Fora de Pauta

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Luis Nassif

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  1. O incidente tucano

    Paulo Preto leva um susto

    por Daniela Pinheiro na Revista Piauí nº 88 – janeiro de 2014

     

    Recentemente, o engenheiro Paulo Vieira de Souza temeu voltar às manchetes do noticiário. “Foi por pouco, foi por pouco”, confidenciou em fins de dezembro, durante um almoço em São Paulo. Ex-diretor de Engenharia da empresa Desenvolvimento Rodoviário Sociedade Anônima, a Dersa, ele tocou as maiores obras viárias dos últimos governos tucanos no estado. Coisa de 11 bilhões de reais. Por baixo.

    Com Paulo Preto, como é conhecido, não há tédio. Na última eleição presidencial, foi parar na boca de Dilma Rousseff, que o usou para atacar o adversário José Serra (“Explique seu assessor Paulo Vieira de Souza, que fugiu com 4 milhões de reais da sua campanha!”). Não foram poucas as noites de sono perdidas pela cúpula do PSDB nos dias que antecederam o seu depoimento na CPI que apurou as ligações da construtora Delta, de Fernando Cavendish, com o bicheiro Carlinhos Cachoeira (a Delta tinha contratos com o governo paulista para a construção de trechos do Rodoanel). Em outra ocasião, acabou preso dentro de uma loja da Gucci quando tentava avaliar uma pulseira roubada (passou três dias no xadrez e foi posteriormente inocentado).

    Por acaso o seu mais recente contratempo estaria ligado ao caso Siemens-Alstom? “Não, nada disso”, respondeu, com certo desdém “Esse caso é uma besteirada. Cartel existe desde dom João VI.” Recorria à história para pôr em contexto a denúncia de formação de cartel nas obras, e na aquisição de trens, do sistema de transporte sobre trilhos de São Paulo. A propina paga ao governo estadual seria usada para abastecer o caixa dois do tucanato paulista.

    Paulo Souza, diretor do metrô paulista nos anos 90, estava zen, ainda que um dos alvos da denúncia seja seu amigo fraterno e padrinho político Aloysio Nunes Ferreira Filho, líder do PSDB no Senado, para quem faz até o imposto de renda. “Quero ver isso ir pra frente. O Aloysio é pobre, igual a um monte de tucano que tem por aí: gente que não quer andar de classe econômica, que gosta de tomar vinho bom e de ficar em hotel chique. E só. Não tem dinheiro guardado, mora num apartamento velho de Higienópolis”, explicou. “O que não significa que muito tucano não tenha ficado rico no governo. Muito rico.”

    Como nada disso dizia respeito ao fato que o atormentara recentemente, Paulo Souza apressou-se em repor a conversa nos trilhos: “Eu estou falando de coisa mais séria. Quase fui capa de revista mesmo”, pronunciou, grave. Não faz muito tempo, voltava com sua mulher do aniversário de um amigo. Como é triatleta e treina para provas de ironman, praticamente não bebe. Havia tomado três dedos de cerveja num copo de vinho para agradar o anfitrião. Quando a BMW Z4 blindada contornava uma rotatória a duas quadras de sua casa, um policial pediu que o veículo parasse no acostamento. Documentos do carro e habilitação, por favor. O engenheiro tremeu. “Não tinha nem uma coisa nem outra”, contou, a voz ainda trêmula.

    Desceu do carro com o firme propósito de vencer na lábia. Tentou vender o peixe de que seu motorista perdera os documentos, mas que tudo estava nos conformes. Em vão. O policial apontou para a barraquinha dos bafômetros. “Aí eu desesperei”, lembrou-se. Foi quando sacou o celular e passou a exibir os vários nomes de autoridades armazenados na lista de contatos. Sem mexer um músculo, o guarda não se comoveu.

    Paulo Souza tomou o telefone e avisou que ia verificar com o motorista o paradeiro da maldita carteira de habilitação. Na verdade, ligou para o advogado Daniel Bialski, com quem simulou uma conversa – o advogado entendeu o código. Na outra ponta da linha, ouviu a recomendação explícita: “Não sopre o bafômetro em hipótese nenhuma. Você não pode ir para a delegacia.”

    O jeito foi jogar todas as fichas na mesa. Disse que era dirigente do Corinthians, mostrou o relógio de aço da marca Hublot, edição limitada, com o símbolo do timão, “presente do [ex-] presidente do clube, Andrés Sanchez, só eu e o presidente Lula temos um igual”. Debalde. Era resistente, o policial.

    Paulo Souza pediu licença, abriu a porta traseira do carro e retirou uma papelada do banco. “Você reconhece esse homem? Parece comigo?”, perguntou, exibindo a edição 73 de piauí, na qual foi retratado num perfil. Dali passou à revista Poder, da jornalista Joyce Pascowitch. “Eu sou conhecido, tá vendo? Eu não posso ir preso, cê num tá entendendo!”, suplicou. Necas. Admitindo a hipótese de que o representante da lei talvez não fosse leitor, depositou as esperanças no audiovisual. Pescou do carro uma das 300 cópias do DVD de seu depoimento à CPI que mantém à mão exatamente para esse tipo de eventualidade. “Lembra desse dia?”, indagou. “Era eu esse daí!” Tudo inútil.

    Com a dignidade aos frangalhos, jogou-se no chão e passou a fazer flexões no asfalto. Contou dez em voz alta. Moto contínuo, como um saci hiperativo, passou a pular num só pé, prova candente de que estava sóbrio.

    “Desculpa, senhor, mas não posso prevaricar. O senhor vai para a delegacia”, ouviu do sargento que comandava a operação. Transtornado, Souza entrou no camburão. “Nunca fiquei tão nervoso em toda a minha vida. Foi pior do que a CPI, do que ouvir na televisão de que sumi com dinheiro, pior do que o dia em que fui preso na Gucci”, contou. “Já estava vendo as manchetes, a televisão, eu de novo na mídia, tudo aquilo mais uma vez”, relembrou com voz trêmula de protagonista em cena final de ópera trágica.

     

    Já estava a caminho do xilindró quando a viatura recebeu uma chamada, deu meia-volta e retornou à blitz da Lei Seca. O sargento o chamou num canto. Disse que tinha gostado dele porque não tentara suborná-lo, que também era corintiano e que se lembrava do depoimento à CPI. Havia calor humano ali, compreensão. Trocaram telefones. Paulo Souza fez o policial prometer que, caso precisasse de qualquer coisa neste universo, o chamaria imediatamente. Ouviu em resposta: “O senhor nunca me viu na vida.”

    “Esse negócio de CPI teve um lado muito bom”, comentou o engenheiro, a poucas garfadas de bater o prato de macarrão. “Eu fiquei famoso mesmo.” Tão famoso que desconhecidos passaram a pagar suas contas em restaurantes, sobretudo no bairro do Itaim, onde é presença assídua. “Quando vejo, já pagaram. Eu fico procurando quem é, mas o garçom nunca me fala.” Passou também a ser reconhecido alhures, como no caso de uma consulta no Hospital Sírio-Libanês. “O médico disse que me conhecia. Eu fiquei meio assim e perguntei: ‘Mas de qual episódio?’” 

  2. Não tem qualquer explicação

    Não tem qualquer explicação lógica um Programa de Demissão Voluntária para uma empresa  como a Petrobras, cujos desafios de  exploração das reservas do Pré-Sal e de tornar o país autosuficiente sao gigantescos.

    E ainda por cima com o PDV tendo como alvo funcionários com idade igual ou superior a 55 anos, justamente quando engenheiros, geólogos, pesquisadores, economistas, técnicos, etc.,  encontram-se no auge de suas carreiras, acumulado anos de experiência profissional.

    Será que a Petrobras está tomando o ruma da falida PDVSA????

    Íntegra do comunicado da Petrobras:
    “A Diretoria Executiva da Petrobras aprovou ontem (16/1) um Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário – PIDV.

    Este Plano é fruto da implantação do Programa de Otimização de Produtividade – POP, que tem por objetivo influenciar positivamente na produtividade da Petrobras visando contribuir para o alcance das metas de desempenho do Plano de Negócios e Gestão (PNG).

    A proposta do PIDV foi desenvolvida de forma a planejar e sistematizar os desligamentos dos empregados que se inscreverem no programa atendendo aos seguintes objetivos: adequar os efetivos da companhia ao PNG; atender aos interesses da companhia compatibilizando com as expectativas dos empregados e preservar os conhecimentos existentes na companhia.

    Em seu desenvolvimento o PIDV considerou que as inscrições serão voluntárias e abrangentes a todos os empregados desligáveis com idade igual ou superior a 55 anos.

    A companhia manterá seus acionistas e demais partes interessadas informadas sobre o desenvolvimento do Programa.”

     

     

    1. Hummm?!??!
      A taxa média de

      Hummm?!??!

      A taxa média de desemprego nacional de 7,4% no segundo trimestre de 2013 esconde fortes desigualdades regionais. O Nordeste ostenta uma taxa de dois dígitos, a 10%, enquanto o Sul tem apenas 4,3%. O desemprego chega a 7,2% no Sudeste, 8,3% no Norte e 6% no Centro-Oeste. – Temos um Brasil muito diferente. No Nordeste, a desocupação é de 10% e no Sul, de 4,3% – afirma o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, lembrando que o dinamismo no Nordeste é menor. E essas diferenças vão muito além da taxa de desemprego. O percentual de pessoas em idade de trabalhar sem nenhuma instrução era de 9,4% no Brasil no segundo trimestre de 2013. Quando se olha por regiões, a taxa era de 16,7% no Nordeste, quase o triplo dos 5,8% de Sudeste e Sul. No Norte, o percentual era de 11,1%. – As desigualdades regionais são uma realidade no país. De alguma forma, no entanto, isso já aparecia na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), com taxas mais altas para Salvador e Recife, e também na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que era feita anualmente – diz o presidente da consultoria Datamétrica e autor do livro “Desigualdades Regionais no Brasil”, Alexandre Rands. Uma das razões para o desemprego mais elevado no Nordeste, segundo Rands, é o apoio mais forte da família na região, o que permite que as pessoas fiquem mais tempo à procura de uma vaga. – Também vejo influência de uma estrutura de mercado de trabalho mais desorganizada, em que as empresas são menores e há menos uso de padrões formais para atrair trabalhadores – opina Rands. Mulheres menos presentes O professor de economia da UFRJ João Saboia vê um alinhamento de tendências entre o resultado da Pnad contínua e da PME. – Assim como as taxas mais altas estão em Recife e Salvador, pela PME, isso se confirma no desemprego maior da região Nordeste. Ao contrário do que ocorre nas regiões Sul e Sudeste- diz Saboia. Outro indicador que comprova as diferenças regionais é o da formalização do mercado de trabalho. Os empregados do setor privado com carteira eram 76,4% do total no segundo trimestre, na média nacional. O menor grau de formalização era visto no Nordeste, com apenas 61,5% dos trabalhadores com carteira, seguido pelo Norte, com taxa de 65,3%. A maior taxa pertencia ao Sul, de 84%, à frente dos 80,8% do Sudeste. No Centro-Oeste, o percentual era de 77,4%. Há disparidades regionais também no que diz respeito a gênero. Na média nacional, o nível de ocupação de homens era de 68,7% e de mulheres, de 46,2%. No Nordeste, as taxas eram de 63,2% e 39%, respectivamente. No Sul, os percentuais eram de 71,9% e 52,1%, respectivamente. – Essa é uma diferença regional importante. Há uma participação maior das mulheres na ocupação no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste que no Norte e no Nordeste – aponta Cimar. A razão para esta diferença, de acordo com Alexandre Rands, passa tanto por uma questão cultural quanto de nível de instrução das mulheres. – A qualificação da mulher é pior e muitas vezes o salário que ela vai receber na rua não compensa quanto vai pagar a alguém para ficar com seus filhos – ponderou. Professor da PUC-Rio e economista da Opus Gestão de Recursos, José Márcio Camargo chama a atenção para a queda na taxa de participação (força de trabalho sobre a população de 14 anos ou mais) na região Nordeste, que passou de 56,9%, no segundo trimestre de 2012, para 56,1%, no segundo trimestre de 2013. Segundo ele, a queda pode estar ligada a programas de transferência de renda ou a menor escolarização de pessoas. ( O Globo)

  3. Cracolândia volta a ter

    Cracolândia volta a ter ‘procissão’ de viciados após ação da prefeitura

    Limpeza da rua que concentrava consumo de crack leva usuários da droga a procurar novo local

    Revitalização do largo Coração de Jesus é a próxima etapa, segundo Haddad, que fez visita surpresa na região

    DE SÃO PAULO

    A ação da Prefeitura de São Paulo na cracolândia dispersou usuários do largo Coração de Jesus, região central de São Paulo, local onde a venda e o consumo de crack ocorriam livremente.

    A área voltou a ser palco de “procissões” de centenas de viciados que procuram um novo local para se estabelecer.

    A dispersão começou na manhã de ontem, quando assistentes sociais e funcionários de limpeza da prefeitura retiraram os usuários de drogas e limparam a rua.

    Inicialmente, a “procissão” deu a volta no quarteirão e parou em frente a um dos hotéis onde estão os moradores da “favelinha” removida dois dias antes.

    Horas mais tarde, o grupo foi para a calçada da rua Barão de Piracicaba, depois voltou para perto do hotel, e,por volta das 19h, estava novamente na quadra do largo, na Barão de Piracicaba.

    Surpreendidos, motoristas que passavam pela região chegaram a dar marcha à ré quando viram os usuários circulando pela área.

    Em 2012, a operação da Polícia Militar na região foi criticada porque policiais provocaram “procissões” semelhantes na tentativa de dispersar os viciados.

    Segundo o prefeito Fernando Haddad (PT), a revitalização completa do largo Coração de Jesus é a próxima etapa do programa.

    ‘FISSURA’

    A visibilidade da ação da prefeitura e as “procissões” dificultaram a compra de pedras de crack, segundo relatos ouvidos pela Folha.

    A falta da droga elevou a tensão na região, que estava mais tranquila nos primeiros dias da operação.

    “As coisas estão mudando por aqui, está ficando mais difícil pra gente”, disse uma usuária vestida com uniforme do programa da prefeitura. Ela havia acabado de cumprir a jornada de quatro horas de trabalho, requisito para receber os benefícios do projeto.

    Outro usuário disse que estava tentando reduzir o vício. “Estou quase mordendo corrente pra não fumar”, disse.

    Após declarar anteontem que o projeto da prefeitura havia “mudado a cara” da cracolândia, Haddad disse encarar a questão como um problema permanente.

    “É um processo inédito e ousado que exige monitoramento diário. Eu orientei todos os secretários, não tratem como um programa e sim como sendo uma crise permanente”, disse o prefeito, que visitou a região de surpresa.

    Ele conversou com servidores e participantes do programa. Uma mulher vestida com o uniforme distribuído pela prefeitura para o serviço de varrição o cobrou diversas vezes a falta de luvas de borracha, botas e um segundo uniforme para trabalhar.

    Visivelmente irritado, Haddad respondeu que iria providenciar o material.

    O prefeito também foi abordado por um homem que lhe pediu ajuda para manter a guarda da filha que havia acabado de nascer.

    Haddad ordenou a um assessor que anotasse as informações do homem.

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/148198-cracolandia-volta-a-ter-procissao-de-viciados-apos-acao-da-prefeitura.shtml

  4. Vejam o que dizem do Josias de Souza…

    Vejam o que dizem do Josias de Souza…

    Publicado em janeiro 18, 2014 por Caio Hostilio

    josiasmonstroExistem diversas matérias pelo Brasil afora que mostra o caráter do colunista da Folha de São Paulo, cujo adjetivo mais usado para se referir a ele, o tal Josias de Souza, é de Canalha e até filho de chocadeira…

    O mais interessante em tudo isso, é que esse tucano disfarçado de colunista, é o que mais ataca moralmente o PT, o ex-presidente Lula, a atual presidenta Dilma e até esculhambou Aécio Neves em favor de José Serra, vem sendo reproduzido com muita garra pelos seguidores de Flávio Dino, que se diz aliado da presidenta Dilma.

    Pode?

    Se deliciem com as matérias abaixo:

    http://coisa-errada.blogspot.com.br/2009/02/josias-de-souza-canalha.html

    http://www.blogdacidadania.com.br/2010/07/josias-de-souza-e-as-mulheres/

    http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/07/a-poesia-do-pelego-josias-de-souza.html

    http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/2013/09/josias-de-souza-ganha-dos-tucanos-para.html

    http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/2013/09/josias-de-souza-ataca-de-jurista.html

    http://www.viomundo.com.br/arquivo/voce-escreve/filho-de-chocadeira/

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-decepcao-com-aecio-por-josias-de-souza

    http://grupobeatrice.blogspot.com.br/2009/12/o-pig-tem-pavor-quando-o-presidente.html

    Um trecho de uma das matérias:

    No fim da tarde de ontem, comecei a receber e-mails e telefonemas de pessoas indignadas porque o blogueiro da Folha de São Paulo Josias de Souza fez um novo ataque baixo a mulheres usando o que todo degenerado usa para atacá-las: a sexualidade.

    Ano passado, se não me engano, ele publicou uma foto de Dilma Rousseff e Marta Suplicy sob uma legenda contendo as palavras “vadias” e “vagabundas”. Agora, publicou a charge acima.

  5. Atenção fumantes, a festa vai acabar !!

    Notícia preocupante para quem fuma, vende, fabrica cigarros e / ou planta tabaco:

     

     a juíza estadunidense Gladys Kessler  está prestes a soltar uma sentença contra as grandes cigarreiras, que as obriga a anunciar um mea-culpa durante um ano em toda imprensa da terra dela. 

    A sentença, ou acordo está aqui:

    https://www.documentcloud.org/documents/1004256-proposed-consent-order-on-corrective-statements.html

    Penso que, com um anúncio desses na mão, caberia a qualquer fumante cobrar indenização às cigarreiras em função do elemento viciante contido nos cigarros fumados. Como estas empresas nunca vão ter dinheiro suficiente para indenizar todo mundo fumador, então acabarão por fechar as portas, e assim o mundo certamente ficará livre desse veneno vendido (ainda sou otimista!)

    Quem sabe, uma tradução juramentada desses anúncios possa gerar ações indenizatórias por aqui. 

    Espero que essa moda de “Consent order” também pegue em nossa justiça, tal e qual o domínio de fato. 

    Uma reportagem sobre o assunto (em alemão) está aqui:

    http://www.spiegel.de/wirtschaft/unternehmen/usa-tabakriesen-muessen-sich-selbst-als-luegner-anprangern-a-943989.html

    “Os gigantes do tabaco deverão se expor como mentirosos”. 

    Os muitíssimo bem-pagos lobiistas desta indústria criminosa, depois dessa, já podem procurar outro emprego! 

  6. Liminar pró-Flu tem intimação

    Liminar pró-Flu tem intimação em tempo recorde e CBF não deve recorrer

    A liminar na Justiça do Rio que garante o Fluminense na Primeira Divisão teve citação e intimação em tempo recorde e benevolência da CBF, que sequer deve recorrer da decisão. Ressalte-se que a confederação é ré no processo movido por torcedor tricolor que visa interferir judicialmente no Brasileiro-2014.

    Em disputa jurídica anterior, referente ao Brasileiro-2005, já houve acusação à CBF de simular processo no Rio para fazer prevalecer posição do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

    No dia 10 de janeiro, a 42a Vara Cível de São Paulo dera liminar em favor de torcedores da Portuguesa e do Flamengo para anular decisão da Justiça Desportiva e devolver quatro pontos a cada um por escalar jogadores irregulares. Na terça-feira, o Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio deu uma tutela antecipada em sentido contrário pela manutenção da decisão do STJD.

    Quem concedeu a liminar no Rio foi a juíza Romanzza Romena Neme, que é a mesma que deu decisão para se manter a repetição de jogos do Brasileiro-2005, como mostrou Juca Kfouri. Pois bem, um dia depois da liminar, na quarta-feira, dia 15, já foi expedida citação e intimação para a CBF. E, no mesmo dia, a confederação já recebeu a citação vinda da Vara da Barra da Tijuca.

     

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    Julgamentos no STJD nesta sexta-feira (27/12)17 fotos

    10 / 17Presidente do STJD, Flavio Zveiter, acompanha o julgamento dos recursos de Portuguesa, Cruzeiro, Vasco e Flamengo no Rio de Janeiro Leia mais Daniel Marenco/Folhapress

     

    Mais, a confederação mandou o seu assessor jurídico Amilar Fernandes Alves ainda no dia 15 para a Ilha do Governador, onde fuciona o Juizado do Torcedor, para garantir que seria citada naquela ocasião. “Certifico que compareceu em balcão o Dr. Amilar Fernandes Alves e tomou ciência dos termos da ação, recebendo no mesmo ato, a contra-fé”, diz ato do processo.

    Advogados que militam no tribunal carioca ficaram espantados com o tempo recorde em que correu o processo. Ainda mais porque não havia nenhuma urgência pois o regulamento do Brasileiro só está previsto para fevereiro. É raríssimo também um réu procurar a citação em vez de espera-la por correio.

    Assim, a CBF entende já estar citada nas duas ações do Rio de Janeiro que são favoráveis ao STJD, enquanto ainda corre uma carta precatória para lhe avisar da decisão de São Paulo. A entidade não deve recorrer no judiciário do Rio, segundo apurou o blog, apesar de ser ré. Em São Paulo, a confederação já constituiu um advogado para tentar cassar as duas liminares.

    Oficialmente, a entidade afirmou que não vai mais comentar os processo sobre o Brasileiro-2014. Só se manifesta pelos autos.

    Em 2005, ocorreu um processo bem parecido em relação à anulação dos jogos do Brasileiro-2005 imposta pelo STJD por susposta armação de resultados. A Justiça do Rio Grande do Sul deu uma liminar a torcedor do Internacional anulando a decisão da Justiça Desportiva.

    Foi então que a juíza Romanzza Romena Neme deu uma decisão contrária em meio a um plantão judiciário de madrugada. Naquela ocasião, também a CBF foi intimada e se deu por citada em tempo recorde. Assim como ocorre agora, a confederação também não apresentou nenhuma defesa.

    Diante disso, houve conflito de competência e a decisão foi para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). O torcedor do Inter então alegou que a CBF e as torcidas organizadas que moveram o processo do Rio tinham cometido uma colusão – processo simulado. Ou seja, agiam em conjunto para levar a questão para ser decidida no Rio. A punição para a colusão é o final do processo.

    Em seu despacho, em 2005, a ministra do STJ Nancy Andrigui afirmou que, de fato, havia indício de colusão na ação em favor da Justiça Desportiva e mandou apurar o caso. Tanto que determinou que a Justiça do Rio Grande do Sul é que decidiria o mérito, não a do Rio. Só que a questão morreu quando, por pressão do Inter e da CBF, o torcedor decidiu retirar o processo contra a confederação.

                DESTAQUE MEU:

              A JUIZA É A MESMA DE OUTRAS ENCRECAS E,

               ””’Advogados que militam no tribunal carioca ficaram espantados com o tempo recorde em que correu o processo. Ainda mais porque não havia nenhuma urgência pois o regulamento do Brasileiro só está previsto para fevereiro. É raríssimo também um réu procurar a citação em vez de espera-la por correio.”

  7. Liminar pró-Flu tem intimação

    Liminar pró-Flu tem intimação em tempo recorde e CBF não deve recorrer

    A liminar na Justiça do Rio que garante o Fluminense na Primeira Divisão teve citação e intimação em tempo recorde e benevolência da CBF, que sequer deve recorrer da decisão. Ressalte-se que a confederação é ré no processo movido por torcedor tricolor que visa interferir judicialmente no Brasileiro-2014.

    Em disputa jurídica anterior, referente ao Brasileiro-2005, já houve acusação à CBF de simular processo no Rio para fazer prevalecer posição do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

    No dia 10 de janeiro, a 42a Vara Cível de São Paulo dera liminar em favor de torcedores da Portuguesa e do Flamengo para anular decisão da Justiça Desportiva e devolver quatro pontos a cada um por escalar jogadores irregulares. Na terça-feira, o Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio deu uma tutela antecipada em sentido contrário pela manutenção da decisão do STJD.

    Quem concedeu a liminar no Rio foi a juíza Romanzza Romena Neme, que é a mesma que deu decisão para se manter a repetição de jogos do Brasileiro-2005, como mostrou Juca Kfouri. Pois bem, um dia depois da liminar, na quarta-feira, dia 15, já foi expedida citação e intimação para a CBF. E, no mesmo dia, a confederação já recebeu a citação vinda da Vara da Barra da Tijuca.

     

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    10 / 17Presidente do STJD, Flavio Zveiter, acompanha o julgamento dos recursos de Portuguesa, Cruzeiro, Vasco e Flamengo no Rio de Janeiro Leia mais Daniel Marenco/Folhapress

     

    Mais, a confederação mandou o seu assessor jurídico Amilar Fernandes Alves ainda no dia 15 para a Ilha do Governador, onde fuciona o Juizado do Torcedor, para garantir que seria citada naquela ocasião. “Certifico que compareceu em balcão o Dr. Amilar Fernandes Alves e tomou ciência dos termos da ação, recebendo no mesmo ato, a contra-fé”, diz ato do processo.

    Advogados que militam no tribunal carioca ficaram espantados com o tempo recorde em que correu o processo. Ainda mais porque não havia nenhuma urgência pois o regulamento do Brasileiro só está previsto para fevereiro. É raríssimo também um réu procurar a citação em vez de espera-la por correio.

    Assim, a CBF entende já estar citada nas duas ações do Rio de Janeiro que são favoráveis ao STJD, enquanto ainda corre uma carta precatória para lhe avisar da decisão de São Paulo. A entidade não deve recorrer no judiciário do Rio, segundo apurou o blog, apesar de ser ré. Em São Paulo, a confederação já constituiu um advogado para tentar cassar as duas liminares.

    Oficialmente, a entidade afirmou que não vai mais comentar os processo sobre o Brasileiro-2014. Só se manifesta pelos autos.

    Em 2005, ocorreu um processo bem parecido em relação à anulação dos jogos do Brasileiro-2005 imposta pelo STJD por susposta armação de resultados. A Justiça do Rio Grande do Sul deu uma liminar a torcedor do Internacional anulando a decisão da Justiça Desportiva.

    Foi então que a juíza Romanzza Romena Neme deu uma decisão contrária em meio a um plantão judiciário de madrugada. Naquela ocasião, também a CBF foi intimada e se deu por citada em tempo recorde. Assim como ocorre agora, a confederação também não apresentou nenhuma defesa.

    Diante disso, houve conflito de competência e a decisão foi para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). O torcedor do Inter então alegou que a CBF e as torcidas organizadas que moveram o processo do Rio tinham cometido uma colusão – processo simulado. Ou seja, agiam em conjunto para levar a questão para ser decidida no Rio. A punição para a colusão é o final do processo.

    Em seu despacho, em 2005, a ministra do STJ Nancy Andrigui afirmou que, de fato, havia indício de colusão na ação em favor da Justiça Desportiva e mandou apurar o caso. Tanto que determinou que a Justiça do Rio Grande do Sul é que decidiria o mérito, não a do Rio. Só que a questão morreu quando, por pressão do Inter e da CBF, o torcedor decidiu retirar o processo contra a confederação.

                DESTAQUE MEU:

              A JUIZA É A MESMA DE OUTRAS ENCRECAS E,

               ””’Advogados que militam no tribunal carioca ficaram espantados com o tempo recorde em que correu o processo. Ainda mais porque não havia nenhuma urgência pois o regulamento do Brasileiro só está previsto para fevereiro. É raríssimo também um réu procurar a citação em vez de espera-la por correio.”

  8. IEDI
    Nassif, segue a carta do IEDI sobre o desempenho pífio (mais uma vez) da indústria em novembro, e as perspectivas pouco alentadoras para 2014. Com o crescimento da economia beaseado no consumo dando claros sinais de esgotamento (os números de dezembro no comércio, embora positivos, mostram uma redução forte do ritmo de crescimento comparado com os anos anteriores), se não houver retomada da indústria corremos o risco de um crescimento bem baixo do PIB em 2014.Os investimentos previstos em infrastrutura podem aliviar a situação, mas a indústria de transformação continua com uma perspectiva bem fraquinha. Sumário Em novembro do ano passado, a indústria brasileira apresentou resultados muito desfavoráveis, seja na produção regional, seja no emprego. De fato, em termos regionais, a produção industrial ficou muito a desejar no décimo primeiro mês de 2013: em nove dos catorze locais pesquisados pelo IBGE, a atividade produtiva industrial recuou frente a outubro – com ajuste sazonal. A produção caiu em todos os estados do sul, nos dois estados do norte contemplados na pesquisa do IBGE (Amazonas e Pará), em Goiás, no Ceará, no Espírito Santo e em São Paulo. Vale lembrar que, nesses estados, a variação da produção foi positiva em outubro, o que, especificamente para os estados do sul, parecia confirmar uma trajetória positiva de evolução. No entanto, o maior banho de água fria vem de São Paulo. Neste estado, onde se encontra boa parte do parque industrial do país e a indústria mais diversificada, a produção não se firma. E isso não é de hoje; desde 2012, a produção industrial paulista vem oscilando, num movimento de gangorra já bem caracterizado por esta Análise. Para se ter uma ideia, no segundo semestre de 2013 as variações da produção da indústria de São Paulo foram as seguintes: –3,6%, 3,8%, –2,1%, 2,3%, –0,3%, de julho a novembro, nessa ordem. A produção paulista fechará o ano de 2013 com resultado positivo – no acumulado dos onze primeiros meses, registrou-se crescimento de 1,4%. Mas, será um resultado não de todo favorável, sobretudo após o fraco ano de 2011 (0,6%) e a forte queda de 2012 (–3,8%). Diferentemente do que ocorrera com a produção industrial, o emprego industrial ficou estagnado (0,0%) no mês de novembro – taxa relativas ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal. Não se pode dizer “pelo menos o emprego industrial não recuou como a produção”. Não se pode, infelizmente, ver um alento nesse resultado de novembro, pois, como se sabe, a evolução do número de ocupados na indústria foi sofrível ao longo de praticamente todo o ano de 2013: no acumulado dos onze primeiros meses, o número de ocupados na indústria recuou 1,1%. Vale lembrar que, em 2012, o emprego industrial já havia recuado (–1,4%). O fato é que, na indústria brasileira, o emprego anda num compasso bem diferente do da produção, e faz tempo. Se, nos anos seguintes à crise de 2008, o emprego industrial se mostrou relativamente mais firme do que a produção industrial – na expectativa de uma melhora nos negócios –, a partir do final de 2011 e, de modo mais evidente, no ano de 2012, ele veio recuando, muito provavelmente em decorrência da piora das expectativas dos empresários industriais com relação aos seus mercados domésticos e/ou externos. Esses resultados negativos do emprego vêm ocorrendo em diferentes regiões do país. Ainda na comparação janeiro-novembro de 2013 com igual período de 2012, o número de pessoal ocupado na indústria recuou em onze dos catorze locais pesquisados pelo IBGE, com destaque para a Região Nordeste (–4,6%), São Paulo (–0,7%), Rio Grande do Sul (–2,2%), Pernambuco (–6,7%) e Bahia (–5,7%). Em termos setoriais, nesse mesmo acumulado, resultados negativos mais significativos foram registrados em calçados e couro (–5,3%), outros produtos da indústria de transformação (–4,0%), vestuário (–2,7%), máquinas e equipamentos (–2,2%), produtos têxteis (–3,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (–2,6%), produtos de metal (–2,1%) e madeira (–5,1%). Não por acaso, na maioria desses setores a concorrência do produto importado tem sido intensa, o que leva as empresas a reduzirem seus efetivos e/ou a executarem programas de modernização para elevar a produtividade, o que pode reduzir as contratações. Uma reação do emprego industrial só será observada quando a atividade produtiva da indústria começar a dar sinais de que entrou numa trajetória de crescimento mais consistente, ou ainda, numa trajetória positiva e muito pouco oscilante (algo bem diferente do que se viu em 2013), ainda que não seja robusta. A expectativa é a de que isso possa ocorrer, ainda que de modo tênue, neste começo de ano e, de forma mais clara, a partir do segundo trimestre. Uma nova onda de investimentos (já vista em 2013) e o câmbio um pouco mais favorável jogarão de forma decisiva para que tal comportamento da produção – e, consequentemente, do emprego – aconteça. 

    1. Sem problemas, o programa

      Sem problemas, o programa bolsa familia vai de vento em popa com cada vez mais dependentes, e um sucesso total, podemos ficar sem industria mas teremos a maior populaçao dependente do Estado, enquanto parte do pais trabalha, outra parte cada vez maior sobrevive a custa dos que pagam impostos, maravilha, o orgulho da esquerda, o futuro chegou.

      1. O CIDADÃO DE UM OLHO SÓ

        O CIDADÃO DE UM OLHO SÓ

        O cidadão de um olho só não dá um pio sobre a elite branca e ariana que ele idolatra em seus comentários, como sendo a raça superior.

        Aquela elite branca e ariana, endinheirada por doação divina na posse das capitanias e da nobreza, e eternizada por herança, jamais pelo próprio esforço, que fixou sede no Brasil SEM NUNCA TER SE TORNADO NACIONAL. Elite que nunca teve um projeto de investimento no país onde sentou sede, no seu povo e na sua riqueza, que levasse à geração de riqueza, à minimização da pobreza e à criação de uma sociedade de classe média, saudável e bem educada.

        E vem agora, o Cidadão de um olho só, arremeter com furor contra a política de redução de danos do governo NACIONAL, que tenta exatamente, nos seus limites estreitos, minimizar esta herança maldita de mais de meio milênio de PARASITISMO, VIOLÊNCIA e CANALHICE das elites brancas e arianas por ele idolatradas, e de onde descende e faz parte, pelo menos mental e culturamente.

        Em vez de vir cuspir sua sabedoria por aqui, onde não se ignora a história do Brasil, faça bom proveito da sua sapiência para, quem sabe, doutrinar, do lado de lá, a elite branca, ariana e “imixível” (como a classificou noutro comentário), para que se torne minimamente solidária com a sociedade que parasita há mais de 500 anos, de modo a tornar desnecessário o Programa Bolsa Família. Não conseguirá tal façanha, certamente, da elite branca, ariana, anti-nacional e apodrecida, de que faz parte, mas pelo menos nos poupe de vir aqui nos aplicar sermões hipócritas de um olho só.

        Tenha paciência.

        ________________________________________________________-

        Transcrito de comentário-resposta ao Cidadão no artigo Mais de 2 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza no Ceará, em https://jornalggn.com.br/comment/198315#comment-198315

  9. eita povo criativo danado..

    esse povo não é só rolezinho, haja criatividade nesse povo brasileiro..

    Do Tijolaço..

     

    Um exemplo de criatividade

    18 de janeiro de 2014 | 19:39 Autor: Miguel do Rosário

    cristo

    Dando um rolezinho inocente na rua, fazendo hora enquanto a faxineira termina de arrumar a bagunça na minha casa/escritório, paro num botequim para tomar um refresco, diante de uma banca de jornal.

    E me deparo com a melhor capa em muitos anos (figura acima).

    Mas eu não queria falar da capa e sim de uma notícia no mesmo jornal, sobre um empreendimento criativo, de garotos do morro do Alemão. Achei tão legal que reproduzo aqui. Comento em seguida.

    *

    Pão e poesia no Alemão

    Rene Silva e seu sócio trazem de volta embalagens de papel ao comércio da comunidade

    ANDRÉ BALOCCO

    Rio – Até pouco tempo atrás, antes de serem substituídos pelos sacos plásticos, as embalagens eram todas de papel. Agora Rene Silva, que ficou conhecido por narrar a retomada do Complexo do Alemão pelas forças policiais em 2010, e seu sócio Bruno Pradella, os trazem de volta sem custo para os estabelecimentos do complexo. “Colocamos anúncios de pequenos comerciantes, cobramos R$ 200 por 10 mil sacos e distribuímos nas lojas”, conta.

    O negócio começou há dois meses: “Vamos aproveitar as laterais para publicar poesias e telefones úteis”, frisa Bruno. A ideia deu tão certo que eles fundaram a BR Mídia, agência de publicidade alternativa. Além das embalagens para pães, terão sacos para farmácias e descansos para copos de bebidas. Eles ressaltam que o trabalho da agência ainda preserva o meio-ambiente, já que sacos plásticos entopem ralos e podem provocar enchentes, enquanto os de papel se dissolvem em contato com a água.

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    *

    O empreendimento desses rapazes me fez pensar que o principal recurso natural do nosso país é a criatividade de nosso povo. E também na quantidade de oportunidades de trabalho e emprego que ainda podem ser desenvolvidas dentro dos centros urbanos, com vistas a melhorar a qualidade de vida da própria população. Mais interessante ainda se pensarmos que essas oportunidades ensejam algum tipo de sofisticação cultural em comunidades carentes de lazer.

    Por essas e outras é que a melhor maneira dos governos incentivarem o crescimento econômico é apostando no espírito empreendedor e criativo de nossa própria população.

     

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