No irã, milhares protestam a morte de Qassim Suleimani

Líder das forças de segurança do Irã foi assassinado após ataque dos Estados Unidos na madrugada desta sexta-feira, no aeroporto de Bagdá

Manisfestantes queimam bandeira dos Estados Unidos, no Paquistão. | Foto: Moshin Raza/Reuters

Jornal GGN – As ruas de Teerã, capital do Irã, foram tomadas por dezenas de milhares de pessoas nesta sexta-feira, 3 de dezembro. A população protesta contra a morte de Qassim Suleimani, um dos principais líderes das forças de segurança iranianas, assassinado aos 62 anos após ataque ordenado pelos Estados Unidos no aeroporto de Bagdá, no Iraque.

Durante o protesto, ativistas entoavam gritos de “morte à América” segurando cartazes com a foto do comandante, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo

Durante a passeata pelos quarteirões de Teerã, foram queimadas bandeiras dos EUA e do Reino Unido, considerado aliado dos norte-americanos. 

Nas redes sociais, vídeos mostram a procissão de enlutados vestindo preto na cidade natal de Suleimani, Kerman. De acordo com jornais locais, outras cidades do país do oriente médio também tiveram grandes manifestações.

Além Qassim Suleimani, pelo menos oito pessoas morreram no ataque, entre elas o chefe paramilitar do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis. O país decretou três dias de luto oficial.

Pelas redes sociais, em seu perfil no Twitter, o guia supremo do Irã, Ali Khamenei, disse que o país irá “vingar” a morte de Suleimani. A promessa de vingança também foi confirmada pelo presidente iraniano, Hassan Rohani.

Suleimani era líder das Forças Al-Qusd desde os anos 90. Segundo os Estados Unidos, o general é responsável pela morte de 700 militares americanos em todo o mundo. Mas a ação não era esperada, uma vez que os países não estão formalmente em guerra.

Redação

2 Comentários

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  1. Era esse o acordo ao qual o trump se referia?
    Acho que vai fazer mais raiva do que as ameaças de sanção.
    Devia pelo menos esperar enterrar o homem.

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