Doce como dama da noite,
como lírio do brejo,
teu cheiro de banhado
assanha meus sentidos
vespertinos.
Mas como Vênus
na casa do sol matutino,
alvorada noturna e insônia do mundo,
teu cheiro de feitiço e de desdém
desperta a todos e é de ninguém.
Doce como dama da noite,
como lírio do brejo,
teu cheiro de banhado,
quando você passa,
devassa,
devaneio,
teu beijo é meu
desejo.
Sonho-o
só para mim.
Só sonho, enfim.
Deixa assim,
só perfume de jasmim.
PS: para demais serviços de jardinagem, consulte a Oficina de Concertos Gerais e Poesia.
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É tua.
Bardo, teu coração retorna da Oficina, esconderijo desde o impacto da sexta de trevas. Feliz.
Com toda esta Vida pulsando. Flor, mel e feitiço. Belíssimo.
Fora eu tua afortunada Musa, te ofertaria meu lenço, e minhas mãos, com este cumprimento.
Bardo meu,
É tua.
Doçura minha, é tua minha doçura.
Te advinho quando desperta; te penso na alvorada, te busco e não te encontro. Acolhe e colhe tua Dama, tua Vênus submersa em devaneios tais quais os teus. Faz dela, tua.
Prova o beijo do abricó com mel e aplaca a fome que é minha.
Fome de doer corpo e chorar alma; dor que não cessa desde que fecunda.
Da lágrima que escorre e, quente na boca, faz mais dolorido o desejo.
Da busca onde a mão chega mas não alcança.
Do eco no vazio. Do sussurro no silêncio.
Buquê posto na cesta da tua magra, pedala rumo ao Sol, aparta a escuridão, isola o desdém e nossos devaneios serão chuva sob o arco-íris.
Deixa de sonhar e faz sonhar.
Banho de jasmim, rosas, maçãs, e canela; de amor. Na pele, a tepidez da alvorada. No peito, a mão que repousa, o lábio que oscula. Teu sono, profundo; da entrega, o prêmio.
É tua.
Ah, fora eu...
Lindo.
Emocionadíssimo e agradecido.
tua lira
Sergio,
Espero não ter te causado nenhum embaraço com tua Musa. Mas sentimento, eu não guardo. Nesta manhã fria, me lembrei deste, que compartilho contigo.
Boa sorte com Ela. Sonhe e faça sonhar.
Até qualquer hora.
Submerso
Imperdoável é o erro
De transbordar de amor
E não oferecê-lo todo
Restringir-se a limites impróprios
Afogar-se no próprio sentimento
E não saciar a sede do outro
Podes descartar-me, tens razão
O pouco que te dediquei
Foi apenas parte do que senti
Agora todo o restante subsiste em mim
Enquanto me afogo sozinho na sobra
E morro de sede de ti
Isabela Xavier
Em: http://exteriorizando-ix.blogspot.com.br/2013/04/submerso.html
http://wescribe.co/t/submerso