Novo ministro, Teich avaliou como “perfeita” a gestão da pandemia até agora

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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O isolamento vertical, defendido por Bolsonaro, "tem fragilidades e não representaria uma solução definitiva para o problema", escreveu o médico

Jornal GGN – Em artigo divulgado em 3 de abril, o novo ministro da Saúde Nelson Teich, que assume a Pasta no lugar de Luiz Henrique Mandetta a partir desta quinta (16), avaliou a condução da crise do coronavírus até agora como “perfeita”.

“Felizmente, apesar de todos os problemas, a condução até o momento foi perfeita. Pacientes e Sociedade foram priorizados e medidas voltadas para o controle da doença foram tomadas”, comentou, em alusão ao trabalho de Mandetta e dos governadores e prefeitos.

Segundo ele, “a opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social, é a melhor estratégia no momento.”

“Além do impacto no cuidado dos pacientes, o isolamento horizontal é uma estratégia que permite ganhar tempo para entender melhor a doença e para implantar medidas que permitam a retomada econômica do país”, defendeu.

O isolamento vertical, que é o ideal do presidente Jair Bolsonaro, “tem fragilidades e não representaria uma solução definitiva para o problema”, ponderou o médico.

No mesmo texto, ele defendeu estudos para equilibrar o isolamento com a retomada da economia e também exaltou o modelo coreano de enfrentamento ao vírus.

Para Teich, o isolamento deveria ser “personalizado”, “semelhante ao da Coreia do Sul. Essa estratégia demanda um conhecimento maior da extensão da doença na população e uma capacidade de rastrear pessoas infectadas e seus contatos.”

“Estamos falando aqui do uso de testes em massa para Covid-19 e de estratégias de rastreamento e monitorização, algo que poderia ser rapidamente feito com o auxilio das operadoras de telefonia celular.”

Leia mais: Coronavírus: 8 propostas do médico que pode ser o novo ministro da Saúde

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Se foi escolhido pelo Bolsonaro com certeza já mudou de ideia. Mas é muito provável que Bolsonaro não tenha dado um pio na escolha. A ver.

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