Professor do Insper desmente comunicado do Ministério da Saúde

Pasta comandada pelo general da ativa Eduardo Pazuello lista razões por não ter fechado acordo com Pfizer-BioNTech – que foram desmentidas por Thomas Conti

Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde, general da ativa Eduardo Pazuello. Foto: Reprodução/Agência Brasil

Jornal GGN – O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, não só admitiu que recebeu a carta do CEO da Pfizer oferecendo vacinas contra a covid-19 para o país, como listou diversas razões para a negativa em meio a uma pandemia que já matou mais de 200 pessoas no Brasil.

A partir da divulgação de tal comunicado, Thomas Conti, doutor em economia e professor do Insper, destrinchou a nota oficial divulgada pelas autoridades e evidencia as mentiras contadas pela equipe do presidente Jair Bolsonaro e do Ministro da Saúde, o general da ativa Eduardo Pazuello. Veja a íntegra da nota clicando aqui.

Entre os pontos destacados no comunicado, está a alegação de que o governo não fechou acordo com a Pfizer-BioNTech por ter fechado acordo antecipadamente com o Instituto Butantan quando, na verdade, a entidade ligada ao Governo de São Paulo não recebeu um centavo de Brasília pela produção da CoronaVac.

“(O governo federal/Ministério da Saúde) Alega que Pfizer quer “destruir o trabalho de imunização” com “imposições de mercado”. Eles querem OFERTAR VACINAS. Ou vc negocia com inteligência ou alternativa é imposições do Covid, que são muito piores para vida E TAMBÉM à economia, que é o que governo só finge que se importa”, afirma Conti.

Além disso, o governo federal lista entre os motivos por não ter fechado o acordo com a Pfizer-BioNTech eles não terem se responsabilizado o diluente da vacina. “Fui verificar no manual da vacina e O DILUENTE DA VACINA É SORO FISIOLÓGICO COMUM!!!!”, diz o economista. Veja a íntegra da thread, publicada no Twitter, abaixo.

Redação

5 Comentários

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  1. Este governo é formado por ilustres cafajestes de grande categoria que só têm uma preocupação, o exercício diário da arrogância e do autoritarismo, para assim atender ao interesses daqueles que realmente dão as cartas nesta zorra impressionante. Não é possível ignorar a brutal transferência de $$$ que vem alimentando o andar de cima, assunto que está inteiramente escondido do grande público que só pode saber da vacina, meteorologia e mais nada.
    O professor do INSPER tirou a tampa da lixeira, agora veremos se o odor agrada ou desagrada a quem interessa. A crítica é contundente, mas, a exemplo do recente assassinato na porta do Carrefour ( empresa devidamente ignorada pela grande mídia), resta aguardar prá ver a repercussão por parte da grande mídia velha de guerra.
    Quanto ao processo de impedimento do tresloucado, também resta a todos os mortais aguardar pelo que vai acontecer mais à frente, afinal, já são cerca de 60 pedidos pelo processo e, até agora, nada. Seria interessante saber o que será feito com este RMaia marionete da banca, figura nefasta que, assim como muitos de lá, nunca se sente à vontade para sair de cima do muro.

  2. Das piores pechas para quem depende da vida pública, é a de mentiroso. Bolsonaro é um farsante de longa dat, só que agora a mídia corporativa começa a usar o termo ‘mente’, para as mentiras seguidas do paraquedista e de seus governados. Parece ser mais frutífero, como já foi referido pelo cientista político Felipe Nunes, em entrevista aqui neste GGN, colar em Bolsonaro, a marca do irresponsável, o que ele demonstra diariamente.

  3. Sem dúvida um desgoverno de mitômanos. Patológico!
    Aliás não é à toa que o chefe desta turma é chamado de “mito”, na realidade “mitô”, com circunflexo no “o” ,ou seja, uma abreviatura carinhosa de mitômano.

  4. Então, se assim for, esta nota é um grande deboche com a população? Se assim for, nem a vergonha e muito menos o descaso não irá cessar? Sabemos que muitos dos estragos causados pelos dois últimos desgoverno levarão tempo para poder devolver a credibilidade e admiração que o Brasil desfrutava no cenário internacional, antes dos desastres Temer/Bolsonaro.
    Porém, alguns outros estragos talvez sejam irreversíveis.
    Apagaram o brilho do Brasil e o retiraram da escalada do sucesso e da auto-suficiência.
    A humilhação e o desmonte das estruturas que sustentam a soberania e produz riquezas foi a mais trágica e a maior das traições a pátria que o Brasil conheceu em sua existência.
    E ainda assim, a grande maioria dos traidores e impatriotas continuam com o seu poder, com os seus cargos e com suas mentiras, que encanta e faz vibrar a sua horda de traidores e cúmplices.
    Quantas décadas nos fizeram retroagir?
    Quantos foram, até hoje, responsabilizados pela monumental devastação que causaram ao Brasil e a população trabalhadora e ordeira?
    Quantos perderam um centavo, que fosse, das suas fabulosas fortunas conquistadas em nome da traição, da ambição e da ganância sem limites?
    O Brasil foi expulso da escalada mundial do crescimento, para ser subtraído em grande parte das suas riquezas. Em outra ação de sofisticado planejamento, também está sendo mantido enfraquecido para não reagir, com aplicação de doses calculadas de mentiras, de fake news, de disse me disse, de espetáculos e aparições circenses, de frases de efeitos, de provocações sem sentido e/ou razão e de desculpas e recuos estratégicos para tirar o foco do desastre e do assalto, que o Brasil está sendo vítima.
    É uma morte silenciosa que nos atinge e faz com que a grande maioria aceite e se cale.

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