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Redação

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  1. Renan
    http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/supremo-autoriza-quebra-de-sigilo-fiscal-e-banc%C3%A1rio-de-renan-1.1196097

    INVESTIGAÇÃO

    Supremo autoriza quebra de sigilo fiscal e bancário de Renan

    Pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para apurar propina de R$ 240 milhões em contratos da Transpetro

    FOLHAPRESS

    O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou, no último dia 9, a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). A informação foi noticiada pela revista “Época”. A medida foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator dos casos relacionados à Operação Lava Jato que tramitam na corte, e abrange o período de 2010 a 2014, segundo a “Época”. O pedido partiu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

    Ainda de acordo com a publicação, o despacho do ministro que autorizou a quebra de sigilo cita propina em um contrato da Transpetro, subsidiária da Petrobras, no valor de R$ 240 milhões.
    O suborno teria sido pago por meio de doações à direção do PMDB de Alagoas, que é controlado por Renan, feitas por empresas que venceram em 2010 uma licitação da estatal para construção de 20 comboios de barcaças.

    Segundo a “Época”, as integrantes do consórcio Rio Maguari -Estaleiro Rio Maguari, SS Administração e Estre Petróleo- fizeram dois repasses de R$ 200 mil enquanto a licitação ainda estava em aberto. A Transpetro era então presidida por Sérgio Machado, aliado de Renan que deixou o comando da estatal no início deste ano e um dos alvos de busca da Lava Jato na última terça (15).

    Seis inquéritos da Operação Lava Jato tramitam atualmente no Supremo para apurar suspeitas de envolvimento de Renan com irregularidades.

    O advogado do senador, Eugênio Pacelli de Oliveira, disse estar “estupefato e indignado” com a notícia da quebra de sigilo, pois Renan teria “desde o primeiro momento das investigações disponibilizado todo o acesso” aos seus dados bancários, por meio de uma petição protocolada no STF em março.

    “É absurdo, é indesculpável o pedido do procurador Janot, que precisa rever seus conceitos. Nunca houve resistência alguma sobre os sigilos, fica parecendo que meu cliente resistiu à quebra, quando na verdade ele mesmo havia aberto todos os seus sigilos desde o começo”, disse. Segundo Pacelli, ele ainda não foi intimado judicialmente sobre a decisão.

  2. Ah, então agora está explicado ….
    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/210312/Veja-explica-por-que-protege-PSDB-e-Azeredo.htm

    Pá de cal.

    VEJA EXPLICA POR QUE PROTEGE PSDB E AZEREDO

    Após a condenação de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, a vinte anos de prisão, a revista Veja, em editorial do diretor Eurípedes Alcântara, tenta explicar por que dedica apenas uma página ao assunto; segundo o texto, o caso tucano é pequeno, nem deveria ser chamado de mensalão e Azeredo ainda terá o poder de recorrer em liberdade, enquanto o petista seria parte de um gigantesco projeto de dominação do País e eliminação da democracia; no editorial, Veja defende “senso de proporção”; internamente, diz que “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”; então tá, quem quiser que acredite

    19 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 09:41

    247 – Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Com esse argumento, a revista Veja tenta explicar por que blinda, em suas páginas, políticos do PSDB e o ex-presidente nacional do partido, Eduardo Azeredo, que, na semana passada, foi condenado a vinte anos de prisão por supostamente arquitetar o chamado “mensalão tucano”.

    Em editorial publicado pelo diretor Eurípedes Alcântara, Veja sustenta que é necessário ter “senso de proporção”. Por isso, Veja dedicou apenas uma página ao caso – ao contrário das dezenas de capas que publicou em relação ao chamado “mensalão petista”.

    Para a revista, o caso tucano foi pequeno, quando comparado ao petista, e nem deveria ser chamado de mensalão, uma vez que os depósitos feitos para políticos que se aliaram a Azeredo, na disputa pelo governo de Minas, em 1998, ocorreram apenas uma vez. Por isso, segundo Veja, nunca existiu um “mensalão tucano”.

    É um argumento falacioso porque, também no caso do PT, os depósitos ocorreram uma única vez, para pagar dívidas de campanha. Ao contrário do discurso midiático, jamais houve mensalão (como pagamentos mensais) e o próprio criador do termo, o ex-deputado Roberto Jefferson, disse se tratar de uma figura retórica. Portanto, se não houve mensalão tucano, também não houve mensalão petista.

    Outro argumento furado que Veja usa em defesa de Azeredo é o fato de sua condenação ter ocorrido em primeira instância, cabendo, portanto, recursos. A revista não lembra que Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal para escapar do Supremo Tribunal Federal e que a corte desmembrou o caso tucano, reconhecendo implicitamente ter sido um erro julgar réus sem direito ao foro privilegiado (como José Genoino, por exemplo) diretamente no STF.

    Com sua única página dedicada ao caso e o editorial de Eurípedes, Veja apenas comprovou o que todos sempre souberam: a revista é um aparelho ideológico do PSDB.

    1. Veja não explica como o

      Veja não explica como o mensalão tucano comprou a reeleição de FHC em 1997 devidamente comprovado e declarado por diversos deputados à época.

      1. CartaCapital acusa Gilmar Mendes de receber dinheiro do Valeriod

        CartaCapital acusa Gilmar Mendes de receber dinheiro do Valerioduto

         

        Nome do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que está prestes a julgar o caso do “mensalão”, consta da lista de beneficiários publicada pela revista. Ele teria recebido R$185 mil da campanha de c em 1998.Via Brasil 247A reportagem principal da revista CartaCapital desta semana, que foi às bancas na sexta-feira, dia 27, coloca Gilmar Mendes, membro da mais alta corte do País, em suspeição. Numa lista divulgada pela publicação com os nomes dos beneficiários do caixa 2 da campanha da reeleição de Eduardo Azeredo para o governo de Minas Gerais em 1998, esquema operado pelo publicitário Marcos Valério, consta o do ministro do STF, além de grandes empresas, governadores, deputados, senadores, prefeitos e até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.Segundo a reportagem, “há um abismo entre a contabilidade oficial e a paralela”. Azeredo declarou à época ter gasto R$8 milhões na campanha. Mas na documentação assinada a registrada em cartório, o valor chega a R$104,3 milhões. Desse dinheiro, R$185 mil teria ido parar nas mãos de Gilmar Mendes. Um pacote com os documentos de quase 30 páginas, que contam com a lista em ordem alfabética e os comprovantes bancários, foi entregue na quinta-feir, dia 26, à Polícia Federal de Minas Gerais, à delegada Josélia Braga da Cruz.Os pagamentos foram feitos pela empresa SMP&B Comunicação, de Marcos Valério, por meio do Banco de Crédito Nacional e do Banco Rural, cujos diretores são réus do “mensalão”, processo que começa a ser julgado no mo dia 2 de agosto no STF, inclusive por Gilmar Mendes. O repasse de R$4,5 milhões a Azeredo, “com autorização” dos coordenadores financeiros da campanha – Cláudio Roberto Mourão e Walfrido dos Mares Guia – teve como origem o Banco do Estado de Minas Gerais, o Banco Rural, as estatais Comig (atual Codemig) e Copasa, a Loteria Mineira e as construtoras Andrade Gutierrez e ARG, de acordo com o documento.Leia também: Marcos Valério firma em cartório documento em que passou R$4,5 milhões para o tucano Eduardo Azeredohttp://limpinhoecheiroso.com/2012/07/27/cartacapital-acusa-gilmar-mendes-de-receber-dinheiro-do-valerioduto/

      2. Veja não explica nada há muito tempo

        Veja deixou o jornalismo de lado há mais de uma década. Não há mais porque esperar alguma explicação de Veja. Aquilo é feito prá confundir, não prá explicar. E já que o latim voltou à moda, graças ao vice, magazine est solidum detritus humilis aestus. A revista é detrito sólido de maré baixa

  3. Fundação Roberto Marinho leva R$ 56 mi de prefeito para gerir mu

    Rede Brasil Atual

     

    Fundação Roberto Marinho leva R$ 56 mi de prefeito para gerir museus ainda em construção

     

    Fatos incontestes são que ONG se torna uma espécie de herdeira na exploração dos museus construídos com possível corrupção de Eduardo Cunha    por Helena Sthephanowitz publicado 19/12/2015 10:46        divulgaçãomara.jpg

    PGR diz ter provas de que Cunha recebeu R$ 52 mi em propinas para liberar verba para obras do Porto Maravilha

    Na quinta-feira (17), a cidade do Rio de Janeiro ganhou o Museu do Amanhã, construído na zona portuária onde havia um pier abandonado. O museu faz parte da operação urbana Porto Maravilha, de revitalização e desenvolvimento da região, realizada em parceria público-privada.

    A prefeitura conduz o processo, as empreiteiras Carioca Engenharia e OAS constroem, parte dos recursos é de financiamentos do FGTS-FI, o fundo de investimento que faz aplicações dos recursos do Fundo de Garantia e, no caso do Museu, quem toma posse da operação depois de pronto é a Fundação Roberto Marinho, ONG ligada aos donos da TV Globo. A Fundação é duplamente beneficiada: ganha prestígio com mais um museu de grande porte em seu portfólio, e cobra da prefeitura o preço para manter o museu funcionando.

    Até aí quase tudo bem, exceto o quase monopólio da Fundação Roberto Marinho na gestão de museus municipais do Rio. Além do Museu do Amanhã, a Fundação também ganhou da prefeitura a gestão do Museu de Arte do Rio, inaugurado em 2013, e o novo Museu da Imagem e do Som, em final de construção.

    O maior problema é quando ficamos sabendo que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entrou nesse meio, mesmo fora de sua área de competência.

    No âmbito da Operação Lava Jato, a Procuradoria-Geral da República afirma ter provas de que Cunha recebeu outros R$ 52 milhões em propinas na Suíça e em Israel da empreiteira Carioca Engenharia para liberar financiamento do FGTS-FI para as obras do Porto Maravilha. Dois donos da empresa, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, delataram que o próprio Cunha acertou e cobrou a propina sem intermediários, para depositar no exterior nas contas indicadas pelo deputado.

    Segundo a Procuradoria da República, o elo de Cunha com o FGTS-FI era Fábio Cleto, indicado por ele para o cargo de vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). Cleto era o representante da Caixa no Conselho Curador do FGTS, posição-chave tanto para dificultar como para facilitar a aprovação do financiamento de R$ 3,5 bilhões para o Porto Maravilha.

    Cleto foi demitido pela presidenta Dilma Rousseff na semana passada. Nesta semana sua residência sofreu busca e apreensão por policiais federais, dentro da operação Catilinárias, cujo foco maior foi Eduardo Cunha e outras lideranças do PMDB.

    A Fundação Roberto Marinho não é acusada pela Procuradoria-Geral da República de participação nos malfeitos, mas os fatos incontestes são de que ela se torna uma espécie de herdeira na exploração dos museus construídos com possível corrupção de Eduardo Cunha.

    O que chama atenção no caso da ONG da família Marinho são os vultosos pagamentos recebidos dos cofres públicos da prefeitura. Segundo o Portal da Transparência da prefeitura do Rio, R$ 56.003.994 já foram pagos à Fundação Roberto Marinho pelo “Programa Porto Maravilha” desde 2010, mais do que a propina atribuída a Eduardo Cunha. Quase todo o valor foi pago antes mesmo da inauguração dos museus.

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena

     

  4. Cunha e tucanos conspiram nas barbas do Supremo

    Do Tijolaço

    Cunha e tucanos conspiram nas barbas do Supremo

     

    aroeirarato

    O Brasil tornou-se um país tão anormal que as conspirações nem sequer cuidam de andar pela sombra.

    Hoje, na Folha, o título é escancarado: “Cunha e oposição estudam driblar decisão do STF sobre impeachment”.

    A primeira burla já está definida:

    “Uma primeira ação discutida entre a oposição e Cunha é aprovar um projeto de resolução, já apresentado pelo DEM, incluindo no regimento interno da Câmara a possibilidade de chapas avulsas para compor comissões. Um dos pontos barrados pelo STF foi justamente esse: o fato de a comissão do impeachment ser formada por uma chapa concorrente à indicada por líderes partidários.”

    Calhorda e primário, porque só se o plenário do Supremo fosse composto apenas por Gilmar Mendes e Dis Tóffoli para aprovar-se uma barbaridade destas, feita em evidente fraude a uma decisão judicial.

    Vão manipular-se os prazos, paralisar decisões, apostar no caos econômico, fazer todo o tipo de manobra protelatória, legítimas ou ilegítimas.

    E, no rasgo de desfaçatez que une Cunha aos demistas e  tucanos de bico de fora, o presidente da Câmara “tentará evitar colocar suas digitais nas articulações.”

    Tudo, claro, devidamente permitido pelo fato de o Supremo ter, lenientemente, deixado para “depois do Carnaval” o já tardio pedido da Procuradoria Geral da República para que afastasse Cunha do cargo.

    Até lá, todo poder aos conspiradores.

    http://tijolaco.com.br/blog/32688-2/

  5. O latim do Temer – II: Simia, caudam tuam custodi

    Do Tijolaço

    O latim do Temer – II: Simia, caudam tuam custodi

     

    cesar

    Prezado Vice-Presidente Michel Temer,

    Tomo  liberdade de escrever esta humilde cartinha, a segunda, de novo inspirado no seu amor pelo latim, expresso na carta que o senhor enviou a Dilma Rousseff e tanto furor causou  com aquele “verba volant, scripta manent” com que ela se inicia.

    Dada a sua erudição, hoje facilmente compensada pelo tradutor do Google, tomo a liberdade de repetir na língua de Virgílio o que eu, garoto, muitas vezes ouvi em português, da minha velha avó, lá no IAPI de Realengo, e que vai para o latim com a ajuda de um leitor.

    Simia, caudam tuam custodi.

    Como seu latim é bom, ao contrário do meu, traduzo apenas para os que não compreenderam:

    Macaco, olha o teu rabo….

    Pois é…

    Agora que encontraram no celular de Eduardo Cunha a mensagem de que uma doação de R$ 5 milhões feita ao senhor – ou por seu intermédio – furou a fila das verbas destinadas pela empreiteira OAS  para a “turma” – está escrito assim na mensagem – do PMDB, como é que fica o seu afetado ascetismo?

    Ninguém, claro, o acusa de ter o animus furandi, a intenção de roubar, até porque auctori incumbit onus probandi, quem acusa tem a obrigação de provar, como se dizia antes do “neodireito” do Dr. Sergio Moro, que dispensa estas formalidades.

    Mas o senhor certamente conhece a cítara Accusans debet esse melior accusato, que significa que quem aponta o dedo aos defeitos alheios deve ser melhor do que o acusado.

    E como fica agora o senhor, que sabe que o dinheiro da política vem das empresas, mas que não se peja em servir-se da hipocrisia de que só um partido o faz, quando o seu também faz e, como indica a mensagem, o senhor também faz?

    Acta, non verba, Dr. Temer, atos e não palavras servem para avaliar as pessoas.

    Se o senhor intermediou uma doação empresarial para seu partido, se Eduardo Cunha era o “contador” que zelava para que não se “furasse fila” na caixinha, certamente está degraus abaixo da integridade moral de daquela que vem buscando derrubar, servindo-se da “onda” que se faz com aquilo que, sabe o senhor, é mais antigo na política que a Sé de Braga.

    Talvez seja, aliás, por isso que suas funções fossem decorativas, para evitar que tais práticas pudessem interferir na administração partidas nada mais, nada menos, que do segundo da República.

    Mas a sua carta, Dr. Temer, é já prevista no Corpus Juris Civilis, com que Justiniano lançou, desde Constantinopla, há um milênio e meio, as bases do civilismo: Acta simulata veritatis substantiam mutare non possunt,  os atos simulados não podem mudar a essência da verdade.

    E a verdade essencial é que seus atos, como a carta, são movidos e estão impregnados pela traição e pela ambição.

    Como, na Roma de Vespasiano, escreveu Caio Tácito:  Acribus initiis, incurioso fine.

    Quando os princípios são ruins, são desgraçados os seus fins.

    http://tijolaco.com.br/blog/32684-2/

     

  6. “La garantía soy yo… ” Ah, bom…
    La garantía soy yo… Só rindo.

    Cunha sai em defesa de Temer: “ele só recebe doação legal”. La garantía soy yo

    POR FERNANDO BRITO · 19/12/2015

    Agora o país pode dormir tranquilo.

    Eduardo Cunha, um paradigma de moralidade, nos assegura: Michel temer só recebe doação legal, segundo disse aoEstadão.

    O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou ao Broadcast neste sábado, 19, que o vice-presidente Michel Temer “jamais recebeu qualquer coisa que não seja doação ao PMDB” e desmentiu “com veemência” supostas cobranças de suborno feitas ao presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro, conhecido como Leo Pinheiro. “Temer jamais recebeu qualquer coisa que não seja a doação ao PMDB. Nem Temer e nem ninguém no partido que eu saiba”, disse.

    Ah, bom…

    Se fosse, por exemplo, o Rui Falcão, presidente do PT, aí sim seria prova inquestionável do esquema “lulopetista” de corrupção. Mesmo que estivesse contabilizada como doação legal.

    Mas como é Michel Temer, claro, o dinheiro é limpo, mesmo que tenha sido registrado na conversa entre o executivo da empreiteira OAS que ele estava “furando fila” e prejudicando a “turma” do Cunha que estava ali, de mão estendida.

    Tudo, claro, legalíssimo.

    Ainda mais agora que Eduardo Cunha diz que “garante” a integridade de seu amigo.

    Vamos todos curtir as festas de fim de ano aliviados.

    Em matéria de corrupção não há o que temer quando Cunha garante…

    La garantía soy yo…

  7. Para que serve as pesquisas Datafolha? Para manter acesa a chama

    do golpe. Só para isso.

     

    Como não deu para encher a rua, direita vai de Datafolha…E nem assim…

     

    datafcapa

    Com a direita baratinada com os sinais de que abocanhar o poder pela via do golpe não será tão fácil, passa-se ao velho expediente das pesquisas…

    E vem um novo Datafolha em que, também nele, não há nada que o golpismo possa comemorar.

    Ao contrário, depois de iniciado o procedimento do impeachment por Eduardo Cunha, no início de dezembro, o apoio ao processo de  impedimento de Dilma caiu  5 pontos (de 65% pra 60%).

    Bem abaixo do percentual dos que acham que seu  algoz, Eduardo Cunha, deve ser cassado: 82%.

    A maioria dos eleitores de Dilma não quer seu impedimento e, claro, no déficit democrático destes tempos, não é de crer que sejam muitos os eleitores de Aécio que queriam respeitar o resultado eleitoral.

    Nem na inócua pesquisa de intenção de voto – que já seria assim em condições normais, que dirá em meio ao tiroteio diário que vivemos – também não vêm boas notícias para a direita.

    Dependendo do cenário, Lula mantém o mesmo percentual (22%) ou perde um ou dois pontos.

    Aécio Neves perde quatro ou cinco pontos, nos cenários em que participa como candidato do PSDB.

    Se o escalado é Alckmin, a perda é de quatro pontos de novembro para cá.

    Já Marina também não tem o que comemorar.

    No seu melhor cenário, quando Alckmin é o candidato do PSDB, perde quatro pontos em relação a novembro. Quando é Aécio quem disputa os votos com ela, perde dois, nos dois cenários propostos.

    Quem aparece com força em qualquer cenários é Ciro Gomes, que tem sido o mais veemente opositor do golpe. 6 ou 7% para um possível candidato sem estrutura partidária e sem recall de eleições  nas últimas três disputas presidenciais é um índice nada desprezível.

    Como o são os 4% de Jair Bolsonaro, que, como Ciro, foi pela primeira vez colocado na pesquisa. A candidatura de extrema direita veio para, porque o processo de imbecilização  da sociedade deflagrado pela mídia vai ter sequelas duradouras.

    A chamada da Folha sobre a rejeição de Lula estar altíssima, a 48%, também não é novidade. A pesquisa anterior dava-lhe 47%. Aécio, que tinha 24%, passa a ter 26% rejeitando-o. Temer tem 26%, ante 22% em novembro -vejam o poder de sua “cartinha” e Marina mantém os mesmos índices de recusa.

    Até a avaliação negativa sobre o Governo Dilma diminuiu, embora seu governo não tenha melhorado.

    É o resultado da reação das faixas mais velhas de população, que têm vivos nas retinas o que é um golpe e a negação das eleições democráticas.

    Somando e subtraindo tudo e considerando o bombardeio monocórdio da mídia, talvez se possa dizer que chegamos ao ponto propício para uma mudança, depois de meses de desgaste e erosão das forças progressistas.

    Resta saber que seremos capazes de reunir ousadia e serenidade para fazê-lo. Um ou outra, sozinha, não será resposta suficiente.

    Está claro que, se o Governo de esquerda tem decepções imensas a resgatar, a direita não tem esperanças a dar aos brasileiros.

    Embora eles as tenham, e muitas: nada menos que 87% acham que o Brasil tem jeito.

    Quem souber mostrá-lo – ou mostrar tê-lo feito – tem um campo imenso pela frente.

        

  8. Em Janio: “transparência… apesar de para uso externo.”
    Transparência foi uma palavra muito citada e decisiva na confirmação do voto aberto sobre impeachment. A palavra já entrou no Supremo, pois, apesar de para uso externo. 

    Janio e as férias do STF

    POR FERNANDO BRITO · 20/12/2015

    Mestre Janio de Freitas, voz do equilíbrio que nunca custa ouvir, é mais um dos que se queda perplexo diante da atitude de nossos Ministros da Suprema Corte de, candidamente, gozarem de suas férias regulamentares enquanto o país arde em uma crise institucional das mais graves. Mas registra que, ao menos, antes da férias, o STF dedicou-se a uma aula de ponderação que, se está aquém da ideal, deixou urrando o golpismo – político e midiático – que encara justiça como algo próximo a linchamentos de rua.

    Férias sem direito; Janio de Freitas, na Folha

    A qualquer custo, férias. Fosse essa a atitude de funcionários dos quais dependesse parte do serviço público fundamental, o Judiciário, como já se testemunhou tanto, imporia a prioridade do interesse público. Assim é até quando o direito universal de greve, e não apenas férias, está em questão. As férias do Supremo Tribunal Federal, porém, são regidas por outro princípio desconhecido, como mais um dos casos do mal afamado “segredo de Justiça”.

    O Supremo Tribunal Federal deu prioridade ao início das férias, como previstas para a sexta-feira (18), a adiá-las por poucos dias para não deixar o país na baderna institucional, com sua Câmara deslegitimada como Poder Legislativo, sob direção virtualmente destituída a pedido da Procuradoria-Geral da República. E, apesar disso, ativa para as manipulações que desejar.

    O Supremo satisfez-se em deixar assentado o ritual de um impeachment. As últimas semanas foram de confusão a respeito, com a colaboração do noticiário de imprensa, que prosseguiu informando que o Supremo deu ao Senado o poder de barrar o impeachment, e coisas assim. Isso mesmo está em mais de um artigo da Constituição há mais de um quarto de século, em textos curtos e claros, definidores de que a Câmara apenas admite (ou não) o processo de impeachment e, ao Senado, compete processar e julgar (ou não) o presidente. Ou seja, pode sustar ou dar ao processo as consequências possíveis.

    No mais, onde o relator Luiz Fachin quis inovar, e fez a alegria apressada e efêmera dos impichadores, 8 dos 11 ministros preferiram os mais ponderados argumentos, expostos por Luiz Barroso, pela reprodução do ritual parlamentar usado no impeachment de Collor. Não é o melhor como regra, porque leva a um conservadorismo que exclui melhorias. No caso, porém, evitou mais conturbação com acusações de favorecimento e desfavorecimento, causadas pelas possíveis inovações. E as férias já na porta nem davam tempo para discussão de procedimentos ideais.

    Foi um julgamento bonito, não só pelo avanço progressivo da reviravolta, quando o colunismo impichador anunciara “até quase unanimidade” na aprovação do relatório Fachin e do seu apoio às manobras de Eduardo Cunha. Foi bonito pelos princípios defendidos, com apenas 2 dos 11 ministros seguindo Fachin: Gilmar Mendes, pouco presente no julgamento, e o moço Dias Toffoli, cada vez mais tomado por um pensamento primário e mofado.

    Toffoli considerou que o STF estava “tolhendo a soberania popular” ao reconhecer no Senado, como quer a Constituição, o poder exclusivo de processar e julgar o presidente em acusação de crime de responsabilidade. Mas Câmara e Senado são eleitos da mesma maneira, pelo mesmo eleitorado. Senadores, em geral, portam até mais representatividade do eleitorado soberano, tendo quantidade individual de votos quase sempre maior do que os deputados mais votados no mesmo Estado.

    Transparência foi uma palavra muito citada e decisiva na confirmação do voto aberto sobre impeachment. A palavra já entrou no Supremo, pois, apesar de para uso externo. Situação bem mais promissora do que o respeito a prazo de vista em processo sob julgamento, isenção política de todos nos julgamentos e compostura expressa no comparecimento ao plenário. Em sessão de tamanha importância, Gilmar Mendes lá esteve por pouco mais do que o necessário para sua habitual diatribe. Chegou tarde e saiu cedo “para viajar”, precipitando as férias. Ao que o presidente Ricardo Lewandowski apenas lhe dirigiu um curto e enfático “boa viagem”. Que talvez não fosse, mas parecia do gênero “à vontade, não fará falta”. Mais uma ideia ponderada no julgamento.

  9. Nos meandros da malversação tucana

    Quem sabe das malversações tucana é a Conceição Lemes que publicou no Vi o Mundo a matéria

    Empreiteiras denunciadas na Lava Jato têm contratos de R$ 210 bi com governos de São Paulo; adesão paulista ao impeachment é para barrar investigações?

    O blog Conversa Afiada reproduziu esta matéria colocando uma charge que mostra que no dia 24 de novembro de 2015 fez um ano que um helicóptero da família Perrella, carregando cerca de 450 kg de pasta de cocaína, foi apreendido no Espírito Santo pela PF. O senador Zezé Perrella (PDT) é amissísimo do senador Aécio Neves (PSDB).

    O assunto foi enterrado pela mídia golpista, e a última notícia comentada por alguns internautas nos “blogs sujos” é a de que teria sido adicionado raspa de macaíba à cocaína para aumentar o volume da droga a ser comercializada. Se isto é verdade ou não, cabe a PF nos esclarecer.

    Como o site Vi o Mundo está aparentemente sob ataque de hackers (não consigo acessá-lo a partir do meu computador), segue o link da matéria publicada no Conversa Afiada com o título “Alckmin e Cerra se enterram na Lava Jato”: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/alckmin-e-cerra-se-enterraram-na-lava-jato              

     

    helicoca

  10. Caso Helicoca: muitas interrogações, nenhuma resposta
     

    Caso Helicoca: as ligações de Aécio Neves com Zezé Perrella

        inShare14  Postado em 22 jul 2014 por :  http://www.diariodocentrodomundo.com.br/caso-helicoca-as-ligacoes-de-aecio-neves-com-zeze-perrella/ Zezé Perrella e Aécio

    Zezé Perrella e Aécio

     

    Ambos mineiros, Aécio Neves e Zezé Perrella torcem pelo mesmo time de futebol, o Cruzeiro, do qual Perrella foi presidente, e jogam juntos no primeiro escalão da política do estado. Nas eleições estaduais deste ano, o PDT de Perrella, que apoia o PT no plano nacional, fechou com o PSDB em Minas.

    A maior demonstração da força de Perrella no coração político de Aécio se deu quatro anos atrás, na disputa para o Senado. Itamar Franco havia trocado o PMDB pelo PPS e sido indicado para disputar uma das duas vagas ao Senado – a outro era de Aécio.

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    Com 80 anos de idade, Itamar queria José Fernando Aparecido, hoje no PV, como seu primeiro suplente. José Fernando é filho de um antigo aliado de Itamar, o ex-governador do Distrito Federal José Aparecido. Mas Aécio impôs o nome de Perrella.

    “Todo mundo nos bastidores achava que Aécio queimaria o Itamar, permitindo votos no candidato do PT ao Senado, Fernando Pimentel, como parte de uma estratégia para agradar aos eleitores petistas no Estado, que deram a vitória a Lula em 2002 e 2006 e a Dilma em 2010”, diz o deputado estadual Sávio Souza Cruz, aliado de Itamar, homem forte de seu governo entre 1999 e 2003.

    “Mas o Aécio trabalhou muito pelo Itamar. Hoje se sabe que ele pedia votos para o ex-presidente, mas o que queria mesmo é colocar Perrella no Senado”, acrescenta.

    Pouco mais de um ano depois de eleito, aos 81 anos, Itamar faleceu de leucemia aguda, e Perrella assumiu uma cadeira no Senado, herdando sete anos de mandato.

    A união entre o PDT de Perrella e o PSDB de Aécio é um capítulo de uma aliança que não se limita à política.

    A promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Minas Gerais encontrou as digitais de Perrella em diversas investigações que tem realizado sobre o governo de Aécio.

    A família Perrella aparece nos inquéritos abertos para investigar a concessão dos restaurantes da Cidade Administrativa, a maior obra de Aécio no estado, a venda de refeições para os presos, a fraude fiscal na venda de carnes e o convênio para a produção de alimentos para o programa Minas Sem Fome.

    Tamanha proximidade não recebe destaque na cobertura da imprensa mineira, especialmente no maior jornal local, “O Estado de Minas”, em que notícias consideradas negativas ao ex-governador já resultaram em demissões.

    O jornal concorrente, “Hoje em Dia”, chegou a publicar reportagens que deram origem à investigação do Ministério Público. Mas a propriedade do jornal trocou de mãos, e o veículo agora menospreza até os desdobramentos dos furos de outros tempos, como aconteceu no caso da produção de alimentos para o Minas Sem Fome.

    As críticas se limitam à internet, mas, mesmo aí, a resposta é pesada, como aconteceu no caso do jornalista Marco Aurélio Carone, que foi preso em janeiro e seu site, “Novo Jornal”, foi retirado do ar por decisão da Justiça.

    Filho de um ex-prefeito de Belo Horizonte, Carone é acusado de publicar informações falsas com o objetivo de buscar vantagens indevidas. Sua verborragia é antiga, mas ele foi para trás das grades depois que começou a divulgar informações que relacionam Aécio à cocaína e ao helicóptero dos Perrellas, o Helicoca.

    No despacho que o mandou para a cadeia, a juíza Maria Isabel Fleck justifica sua decisão como medida para evitar que ele continue “a utilizar o seu jornal virtual para lançar informações inverídicas”.

    Na prisão, Carone teve um enfarte e, internado, recebeu a visita de deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. Um dos deputados gravou um depoimento de Carone, em que ele diz que foi preso alguns dias depois de obter a informação de que a filha de Aécio viajou no Helicoca.

    Ouvido pelo Ministério Público em Minas, o ex-piloto de Perrella, Rogério Almeida Antunes, não citou o nome da filha de Aécio entre os passageiros do helicóptero, nos tempos em que a aeronave levava celebridades com combustível pago com dinheiro da Assembleia Legislativa.

    Carone também divulgou em seu site a notícia de que Aécio teria sido internado, com overdose de cocaína, no hospital Mater Dei, de Belo Horizonte.

    Eu conversei com funcionários do hospital e ouvi que Aécio já esteve, de fato, internado lá, e soube que, no último programa de treinamento para funcionários da segurança, o ex-governador foi citado como um paciente do hospital.

    Procurei a direção do hospital Mater Dei, à qual encaminhei quatro perguntas:

    1) É fato que o senador Aécio Neves esteve internado no Mater Dei?

    2) Quando ocorreu a internação e foi em decorrência de que problema de saúde?

    3) O hospital já mencionou em programa de treinamento que tem o senador Aécio entre seus pacientes. Por que é feita a menção?

    4) É fato que o hospital mantém uma área permanentemente reservada para o senador?

    A resposta do hospital veio dois dias depois:

    “O senador Aécio Neves esteve internado uma única vez no Hospital Mater Dei, em  2011, para tratamento de fraturas sofridas em episódio amplamente coberto e divulgado pela imprensa. O atendimento foi prestado pelos ortopedistas Rodrigo Lasmar e Marco Antonio de Castro Veado. O  Hospital não faz este tipo de reserva para pacientes e rechaça com veemência as falsas e caluniosas insinuações constantes nas perguntas”.

    Para o deputado Rogério Correia, do PT, uma das vozes de oposição em Minas, essa boataria em torno de Aécio não deve ser usada como arma política, em nenhuma hipótese, mas é impossível, segundo ele, retratar o ambiente político em Minas sem citar a cocaína como um problema real para Aécio Neves.

    “Acho que essa falação começou porque Aécio era visto em BH como um playboy. Em 1992, ele disputou e ficou em terceiro lugar nas eleições para prefeito. Não era levado muito a sério. A situação mudou depois que se tornou presidente da Câmara dos Deputados, com apoio do Fernando Henrique Cardoso”, analisa.

    Em Minas, não faltam teorias sobre o que teria levado Aécio a deixar de ser o neto playboy de Tancredo e se tornar um político competitivo.

    Mas, num ponto, todos concordam: por trás do homem que deixou de ser o Aecinho (Aécim na pronúncia mineira) para se tornar o governador, está o braço forte de uma mulher.

    Andrea Neves

    Andrea Neves

    É Andréa Neves, irmã de Aécio e em quem o avô Tancredo via talento político, mas de quem guardava uma enorme distância ideológica.

    Nos tempos em que cursava jornalismo na PUC do Rio, Andrea era vista como simpatizante do PT e frequentava as rodas da esquerda. No episódio em que explodiram a bomba no Riocentro, ela estava no show em comemoração ao Dia do Trabalhador.

    Nas voltas que o mundo dá, 22 anos depois, no governo do irmão em Minas Gerais, Andrea respondeu formalmente pela assistência social, mas cuidava de outros assuntos, como o relacionamento com a imprensa.

    O ex-diretor da Rede Globo em Minas Gerais, Marco Nascimento, conta que foi demitido depois que a emissora mostrou em rede nacional que o crack era consumido livremente numa área do centro de Belo Horizonte, numa reportagem interpretada como falha na política de combate às drogas no governo de Aécio Neves.

    Depois da reportagem, segundo Marco, Andrea foi ao Rio de Janeiro se queixar ao diretor de jornalismo. Voltou com a cabeça de Marco Nascimento na bagagem.

    Andréa também assumiu a propriedade da rádio Arco Íris, de Minas Gerais, depois que Aécio se elegeu governador, para evitar uma situação de ilegalidade.

    Mas o indício de que se tratou de uma mudança de fachada veio à tona depois que, parado numa blitz policial no Rio de Janeiro, Aécio Neves se recusou a fazer o teste de bafômetro e teve a carteira de habilitação apreendida.

    É que, como resultado da blitz, a Polícia do Rio de Janeiro mandou ao Detran de Minas Gerais a cobrança de uma multa.

    A multa vazou na internet, com a informação de que o carro de Aécio estava em nome da rádio Arco Íris.

    A rádio tinha um patrimônio declarado modesto, de apenas 200 mil reais, mas contava com uma frota de doze carros de luxo.

    A oposição e o Ministério Público tentaram investigar o uso da rádio como fachada para bens pessoais de Aécio, mas os inquéritos não prosperaram.

    O argumento dos deputados é que, sendo a rádio propriedade de Aécio, ela não poderia ter recebido verbas públicas, na forma de anúncio publicitário, durante seu governo.

    O então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a quem cabia a investigação de quem tem foro privilegiado, como é o caso de senador, arquivou a denúncia feita por deputados de oposição.

    Gurgel tomou a decisão pouco antes de deixar o cargo de procurador-geral, em que se destacou pelo rigor na denúncia contra os petistas acusados de envolvimento no mensalão.

    Paralelamente, o promotor João Medeiros, da Defesa do Patrimônio Público de Minas, abriu inquérito civil. Mas foi barrado pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Alceu José Torres Marques, sob o argumento de que a prerrogativa para investigar o ex-governador era dele, não do promotor.

    De nada adiantou o argumento de que o promotor queria investigar o repasse de verbas. Prevaleceu a tese de Alceu e, em suas mãos, a denúncia foi para o arquivo.

    Depois de deixar a Procuradoria, Alceu foi nomeado secretário estadual do Meio Ambiente, cargo que ocupa atualmente no governo mineiro que Aécio ajudou a eleger.

    No último carnaval, a marchinha eleita pelos ouvintes num concurso promovido pela rádio Inconfidência é uma bem humorada crônica sobre o Helicoca.

    Na letra de Alfredo Jackson, Joilson Cachaça e Thiago Dibeto, a marcinha fala de um baile onde deixaram o Pó Royal cair no chão, e “o pó rela no pé” e o “pé rela no pó.”

    Na canção, os sambistas perguntam: “Esse pó é de quem estou pensando?” Em seguida, respondem: “Ah, é sim! “Ah, é sim!”. Mas concluem: “Você sabem, eu também sei de cor. Mas não conta que vai ser melhor.”

    Para o Carnaval de 2015, tem gente apostando suas fichas num outro tema incômodo para Aécio Neves: o aeroporto que o estado construiu no município de Cláudio, onde o ex-governador tem uma fazenda.

    O aeroporto foi construído na fazenda do tio-avô dele, com dinheiro público, durante seu governo. Mas só os amigos podem aterrissar.

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  11. Assad diz que foi eleito para

    Assad diz que foi eleito para liderar o país

     

    “De acordo com o presidente, são os cidadãos que decidem quem deve liderar um país. As potências estrangeiras não devem intervir nisso.

    O povo da Holanda, por exemplo, não aceitaria uma pessoa escolhida pelos sírios para ser o seu primeiro-ministro. Então por que deverá ser diferente no caso da Síria? perguntou Assad.

    Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151220/3121767/assad-agradece-ao-ocidente-por-o-deixar-liderar-pais.html#ixzz3uu771Cxf

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