Coronavírus: para Washington Post, Bolsonaro é o pior líder global a lidar com vírus

Jornal GGN – Editorial publicado pelo jornal norte-americano Washington Post classifica a postura do presidente Jair Bolsonaro como “de longe, o caso mais grave de improbidade” entre todos os líderes globais diante da crise do coronavírus.

Segundo a publicação, a pandemia tem sido considerada um teste global para a qualidade da governança, sendo que as melhores respostas têm sido apresentadas por países como Coreia do Sul, Nova Zelândia, Alemanha e Taiwan, que têm reduzido o número de casos com sucessivos testes e medidas de isolamento social.

Na outra ponta, países como Brasil, Nicarágua, Bielorrússia e Turcomenistão são alvo de crítica do jornal por menosprezarem os efeitos do vírus e exigirem que seus cidadãos voltem às suas vidas normais. Ou seja, Bolsonaro é colocado ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que recomendou saunas e vodca contra o vírus, do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, que proibiu o uso o termo “coronavírus” no país, e da Nicarágua, Daniel Ortega, que não é visto há mais de um mês e ainda mantêm as ligas esportivas em atividade.

“Quando as infecções começaram a se espalhar em um País de mais 200 milhões de habitantes, o populista de direita disse que o coronavírus causa ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tentou repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do País para conter o surto”, diz a publicação, citando algumas das ações do presidente Bolsonaro diante da crise.

Redação

Redação

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  • Na verdade, o sujeito que ocupa a presidência da República deveria ser considerado hor concours, tamanho o descaso com a coisa pública.
    Agora,sejamos honestos, coisa que parece não acontecer com o jornal, o cabelo amarelo dos falcões do norte, também ocupante da presidência,não pode deixar de ser responsabilizado pelo genocídio em solo falcoeiro, além disso,em outras localidades, onde a influência malévola desse sujeito se faz presente, a sua responsabilidade não pode ser esquecida.

  • O aloprado, por alguma razão maior, defensor incansável da cloroquina é uma rainha da Inglaterra, já que não tem diálogo com ministro, com o STF, com os militares, com os governadores, com o Congresso, a,midiona reclama das maluquices, em resumo, o louco tosco é uma unanimidade.
    Se quiser fazer algo de relevância, como demitir o ministro da Saúde, terá que pedir autorização aos generais e agir conforme for determinado. Parece que terminou o tempo de capitão dar ordens a general ou almirante.

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