O vídeo polêmico em que novo ministro questiona quem vive ou morre numa crise

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Em 2019, o hoje ministro da Saúde disse que, na absoluta falta de recursos, os médicos são levados a escolher entre salvar vidas jovens ou idosos

Jornal GGN – Enquanto ascendia ao Ministério da Saúde, na tarde de quinta (16), o oncologista Nelson Teich também viralizava nas redes sociais por causa de um vídeo em que comenta sobre a “complexidade do sistema de saúde” e trata a escolha entre a vida de um idoso ou de um jovem como uma questão técnica e de lógica financeira.

Na produção institucional, gravada em abril de 2019 – portanto, longe da crise de coronavírus – o novo ministro diz que, na absoluta falta de recursos, os médicos precisam escolher entre salvar vidas jovens ou de idosos.

Na internet o comentário caiu como uma bomba. Parte dos internautas chamou Teich de “genocida” e alguns entenderam que sua opinião vale também para a pandemia de coronavírus. Outros ponderaram que a fala do ministro reflete uma realidade dura em hospitais mundo afora.

O mesmo cenário catastrófico foi visto na Itália, a partir de março, quando surgiram notícias de que médicos foram orientados a destinar aparelhos respiradores para os mais jovens, preterindo os idosos. A mídia internacional também mostrou que a Espanha enviava idosos com sintomas leves de COVID-19 de volta para casa, porque os leitos eram de prioridade dos mais jovens.

Confira abaixo o vídeo polêmico.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

20 Comentários

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  1. Se estamos sempre no campo das suposições, Vamos imaginar que estamos em um Hospital MIlitar e que o paciente mais velho é um general e o mais novo um recruta? A quem será dada prioridade no atendimento? E a vida de quem vale mais que a de qual? Quais são os critérios valorativos disso? Além do isolamento, quase todos os países “de ponta” estão fornecendo sustentação financeira às empresaspara uso nas responsabilidades delas e, além disso, propondo a taxação das grandes fortunas e dividendose grandes salários. SE além disso, no Brasil, o governo ou os governos passarem a realmente cobrar a dívida de picaretas e realmente passarem a combater a sonegação, alguém acha que faltará dinheiro para o quê?

  2. O psicopata que está como presidente da república encontrou o parceiro ideal para o seu projeto. Se aproveitando do Covid-19, o presidente psicopata e genocida nomeia mais um comparsa para realizar o seu projeto de exterminação de idosos e pobres para o bem da economia.
    “Parabéns” aos incautos, aos ignorantes políticos, aos hipócritas, aos falsos moralistas, aos manipulados pela mídia corporativa, aos que creem em mito, et caverna que o elegeram.

  3. Nassif: juntaram a fome com a vontade de comer. Primeiro, o TogaSuja, querendo limpar nos presídios o que que chama de ralé. Ao seguinte, GueGué, ávido em dar lucro aos Bancos e Mercado, com a eliminação de aposentados do INSS. Depois, a PGR, com comando genocida. Agora, TéTé, ávido por eliminar velhos e jovens-pobres, em prol de elite. Os VerdeSauvas e o dono do Quintal onde moramos ficaram radiantes com a equipe. Muitos já estão traçando planos para viagens ao exterior…

    Em tempo.: vai ser lançado “CloroquinaUngida”, por uns laboratórios ligados aos Ômes e distribuído pelo grupo de VangêlicosAvivados.

  4. Novo ministro da saúde é empresário de sucesso, pulando de galho em galho, com figurino perfeito de cerimonialista funeral, hoje deve ser acionista ou dono de todas as funerárias do país e dos terrenos destinados a construção de cemitérios. Deve ter um laranjal do Iapoque ao Chui para representá-lo. Também deve ser seguidor do lemman que diz que adora uma crise pois é a oportunidade de bons negócios.

  5. O miliciano palerma escolheu, não por acaso, um genocida como ele para ser ministro da Saúde, um oncologista admirador de Josef Mengele. Quem sabe, também não faz algumas experiências científicas com gêmeos, já que tudo isto já virou uma terra do vale-tudo.

  6. O critério cronológico só é decisivo para determinar-se quem morre e quem vive numa situação de insuficiência de recursos médico-hospitalares se os concorrentes tiverem a mesma quantidade de cascalho. De outra forma, prevalece o critério financeiro, principalmente para um médico que apoia e íntegra um governo Miliciano

  7. Um Josef Mengele  tupiniquim?
    Quando se trata de capacidade hospitalar, a questao nao é escolher entre quem é jovem ou quem é velho, nunca foi. Se decide por um método de GravidadexUrgencia×Tendência
    Ou seja; pelo visto mais um estrume sacado do infindável estoque de bostas deste governo.

  8. Dementes se atraem: Bozó no desespero é genocida, fascista, ditador e caçador das esquerdas ‘Bozó” acorda a volta das esquerdas no Brasil é certa você é a prova que a direita é golpista enganadora do povo brasileiro fora já golpista Bozó.

    1. Bem, hospital é fila, quem chegou primeiro, primeiro deveria ser atendido. Mas vou ser advogado do diabo, Teu pai e teu filho dão entrada no hospital simultaneamente. Quem poriam primeiro na fila? Atenção a pergunta é simples a resposta nem tanto.

      1. Escolha de $ofia

        Se o Ministro tivesse 2 filhos gêmeos, ambos gravemente nfectados por coronavírus, e se houvesse uma única vaga hospitalar disponível, qual dos gêmeos seria sacrificado, o mais velho?

        Estabelecer critérios e decidir a sobrevivência dos filhos dos outros é refresco nos olhos do Teich

  9. No Brasil poder-se-ia até fazer uma lista de idosos que sempre terão leitos, remédios, equipamentos e pessoal especializado da área de saúde à disposição. Não é?
    Poderíamos mencionar, com todo o respeito, alguns:
    – Jorge Paulo Lemann, 81 anos, grana estimada em 100 bilhões;
    – José Sarney, 90 anos, poder político e vantagens associadas aos cargos que exerceu;
    – Villas Bôas, 69 anos, general do Exército Brasileiro. As Forças Armadas, ao que dizem, dispõem dos melhores hospitais, equipamentos médicos e equipes de saúde do país.
    – Há outros, que nem é preciso citar aqui, com tudo à disposição para viver 200 anos se Deus deixar: ministros do STF, deputados, senadores, e por aí, vai.
    Ao sr. Ministro da Saúde, dr. Teich (acho que é lagoa, em alemão), faço algumas sugestões para ele ficar muiiito simpático a numerosos idosos:
    a) – para os que morrerem acima dos 65 anos, sepultamento gratuito; ou cremação idem; (?) Os idosos pobres certamente iriam agradecer, e muito.
    b) – clarificar os sistemas de morte consentida (eutanásia, etc).
    Longa vida, Ministro Teich! Mas, tome cuidado, reserve logo vaga hospitalar para seus anos vindouros, ouviu?

  10. A frieza e naturalidade com que ele banaliza uma situação extrema é que chama a atenção. Tudo é tratado em termos de custo-benefício. Imagino que o primeiro ato desse “grande gestor” no ministério será distribuir uma tabela orientando os médicos nos hospitais acerca de quem deverá ter preferência no acesso a recursos escassos: branco X negro, homem X mulher, rico X pobre, letrado X iletrado… Toda escolha deverá ser norteada por considerações mercantis. Qual paciente seria mais lucrativo, qual teria maior valor de mercado?
    É o fim.

  11. Nazismo puro…
    porque também era baseado em escolhas, mas tendo como referência o pensamento da besta maior, Hitler

    a morte de qualquer um, incluindo idosos “””puros”, doentes alemãs, alemãs com alguma deformação física, dependia da utilidade para a besta demoníaca maior.

    Meu pai foi capitão desse demônio e foi preso, quase fuzilado, por ter se recusado a matar o próprio irmão. O demônio queria que ele mesmo matasse

    Agora coloque um médico brasileiro a ter que decidir tal barbaridade. Não é quase a mesma coisa?

  12. Henrique Martins pede:

    “Por favor compartilhem na internet os termos do artigo 196 da Constituição que define com exatidão o direito a saúde como (1) ‘direito de todos’ (2) ‘ dever do estado’ (3) garantido mediante políticas macro econômicas (4) que visem a redução do risco de doença e outros agravos (5) regido pelo princípio do ‘acesso universal e igualitário’ (6) às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação.

    Podem fazer a gentileza de compartilhar”.

  13. Essa posição não tem base legal nenhuma. CF garante igualdade de tratamento. Vai todo mundo pra fila esperar, o único critério que deve existir é gravidade da doença pra ser atendido na frente, o que for distante disso é crime e ilegal. Médico não pode fazer essa escolha de sofia no Brasil não, vai todo mundo pra filazinha esperar, inclusive o bolsominion jovem que foi pras passeatas. Se não tiver vaga vai todo mundo esperar alguém se curar ou morrer igual, não tem essa de matar por “idade”, tem isonomia.

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