Com dificuldade para alcançar Bolsonaro, Alckmin abre horário eleitoral com crítica às armas

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Com dificuldade para crescer nas pesquisas e alcançar Jair Bolsonaro, que peder apenas para Lula em intenções de voto para a Presidência, Geraldo Alckmin vai inaugurar seu horário eleitoral na sexta (31) com uma peça dramática inspirada numa propaganda inglesa contra o armamento. A informação é do Painel da Folha.

No vídeo, projéteis são disparados contra objetos que representam os problemas do Brasil – fome, desemprego, falta de saneamento. Ao final, quando uma bala está prestes a atingir uma menina, aparece a frase “Não é na bala que se resolve”, que Alckmin vem repetindo em entrevistas e debates.

A estratégia da campanha de Alckmin é chamar atenção de parte do eleitorado de Bolsonaro. Mas Bolsonaro está determinado a não facilitar para o tucano. Na coluna de Mônica Bergamo consta que o deputado voltou a circular por São Paulo, para a “surpresa” dos assessores de Alckmin, que perceberam que o adversário não pretende abrir mão dos votos no Estado.

Ainda que tenha vários anos de passagem pelo Executivo, em São Paulo, Alckmin só tem 14% das intenções de voto, embora seja conhecido por 99% da populaçao. Lula tem entre paulistas 27% das intenções de voto e Bolsonaro, 15%. Leia mais aqui.

Segundo o Painel, o “filme estrangeiro que inspirou a equipe de publicidade do tucano foi o ‘Kill the guns’, ou ‘Mate as armas’, em tradução livre. No fim da peça inglesa, a mensagem que aparece é: ‘Pare as balas. Mate as armas’.”

Ainda de acordo com a coluna, Bolsonaro, com apenas 8 segundos de TV, adotou estratégia diferente: vai pedir na propaganda eleitoral que os eleitores o sigam em suas redes sociais. Ele aposta na internet para contornar a falta de recursos, comparados com os de Alckmin.

Além disso, o deputado vai usar a filha de 7 anos em um dos filmes que já estão prontos. A ideia é atrair a atenção das mulheres, que podem ser decisivas nesta eleição e que, pelas pesquisas, formam o nicho com maior rejeição ao candidato do PSL.

Em debates e entrevistas na TV, Bolsonaro tem sido desestabilizado por conta de proposta que ferem os direitos dos trabalhadores e que não atendem à demandas feministas, como isonomia salaria entre homens e mulheres no mercado.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Acho ótimo que o Alckmin faça

    Acho ótimo que o Alckmin faça a campanha negativa focada no Bolsonaro para tentar pegar seus eleitores. Poupa o PT de ter de fazer essas críticas e o partido pode focar nas propostas e na tarefa de “colar” Haddad a Lula, através da campanha do 13.

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