Revista Nature, referência mundial para a ciência, declara apoio a Lula: “única escolha”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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"Um segundo mandato para Jair Bolsonaro representaria uma ameaça à ciência, à democracia e ao meio ambiente", diz a revista

Referência mundial em publicações científicas, a revista Nature declarou apoio à eleição de Lula no próximo domingo (30), contra a reeleição de Jair Bolsonaro.

Com fama internacional de mau presidente, Bolsonaro aparece no editorial da Nature como um líder negacionista na pandemia e negligente com a destruição da Amazônia.

“Nenhum líder político chega perto de ser perfeito”, diz Nature sobre Lula. “Mas os últimos quatro anos do Brasil são um lembrete do que acontece quando aqueles que elegemos desmantelam ativamente as instituições destinadas a reduzir a pobreza, proteger a saúde pública, impulsionar a ciência e o conhecimento, proteger o meio ambiente e defender a justiça e a integridade das evidências.”

“Os eleitores do Brasil têm uma oportunidade valiosa para começar a reconstruir o que Bolsonaro derrubou. Se Bolsonaro pegar mais quatro anos, o dano pode ser irreparável”, diz a revista.

Nature também escreveu que “o histórico de Bolsonaro é de arregalar os olhos. Sob sua liderança, o meio ambiente foi devastado quando ele retirou as proteções legais e menosprezou os direitos dos povos indígenas. Somente na Amazônia, o desmatamento quase dobrou desde 2018, com mais um aumento esperado quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil divulgar seus últimos dados de desmatamento nas próximas semanas.”

Além disso, comparou Bolsonaro a Donald Trump, ex-presidente do Estados Unidos, que também ignorou a ciência no auge da pandemia.

Todo o histórico de Bolsonaro “contrasta” com o legado de Lula, que “fez grandes investimentos em ciência e inovação, fortes proteções ambientais estavam em vigor e oportunidades educacionais foram ampliadas. Além disso, graças em parte a um sistema maciço de transferência de dinheiro para os pobres, chamado Bolsa Família, as pessoas de baixa renda viram ganhos em riqueza e oportunidades.”

Leia o editorial completo aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Poisé “seo”Nassif, para eles não foi uma escolha tão difícil….essa é a diferença entre quem faz Jornalismo e quem é testa de ferro do rentismo abutre e abjeto…

  2. Huuuum…Sei !Querem obrigar a todos a seguirem somente a sua ciência!Haaa tá bom !Por isso não votarei no grandíssimo ex presidente (ixi o voto é secreto)

  3. O Bolsonaro tem 2 tipos de eleitor: o ignorante de boa-fé e o consciente de má-fé. O eleitor ignorante de boa-fé é aquele no qual botaram óculos com lentes cores-de-rosa e que, mesmo estando no fundo da fossa bolsonarista, acha que está num mar de rosas. Esse eleitor vota no Bolsonaro sem saber o que é fascismo e, portanto, vota nele achando que Bolsonaro é democrata, e não fascista. Esse tipo de eleitor respalda a barbárie inconscientemente. Por sua vez, o eleitor consciente de má-fé é aquele que sabe o que é fascismo, sabe que o Bolsonaro é fascista, ataca minorias, mulheres, trabalhadores, negros, etc., e vota nele justamente porque ele é fascista. A eleição do Ogro Nojento fez esses fascistas saírem do armário e mostrarem suas garrinhas. Estão todos identificados. Às vezes estão mais próximos de nós do que imaginamos.

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