PT está colhendo o que deixou de plantar, por Chico Alencar

Enviado por Wilton Santos

Do site de Chico Alencar (PSOL-RJ)

Por quem os sinos dobram?
 
O impeachment de Dilma foi armado por um poderoso bloco de forças empresariais, partidárias e midiáticas, tendo como pano de fundo a crise econômica e o mal-estar popular generalizado. Mas não abre qualquer esperança de mudança. Estamos em tempos destituídos de utopia.
 
Ao contrário, pela natureza do governo Michel Temer e o perfil do seu ministério, teremos a manutenção do que há de pior no nosso estado oligárquico de precarização de direitos, de corrupção sistêmica, de conservadorismo cultural e de repressão política, com criminalização dos movimentos sociais. Saudosistas da ditadura, arautos da tortura, financistas, latifundiários radicais e fundamentalistas estão em júbilo. Ao ver a composição da equipe de Michel Temer – com investigados na Lava Jato e em outros processos, além de não incorporar uma única mulher -, lembrei do “Golpe da Maioridade”, quando o imperador Pedro II foi elevado ao trono com apenas 15 anos, motivando uma quadrinha popular: “Por subir Pedrinho ao trono/ não fique o povo contente/ não pode dar boa coisa/ servindo com a mesma gente”.
 
Mas é forçoso reconhecer que o PT do poder, a despeito da militância idealista que se queda deprimida, está colhendo o que deixou de plantar. Incluiu segmentos importantes nos círculos de consumo, mas não estimulou movimentos que promovessem a consciência política. Se, de fato, empoderou Ministério Público, Polícia Federal e Controladoria Geral da União, acabou por entrar no conluio da corrupção sistêmica, que vive da promiscuidade entre grandes empresas e contratos públicos. Na perspectiva da reprodução de mandatos, aderiu ao que antes criticara: campanhas milionárias, movidas mais pelo tamanho do bolso do que das ideias. Ninguém se alia com o PTB de Roberto Jefferson, com o PP de Maluf e com o PMDB de Jucá, Cunha e que tais impunemente. O ‘ethos’ mudancista foi cedendo ao peso da institucionalidade conservadora. As fronteiras político-programática e éticas foram perdidas.

 
O segundo governo Dilma, nos seus estertores, dependeu de deputados “indecisos”, fisiológicos, e de um Waldir Maranhão para se salvar de um complô institucional, do abuso farsesco de um preceito constitucional. Já não tinha mesmo salvação. Desmobilizara as forças sociais de mudança para implementar, muitas vezes, políticas dos adversários. Precisou delas agora, e elas até, quase que heroicamente, começaram a reaparecer, mas já era tarde…
 
O fim do governo do PT e do PT no governo – que já era, por sinal, muito pouco dele – é triste. Deixa um travo de grande desalento. Mas tem que provocar reflexão na esquerda como um todo. Pede autocrítica e não novo autoengano. No Chile da Unidade Popular de Allende sempre se lembrava que, quando a esquerda se aliava com a direita geralmente era essa, sagaz e experimentada, quem governava. Carlito Maia, publicitário dos tempos em que a criatividade supria a falta de grana, repetia que “quando a esquerda começa a contar dinheiro, já não é mais esquerda”. Paulatinamente, desde 2002, o programático foi sendo engolido pelo pragmático, o verbo pela verba, o poder como serviço pelo poder de mando, a organização de base pelo dirigismo burocrático das cúpulas.
 
Pertenço a uma geração – que está entrando na quadra final de sua existência – cuja grande conquista histórica foi o enfrentamento e a superação da ditadura (aquela “página infeliz da nossa história”), ainda que com uma transição democrática tutelada pela alta hierarquia militar.
 
A era Lula/Dilma foi a culminância da chamada Nova República, que não realizou plenamente a radicalização democrática inscrita na Constituição de 1988 – expressão dos ascensos dos movimentos populares, com o bonito protagonismo de trabalhadores, mulheres, negros, indígenas, periferias, favelas, grupos culturais libertários, comunidades eclesiais progressistas. Democracia direta, não só representativa e participativa, cobrada nas ruas, mesmo na forma difusa e confusa das jornadas de junho de 2013. Vivemos os tempos cinzentos de um interregno, em que o velho ainda não acabou de vez e o novo não se firmou.
 
O impeachment liderado pelos reacionários ameaça muitas conquistas. Os golpes virão, nos direitos, nos movimentos, no obscurantismo com amparo oficial. Reingressamos numa quadra de resistência. Mas a responsabilidade não é só dos que nos derrotaram. É também de quem permitiu, por variadas formas, o fortalecimento dessa correlação de forças tão nefasta.
 
De nossa parte, continuaremos ao lado de quem sempre estivemos – dos trabalhadores, jovens, mulheres, negros e negras, LGBTs. Incentivaremos sua organização independente e impulsionaremos seus processos de auto-organização.
 
Chico Buarque e Edu Lobo compuseram uma belíssima música para a peça “O corsário do rei”, do querido e saudoso Augusto Boal. Ela foi a “trilha sonora” da nossa saída do PT (que já saía de si mesmo), há uma década. Ouvi-la hoje continua emocionando: “os soluços dobram tão iguais, seus rivais, seus irmãos/ seu navio carregado de ideais/ que foram escorrendo feito grãos/ as estrelas que não voltam nunca mais/ e um oceano pra lavar as mãos”.
 
*Chico Alencar é professor de história e Deputado Federal pelo PSOL-RJ.
Redação

39 Comentários

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  1. Da série:
    A hora de tirar uma

    Da série:

    A hora de tirar uma casquinha…

    O Golpe aconteceu, por que o PT deixou de ….

    Isso é semelhante a:

    Ela foi estuprada por que usava saias curtas…

    1.  
      É preciso pensar nas

       

      É preciso pensar nas correlações de força, caro colega.

      Uma coisa é defender a democracia e a validade do voto de 54 milhões de brasileiros. Outra coisa é beatificar o PT.  Nem um nem outro.

      O PT errou demais. Teve duas oportunidades de se aproximar de sua base histórica: durante a reeleição de Lula e Dilma. Após receber apoio nesses dois momentos e constatarem a virada do jogo, viraram novamente as costas para a militância. O que foi Levy para o que restava de esperanças para a esquerda?

      Contra o golpe sempre, mas é preciso um pouco de crítica. 

       

       

    2. casquinha

      No o inicio do fim do PT governo iniciou na Jornada de Junho de 2013. O partido desse cidadão-deputado e outros de “esquerda” acharam que poderiam aumentar sua importância e votos, assim apoiaram o movimento. O resultado dessa jornada por mais “educação e saúde” foi o extermínio das forças progressistas no Congresso. Foi eleito em 2014 um Congresso conservador-ideológico neoliberal, e agora golpista. Para esse senhor e os partidários da “esquerda” em 2013 era um descalabro afirmar que o Brasil tinha avançado socialmente e economicamente, ou seja, apoiaram o fim do ciclo progressista.

      No entanto querer que esse senhor reconheça isso é demais. No Brasil a esquerda se destrói e sempre contribui para o crescimento da direita.

       

      1. O PSOL se apega nesas

        O PSOL se apega nesas jornadas de junho como se tivessem sido maravilhosas !!! 

        Agora estamos colhendo o que as jornadas de Junho plantaram !!!

        Explodiram um país em 3 anos !!!

    3. Por essas e por outras que

      Por essas e por outras que não fui às ruas “contra o golpe”. Um partido incapaz de uma autocrítica não merece o meu sacrifício de sair às ruas com sol a pino.

  2. Chico Alencar, apesar de ser

    Chico Alencar, apesar de ser professor de História, algumas vezes parece perder a noção do que seja ter de governar com coalizões degeneradas e com a mídia corporativa maldita em seus calcanhares. “Se” é uma bela palavra para quem não se atreveu a de se despir do orgulho de ser puro e entrar na estrutura podre do poder para transformá-la a partir de dentro. Claro que o PT deveria e até gostaria de ter feito mais, muito mais. Mas isso não dá a ninguém o direito de ignorar o que ele fez. É como no filme da lista de Schindler, quando o mesmo chora por não ter podido salvar mais gente do nazismo e é consolado por seu administrador judeu: “Você salvou mais de mil pessoas da morte certa. Olhe para todas estas pessoas em volta: Elas lhe devem a vida!”

  3. A crônica falta de autocrítica

    É triste observar que muitos insistem em não realizarem a salutar autocrítica do erros cometidos pelo PT. Sinceramente, a política indígena do PT pouco difere da que os governos militares desenvolveram.Dilma é uma medíocre cabeça de planilha e nunca será uma estadista, uma grande liderança.Ela sabe ser chefe, mas não sabe liderar……

  4. Parabéns deputado Chico Alencar

    E não me refiro ao texto (porque desta vez não vou ler, ou pelo menos não agora), mas pela atuação na câmara dos deputados. É um dos poucos deputados que tem demonstrado ser merecedor do voto popular.

  5. Por que da queda

           Entendo que a análise é muito rasa. A crise das esquerdas não é brasileira é mundial, os presidentes socialistas da França e Grécia tomaram medidas liberais. Sendo provável a derrota nas urnas de muitas propostas socialistas. Parte do mercado, os bancos e setores empresariais com subsídios, não conspiraram contra  Dilma. O principal motivo da queda governamental socialista foi permitir a evangelização do ministério público e assunção de direitistas na polícia federal; bem como,  nomear candidatos eleitos por lista tríplice  ministerial e dar total liberdade à ala direitista da policia federal. O algoz do governo, por incrível que pareça, foram servidores engajados POR MOTIVOS POLÍTICOS OU RELIGIOSOS  na sua derrubada e interesses de corporações de servidores públicos. Aqueles Odoricos Paraguassus não teriam êxito sem ajuda interna do serviço público.

  6. Se os nossos maiores

    Se os nossos maiores adversários não se encontram no PT, salvo alguns Delcídios, mas nenhum Gilmar, vale a pena perder tempo precioso que poderia estar voltado à construção de alternativas confiáveis, desejo de boa parte insatisfeita com as opções atuais? Malhar o PT, que está nas cordas desde o primeiro mandato do Lula, é perder mais tempo ainda. O único poder que percebo no PT é o de atrapalhar um pouco os interesses das oligarquias que sempre saquearam esse País com os beneplácitos da justiça. Dessa, risível – chorável – que tolera e promove Cunhas e veta seletivamente envolvidos na lava-jato e não percebe a desenvoltura dos entregadores dos interesses nacionais. Cem mil reais mensais em média, fora os por fora demanda tempo para contar dinheiro e sobra pouco para exercitar o que é justo, tarefa para corajosos não para coelhos.

  7. Diria a Chico Alenacar que a

    Diria a Chico Alenacar que a coisa não é bem assim. Se fosse o PSOL no governo como seria a escolha dos seus ministérios? 

    Com o sistema político que o Brasil possui não há meios de ninguém governar sem conchavos, sem agrados a outros partidos. Nem o PT e nem partido agum se sustenta num governo com seu próprio partido. 

    Mesmo conhecendo os pecados do PT, tenho pra mim que quem está pra morrer é o PMDB – parte dele -, e o PSDB, talvez já morto e nãos e dê contas. Quanto ao PT, pode agora estar sendo reavaliado por muitos, em face das medidas de Temer para o seu governo que ainda não começou. Somente as urnas dirão. E acho que já nas próximas eleições nós teremos muitas surpresas.

  8. E o pior é que os golpes são

    E o pior é que os golpes são tramados, costurados e colocados em práticas desde 1889, ou seja a quase cento e trinta anos nesse país, é um atraz do outro, golpe dos militares influenciados pelas oligarquias escravagistas que derrubaram a monarquia, depois a própria oligarquia, com Prudente de Moraes, e etc, só deu uma parada com outro gope de Getulio, que pelo menos esse foi necessário para brecar um pouco os coronéis do café e do leite,e dar um pouco de alento aos mais humildes que continuavam a ser escravizados, mas depois, denovo tome golpe, e denovo com o Jango, e agora.  E não foi por falta de avisar que o se o PT não tomasse atitudes em varios setores, e varios assuntos, ia dar no que deu!!

    É uma pena, porque é um enredo que estava sendo montado na minha humilde opinião desde o primeiro mandato de Lula, e mesmo assim, desedenharam, ou foi preguiça mesmo de brecar isso, logo depois do resultado do mensalão, tava na cara que não iriam deixar o PT governar de forma nenhuma, nem que para isso, fosse preciso acabar com a economia do País.

    Que isso sirva de exemplo a um dificilimo futuro eventual governo do PT ou de outro partido voltado aos mais pobres!!

  9. o Golpe da Nova República

    A traição ao movimento pelas Diretas, já! foi liderada pela Globo, que estimulou a criação da tal de Nova República, para evitar o crescimento da esquerda (Brizola/Lula) e continuou boicotando os movimentos sociais.

    Nada a ver com os movimentos de rua de 2013, uma clara manipulação da sociedade para derrubar o Governo, que não atendia plenamente os interesses das oligarquias, a denominada Casa Grande.

  10. O PSOL é sempre o mais

    O PSOL é sempre o mais articulado, o mais puro, o mais honesto, o mais inteligente. Nesses 13 anos, reproduziu insistentemente o discurso da direita, e o pior, o discurso mais fraco q foi o da corrupção.  Todos muito probos, sempre despolitizaram a massa. Em 2013, junto com a turma do “cansei de tomar todinho”, o MPL, os Blackblocks  fashions, os anônimus etc..surfou na onda de não vai ter copa, esse governo não me representa e outras midiotices q vieram prontas da Globo. Agora, estão desesperados também. Ah vai, meu caro… Sem essa…  PSOL pensa como o DEM. só q o DEM não é hipócrita. Agora, nesses últimos tempos, resolveram defender o espaço da esquerda, mas é claro, sempre com o dedo em riste pra cima do PT. Afinal, ninguém tem a pureza e a inteligência de vocês. 

  11. Finalmente….

    Muito interessante ver uma opinião razoável e sincera nesse espaço onde a maioria do que se lê é reação apaixonada dos que não aceitam o óbvio: o PT acertou algumas mas se equivocou em muitíssimas. Agora paga-se o preço.

    Nosso maior inimigo nunca é o outro, somos nós mesmos.

  12. As horas e o tempo.

    Chico é igual a relógio quebrado, marca as horas certas duas vezes no dia, mas de certo, está parado no tempo.

    Claro que sabemos que o pragmático engoliu o programático, mas pergunto: Seria o governo e o PT onipresentes a ponto de serem responsbilizados pelo nanismo das forças “autênticas de esquerda”?

    É nossa a responsabilidade pelo PSOL ter o tamanho que tem, ou essa escolha do PSOL (seu tamanho) é um paradoxo insolúvel: Quanto menor menor a responsabilidade, e mais liberdade para ser pedra e ter um telhado menor.

    Não esqueçamos que Randolfe, o senador peter-pan, aliou-se ao que há de pior nas eleições de seu estado natal com o DEMOS), justamente para obedecer o pragmatismo, assim como o PSOL e outros bastiões da moral e bom costumes, não raro se uniram a serpente golpista e chocaram os ovos na estufa da hipocrisia histérica classe -média, afinal, o capital político que restou a Chico e que tais.

    Recomendo a Chico uma reletura de Gramsci, e quem sabe, um outro tantinho de Harvey (David).

    Não há autoengano, mas devemos também a sedução fraudulenta da cretinice teleológica: agora que sabemos no que deu, é fácil encontrar causas e culpados, mas e antes? Haveria caminho diferente?

    1. “Não há autoengano, mas

      “Não há autoengano, mas devemos também a sedução fraudulenta da cretinice teleológica: agora que sabemos no que deu, é fácil encontrar causas e culpados, mas e antes? Haveria caminho diferente?”

      Essa reflexão esses “esquerdistas” jamais farão. 

  13. Reconhecer o que deu certo ?

    Reconhecer o que deu certo ? Nem  uma linha.

     Agora,  pisar no caído, botar pra fora todo o ressentimento e o despeito….

      A crítica tem que ser feita,  mas não aproveitar-se de um golpe para tentar se aproveitar eleitoralmente da situação.

     Prefiro a posição ( crítica também ) dos seus companheiros de partido, como Willys e Freixo , de aliados éticos e verdadeiros do PCdoB, de movimentos sociais como  MST, MTST, CUT, CTB, UNE, Frente Brasil Popular, Povo sem Medo, que continuam na resitência ao Golpe e guardam suas críticas e discussões de novos tumos para o momento e o ambiente apropriados.  

     

  14. Não existe explicação razoável para o governo Lula e Dilma terem

    Não existe explicação razoável para o governo Lula e Dilma terem dado para globo R$ 6,7 bilhões e para a veja R$ 700 milhões. Além disso, ter mantido no ministério da justiça o José Eduardo Cardoso e ter nomeado Joaquim Levy no ministério da fazenda só evidencia as trapalhadas do governo petista. Também foi frustrante os recuos na luta pelo marco regulatório da mídia e na reforma política. As péssimas escolhas para ministros do supremo e a nomeação de Roberto Gurgel e Janot para PGR. Enfim, o governo contribuiu, e muito, para a atual crise.

  15. !!??

    Chico Alencar,

    Você é um bom nome, começou brigando lá atrás por conta de reajustes abusivos nas prestações das moradias financiadas pelo Sistema de Habitação.

    Mas Chico, comentar o jogo acabado é mole !

    É só dizer meia dúzia de “justificativas” que conseguimos arranjar um culpado: o técnico !

    Você sabe que a Dilma começou a apanhar no dia seguinte a sua eleição; toda a semana tinha uma pauta bomba; uma mídia vazando malfeitos a bel prazer ( até no dia anterior a eleição). Como não se filiar aos trocentos partidos existentes que compõem o Congresso e dirigem o país. O maior erro dela ( reconhecido após o jogo terminar) foi não ter sido mais ousada em políticas sociais; quis agradar o mercado com um ministro dos banqueiros  que se deu mal ( qq um se daria) por conta da conjuntura mundial e por conta do “quanto pior melhor” – ingrediente primordial para alavancar o golpe! Outro erro craso, foi ter o Zé da Justiça acreditando no Evangelho o tempo todo.

    Você como professor sabe que para transformar um aluno sem o hábito e entendimento que ser bom aluno é primordial na vida competitiva atual leva algum tempo, há de se ter paciência e boa vontade. Mudar somente o professor é infinitamente mais barato, mas não muda nada!

    Faça a sua parte: eduque os seus eleitores e promova a boa vontade em mudar !

    Todos falam da roubalheira do PT.

    Claro que acho que isto aconteceu!

    Os terceiros/ quartos/ quintos escalões são de sindicalistas, pessoas normalmente mais bruscas no pensar e lidar com o povão e que, imagino, um pouco menos habilidosas no gerenciar e que possam, eventualmente, demonstrar um fisiologismo criticável.

    Mas até agora só pegaram alguns do PT e ninguém dos outros partidos ( o Delcídio…..PT). A mídia quando mostra 100 ladrões aparecem 3 ou 4 do PT, devidamente punidos; 70 do PMDB/PSDB / DEM, livres para votar e impichar ; os restantes são PP, PTB do santo Jefferson e outros.

    Não está na hora de dar nomes aos bois e ficar justificando?

     

    1. “eduque os seus eleitores e promova a boa vontade em mudar”

      Alguém seria capaz de dizer isso para os petistas, por favor? que se eduquem e que queiram mudar…

      Porque, pelo visto, os petistas parecem ter deixado definitivamente o bonde do pensamento crítico e o anseio de mudança. Viraram uma farsa ambulante que agora quer podar de vítima. Não são vítimas, são apenas perdedores. Foram derrotados em uma batalha política na qual entraram com muita soberba e pose e nada de lucidez. Agora, não parecem ser mais sequer capazes de pensar, só de resmungar.

      1. Concordo em gênero, número e grau.

        Concordo totalmente. O que mais se vê da parte dos petistas é a tentativa de culpar a globo, ao mesmo tempo que se levantam contra qualquer crítica, por mais lúcida que seja como a do C.Alencar. Aí o sujeito é golpista, a midia é golpista, e por aí vai a repetitiva ladainha. Melhor seria um mea culpa bem feito, deixar o que passou pra trás e tenta recuperar o início, o início mesmo, quando ainda era possível acreditar (como acreditei, e não sou o único que hj conjuga o verbo no passado).

    2. Nome Aos Bois

      “Meu amigo Paulo Dantas, me responda, por favor: não havendo bois anônimos posso dar nomes aos bois? Quando um não é nenhum, um mais são mesmo dois?” – Guimarães Rosa/Paulo Dantas, correspondência.

       

      MRE: lamentei a ausência, nessa sua excelente análise, a qualidade do Congresso brasileiro, especialmente da Câmara. Mas temos que entender tratar-se de nota de rodapé, que impõe limitações ao textualista.

      Porém, destaco três pontos do seu comentário — a crítica ao Chico, extensiva a todo PSOL. Na verdade, para o caso, vale o ditado que “no Brasil, a esquerda só se reúne na cadeia”.

      Depois, do fenômeno “terceiro/quarto/quinto escalões” nos governos progressistas. Erundina bem conhece o problema, quando Prefeita da cidade de São Paulo. Dizem que a máfia dos fiscais nasceu naquele período. Eu diria que “corporizou-se”, no mais autêntico espírito fisiologista, do qual os altos escalões municipais não conseguiram contornar nos seus comandados.

      Finalmente, a questão das acusações e escândalos só circundarem o partido da Presidenta (periodicamente afastada). É preciso dar um basta nesse Quarto Poder, representado pela Hydra de Lerna, também conhecida por grande mídia. Ou seremos eternamente reféns das oligarquias, dos corruptos encastelados nos três Poderes da Nação e das grandes fortunas (novos ricos etc.).

      Desde 2006 a reforma dos meios de comunicação deveria ter sido imposta. Com todo rigor. Ingenuamente, o presidente da época imaginou “paz e amor” com essa calhorda. Tá ai a resposta. O pior é que ela mama nas tetas do governo, com o dinheiro do contribuinte.

      A Rede Globo e o Grupo Abril já estão apresentando a fatura do golpe no BNDES. Por ordens expressas do presidentO InterinO, cujo partideco é tão ridículo e escroto quanto aquele de quem fora sócio e agora tenta exorcizar da política nacional.

      Obrigado pelos comentários

    3. Concordo com você e mais ainda com Mark Sandman & Morphine

       

      MRE (segunda-feira, 16/05/2016 às 10:07),

      Pensei em vir aqui neste post “PT está colhendo o que deixou de plantar, por Chico Alencar” de segunda-feira, 16/05/2016 às 07:59, com o texto de Chico Alencar, “Por quem os sinos dobram”, publicado originalmente no blog dele só para contraditar a frase inicial do terceiro parágrafo do texto em que ele diz:

      “Mas é forçoso reconhecer que o PT do poder, a despeito da militância idealista que se queda deprimida, está colhendo o que deixou de plantar”.

      Queria saber a quem ele responsabilizava pelo fato de o PT ter deixado de plantar. Foi o PT que deixou de plantar ou foram outros que não deixaram o PT plantar.

      E eu questionaria também a frase em que ele diz:

      “Na perspectiva da reprodução de mandatos, aderiu ao que antes criticara: campanhas milionárias, movidas mais pelo tamanho do bolso do que das ideias”.

      Não é que eu defenda a corrupção e a chantagem se é que o PT para se manter no poder fez uso delas. O que eu defendo são as idéias em que acredito. Se outros que defendem as mesmas ideias são ladrões, chantagistas, corruptos, que a justiça seja competente e célere e os meta nas cadeias, mas não leve com eles as ideias em que acredito.

      Assim, simplesmente acusar o PT de fazer campanhas milionárias, sem esclarecer a razão para essas campanhas milionárias serem feitas e as condições ou circunstâncias em que elas são feitas, eu considero um despautério. Mesmo agora que o STF acabou com o financiamento empresarial das campanhas políticas, eu defendo que se a militância conseguir arrecadar uma boa gama de recursos, o partido deve usar esses recursos para poder ter mais capacidade de divulgação e financiar a campanha política do partido nas eleições esse ano.

      Então pretendia contraditar as duas frases que transcrevi acima, mas antes procurei avaliar se já não fora feita a crítica que eu pretendia realizar e assim ao empreender à leitura dos comentários junto ao post encontrei o seu com o qual concordo. Há outros comentários também muito bons aqui neste post e particularmente eu destacaria o de Mark Sandman & Morphine com o qual concordo integralmente. Não concordo, entretanto, integralmente com o seu. A sua referência a um fisiologismo criticável é um tema que há mais de 30 anos eu combato.

      Quando você diz “um fisiologismo criticável” parece que ficam subentendidos dois fisiologismos: um criticável e outro que não é criticável. Há mais de trinta anos que eu alego que o fisiologismo quando não se trata de uma prática ilícita não pode ser criticado porque a democracia representativa só funciona se houver o fisiologismo, que é a prática do acordo, do ajuste, do conchavo, da barganha, do toma-lá-dá-cá. Só os humanos podem realizar o fisiologismo. E a composição dos interesses conflitantes em uma democracia representativa só se realiza mediante o fisiologismo.

      E se o fisiologismo se refere a uma prática ilícita, o que sem dúvida seria criticável, essa prática ilícita já possui uma denominação própria que torna despiciendo o emprego do termo fisiologismo para a caracterizar.

      Então para mim presta um desserviço à democracia falar em fisiologismo criticável. É um duplo desserviço pois não instrui corretamente o cidadão nem o prepara para a compreensão do processo democrático.

      Enfim, esse tipo de afirmação não presta àquilo que você recomendou para Chico Alencar como sendo uma tarefa de todos: “eduque os seus eleitores e promova a boa vontade em mudar”. O cidadão precisa ser instruído sobre o processo democrático e saber que a composição dos interesses conflitantes quando realizada por representantes dos interesses e não diretamente pelos interessados não pode prescindir do fisiologismo.

      E mais, é preciso conscientizar o cidadão de que o fisiologismo torna a democracia representativa superior à democracia direta, exatamente porque ele permite a defesa de minorias pelo exercício de uma atividade que é exclusivamente humana: o acordo, o ajuste, o conchavo, a barganha, etc. A democracia direta é pontual, e mesmo que ela fosse funcional, ela tomaria a decisão de uma vez sem que houvesse um processo de discussão.

      Na democracia direta, as minorias não são protegidas da vontade majoritária que se obtém não por um processo discursivo e de debate, mas por opção de a favor e contra, ou sim ou não. É uma composição pontual e não procedimental como é a composição de interesses conflitantes na democracia representativa. Nas composições de interesses conflitantes pelo próprio interessado quando são tantos os interessados que não há como realizar qualquer forma de diálogo em direção à composição, as minorias ficam à mercê das vontades majoritárias. Há apenas a anuência e a discordância (Quase como se não fossem humanos) com a prevalecimento ditatorial da vontade majoritária.

      Agora, depois de ter lido o seu comentário e ter concordado com ele, ainda que não inteiramente, eu reparei que há semelhança da primeira frase de Chico Alencar que eu transcrevi acima com o que você diz no trecho que eu transcrevo a seguir:

      “O maior erro dela (reconhecido após o jogo terminar) foi não ter sido mais ousada em políticas sociais; quis agradar o mercado com um ministro dos banqueiros que se deu mal (qq um se daria) por conta da conjuntura mundial e por conta do “quanto pior melhor” – ingrediente primordial para alavancar o golpe! Outro erro crasso, foi ter o Zé da Justiça acreditando no Evangelho o tempo todo”.

      Eu não compartilho a crítica que Luis Nassif sempre fez ao José Eduardo Martins Cardozo. Nunca vi muitos méritos em José Eduardo Martins Cardozo, mas considero que o valor do republicanismo, mesmo que esse valor possa ser mais em decorrência de uma fraqueza ou de uma incapacidade em não ser não republicano, deve ser um valor a ser observado no trato da coisa pública.

      Bem, mas há três partes na sua frase que eu transcrevi acima. Há essa parte da crítica ao José Eduardo Martins Cardozo com a qual eu não concordo. Há a parte da crítica à substituição de Guido Mantega por Joaquim Levy. E há a parte da crítica à presidenta Dilma Rousseff por ela não ter sido mais ousada em políticas sociais.

      Em relação a sua crítica à presidenta Dilma Rousseff por ela não ter sido mais ousada em políticas sociais, eu diria o mesmo que eu diria para Chico Alencar quando ele acusa o PT de estar colhendo o que deixou de plantar, ou seja, o PT deixou de plantar por que não quis, não via necessidade, ou era contrário a que se plantasse ou o PT deixou de plantar porque não deixaram o PT plantar?

      Para mim é tão óbvio a resposta a esta pergunta que quando eu vejo uma crítica ao PT com base não no que o PT conseguiu, mas sim no que o crítico considera que o PT deveria conseguir, eu questiono um pouco a capacidade analítica do crítico, quando não atribuo essa incapacidade ao mero desconhecimento da tabuada.

      Quanto à política econômica imposta por Joaquim Levy, eu creio que se deveria ser mais parcimonioso nas críticas. Não sou economista, mas avalio que a escolha de Joaquim Levy e a política econômica que ele adotou não estão sendo analisadas levando em conta a realidade brasileira daquele momento.

      Para entender a escolha de Joaquim Levy, deve-se levar em conta a convivência dele com o PMDB do Rio de Janeiro e considerar que ele e a presidenta Dilma Rousseff tinham um bom relacionamento. Além disso não se pode deixar de lado o fato de que a recessão foi causada pelo aumento do juro pelo Banco Central e há que se considerar que o aumento do juro decorreu da perspectiva de valorização do dólar, e da queda dos preços das commodities que se iniciou ali na véspera da eleição de 2014. E aqui cabe dar um crédito ao Banco Central, pois diante da queda dos preços das commodities e da valorização do dólar foi realizado o mais comedido aumentos de juros que o Brasil enfrentou após a implantação do Plano Real.

      Há ainda que considerar a situação angustiante em que se encontrava o governo no final de 2014. A situação era angustiante em virtude de a política econômica do primeiro governo ter entrado em parafuso no terceiro trimestre de 2013, e em consequência do revertério na economia o governo enfrentou, no ano de 2014, uma série de problemas, como a pressão pela desvalorização do real e a dificuldade de se encontrar com os gastos espichados, e que foram espichados exatamente para tentar corrigir o que ocorrera no terceiro trimestre, e também com a dificuldade na arrecadação tributária uma vez que a receita se encontrava em patamar inferior ao que era planejado, pois houve uma queda no PIB de provavelmente uns três pontos percentuais em razão do revertério que ocorrera nos investimentos no terceiro trimestre de 2013. Para os três entes da federação, a queda do PIB em três pontos percentuais representou uma redução de receita de 1% do PIB.

      É para todas essas circunstâncias econômicas que eu recomendo a atenção maior do analista. Se ficar provado que para a esquerda diante das circunstâncias econômicas que o Brasil enfrentava no final de 2014 e início de 2015, principalmente diante da perspectiva de valorização do dólar, a melhor solução fosse a adoção de políticas econômicas que cortassem os gastos públicos e buscasse aumento de receita, será que você ainda consideraria a opção pelo Joaquim Levy como um grande erro? Não há essa prova de que a política correta seja a que a presidenta Dilma Rousseff escolheu adotar via Joaquim Levy. Há apenas a minha opinião e que é a opinião de um leigo na economia. Agora, eu também não vi um economista provar que essas afirmações minhas estão equivocadas.

      Eu creio que não há muito compromisso com o entendimento da realidade econômica brasileira e mundial por parte dos que criticam a presidenta Dilma Rousseff pela escolha de Joaquim Levy.

      Pode até ser que se ela adotasse outra política econômica, principalmente a que ela adotou no primeiro mandato, ela conseguisse arrastar a economia durante os quatro anos, evitando uma desvalorização do real, ou permitindo uma valorização apenas de meia boca. Era uma solução boa para ela, mas era ruim para o Brasil. O Brasil precisa a preços atuais que o real fique numa taxa de câmbio equivalente a um dólar situada entre 3,7 a 4 durante os próximos 20 anos. Para mim, a Dilma Rousseff tinha essa percepção e pretendia comprometer-se com uma política de dólar desvalorizado durante o segundo mandato dela.

      Infelizmente o governo também não contou com uma previsibilidade mínima na taxa de câmbio associada aos preços das commodities. Teria sido bom se o dólar valorizasse de uma só vez no início de 2015. O que ocorreu, entretanto, foi uma desvalorização no final de 2014 e início de 2015, outra no meado de 2015 e outra no início de 2016. A recuperação da economia americana que deveria ficar visível em 2014 e ser suficiente para ali o Fed iniciar um ajuste continuo na taxa de juros que levaria a uma desvalorização da moeda dos países de periferia está ocorrendo a passos de cágado e a cada momento cria um desequilíbrio na taxa de câmbio.

      É claro que o impeachment foi ainda pior para o Brasil. Resta torcer para que Michel Temer consiga aumentar a carga tributária, uma necessidade depois que a recuperação econômica planejada pelo primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff acabou fazendo água no terceiro trimestre de 2013.

      No fundo, muitas críticas ao PT foram feitas sem fundamentação de simples conta de tabuada. Que elas perdurem mesmo após o PT ter demonstrado não ter o apoio no Congresso de um terço dos representantes em uma questão tão crucial como o impeachment, revela uma incapacidade analítica muito grande da crítica ou algum interesse escondido.

      Não considero que a crítica que faço aos críticos do PT seja extensível a você. Concordo com toda a ideia do seu texto. A parte que eu discordo, eu imagino que o que você diz seja resultado de uma espécie de doutrinação tão forte que nós repetimos sem mesmo atentar para o conteúdo das nossas afirmações. Você leu o texto de Chico Alencar e analiticamente percebeu que ali ele estava equivocado. E disse a mesma coisa que ele, porque é praticamente impossível não ter incorporado todas essas críticas às nossas idéias e já nem mais as questiona para saber a validade delas.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 16/05/2016

  16. Comentário
    O problema da esquerda é s união. Enquanto a direita cria partidos para unir forças, a esquerda é para dividir. A gente vê que na hora de combater trabalhadores, movimentos sociais e outras reivindicações, a direita se une num sô tom. Triste, mas ao longo desta minha caminhada é o que vejo.

  17. Um texto que certamente irá

    Um texto que certamente irá despertar reações antagônicas a partir do fato de que unicidade é o que sempre em falta na Esquerda dada a extrema auto indulgência aliada com a pretensão de ser a salvadora da Humanidade. Talvez isso seja um ponto positivo a depender da perspectiva com que é avaliado. Afinal, são por demais numerosos e complexos os problemas e as demandas de uma sociedade inserida numa Era tipificada pelas diversidades de toda espécie.

    Concordo com as críticas exaradas que poderiam constar, por exemplo, como o  mea culpa que faltou ao arrazoado do Emir Sader publicado hoje  neste mesmo espaço com o título  Aprofundar a crise faz parte da estratégia para o golpe. 

    1. O que fez o Psol, se abraçar

      O que fez o Psol, se abraçar com o que tem de mis retrogrado no politica, Jorge Bornhauser, Paulinho da força,

      a esqyerda brasileira é egocentrica, neste pais todos torcem para o pior, foda-se quem esta no governo.

  18. Pau na Geni


    A esquerda brasileira é estranha. É suicida? Em pleno golpe em lugar de culpar os verdadeiros responsadáveis, pela traição de políticos, a trama golpista pelos bastidores do poder, a mão de gato do exterior e seus dólares, culpa a vítima de tudo. É estranho, mas a chamada esquerda engrossa sempre no Brasil o caldo da direita esquecendo que ela também é culpada pois tinha deputados e senadores que nunca ofereceram à presidenta eleita um mínimo de colaboração e solidariedade a não ser críticas ásperas e muitas vezes injustas que ajudaram a ampliar o clima psicológico da dirfeita golpista. Eu vi e ouvi o PSOL na Paulista  meses antes das eleições gritando os mesmos chavões da direita contra o governo Dilma. Não dá para entender tanta acidez contra o partido que tirou milhões da miséria absoluta e levou jovens destituídos de berços de ouro às universidades, que criou inúmeras universidades e cursos técnicos. Nada disso teve importância não é Chico? O interesse da população pouco importa e sim a pureza das nossas concepções não é mesmo?

  19. Que a “velha esquerda”, que

    Que a “velha esquerda”, que já viveu suas lutas, viva com seus rancores. A juventude do país tem um futuro pela frente. Refletir ajuda, mas nós jovens estamos muito mais interessados na construção de alternativas do que em revisionismo (muitas vezes rancoroso) e em choradeira (muitas vezes sem autocrítica).

  20. Hipocrisia pura!

    Que um paisano qualquer desta terra de desmemoriados e despolitizados possa desconhecer um politico, vá lá, como eduardo cunha, tal fato é perfeitamente escusável.

    Agora, para um politico profissional como chicoalencar, ex-petista, entrar numa eleição de presidente da câmara, dividindo e enfraquecendo a possibilidade de Arlindo Chinaglia vir tornar-se tal presidente, isto é imperdoável. Nesta mesma questão, do mesmo modo, lembro-me de Júlio Delgado. 

    Ambos sem chance alguma de derrotar cunha lançaram suas candidaturas e detonaram Chinaglia, ao escancararem a porteira para o candidato da direita, elegendo-o, o quê, em suma, no médio prazo redundou na derrubada de Dilma.

    Espero que quem vá colher os frutos que plantou seja você chicoaalencar, aqueles que tenham alguma memória e um mínimo de espírito crítico, seus eleitores aí do Rio, que eles acordem e não o elejam mais.

     

     

     

    1. esperto

      Pensava em colher frutos nas eleições e marcar seu nome. Foi engolido por Jean Willis, e o prinicpal não  conseguiram nenhum deputado a mais no Rio de Janeiro.

      Parece que o que aprendeu de história no ajudou em nada nas suas decisões!

      Triste

       

  21. O que o PSOL

    Já fez por este país? Criticar o PT e não lembrar tudo que ele fez? Pura hipocrisia e mau caratismo da esquerda butiquim invejosa do governo e do sucesso do PT. Nunca foram e nunca serão. A vida desta turma é reclamar da direita sem nunca querer virar vidraça.

  22. O velho oportunismo do PSOL

    Ajudou a desconstruir o governo, com sua adesao ao discurso lacerdista, e agora quer responsabilizar o PT. Que tem seus erros, claro, mas muitos deles indispensáveis na falta de varinha de condao. Já o PSOL fica na sua “pureza” e nao faz nada; quando consegue eleger alguém, ou expulsa essa pessoa ou ela sai do partido, porque é impossível governar sem alianças.

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