” tells an alleged “Cossack commander” titled as “Nikolay Kozitsin,” that there’s ‘Malaysia Airlines’ marking on the downed plane.

     

    The Western media has picked up the news, despite it being impossible to verify the authenticity of the leaked conversations.

    Meanwhile, some alternative media outlets are already accusing Kiev authorities of cooking up a fake.

    The commentators point out that the discussion between “Bes” and “Geranin” may well refer to the Ukrainian Su-25 jet, which militia members downed on June 16.

    There are also doubts spoken out, that that the unnamed “militia member” from the third tape segment could distinguish “Malaysia Airlines” marking on the aircraft as it was turned into rubble by the crash and fell down in small pieces scattered around a large territory.

    RT has managed to contact Evgeny Kruzhin, who is a medic in the militia group accused of bringing the plane down, through his LIveJournal page. He told RT that the fighters nicknamed Major and Grek really do exist, but claimed that they remained in the town of Enakievo when the jet crashed – while the second “conversation” on the tape says that the plane was “shot down from the Chernukhino checkpoint.” Chernukhino is a settlement located some 25 kilometers from Enakievo.

    “Therefore, they have no connection to either the plane’s downing, or the examination of the crash site,” Kruzhin stressed.

     

    People stand, on July 17, 2014, amongst the wreckages of the malaysian airliner carrying 295 people from Amsterdam to Kuala Lumpur after it crashed, near the town of Shaktarsk. (AFP Photo / Dominique Faget)

    People stand, on July 17, 2014, amongst the wreckages of the malaysian airliner carrying 295 people from Amsterdam to Kuala Lumpur after it crashed, near the town of Shaktarsk. (AFP Photo / Dominique Faget)

    Malaysian Airlines flight MH17 carrying almost 300 people on board crashed on Thursday as it was flying over Ukraine’s Donetsk Region.

    The cause of the crash is yet to be established by investigators, although both Kiev and the E.Ukrainian militias deny responsibility and blame the other.

    Donetsk militia declared that they simply don’t have the military equipment to shoot down a plane from 10,000-meter altitude, while Kiev said it could not have fired a missile at the passing civilian plane because it had no Buk missile launchers deployed in the region.

    Meanwhile the Russian Defense Ministry said that the Ukrainian military has several batteries of Buk surface-to-air missile systems with at least 27 launchers, capable of bringing down high-flying jets, in the Donetsk region where the Malaysian passenger plane crashed.

    Kiev deployed powerful anti-air systems to E. Ukraine ahead of the Malaysian plane crash

    Later it added that a Ukrainian Buk anti-aircraft missile battery was operational in the region and deployed at a site from which it could have fired a missile at the airliner.

    Ukrainian Buk battery radar was operational when Malaysian plane downed – Moscow

    The south-east of Ukraine remains the scene of heavy fighting between Kiev troops and the militia, who refuse to recognize the regime change in Kiev and demand federalization.

    http://rt.com/news/173964-ukraine-malaysia-intercepted-calls/

  12. Erro grosseiro do Datafolha no 2º turno para turbinar Aécio

    Blog do Saraiva

    sexta-feira, 18 de julho de 2014

     

     

    Datafolha se embanana outra vez. Erro grosseiro de 12 pontos no 2o. turno para turbinar Aécio.

     

     

     

     

     

       

    Na pesquisa de intenções de votos do Datafolha divulgada ontem, o jornal Folha de São Paulo ficou até com vergonha de colocar no gráfico do segundo turno o percentual do votos brancos/nulo/não sabe.

    Isso porque tem um erro grosseiro de 12 pontos percentuais, o que invalida totalmente a pesquisa como referência (serve apenas de isca para tubarões caçarem sardinhas na Bolsa de Valores).

    Na pergunta sobre primeiro turno 27% a 28% (o Datafolha não divulga as casas decimais) declararam votar nulo/branco/nenhum/não sei.

    Na pergunta em seguida, sobre segundo turno, magicamente este número caiu para 16%. Coisa praticamente impossível de acontecer na vida real das urnas.

    As pesquisas, como estatística, devem tentar reproduzir uma amostra do que aconteceria na população toda. Quem diz que não votaria em nenhum dos onze candidatos mostrados na pergunta do primeiro turno, também não votaria em dois destes mesmos nomes, se perguntados no mesmo momento. Respostas diferentes disso não tem valor científico.

    Quem vota em um candidato que não passa para o segundo turno, pode mudar seu voto para outro candidato ou não votar em nenhum dos dois, mas quem rejeita todos desde o início do processo eleitoral costuma continuar rejeitando dois dos mesmos nomes no segundo turno.

    Por isso, dificilmente os votos úteis no segundo turno seriam significativamente maiores do que no primeiro turno. Em geral votações ligeiramente maiores no segundo turno só ocorre quando há algum motivo, como enchentes, feriadão, que provoque abstenção maior no primeiro turno, ou alguma comoção política por algum candidato entre o primeiro e o segundo turno. Nada disso acontece no intervalo de minuto entre duas perguntas na pesquisa.

    Então se Dilma tem 36% e a soma dos outros candidatos tem 36% , os votos válidos no primeiro turno dão 72%. Na sondagem de segundo turno o Datafolha deveria ter encontrado um número próximo disso. Entretanto aponta 44% para Dilma e 40% para Aécio, totalizando 84%, ou seja, 12 pontos a mais de votos válidos, no intervalo de uma pergunta e outra.

    Para piorar, se na hipótese absurda de todos que disseram votar em Campos, no Pastor Everaldo, no PSTU, no PSOL, no PCO, no Eymael, no primeiro turno votassem em Aécio no segundo, o tucano somaria 36%. O Datafolha tirou da cartola mais 4% de nulos e indecisos para fazer Aécio chegar a 40%.

    Dá para acreditar? É melhor daqui por diante o Datafolha dizer que, pela sua metodologia, a margem de erro é uns 12 pontos para mais no caso do tucano e para menos no caso de Dilma.

    http://saraiva13.blogspot.com.br/2014/07/datafolha-se-embanana-outra-vez-erro.html

     

  13. Pesquisa Isto É / Sensus

    do Valor

    18/07/2014 às 22p4

    Dilma cai de 32,2% para 31,6% na pesquisa IstoÉ/Sensus

     

    RUY BARON   SÃO PAULO  –    Pesquisa IstoÉ/Sensus divulgada nesta sexta-feira mostra ligeiro recuo nas intenções de voto entre os principais candidatos a presidente da República. Assim como na pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira, em uma hipótese de segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) estariam em empate técnico.

    Na consulta estimulada (quando o entrevistador apresenta os nomes dos postulantes), Dilma estaria com 31,6% dos votos; na pesquisa anterior – realizada entre os dias 26 de maio e 4 de junho -, a presidente tinha 32,2% das intenções de voto. Aécio aparece neste levantamento com 21,1%, de 21,5% na pesquisa anterior.

    O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) oscilou também para baixo, de 7,5% para 7,2% entre os dois levantamentos. As variações foram dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2% para mais ou para menos.

    Os entrevistados que responderam que votariam em branco ou nulo, que não quiseram responder ou que disseram que não votariam em nenhum candidato somaram 34,4%, uma alta ante os 28,8% da pesquisa anterior.

    Segundo turno

    Em um provável segundo turno, a candidata do PT teria 36,3% dos votos contra 36,2% do tucano – tecnicamente empatados. Na pesquisa do Datafolha, a presidente estaria com 44%, ante 40% de Aécio – igualmente uma situação de empate, uma vez que a margem de erro da pesquisa do Datafolha é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A distância entre eles diminuiu 5 pontos, já que na pesquisa anterior Dilma teria 37,8% dos votos e Aécio, 32,7%. Indecisos, nulos, em branco ou que não responderam somam 27,6% (de 29,6% antes).

    Se o embate no segundo turno fosse com Campos, Dilma teria 38,7% e o socialista, 30,9%. No levantamento anterior, a petista teria 37,5% e o pernambucano, 26,9%. Ou seja, a distância entre eles também diminuiu, mas menos: de 10,6 para 7,8 pontos. Indecisos, nulos, em branco ou que não responderam totalizam 30,4%, ante 35,6%.

    Avaliação do governo

    A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, caiu, segundo pesquisa IstoÉ/Sensus divulgada nesta sexta-feira. À questão “Como vê a administração federal”, 32,4% dos entrevistados responderam “positivo”; na pesquisa anterior, realizada entre os dias 26 de maio e 4 de junho, o índice era de 34,2%.

    Cresceu o percentual dos que consideram seu governo “regular”: o índice subiu de 29,1% para 36,4% entre os dois levantamentos. Avaliaram como “negativo” 28,5% dos consultados nesta pesquisa, de 34,6% da anterior. Não souberam ou não responderam 2,8% dos entrevistados, de 2,2% no mês passado.

    O levantamento traz também os índices de rejeição dos três principais candidatos – mas não apresenta os dados de pesquisas anteriores para se conferir a variação. Nesta consulta, a presidente Dilma é rejeitada por 42,4% dos entrevistados; Aécio por 25,3% e Campos, por 25,2%.

    Com relação à atuação da presidenta, 40,9% aprovam seu desempenho à frente do governo e 50,9% desaprovam; outros 8,3% não sabem ou não responderam. Essa questão também não apresenta dados de levantamentos anteriores, assim como os índices de conhecimento dos candidatos: Dilma é conhecida por 96,8% dos consultados; Aécio por 76,4% e Campos, por 59%.

    Pesquisa espontânea

    Na pesquisa espontânea – quando o entrevistador não apresenta os nomes dos candidatos -, Dilma foi citada por 21% dos eleitores consultados; no levantamento anterior, fora por 22,5%. Aécio caiu de 12,9% para 9,8%; o ex-presidente Lula (PT) foi mencionado agora por 3,5% (antes, 13,3% o citaram). Eduardo Campos tinha sido lembrado por 5,1% e, agora, foi por 3,2%. O percentual de quem respondeu que votaria em branco, nulo, que não sabe ou não respondeu subiu de 39,1% para 58,7%.

    A pesquisa foi realizada nos dias 12 a 15 de julho, com 2.000 eleitores, em 136 cidades de 24 Estados, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2%, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR – 00214/2014.

     

     

  14. A reorganização da esquerda

    Do Público Pt.

    As várias esquerdas portuguesas mostram curiosidade pelo partido sensação de Espanha

     

    19/07/2014 – 17:56

    Encontro no Teatro da Barraca juntou mais de cem pessoas para ouvir três representantes do Podemos.

    ENRIC VIVES-RUBIO

     

    À volta de uma mesa em U, no bar do teatro da Barraca, em Lisboa, a plateia não podia ser mais heterodoxa. O “palco” pertence a três activistas do Podemos: Héctor Grad, Jesús Jurado e José Copete, estes dois últimos candidatos na lista que obteve cinco mandatos no Parlamento Europeu e 1,2 milhões de votos, quase 8% a nível nacional, e mais de 10% em regiões como as Astúrias e Madrid.

    Alguns sentados, a maioria de pé, estavam ilustres portugueses raramente vistos na mesma sala, a debater política: Joana Amaral Dias, José Fonseca e Costa, Carlos Antunes, Raimundo Narciso, Raquel Varela. Vários militantes de quase todos os partidos da esquerda: PCP, BE, Livre, MAS, e pequenos grupos como o 3D e a revista Rubra, e activistas de movimentos como o Que se Lixe a Troika.

    O que tem de novo, então, esta “primeira pessoa do plural do verbo poder”, como Jurado apresentou o novo partido, em bom português? “É um sujeito político amplo, difuso e muito inclusivo”, explica o jovem sevilhano, que se juntou ao Podemos em Janeiro, quando o novo partido começou a ser criado, após as grandes mobilizações anti-austeridade que há três anos surgiram em Espanha.

    Héctor Grad, antropólogo e professor universitário, explicou o êxito com um adágio: “Juntou-se a fome com a vontade de comer.” Porque a mobilização, mesmo que fosse crescendo, “não bastava”. “Era preciso uma ferramenta política. E o Podemos foi essa janela de oportunidade.” Em algumas mesas de voto, o novo partido conseguiu 25% dos votos, conquistando eleitores a todo o espectro político espanhol. À esquerda e à direita. Copete tenta explicar porquê tanta abrangência: “Nesta encruzilhada política, a identidade não é importante. Este é um momento de mudança. As pessoas apanham coisas de várias ideologias, de maneira fragmentária.”

    Em Espanha, o rastilho foi o cansaço com a “política de gabinete”, acrescenta Jurado. A “inoperância das forças tradicionais da esquerda”, junta com o “medo do quotidiano” que alastrava em Espanha fez com que a “nova linguagem política” do Podemos ganhasse espaço.

    Como? Dando um objectivo de “auto-estima colectiva” às enormes mobilizações. Por exemplo, explica Jurado, em cada acção colectiva que impedia um despejo – dos vários milhares de casos em que o desemprego fez entrar em falência e levou à execução de hipotecas. Dessas pequenas vitórias no terreno surge, então a ideia de ganhar, politicamente, nas instituições.

    O resultado foi inesperado. “Nós no Podemos não estávamos preparados para este resultado, mas o sistema também não estava”, adianta Grad. A resposta da “casta”, como estes militantes espanhóis gostam de chamar à elite dirigente no seu país, foi rápida e forte. “Em Espanha até o Rei mudou…”, resume Jurado.

    O partido, que procura seguir o modelo de “assembleias de base” que funcionava nas mobilizações de rua, tem neste momento “mais de 400 círculos”, ou assembleias, em funcionamento. E estes vão crescendo “entre 10 e 20% ao mês”. 

    “Podemos. Mas podemos o quê?”, é uma das primeiras perguntas que surgem no debate. A “abrangência” do partido, e a sua renitência em catalogar-se, ideologicamente, levantou dúvidas em Portugal. Grad definiu o programa do partido espanhol como “social-democrata radical”. Mas as diferenças entre Portugal e Espanha são evidentes. Por exemplo, Grad queixa-se do excessivo e constante “pacto” entre socialistas e comunistas.

    A diferença entre Portugal e Espanha esteve presente na maioria das perguntas. Ninguém quis perguntar, directamente, como se pode criar, em Portugal, uma experiência semelhante. Mas Grad não fingiu que esse não era o desejo de alguns dos presentes. “Não sei se Portugal não pode ter um Podemos porque não teve um movimento de rua com o 15M. Talvez sim, talvez não…”

    A ouvi-lo estavam alguns dos dinamizadores da maior manifestação que se viu em Portugal depois de 1974, a que juntou mais de um milhão de portugueses nas ruas, em 15 de Outubro de 2012.  E sendo esse um dos objectivos expressos pelos organizadores deste encontro – saber como se passa da mobilização à intervenção política – não houve conselhos, nem saiu da Barraca nenhum roteiro para uma articulação, em português, da “primeira pessoa do plural do verbo poder”.

     

    Ao longo de mais de três horas, numa tarde de sábado, houve debate em portuñol. Mas o encontro das duas realidades políticas, a portuguesa e a espanhola, não é tão fácil – nem tem tanta memória – como a mistura das línguas.

  15. Pablo Iglesias Turrión do “Podemos”, a nova esquerda espanhola

    Do El País

    Los ciudadanos aplauden la campaña de Podemos y critican las del PP y PSOE

     Madrid 15 JUL 2014 – 20:37 CEST 

    Podemos ha irrumpido en la encuesta postelectoral del CIS con aún más fuerza que en los comicios europeos, cuando logró cinco escaños y se presentó como el cuarto partido del país. El sondeo publicado este martes por la institución española, elaborado entre el 29 de mayo y 16 de junio, refleja cómo la formación liderada por Pablo Iglesias se ha convertido ya en la tercera opción entre quienes “no pudieron” acudir a las urnas el pasado 25-M. Y, además, cómo los votantes aplauden la campaña desarrollada por el partido emergente y por su número uno, frente a la pobre valoración que obtienen el resto de fuerzas.

    Pese a esa gran diferencia, en Podemos se han mostrado prudentes este martes. Carolina Bescansa, fundadora de la formación junto a Iglesias y Juan Carlos Monedero, ha “agradecido” las buenas valoraciones, pero ha hecho hincapié en que el sondeo del CIS sigue “expresando el mismo nivel de deslegitimización” de los partidos.Un 30,9% de los encuestados ha calificado de “buena” o “muy buena” la campaña electoral culminada por Pablo Iglesias —cifra que se eleva hasta el 33,6% si se valora a todo el partido en conjunto—. Ambos porcentajes se sitúan a una distancia abismal de los registrados por los otros cabezas de lista y sus respectivas formaciones: el popular Miguel Arias Cañete se quedó en un 9,4% (un 9,9% obtuvo el PP); la socialista Eleva Valenciano en un 7,1% (7,1%); Willy Meyer, de IU, en un 5,5% (11,6%); y Francisco Sosa Wagner, de UPyD, en un 3,2% (9,2%).

    Fuente: Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS).

    Entre otros indicadores, la encuesta refleja la extendida opinión negativa que tienen los españoles de los mensajes lanzados por las formaciones.Un punto donde se amplía la distancia de Podemos con PP y PSOE. Porque el bipartidismo sale muy perjudicado. Un 47,7% de los entrevistados consideró “mala” o “muy mala” la campaña electoral que hicieron los populares y un 45,5% la de los socialistas; frente al 13,7% que valoró así la del partido emergente. Esa cifra, en el caso de IU y UPyD, fue del 25,3% y 22,7% respectivamente.

    La encuesta, confeccionada a raíz de las respuestas de 2.464 personas, recoge la percepción de los españoles en los días posteriores a las europeas. En ese momento, Podemos reiteró que su apoyo se había multiplicado tras los buenos resultados obtenidos en las urnas. “Nosotros sabemos que ya tenemos más respaldo ciudadano que antes de los comicios”, ha remachado Bescansa, que apunta que ahora les “conoce más gente” que antes del 25-M —un 42% de los votantes “no sabe” cómo fue la campaña que hizo Iglesias—.

    El 59% de los votantes desconoce cómo fue la campaña de Meyer

    El mensaje de los partidos no ha llegado a todos los ciudadanos. Según  la encuesta del CIS, un amplio porcentaje de encuestados desconoce cómo plantearon la campaña electoral losnúmero uno de las cinco grandes formaciones. El líder peor parado es Francisco Sosa Wagner (UPyD), ya que el 71% de los votantes afirma que “no sabe” calificar el trabajo realizado por el dirigente magenta —se puede elegir entre “muy bueno”, bueno”, “regular”, “malo” o “muy malo” —. Esa cifra se reduce al 59,6% en el caso de Willy Meyer, que ha renunciado a su escaño tras el escándalo de la sicav; al 42% en el de Pablo Iglesias; al 31,1% en el de Elena Valenciano; y al 27,1% en el de Miguel Arias Cañete.

    A su vez, otro de los indicadores que apunta al “crecimiento” de esta formación deriva de la intención de voto de quienes “no pudieron” ir a votar el 25-M —un 6,8% de todos los preguntados, por motivos como viaje o enfermedad—. El documento del CIS señala que un 7,2% habría respaldado a Podemos. Solo le superan las dos grandes fuerzas: PSOE (19,9%) y PP (15,1%). IU se queda en un 4,2% y UPyD en un 3%.

    Las dudas de los votantes

    Los partidos políticos, en los últimos días de la campaña, centraron su mensaje en la conquista del voto indeciso. Este representaba el 19,6% de los ciudadanos, frente al 49,4% que ya sabía a quién apoyaría, el 27% que había decidido abstenerse y el 3% que iba a votar en blanco. Todos estos datos se incluyen en el sondeo del CIS, que recoge también cuáles eran las principales dudas de los españoles —un 5,6% de los indecisos optaba entre PP y PSOE—. Y, sobre todo, perfila qué tipo de votante se planteaba respaldar a la formación encabezada por Iglesias. De hecho, un 9,8% de los dubitativos pensaban apoyar a IU o a Podemos; un 5,8% a los socialistas o a la fuerza emergente; un 0,8% al PP o a la gran sorpresa del 25-M. Y un 4,6% de los indecisos barajaban avalar a Iglesias o, directamente, abstenerse o votar en blanco.

     

  16. 19/07/2014 14h58 – Atualizado

    19/07/2014 14p8 – Atualizado em 19/07/2014 16p6

    Escritor e educador Rubem Alves morre em Campinas aos 80 anos

    Ele estava internado desde 10 de julho e teve falência múltipla de órgãos.
    Mineiro, educador era um dos intelectuais mais respeitados do Brasil.

     

    Do G1 Campinas e Região

       Rubem Alves (Foto: Instituto Rubem Alves)Escritor Rubem Alves morre aos 80 anos em
    Campinas (SP) (Foto: Instituto Rubem Alves)

    O escritor Rubem Alves, de 80 anos, morreu no fim da manhã deste sábado (19) em decorrência de falência múltipla de órgãos, segundo o Centro Médico de Campinas (SP). O educador deu entrada no hospital com quadro de insuficiência respiratória devido a uma pneumonia e estava internado desde o dia 10 de julho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O óbito ocorreu às 11p0. O corpo do escritor será velado a partir das 19h na Câmara Municipal de Campinas.

    Na manhã deste sábado, o hospital havia enviado um boletim médico para informar que o paciente teve um agravamento da condição circulatória, e que caminhava para a falência múltipla de órgãos. Nos dias anteriores, Alves havia apresentado piora nas funções renais e pulmonar.

    saiba maisVÍDEOS: veja entrevistas de Rubem Alves

    Intelectual respeitado
    Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933 em Dores da Boa Esperança, no Sul de Minas Gerais, e morava em Campinas há décadas. Um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, Alves publicou diversos textos em jornais e revistas do país e atuou como cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros infantis e até psicanalista, de acordo com sua página oficial na internet.

    Rubem Alves  (Foto: Instituto Rubem Alves)Rubem Alves (Foto: Instituto Rubem Alves)

    Educado em família protestante, estudou teologia no seminário Presbiteriano do Sul. Tornou-se pastor de uma comunidade presbiteriana no interior de Minas e casou com Lídia Nopper, com quem teve três filhos, Sérgio, Marcos e Raquel. O autor afirmava que descobriu que podia escrever para crianças ao inventar histórias para a filha.

    Em 1963, viajou para Nova York para fazer uma pós-graduação. Retornou à paróquia em Lavras (MG), no período da ditadura militar, e foi listado entre pastores procurados pelos militares. Saiu com a família do Brasil e foi estudar em Princeton, também nos Estados Unidos, onde escreveu a tese de doutorado, que foi publicada em 1969 por uma editora católica com o título de ‘A Theology of Human Hope’ (Teologia da Esperança Humana).

    Retornou ao Brasil em 1968 e demitiu-se da Igreja Presbiteriana. No ano seguinte foi indicado para uma vaga de professor de filosofia na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro (Fafi), atual Unesp, onde permaneceu até 1974.

    No mesmo ano ingressou no Instituto de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fez a maior parte da sua carreira acadêmica até se aposentar no início da década de 1990. Em 1984 iniciou o curso para formação em psicanálise e teve uma clínica até 2004.

    Escritor
    O escritor dizia que com a literatura e a poesia começou a realizar seu sonho fracassado de ser músico. Citava como referências Nietzsche, T. S. Eliot, Kierkegaard, Camus, Lutero, Agostinho, Angelus Silésius, Guimarães Rosa, Saramago, Tao Te Ching, o livro de Eclesiastes, Bachelard, Octávio Paz, Borges, Barthes, Michael Ende, Fernando Pessoa, Adélia Prado e Manoel de Barros.

    Entre as obras infantis dele estão “A volta do pássaro encantado” e “A pipa e a flor”. Alves escreveu também sobre teologia, filosofia, educação, além de crônicas. É autor de “Tempus fugit”, “O quarto do mistério”, “A alegria de ensinar”, “Por uma educação romântica” e “Filosofia da ciência”, e diversos outros. Em 2009 ficou em 2º lugar do Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas, com o livro “Ostra Feliz Não Faz Pérola”.

    Educador
    Sobre a paixão pela educação, escreveu: “Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia, português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. […] A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. […] Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças”.

    Escritor e educador Rubem Alves morre em Campinas aos 80 anos (Foto: Instituto Rubem Alves )Rubem Alves mantinha instituto em Campinas
    (Foto: Instituto Rubem Alves)

    Em entrevista à Globo News em agosto de 2012, Rubem Alves defendeu que a educação no Brasil deveria passar por mudanças. “Na educação a coisa mais deletéria na relação do professor com o aluno é dar a resposta. Ele tem que provocar a curiosidade e a pesquisa”, disse.

    A prova do vestibular também foi alvo de críticas à época. “Se os reitores das universidades fizessem o vestibular, seriam reprovados, assim como os professores de cursinho. Então, por que os adolescentes têm que passar?”, indagou.

    Morte e religião
    Em um texto biográfico no site oficial, o educador escreveu trechos sobre a morte. “Eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos.”

    Nota na íntegra do hospital
    O intensivista e cardiologista do Hospital Centro Médico de Campinas, Roberto Munimis, acaba de informar a rápida evolução no quadro do paciente Rubem Alves, que veio a óbito por falência múltipla orgânica, às 11p0 do dia 19 de julho de 2014. Rubem Alves deu entrada no Centro Médico de Campinas no dia 10 de julho de 2014 e desde então está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por apresentar insuficiência respiratória devido a uma pneumonia.

    http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/07/escritor-e-educador-rubem-alves-morre-em-campinas-aos-80-anos.html

     

  17. BRICS: una oferta

    BRICS: una oferta envenenada

    Con la fundación de un banco de desarrollo y un fondo de divisas, el BRICS quiere salvar al mundo como alternativa a los norteamericanos. Sus gobiernos, sin embargo, tienen muy otros intereses, opina Astrid Prange.

    Para muchos países en desarrollo, esas son prometedoras perspectivas. Al fin y al cabo, los programas de ahorro y las privatizaciones impuestas por el FMI cuando este concedía un crédito tuvieron a menudo devastadoras consecuencias.

    El nuevo banco de los BRICS es, sin embargo, una oferta envenenada. Los créditos de Shangái para la ampliación de la infraestructura en países en desarrollo son una redituable inversión para los países del BRICS, algunos de los cuales disponen de considerables reservas de divisas. Sus nuevos bancos no son antiamericanos, sino, por el contrario, un espejo del FMI y el Banco Mundial.

    DW RECOMIENDA

     

    El sueño del BRICS de crecimiento económico ilimitado con créditos del nuevo banco de desarrollo recuerda fatalmente a los años 80. Enormes represas, centrales atómicas, puentes y carreteras: el Banco Mundial financió grandes proyectos, de los que se beneficiaron sobre todo grandes transnacionales, pero no la población. Los créditos hicieron aumentar a menudo la deuda externa de los países. Es posible que el banco del BRICS lleve a una nueva edición de esos problemas.

    La retórica antiestadounidense no puede ocultar que la política económica de los países del BRICS es a menudo tan imperialista como de la que acusan a Estados Unidos. China está considerada en muchos países africanos la nueva potencia colonial. Terratenientes brasileños controlan en Paraguay la producción de soja y Rusia ejerce presión política a través del precio del gas.

    Los nuevos institutos de financiación del BRICS no son más sociales ni justos que el Banco Mundial y el FMI. Son sencillamente expresión del creciente poder económico y político de los países emergentes. Estos ya no dependen de las instituciones de financiación tradicionales, sino que se han transformado ellos mismos en banqueros.

    Por otra parte, los países del BRICS son hoy más ricos, pero no por ello más solidarios. Tampoco en la “familia BRICS” ni Brasil ni India reciben apoyo de Rusia y China para acceder a un lugar permanente en el Consejo de Seguridad de la ONU. En política interior y exterior, entre los países del BRICS rige el principio de la no intromisión: en cuanto a los intereses de China en Sudán, en la relación entre Rusia y Ucrania y en la guerra de Siria.

    Deutsche Welle Astrid Prange De Oliveira

    Astrid Pranger

    La cumbre del BRICS en Fortaleza es un momento histórico, pero no como una afrenta a Washington. Su mensaje es, por el contrario, muy norteamericano: todos pueden lograr el éxito y la competencia es buena para los negocios. Es posible incluso que el banco Mundial y el FMI se alegren de que hayan sido fundadas las nuevas instituciones financieras del BRICS.

    http://www.dw.de/brics-una-oferta-envenenada/a-17789714

     

  18. Dados sobre operações da PF desde 2003

    Abaixo, informações que peguei no site do Departamento da Polícia Federal, no item “Estatísticas” sobre as operações da Polícia Federal de 2003 até maio de 2014, nos governos de Lula e Dilma.

    Total de operações de 2003 até maio de 2014: 2.226.

    Total de presos: 24.881, desses: 2.351 servidores públicos e 119 policiais federais.

    Os dados abaixo foram extraídos do discurso que a Senadora Ângela Portela fez no Senado

    Número de operações da Polícia Federal durante os 8 anos de FHC: 48. Média de 6 operações/ano.

    Número de Varas da Justiça Federal ANTES de Lula assumir a Presidência: 100.

    Número de Varas da Justiça Federal DEPOIS de Lula assumir a Presidência: 513, todas com um juiz titular e um substituto.

    O governo Lula contratou mais servidores para a Polícia Federal por meio de concurso público, além de ampliar orçamento da instituição e adquirir equipamentos de inteligência.

    Criada no governo de Fernando Henrique Cardoso, a Controladoria-Geral da União, argumentou a senadora, obteve status de ministério no governo Lula e, desde então, já realizou “exaustivas auditorias” em quase dois mil municípios, por meio de sorteios, “para que as investigações não sejam partidarizadas”.

    http://www.ptnosenado.org.br/angela-portela/pronunciamentos/404-fortalecimento-da-policia-federal-comecou-no-governo-lula-afirma-angela-portela

    FHC tomou posse em 1º de janeiro de 1995. Qual foi o primeiro ato de FHC, dezoito dias depois de tomar posse? Extinguir a Comissão para Investigar a Corrupção, criada em 1993 pelo antecessor Itamar Franco, o verdadeiro pai do Plano Real.. Abaixo, você encontrará uma cópia e o link para o decreto do Itamar, logo depois, uma cópia e o link do decreto de FHC extinguindo a comissão:

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D1001.htm

     

     

    http://www.cgu.gov.br/legislacao/Arquivos/Decretos/D137695.pdf

     

    Dica dos decretos: @stellamendonca – http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/07/17/primeiro-ato-do-fhc-matar-investigacao-sobre-a-corrupcao/

     

    2003/2004

    Total de operações: 58

    Número total de presos: 926, desses: 265 servidores públicos e 48 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2004-e-2003

     

    2005

    Total de operações: 67

    Número total de presos: 1.407, desses: 219 servidores públicos e 9 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2005

     

    2006

    Total de operações: 167

    Número total de presos: 2.673, desses: 385 servidores públicos e 11 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2006

     

    2007

    Total de operações: 188

    Número total de presos: 2.876, desses: 310 servidores públicos e 15 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2007

     

    2008

    Total de operações: 235

    Número total de presos: 2.475, desses: 396 servidores públicos e 7 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2008

     

    2009

    Total de operações: 288

    Número total de presos: 2.663, desses: 183 servidores públicos e 4 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2009

     

    2010

    Total de operações: 270

    Número total de presos: 2.734, desses: 124 servidores públicos e 5 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2010

     

    2011

    Total de operações: 260

    Número total de presos: 2.089, desses: 246 servidores públicos e 4 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2011

     

    2012

    Total de operações: 289

    Número total de presos: 1.676, desses: 102 servidores públicos e 13 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2012

     

    2013

    Total de operações: 296

    Número total de presos: 1.785, desses: 96 servidores públicos e 2 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2013

     

    2014 – até maio de 2014

    Total de operações: 108

    Número total de presos: 1.107, desses: 25 servidores públicos e 1 policiais federais.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2014

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador