Xadrez da Armada Bolsoleone*, por Luis Nassif

 * Uma referência não muito sútil ao filme O Exército de Brancaleone

Talvez o exemplo histórico mais próximo seja o da Torre de Babel. São grupos de pessoas de várias procedências preparando-se para tomar o poder. Ou “O Rato que Ruge”, que conta a tomada de Nova York por um pequeno país, que tinha apenas a pretensão de ser derrotado para ser auxiliado, mas encontrou Nova York em blackout.

Só dentre os “olavetes” (discípulos do filósofo Olavo de Carvalho) há quase dez grupos independentes entre si, que mal se conhecem. Tem mais tendências que os trotskista dos anos 70.

Há os seguidores do padre Paulo Ricardo, reacionário de mão cheia, que juntou uma legião de padres para apoiar a campanha de Bolsonaro.  Há olavetes que detestam evangélicos e olavetes que detestam católicos. O segundo grupo segue evangelicamente os ensinamentos do mestre, que os proíbe criticar o Papa, mas os estimula a desancar a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

São os mais ideológicos, acreditam piamente no liberalismo amplo e irrestrito e no destino manifesto de Bolsonaro, de ser um Donald Trump tropical.

Aliás, para o grupo, é Deus no céu, Olavo na terra, e Trump no mundo. Deu um trabalhão para o general Heleno convencer o pessoal que não bastava pensar como Trump para agir como Trump: era necessário dispor de um exército como o dos EUA e uma economia como a norte-americana para invadir outro países. E parem com essa bobagem de pensar em invadir a Venezuela!

Pararam.

Vão ser os primeiros a serem engolidos pela real polítik. No início tinham a ilusão de que, pelo fato de Olavo ter fornecido os três grandes motes da campanha – o kit gay, a Venezuela e a liberação das armas – ele seria o grande ideólogo de Bolsonaro. Mas o capitão está mais para os ecos de Olavo – tipo Lobão e Danilo Gentile – que para formulações mais complexas.

Há os youtubers, é claro. E uma profusão de deputados recém-eleitos sem a menor informação sobre o que significa o trabalho parlamentar. Ninguém conhece ninguém. Dia desses, em uma das reuniões dos grupos de trabalho, passou um senhor de terno e gravata e imediatamente vários recém-eleitos pediram que trouxesse água. Não era garçom, mas um deputado bolsonariano.

A única bandeira que os une é a do antipetismo e os gritos de guerra de manter Lula preso ou eliminado. Não há consenso nem mesmo no campo das ideias reacionárias. Por exemplo, como fazer com evangélicos que defendem aborto? Tem que tirar. Mas como?

O único grupo articulado é o dos militares da infraestrutura, comandados pelo general da reserva Oswaldo Ferreira, com a cabeça desenvolvimentista de Ernesto Geisel. Eles têm acesso direto e irrestrito a Bolsonaro e já se constituem em um facho de racionalidade em meio ao caos.

Se fortalecerão mais ainda depois que caiu a ficha de Bolsonaro – e da legião estrangeira que o cerca – sobre o enorme erro de entregar o Ministério da Justiça de porteira fechada para o juiz Sérgio Moro. Especialmente depois que seu modelo, Donald Trump, demitiu sumariamente o Procurador Geral de Justiça, por não concordar com suas ações. Bolsonaro criou um Ministro indemissivel. O que acontecerá quando ele quiser colocar na cadeia algum aliado estratégico de Bolsonaro?  E houve quem saudasse o convite como um lance de genialidade de Bolsonaro.

O exemplo de Trump, desde o início atacado pela justiça e pela mídia, consolidou em algumas alas de olavetes a crítica à Lava Jato e ao partido da justiça.

Muitas das batatadas, Bolsonaro deve aos seus gurus internéticos. Já as correções nas declarações estapafúrdias, os fachos de racionalidade – como voltar atrás na questão do Mercosul, do Meio Ambiente ou da embaixada em Jerusalém – são atribuídas aos conselhos dos militares.

Dia desses, no entanto, houve a maior saia justa. O general Oswaldo fez uma longa explanação sobre a necessidade de investimentos nos diversos modais, o ferroviário, o rodoviário, o portuário, o fluvial. Quando ousou dizer o óbvio – nos locais em que não houver investimento privado, será necessário aportar investimento público – foi apartado pelo príncipe Luiz Phillippe de Orleans e Bragança, que teve um xilique, acusando-o de estar sendo influenciado por ideias comunistas.

Partiu dos militares a sugestão de criar uma Casa Civil da Infraestrutura, sob o comando do general Oswaldo, diretamente ligada à Presidência, para coordenar os Ministérios dos Transportes, Minas e Energia e Telecomunicações.

Um ponto de convergência geral, aliás, é a constatação de que o astronauta Marcos Cesar Pontes – nomeado Ministro da Ciência e Tecnologia – é alienígena que vive no mundo da lua. No início, impressionou pelo domínio do inglês. Depois, caiu a ficha que o inglês servia apenas para o astronauta dizer tolices em duas línguas.

Outra decepção foi com o superministro da Economia Paulo Guedes.

No início, os olavetes, os militares, os youtubers, todos apostavam na genialidade de Guedes. Agora,  passaram a vê-lo como um trapalhão. Primeiro, quando foi afrontar o presidente do Senado, Eunício de Oliveira, demonstrando ignorância em relação ao be-a-bá do orçamento: o orçamento de um ano é aprovado no ano anterior. Ou seja, o primeiro orçamento de Bolsonaro depende da atual composição do Congresso. Por isso não é de bom alvitre afrontar o presidente do Senado.

Depois, quando falou que o Banco do Brasil seria comprado pelo Bank foi America. Guedes não tinha a menor ideia de que um dos aliados mais influentes de apoio a Bolsonaro, o pessoal que garantiu o financiamento privado de campanha por todo o país  – o agronegócio – não vive sem o Banco do Brasil.

Depois que Guedes passou a se desdizer tanto quanto o capitão, as diversas alas bolsonarianas desiludiram-se. Os olavetes deram-se conta da terrível realidade de que o capitão não é  muito letrado nem intuitivo. Não é um um ideológico racional, formulador. Foram, então,  atrás da mediação dos filhos, até cair na real de que os filhos só sabiam mesmo detonar aliados pelo Twitter. Foi o que ocorreu com o infeliz que se apresentou como marqueteiro de Bolsonaro, foi desmentido pelo filho, demitido da equipe de transição e, como bom marqueteiro, anunciou que deixava a equipe para se dedicar a trabalhos voluntários na equipe que o dispensou.

Balaços pelo Twitter é o de menos. Internamente, há uma guerra de dossiês. Basta alguém sugerir um nome para o governo para meia hora depois aparecer um dossiê contra o candidato, em geral apresentando pelo vice-presidente, general Mourão.

Foi um dossiê que derrubou a candidatura a vice do príncipe de Orleans e Bragança, um sujeito ultraconservador, mas de pensamento articulado – que fez a cabeça de Bolsonaro com a brilhante constatação de que o início do fim do país foi a Constituição de 1988. Ah, e o golpe da Proclamação da República.

A candidatura do príncipe soçobrou devido a questões pessoais menores que, em nenhum outro ambiente, seriam motivo para vetos. O que menos pesou foi o fato de, na juventude, ele ter sido skinhead.

Luis Nassif

112 Comentários

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  1. #

    “Não há consenso nem mesmo no campo das ideias reacionárias. Por exemplo, como fazer com evangélicos que defendem aborto? Tem que tirar. Mas como?”

    Pior ainda: como conciliar cristãos evangélicos e católicos com o discurso de que “deveria matar uns 30 mil”. Tem como? Até tem. Uma vez que são todos religiosos de fachada.

    Esse exército de idiotas não vai muito longe.

     

  2. #

    “Bolsonaro criou um Ministro indemissivel. O que acontecerá quando ele quiser colocar na cadeia algum aliado estratégico de Bolsonaro?”

    Nassif, isso simplesmente não vaia acontecer. O juizeco vai dizer que não vem ao caso e não vai prender aliado estratégico do chefe, nunquinha!

    Esse cara é agente da CIA. Se não é agente, pelo menos instruído por eles ele é.

     

  3. Falta falar sobre a turma barra pesada do antigo JB

    Nassif, dá uma pesquisada no “secretário geral” e presidente do PSL, eo tal do Gus Bebbiano, e no Paulo Marinho, acho que ele é suplente do senador bolso filho.

    Todos da entourage do capitão.

    Aprontaram poucas e boas e no Jornal do Brasil, com o sócio deles, o Nelson Tanure.

    No google mesmo já aprece coisa pra caramba.

    1. Boechat
      Ricardo Boechat também está metido nesse episódio, o que lhe custou o emprego n’O Globo. Isso explica o apoio dele ao Bolsonaro (além de ser cachorrinho dos Saad, claro).

      1. Não queria crer, pois deve ser o mesmo que o Moro..

        …o  dever  de  obediencia hierarquica  ao  chefe….

        Lembro  que o Boechat  foi  um  dos  primeiros  a  esculhambar  os  desmandos  do  Gilmar Mendes….(  episódio  da  briga  com  o  Joaquinzão )

  4. Evitar um provovável choque com o poder judiciário

    No poder executivo não será necessário um interferência no Poder judiciário para enquadrar um juiz de primeira instância.

    O convite para fazer parte do poder executivo, pode ser uma tentativa de enquadrá-lo se necessário, se o tempo esquentar, bastando engavetar projetos, não efetivar as nomeações indicadas, desmembrar o  Ministério da Justiça

    Um “Ministro indemissível” pode acabar pedindo demissão, sem poder retornar ao poder judiciário.

    Agora um é refém do outro, vamos aguardar para ver que dará o primeiro tiro, o poder da caneta sempre estará com o presidente.

     

    1. Bem pensado. Bolsonaro não
      Bem pensado. Bolsonaro não conta com o fato de que o judiciário quer governar, mas sem se submeter ao voto. Moro vai disputar o governo com o eleito pensando que será tão fácil como foi com o PT.

  5. Desespero e o Biruta de aeroporto

    Mais do que nunca, todos sabem que a função do Estado é escolher os vencedores, estão todos correndo já que não há espaço para todos.

    Alguns estragos já foram feitos, evidenciando uma total falta de planejamento, no caso do Oriente Médio e da China, importantes parceiros comerciais, que já devem estar procurando alternativas, mesmo que se volte atrás de algumas declarações.

    Mesmo os demais parceiros comerciais, devem estar em alerta, o que pode prejudicar os resultados das exportações nos próximos meses, assim como o investimento externo no Brasil.

    O que reforça a tese da total  falta de planejamento e que estamos lidando com um  biruta de aeroporto.

    Os Eua são principais concorrentes no mercado internacional no setor de carne bovina, carne de frango, soja, milho, laranja, e bancada ruralista é dos principais setores que apoiam o novo governo, e pode ser que não por muito tempo,  se insistir com um alinhamento com EUA, que afete os negócios coma China e Oriente Médio.

    Caso ocorra um rompimento político com a China e oriente Médio, que afete as exportações do agronegócio, não está afastada a hipótese dos ruralistas abandonarem o novo o governo e procurarem o PT para tentar reativar o comércio externo, nestas horas o lucro, ou melhor os enormes prejuízos  falarão mais alto, mesmo que custe algumas concessões ao PT, aos movimentos sociais e ao MST.

    Se prvatizar  Banco do Brasil  e o BNDES, além de acabar o financiamento agrícola, impossibilitará as infinitas renegociações da dívidas do setor rural.

     

    1. Nova fronteira agrícola da soja….sudoeste da Rússia..

      Ví  há  alguns  dias num  dos  únicos  informativos da Globo  que  expressam  algum nível  de  imparcialidade editorial,  o GloboRural,  que  tem brasileiros (  a  exemplo  dos  brasiguaios ) de  origem russa,  voltando  ao seu  país  para  desenvolver imensas  áreas com  plantação  de  soja  e  aumentando  a produtividade  de 1000 sacas  por  hectare   para  mais  de  8000  logo  na  primeira  safra….

      Não  se  esqueçam  agroboys,  que  o principal  cliente  da  “nossa”  soja,  faz  divisa  de  muros  com  a  China!

       

  6. Blogs de esquerda deveriam fomentar rivalidade BOLSONAR X MORO

    Se a imprensa investir na tática de criar rivalidades e atritos dentro do próprio governo… vai implodir a cúpula desse governo medíocre.

    A imprensa já tentou criar rivalidade Lula x Dilma mas foi um fracasso devido a relação de afeto e respeito mútuo. 

    Porém entre Moro e Bolsonaro não há nada! BOLSONARO E MORO ESTÃO JUNTOS PELO PURO OPORTUNISMO!

    Algum repórter deveria fazer perguntas provocativas sobre a relação dos dois.

    Se eu fosse o PT colocaria a militância para gritar “MITO” para o Moro… o ego da família Bolsonaro viraria pó!

     

     

     

  7. ” Casa Civil da Infraestrutura “

         Chamemos pelo nome correto : ” Casa Militar “, e já sabe-se de quem será este ” posto ” na real, lá no Planalto diretamente, o Conselheiro – Mór do PR ( não só em infraestrutura , mas comandando a “banda” ), o futuro MinChefeGSI.

          Vcs. acham que ele saiu do MinDef porque ?

  8. filósofo? how’s about the pop up brain of JFK?

    filosofastros são aos bortotões a esses tristes trópicos. são os mesmos que apregoam toda a liberdade das instituições que existem existiram nos EEAA, mas que esquecem-se que a Ku Klux Klan perpetrava a eliminação dos diferentes antes de Mengele. ou que apostam na evoluída europa insular quando lá a palmatória só foi abolida em 1989! ou na democracia á lá apartheid instituído (legalmente) na África do Sul. ou a qualificação de pied-noir dos nascidos na Argélia colônia francesa. ou a exterminação dos armênios por turcos. a História recente da “civilização ocidental” não passa ao largo de invasões e segregações das diferenças. mas Filósofos de fato (e de direito) já percebiam esses “movimentos” (apud dias tóffoli): Lévi-Strauss; a escola de Frankfurt [de Adorno a Habermas]; Paulo Freire; etc…

    com todas as críticas possíveis à Filosofia, essa mãe da volúvel razão, não se pode atribuí-la a qualquer borra-botas…

     

    com todo o respeito.

  9. Governo Bolsonaro é uma

    Governo Bolsonaro é uma mistura de Exército de Brancaleone e Feios Sujos e Malvados só que com um crucial detalhe = não é dirigido nem por Mario Monicelli e nem Ettore Scolla – é dirigido por Ed Wood rss

    Sobre Lobão, nessa semana, sem querer, sintonizei na Jovem Pan (Jabá Pleno rs ) e escutei uns 30 segundos ele falando e vi como uma pessoa pode ficar esquisita por parar de usar drogas (rs). 

     

     

  10. Eu tô adorando.
    Como

    Eu tô adorando.

    Como considero que o Bozó é a cara da classe média cretina imbecil entendo que seu “governo” é um governo da classe média cretina imbecil para a classe média cretina imbecil.

    Sua “entourage” é tão burra, tosca, ignorante e despreparada que é bem capaz de não conseguirem ter a unidade mínima para fazer a política de guerra que querem contra a população. Seria o caso da estupidez salvar o brasileiro dele próprio. Loucura total.

    Mas meu medo é outro: são instrumentos da Guerra Híbrida, ou seja, por serem totalmente obtusos e despreparados foram colocados de propósito no poder por elementos alienígenas (leia-se USA) com o objetivo proposital de libianizar o Brasil. Tem tudo pra ser isso. Até porque, são burros demais para perceberem que estão sendo usados.

    1. O objetivo é a destruição do Brasil.

      Conforme está escrito no último parágrafo do comentário, quem coordenou toda esta bagunça foi exatamente o próprio USA, simplesmente porque se o Brasil algum dia tiver um governo sério voltado aos interesses nacionais seria o maior contraponto a política norte-americana na América do Sul. Logo esta bagunça não tem nada de eventual e um mero acaso, é para destruir toda a capacidade do Estado brasileiro, deixando-nos só a capacidade de ser um fornecedor de matéria prima ao Imperilismo internacional.

      Já venho escrevendo sobre isto há três anos, antes de qualquer visão sobre um governo Bolsonaro.

      1. E como se sai disso ??? Ou

        E como se sai disso ??? Ou não saimos, simplesmente ???

        Porque para chegar ao poder eles tem organização ao menos !!!

    2. Um Governo , que nem Começou e já terminou.
      Bolsonaro, está perdido em Alto Mar, com uma
      Bandidagem, querendo comer juntos.
      Um Malandro perdido….
      Malafaia comenta… Magno Malta,um destruidor de família, Ônix Lorenzoni um Santo , segundo Sérgio Dória Bolsonaro Moro do PSDB PSL…
      Bolsonaro dançou, com Inteligência Mediana, coloca,a Raposa dentro do Galinheiro,cheio de Galinhas… Sérgio Dória Bolsonaro Moro, será candidato em 2022, Engoliu o Bolsonaro…
      E o Paulo Guedes,o Enluarada,dos Fundos de Pensão, queria entregar o Banco Do Brasil,para Banco Oficial América, são tá de malandros com
      Cartões nos bolsos,se dizendo representantes de banco ,ao qual não conheço.
      Bolsonaro vai mexer na Vergonha Nacional de
      de Aproximadamente 5 ( cinco) Bilhões de reais, mensais para as
      Filhas de Militares, que não casam,para não perderem,o achacamento,do dinheiro público.

    3. Hoje, nada se cria…tudo se copia…

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=YwqoeKlaJQs%5D

       

      Acho  que  o   primeiro  balão de  ensaio  desta tal  de guerra híbrida foi no  imbróglio Ucrania-Criméia-Rússia.   Eles usaram  este  caso  como  um  laboratório de  ensaio de alto  risco   para saber  se  a  nova teoria funcionava.   Colocaram lá um  tal  de Petro Poroshenko, fantoche local do  real   poder  que  hoje  em  dia  conseguiu  colocar  também  o  Bolsonaro por  aqui…

      Esta  galera “verde-amarela”,   nacionalistas  que  querem  entregar a  Petrobrás  pras 3 irmãs  e  o  BB  para o BUSA,   para  mim, que  leio  história,  não passam  de  uma TFP cover  recoberta  com  recursos digitais.

      Saber  que uma  simples canção do  passado explica  tudo  isto,  não  tem  preço:  

    4. Nós, ao comprarmos o caráter

      Nós, ao comprarmos o caráter quase jocoso e que mostra a turma de Bolsonaro como “trapalhões”, também estamos sendo usados. Em outras palavras, não consigo dizer “estou adorando” quando vejo o circo pegando fogo. Quem está “adorando” são as pessoas que lucram com o sucateamento da democracia e que fazem qualquer coisa para tentar provar que as instituições brasileiras são uma palhaçada, depreciando-o. Me parece bom levar a sério, mesmo quando “eles” querem que demos risada.

  11. De que príncipe estão
    De que príncipe estão falando? Já voltamos à monarquia? Chamar o sujeito de articulado é tão desgraçado quanto chamar olavete de filósofo. Tenha calma, Nassif. O seu sujeito articulado é aquele que deu aula de política colocando o DEM na esquerda (ouvi dizer que Kim Kataguiri enlouqueceu com a notícia).
    Mas valeu saber do passado skinhead do gajo.

  12. Capitão BozoNaro é um híbrido

    Capitão BozoNaro é um híbrido de Jânio Quadros com  F. Collor e Brilhante Ustra .

    Com Direção Geral de  Sejumoro…

    Alguém arrisca no que vai dar isto ?

  13. Quanta crítica
    Quanta crítica indestrutível…Nossa…o povo esta cansado desse tipo de atitude. Sabe o que parecem esses oposicionistas? Como adolescentes rebeldes sem causa. Give a break..

      1. Obrigado! Pela arrogância e limitação

        cultural (a citação em “ingrês” serve como escudo) era de ser um membro do judiciário “brasileiro”…

      2. mundo tremei!
         

        A cidadã será mais uma “juiza leiga” investida de poderes suficientes para mandar prender e algemar qualquer advogado afrodescendente que lhe apareça pela frente num dia de mau humor.

    1. “Give a Break”, “crítica indestrutível”, “parecem como”

      Bolsominion em 2 linhas já mostra que não entende nada de política, de inglês, de concordância, de crítica…

      Não pode sair do “zap” que passa vergonha.

  14. Como satira o texto tá bom 

    Como satira o texto tá bom  ..como ANALISE, imprevidente, arrogante, irresponsável tal qual foram os ufânicos elogios dados a administração municipal de Haddad e de DILMA na presidência, qual seja, cheio de desejos e paixões, mas carente de realidade e pragmatismo.

    Entendam  ..a CÚPULA dos golpistas mais radicais chegou lá  ..falando barbaridades  ..e pelas urnas.

    È uma turma ESPERTA, não tem nada de idiota  ..conseguiram, como poucos, mesmo com um discurso de ÒDIO e de desunião, de aniquilação e agressão, unir a população.

    A NATA autoritária e golpista do Judiciário e dos MILITARES (incluso policias de TODAS as fardas), a CLASSE MAIS REACIONÀRIA e saudosista esta dentro da Nau Bolsonarista que carrega até MONARQUISTA.

    Mais inimigos da democracia, num só lugar, impossível de encontrar.

    BOZO ficou DECADAS no PP, na companhia de Paulo Maluf, 28 anos de Congresso, de LOUCO tem muito, mas de bobo, quase nada.

    REITERO, ele vai apostar tudo na política de segurança pública com MORO, e se conseguirem sucesso – numa seara aonde a esquerda nem arriscou atuar ou entrar – serão reeleitos, isso enquanto a ala auto proclamanda progressista (embora parte se prenda a conceitos do séc. XIX) cada vez mais vai sofrer com a falta de quadros pelo país.

    Por favor srs, sejam mais humildes e cautelosos  ..vivemos num país aonde Maluf esta solto, Rocha Loures e Temer vagam livres, Serra e Paulo Preto tem atestado de bons antecedentes e delatores, em semanas, se ricos e corruptores, acabam por cumprir pena em seus palacetes  ..isso enquanto pruma Justiça que diz que funciona, só LULA jaz preso, num processo persecutório, de regras e RITOS  singulares, um que o MUNDO todo sabe como se deu, menos o povo parvo que quer ver o sangue do líder no asflato  ..e seu juíz ??!! ministro de Estado !!

    ..preciso dizer mais ?

    preciso sim  …Dilma, Viana, Suplicy, Requião e Graziontin, que figuravam em seus estados como GRANDES FORÇAS pra atuar por oito anos num SENADO decisivo pro momento histórico em que se encontra o país, misteriosamente, contrariando TODAS as pesquisas, perderam nos ultimos minutos  ..e todo mundo se deu por satisfeito  ..esquisito, muito esquisito

    o GOLPE esta em andamento  ..seriedade já, a bazófia pode esperar

     

     

    1. Como prever sucesso de Moro ou JB?
      Como o Moro terá sucesso na segurança pública? Usando drones ou snipers para atirar para matar? Como reagirão o PCC, Comando Vermelho, Amigos dos Amigos e outros organizações menores? Quem puder comprar uma arma, como irá usá-la em legítima defesa? Como os fazendeiros armados irão tratar os trabalhadores sem terra, índios e quilombolas?

      E o Bolsonaro vai conseguir dar emprego para os já desempregados ou vai aumentar o desemprego com queda nas exportações, fechamento de empresas?
      E como ficarão as relações de trabalho com a eliminação do MT?

      Até agora o golpe, com apoio da banca, Estados Unidos, grandes corporações cooptado a justica, a mídia, o exército e o PIG, foi um sucesso. Daqui para a frente, tenho dúvidas.

      1. suspeito que com colaboração

        suspeito que com colaboração das ESTATÍSTICAS  ..e das quadrilhas e milícias que são a base de atuação da dupla dinâmica

        ..em tempo ..as mortes por execução nas favelas do RIo quase dobraram desde a intervenção

  15. Como se não bastasse a

    Como se não bastasse a bagunça generalizada no Poder Executivo, há a questão da fragmentação partidária no Congresso Nacional. São 30 partidos na Câmara dos Deputados e 20 no Senado Federal, construir maioria nesse parlamento tão esgarçado será uma tarefa difícil, ou mesmo impossível para um sujeito como o Bolsonaro. Esse governo tem tupo para ser um retumbante fracasso!

  16. O Governo do Bozó
    O governo do BOZÓ é uma piada. Que barbaridade, é uma verdadeira escolinha do professor Raimundo. Ri a cada parágrafo deste artigo, meu deus o que é isto.

  17. Quem realmente está por trás dessa anta
    Bolsonaro é intelectualmente limitado. Seu superior no exército o descreveu como burro. Por 3 décadas atuou no Congresso e não produziu nada de útil,só chamou atenção pelas polêmicas sem resultado prático. E no debate que foi no 1° turno, mostrou assustadora incapacidade de concatenar fatos e soluções.

    Porém sua campanha, manipulando diretamente o irracional de milhões de pessoas diferentes de difusas, é coisa de gênio e profissional.

    É sabido que Bannon participou disso. Durante o segundo turno, o PT foi avisado que nosso Exército monitorava o Partido. No Golpe do Impeachment, Jucá falou que o Exército estava ligado e atuante com o Golpe.

    Por sinal, foi Mourão quem negociou com Moro ainda no 1° turno.

    A impressão que tenho é que Bolsonaro é um marionete útil na mão dos verdadeiros jogadores. Um grupo difuso de poder, empresários, ruralistas,juízes, donos de mega Igrejas e redes de TV foram se fechando no deputado medíocre que foi progressivamente subindo de citação perante o Povo ignorante, raivoso, preconceituoso e apavorado.

    Talvez seja um grupo que tenha decidido e imposto Moro a Bolsonaro. O grupo que arregimentou e organizou o multidão de empresários financiadores de disparos de propaganda ilegal de caixa 2.

    Talvez tenham ligação com o Departamento de Estado dos EUA e WALL Street.

    Mas pode haver mais: em entrevista recente, o ultraconservador Bannon, um idealista de ultra direita, admitiu que despreza WALL Street e seu liberalismo. De fato, o candidato de WALL Street era Hillary, não Trump,um milionário meio outsider e mal visto.

    E o Brexit foi contra o desejo de WALL Street. Aliás, o sonho de WALL Street era Alckmin, ou Amoedo ou Meirelles, não Bolsonaro.

    Nassif, será que Bannon falava sério quando disse que defendia os capitalistas, mas não os de WALL Street? E, se for, quem são estes pretensos novos donos no mundo, ultra conservadores, fascistas, e que gostam de se aproximar de Militares? Se realmente houver, quem são estes novos capitalistas ultra retrógrados querendo derrubar os antigos?

  18. Rir pra não chorar…

    Não pensem que essas trapalhadas irão enfraquecer esse governo. E também não pensem que Bolsonaro e Moro não é um dupla de sucesso. Nasceram um para o outro. Pensam igualzinho e vislumbram os mesmos objetivos. A diferença é somente de estilo: o primeiro, mais sincero e escroto, o segundo mais fingido e não menos escroto.

    Querem o mais rápido possível sair desta ditadura informal que já estamos experimentando para uma ditadura mais sincera, mais dura e sanguinária. 

    À esquerda resta busar um consenso para as melhores estratégias com objetivo de se evitar o que, para mim, é quase inevitável.

     

     

     

     

  19. Filme por filme, eu acho que

    Filme por filme, eu acho que o novo “governo” lembra mais é Piratas, de Roman Polanski com Walter Matthau, da década de 80.

  20. O cara não debateu nenhuma

    O cara não debateu nenhuma proposta com a sociedade. O cara não tem partido que tenha alguma proposta. O cara fez campanha sozinho sem debater com outros candidatos. O cara,enfim,terá de fazer tudo isso agora,antes de assumir.Se assumir assim,independentemente da qualificação de qualquer um,terá  uma ausência total de governo o que,em tese,reforçará sua tendência autoritária e daqueles que o cercam.

  21. O objetivo é a destruição do Brasil.

    Conforme está escrito no último parágrafo do primeiro comentário deste artigo, quem coordenou toda esta bagunça foi exatamente o próprio USA, simplesmente porque se o Brasil algum dia tiver um governo sério voltado aos interesses nacionais seria o maior contraponto a política norte-americana na América do Sul. Logo esta bagunça não tem nada de eventual e um mero acaso, é para destruir toda a capacidade do Estado brasileiro, deixando-nos só a capacidade de ser um fornecedor de matéria prima ao Imperilismo internacional.

     

    Já venho escrevendo sobre isto há três anos, antes de qualquer visão sobre um governo Bolsonaro.

     

    1. “…se o Brasil algum dia

      “…se o Brasil algum dia tiver um governo sério voltado aos interesses nacionais…”

      Do que trago em memória  ..GEISEL atuou por aí, até onde deu

      Atropelou-nos as SUCESSIVAS crises externas que nos colocavam de joelhos diante da necessidade pelas malditas reservas que só por aqui atracavam via FMI, e NUNCA pela implantação duma política comercial externa mais honesta dada com nossos “antigos parceiros” (entenda Europa e EUA) que sempre nos mantiveram em déficits e desvantagens cronicas (ajudando a dispara, vez em sempre, ciclos internos de inflação galopante)

      AGORA, sobre governo sério  ..desculpe, apesar dos POUCOS erros, LULA da SILVA foi sério  ..inclusive DILMA – apesar da avalanche de erros políticos – também nesse quesito AMBOS não deixaram a desejar  ..prova é que cairam

       

    2. Divide and conquer
      Um pais dividido nao só em casses sociais mas com divisões dentro das próprias classes é melhor de ser conquistado. O que se viu aqui foram miseraveis se matando por causa do Bolsa de bosta

  22. Estamos no mato sem cachorro
    Estamos no mato sem caxorro e, pior, nao podemos caçar com gatos, pois só há ratos no Governo Bolsonaro, os quais abandonarão o navio na menor das turbulencias.
    Nao seria mais adequado chamar de armada Bolsomorone?

  23. Será um governo sem norte,

    Será um governo sem norte, sem base social, sem base congressual, sem base técnica, sem base ideológica, sem um comando central, sem racionalidade. Os norte americanos levarão a nau Brasil para onde quiserem. milhões podem ser atirados ao mar, e não sabemos se a nau vai resistir aos piratas fantoches.

  24. Risiveis, porém temiveis

    Esta bem informado, hein, Nassif 🙂 Parabéns. 

    O exército de bolsoleone deve ser mesmo muito interessante de perto. Tem e vai ter ainda muita cacofonia. Interessante notar que a unica pessoa razoavel, pelo citado no texto, é o general da reserva Oswaldo Ferreira. Mas com um grupo sem coesão, um olho so, não sera rei. 

    Chama a atenção a familia Bragança e Orléans metida com a extrema-direita. Issoa inda ira depor ainda mais contra eles quando esse governo explodir. Em regra geral, as familias aristrocraticas da Europa, incluindo Portugal, são democratas. Jabuticaba pouca é bobagem. 

    Sobre Sergio Moro. Pode ser que tenham se dando conta do erro de ofererecem tanto poder ao “juiz”, mas não o vejo como alguém capaz de afrontar abertamente a propria hierarquia, no entanto o que vai chover de dossiês e chantagens por todos os lados… Quem tem telhado de vidro, tem que se precaver. 

    1. TFP
      Esses Orleans e Bragança metidos com o Bolsonaro são do ramo de Vassouras, historicamente ligados à TFP. Veja que a insinuação que o Nassif faz ao fim do texto casa perfeitamente com os membros da TFP. A ala de Petrópolis dos Bragança de Petrópolis não tem atuação política. Os herdeiros petropolitanos limitam-se a mamar nos 2,5% do laudemio das transações imobiliárias realizadas na cidade. De resto, ficam na deles (felizmente).

  25. a esquerda ensina

    “Muitas das batatadas, Bolsonaro deve aos seus gurus internéticos. Já as correções nas declarações estapafúrdias, os fachos de racionalidade – como voltar atrás na questão do Mercosul, do Meio Ambiente ou da embaixada em Jerusalém – são atribuídas aos conselhos dos militares.”

    Funciona do seguinte modo: Tem-se qualquer idéia para “mudar tudo que está ai” e deixar alguma vantagem para nosotros (doação do Banco do Brasil). A mídia puxa-saco (redundância?) está ai para divulgar isso. Ai fica fácil recolher as opiniões da esquerda publicada nos blogs progressistas. Avalia-se a canelada e depois do ritual de bateção de cabeça volta-se atrás como se nada houvera.

    Um dia eu disse a um amigo: Existem duas pessoas para o Brasil: Lula e Bolsonaro. O Lula para consertar o estrago do golpe. O Bolsonaro para levar o pais para o fundo do brejo, para ver se nosso povo toma vergonha.

    …Se o Bolço acabar com a globo já terá prestado grande serviço à pátria. Merecerá ser condecorado!

  26. Para muitos, isso pode ser

    Para muitos, isso pode ser bobagem, fofoca e coisas pouco interessantes mas é de suma importãncia mapear todas as fontes de conflito interno do governo que assume. As forças que levarem vantagem no início do governo tendem a determinar o rumo a ser tomado até que haja algum ponto de inflexão ou talvez até o final do governo. Há claramente um embate entre os militares e o partido da justiça, capitaneado por Moro. Há outros também embora esse pareça ser o maior embate até então. Não está claro também se Paulo Guedes terá essa carta branca toda uma vez que o presidente é mais próximo dos militares do que dele. Tinha que haver um xadrez da armada de Bolsoleone periódico, a cada trimestre ou quadrimestre para entender a evolução de governo que ainda não tomou de todo sua forma.

  27. O ápice
    O ápice será o anúncio do casamento de um dos filhos com o Vittar. Celebrado pelo Silas. Se o Pablo aceitar o pedido, claro.
    Os aloprados tomaram o poder e em uma semana detonaram com décadas de conquistas. E li que querem um assento permanente na ONU? Piração total…

  28. …a eleição do coiso é

    …a eleição do coiso é continuidade desse desandar do pais, que começou em 2013, quando um movimento legitimo, o do MPL, pelo passe livre, foi tomado pela direita doentia que saiu da tumba…..o MPL foi pirateado e virou MBL…

    1. Gostaria muito de saber o

      Gostaria muito de saber o destino dos tais “líderes” do malfadado mpl.

      Onde estão, com vivem, de onde vem seus ganhos, coisa assim.

       

  29. Enquanto a armada se desloca, os clichês governam

    A imprensa continua batendo forte na Reforma da Previdência, ( o clichê numero 1).  De fato, escondem  o olho gordo do mercado dos fundos de pensão no bolso  dos funcionários publicos que são  afinal  um público  com dinheiro no bolso e prontinho para gerar lucros. Todos sabemos que  a reforma   obviamente só traria algum resultado daqui a 20 anos. Mas todos continuam a falar que sem a reforma urgente o país vai falir amanhã. Ou como dizem é um recado para o mercado. Ninguém avisa que o mercado não gosta de recados, gosta de lucro

    Com o clichê de que há pouco investimento no Ensino Básico, estão de olho na destruição do ensino superior, que vai agradar bastante as empresas como a  BR Educacional do senhor Paulo Guedes, e  ao novo setor da educação que será a criação de madrassas evangélicas. A modernidade virá  com  a  proposta de Educação pelo twitter, pois sequer sabem o que é ensino a distância, embora entendam de negócios.

    O clichê de contenção de despesas  e menos cargos para os amigos esconde o favorecimento dos amigos patrões , com  a destruição do Ministério do Trabalho. O Meio Ambiente será dado aos ruralistas. O da Educação  aos  grupos privados, e o da CIência e tecnologia servirá apenas como um folheto da NASA.  Provavelmente teremos um Ministério da Familia ( sob comando de Malta, ou será da Malta: Edir Macedo e Malafaia) . Nada sabemos do Ministério das Comunicações.

    Nestes casos a grande imprensa  apenas noticia como se fossem medidas administrativas.  

    Enquanto Guedes acha um estorvo tudo que atrapalhe seus planos  mostra sua ignorância e desconhecimento básico do que é a economia de um país, e nem se fala de sua ignorância sobre a realidade política e social do país. E é apontado como o farol de credibilidade  para o mercado. Guedes é, ele mesmo, um clichê.

    Moro  confunde o Ministério com o Legislativo, e  coloca como objetivo criar uma nova legislação a favor da impunidade de juizes, procuradores e policiais, que denomina de leis anti-Corrupção ( mais um clichê). Em nome da luta contra a corrupção quer mobiliar o ministério com os seus coleguinhas de Lava Jato, sem nenhum favorecimento é claro, escolhas técnicas ( mais um clichê) 

    Continuando a governar através de  clichês do golpe, Bolsonaro pretende  investir contra o BNDES e Lei Rouanet. E deixou claro que se seus filhos serão mais do que conselheiros., ( um clichê da velha política).

    A grande imprensa ( UOL) , a fonte e portavoz de todos os clichês, em manchete insinua que  “Cadastro Positivo” revisão da Lei das Falências, Lei do Distrato, vão elevar nosso PIB a 3.5%. ( Numa grande ação do brilhante Guedes o Czar do Orçamento).

    E para continuar no reino dos clichês, o Jornal Nacional, voltou a dar mais tempo para aquele cenário de esgoto, que faz fundo a todas as Operações da PF. O que indica que voltam a criar a cortina de fumaça para esconder nossa realidade.

     

     

  30. O militar encarregado pelo

    O militar encarregado pelo governo Jango de barrar a coluna golpista do general Mourão era apenas coronel. Quando ambos ficaram frente a frente, Mourão teria perguntado a patente do seu adversário. Diante da resposta, o general teria pedido ao coronel para bater continência para seu superior hierárquico.

    Bolsonaro foi chutado do Exército quando era um reles capitão. Ele também vai ter que bater continência para o general vice. A quebra de hierarquia será considerada uma ofensa imperdoável à honra deste outro Mourão.

    Ao invez de ficar apavorada diante de um governo do Sieg Heil Führer Jair Bolsonaro, a esquerda deveria se preparar para o governo do vice. Ou, quem sabe, estimular a ambição hierarquica de se impor ao subalterno. Em 2019 penas o Mourão conseguirá travar as loucuras de Bolsonaro. 

     

  31. Bananistão, a nave das loucas à deriva

    Na hora de assaltar o poder estavam todos juntos. Na hora de dividir o botim, é cada assaltante por si e contra os demais.

  32. O post abaixo desse artigo do

    O post abaixo desse artigo do Nassif tem a seguinte manchete: Juiz despeja acampamento Quilombo Grande, com 20 anos de produção. Antes de ontem a policia matou 5 jovens e deixou 8 feridos na Favela da Maré da Marielle (o relato dos crimes descreve moradores carregando corpos de feridos em carrinhos de mão até a Av Brasil em busca de socorro). A bela Fernanda Lima está sendo atacada por bolsominions porque fez um discurso feminista. O Fernando Haddad esta estranhamente silencioso depois dos ataques infames e covardes que sofreu na campanha. A lei antiterrorismo que vai criminalizar os movimentos sociais está para ser aprovada. Todos os dias lemos noticias sobre ataques a homossexuais ( quantos não são noticiados?). A liberação do uso de armas será aprovado. Toffoli elogia o funcionamento das instituições no Senado citando o impeachment de Dilma e a prisão de Lula. Moro vai ter o Coaf nas mãos e a Érica Marena pode ser nomeada diretora do PF.

    O artigo é gostoso de ler, mas o significado desse governo não tem graça nenhuma. Essa eleição foi roubada flagrantemente pela manipulação da opinião pública com o uso da fakenews da candidatura Bolsonaro sob o olhar protetor do TSE da Rosa Weber. 

    O governo Bolsonaro numa só semana ofendeu a China, os árabes e o Mercosul. Nesses dias procurando um paralelo entre Bolsonaro e outros governantes bizarros para entender o que viria pela frente me lembrei do Idi Amin Dada. Quando a Inglaterra rompeu relações com Uganda, Idi Amin declarou que havia derrotado os britânicos e acrescentou Conquistador do Império Britânico aos seus títulos. E tem o episódio do rei da Escócia. Será que Bolsonaro espera receber um título honorifico dos americanos batendo continência para sua bandeira e fazendo exatamente a política exterior que fortalece a economia americana em detrimento do Brasil?

    PS. A eleição de presidentes bizarros não é novidade no Brasil, elegemos Collor e Janio Quadros. Na ditadura tivemos Figueiredo. Na República Velha houve presidentes bizarros como esse que acabamos de eleger?

    1. Bizarros não sei…

      … é bem provável que sim. Um deles dizia: ““A questão social é um caso de polícia” — Washington Luís (1926-1930)”…  isso vem de longe.

    2. Não se perder na selva de pedras e palavras

      Vera, se me permite a interlocução, entendo o desconforto mas não vi o artigo do Nassif como deboche da situação terrível do país e sim como uma forma irônica de mostrar os bastidores de um desgoverno que é realmente patético e ridículo, algo específico, porque precisamos conhecer quem está em vias de tomar o poder para agirmos de maneira estrategicamente acertada – não sei se viu mas está circulando no canal de streaming (canal TV Boitempo) o vídeo da fala da professora Marilena Chauí e de outros professores da USP que participaram de encontro com estudantes da universidade para falar exatamente disso, de como organizar a resistência; acho que é o momento de cuidarmos do nosso lado e isso inclui não projetar sobre o desgoverno responsabilidades que não são suas ainda, de modo a não desmobilizar a opinião pública pela falta de razoabilidade dessa atitude – corre-se o risco de minimizar o que de fato o desgoverno for o responsável como se houvesse exagero nas críticas, tal como “mal chegaram, não podem ser culpados de tudo”, o tipo de normalização que fizeram com o farsista depois do atentado, “ah, tadinho, tão frágil, não é tão perigoso quanto falam”. E com a equipe profissional que eles têm, não será difícil virar contra nós o nosso discurso, se formos desarrazoados.  

      As situações que você descreve de assédio virtual, genocídio nas favelas cariocas, despejo de pobres, infelizmente, são a realidade do país por sua origem e história de mentalidade, mais que economia, escravocrata e violenta, e que será agravada pelo desgoverno fascista mas não são ainda resultado dele, são o caldo cultural que permitiu que ele se tornasse o enredo que teremos que transformar diariamente. Como os mais interessantes intelectuais dos USA disseram sobre a eleição de Trump, eles – a figura e a eleição – são apenas o sintoma da doença, e não devem servir para desviar a atenção do que realmente interessa. Corremos o risco de nos enganar e dar munição retórica para os fascistas se atribuírmos ao desgoverno, que ainda não começou oficialmente mas já fez os estragos esperados, realidades que sempre existiram independente dele e foram a razão paradoxal de sua eleição. Devemos mostrar à população que ele vai agravar os problemas já existentes – mas apontar suas causas históricas e estruturais e formas criativas e humanistas de resolvê-los – e criar outros piores, mas não podemos perder essa excelente oportunidade pedagógica de discutir as causas de nossa miséria, do que o farsista é só mais um abutre. A população precisa entender essa diferença para não ser enganada de novo e sempre, é preciso quebrar esse círculo vicioso de instabilidade movida a, e explorada por, desconhecimento e desinformação – pesquisas recentes e independentes mostraram que o país é um dos mais desinformados do mundo e que mais acredita e consome fake news, não por acaso. 

      Temos uma sociedade em conflito e também em transformação. A mesma sociedade que produz os fundamentalistas da direita pseudocristã capitalista produziu um levante espontâneo e surpreendentemente organizado da juventude na ocupação de escolas em 2016 – pra mim, mais importante como ato político que as manifestações de rua de 2013, que foram sequestradas pela direita e lançaram sobre movimentos de juventude uma sombra de desconfiança. O país está dividido, e isso não é ruim. Dessa fratura temos a oportunidade de discutir a história do país (e em resposta à ironia do professor Vladimir Safatle de que o professor de história é o novo bode expiatório dos conservadores, que eles tenham como resposta novo protagonismo – a professora de história Lilia Schwarcz tem um canal no Yoube, ver vídeo abaixo), seus dilemas, tabus, suas contradições, suas inúmeras realidades diferentes (somos um país continental, quase uma ONU materializada em diversidade cultural espalhada num território de natureza diversa e sob ataque, atravessada por situações de desigualdades e traumas diversos) e também um celeiro de criatividade, de generosidade, de calor humano, de afetos bonitos, benéficos e raros num mundo em diáspora agressiva, que permitem ao país ser o destino de gente de todos os lugares do mundo – precisamos ser mais que a terra da sobrevivência, dos nativos e refugiados, um conforto psicológico em comparação com a destruição dos países pobres do mundo que limita nossa ambição a eternos sobreviventes quando podemos ser um país de reconstrução segura e estável e reconciliação de vidas e histórias partidas pela colonização e pela violência do capitalismo, das favelas e periferias aos refugiados de guerra e pobreza do Oriente Médio, países africanos e sul-americanos. Não podemos apequenar nossas utopias. 

      Por isso somos o objeto da preocupação de parte do mundo civilizado e responsável, e da cobiça dos predadores do mundo cultural e natural, os capitalistas selvagens. 

      Temos uma oportunidade histórica de acertar contas com nosso passado e criar condições para um futuro de mais igualdade, justiça, liberdade, amor, generosidade, alegria, criatividade e coexistência pacífica, entre nós e com nossa Mãe renegada, a Natureza. 

      Temos que olhar para nosso potencial social e político, subestimado por nós mesmos. E não pintar o monstro mais nem menos feio que ele é para não nos perdemos na luta. Ele não foi escolhido como o espantalho por acaso. Rir é um excelente aliado, e sinal, da inteligência (salvo engano, os judeus têm essa tradição de fazer avaliações sarcásticas em situações de crise, nos permite distanciamento e liberdade dos grilhões do medo e do fatalismo). Sem desmerecer as preocupações, elas não começaram agora, são nossa herança maldita que persiste porque desempoderamos a nós mesmos, o povo, ao depositar expectativas exageradas no poder das instituições mediarem os conflitos e civilizarem por cima (adoramos um verniz de legalidade degradé) uma sociedade construída por opressão permanente – em algum lugar isso tinha que extravasar, saltou dos índices de criminalidade para as urnas. Isso cabe a nós como sociedade organizada construirmos na luta social diária enquanto desenhamos nossa nova democracia, os modelos estrangeiros não nos servem mais como imposição iluminista, devem ser adaptados à nossa realidade e história. 

       

      Abraço.

       

      Homem Primata – Titãs 

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=bswa1uyQe8s%5D

      https://www.youtube.com/watch?v=bswa1uyQe8s

       

      Canal Lilia Scwarcz – Vice-presidentes em carreira solo 

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=26Gb9_Mjcbk%5D

      https://www.youtube.com/watch?v=26Gb9_Mjcbk

       

      Sampa/SP, 09/11/2018 – 14:10 (alterado às 14:22, 14:31 e 14:40). 

  33. Governo Militar

    Penso que é preciso enfatizar que este é um Governo Militar. O presidente é um capitão cercado de generais por todos os lados.

    E o pior é que esses militares são entreguistas. Não são nacionalistas. Compactuam com a entrega do Pré-sal, da Embraer, de Alcântara, da Petrobras, etc. etc. etc.

    Será que os oficiais da Marinha e da Aeronáutica são tão ignorantes quanto esses generais que estamos conhecendo ?

    1. Este escroto é ” o cara ” deste governo…

      Afinal,  será  uma  SACANAGEM generalizada  e  cheio  de gente querendo “F……”    com  a nação !

  34. foi apartado pelo príncipe

    foi apartado pelo príncipe Luiz Phillippe de Orleans e Bragança, que teve um chilique, acusando-o de estar sendo influenciado por ideias comunistas.

     

    Nassif, parece ficção, as vezes me pergunto se estou sonhando e se isso ´´e verdade; pelo menos vamos ter material pra arte, pro audiovisual….A Volta do Império…kkkk

  35. ENEM para postulantes a cargo público…

    Gostaria de  deixar  aqui minha  sugestão  de um  filtro prático  para  eliminar  excrecências  do  tipo  Bolsonaro, Tiririca, Dallagnol, Katiguiri, Sérgio Reis   et  caverna….    Não  passou  no ENEM,  não entra  pra ” vida pública ”  !!    Este  que  estará no  poder, ano  que  vem,   pra  ser  educado,  eu  qualifico  como ” INSTÁVEL ” !!!

  36. Duas questões:

    1 – Seria cômico se não fosse trágico. A questão é que é trágico. O evento Bolsonaro presidente revela, expressa e “somatiza” problemas graves na nossa população, na nossa democracia. Sem nenhuma leviandade, sem nenhuma graça, a continuarmos nesse ritmo – adoração ao privatismo e em especial ao dólar – fica cada vez mais difícil produzirmos prosperidade ao nosso povo e soberania ao nosso país.

    E por não ser cômico…

    2 – O terrorismo que Bolsonaro prometeu em campanha não será cumprido, usou o medo e a raiva apenas para se eleger, o que nos dará, quando ele assumir o cargo, a sensação de que, afinal, não é tão ruim assim. Fará as pazes com a firma “Globo”, por exemplo. Afinal são guerreiros do mesmo exército: os defensores do dólar. A turma que lucra com induzir insegurança na gente. Assim a grande concentração de poder econômico e a ascendência deste sobre os poderes políticos trará – como ocorre em todas as sociedades que adotam essa postura, sem exceção – pobreza, desigualdade mas isso parecerá pouco:

    “Ufa! Pelo menos não perdemos a ‘liberdade’, podemos protestar à vontade nos espaços em que o dólar nos permite…”

    As questões que se impõem nesse momento são muito mais do que meras trapalhadas. São sérias e exigem responsabilidade cidadã e consciência social. Tomar essas questões como mera palhaçada é o que interessa à turma que se apoia em Bolsonaro.

    (***)

    Haverá até quem cite Mises e aquela bobagem de que, em se deixando a iniciativa privada correr solta, algum benefício sempre pingará para a classe média.

    Diz Mises: Em sociedades onde a iniciativa privada corre solta, o trabalhador, tendo acesso à TV, a uma casa (ainda que alugada), a um emprego (ainda que sem proteção estatal dos direitos trabalhistas) vive muito melhor do que um rei numa tribo africana. Como se o objetivo final da vida de todas as pessoas fosse uma vida pequeno-burguesa… trabalhar e enlouquecer calmamente em frente à TV.

  37. Febeapá

    Sergio Porto, na sua irônica série “Festival de Besteira que Assola o País”, chegou a escrever três livros. Estivesse vivo, teria material nesse “governo’ de néscios para escrever uns trinta.

  38. “Um ponto de convergência

    “Um ponto de convergência geral, aliás, é a constatação de que o astronauta Marcos Cesar Pontes – nomeado Ministro da Ciência e Tecnologia – é alienígena que vive no mundo da lua. No início, impressionou pelo domínio do inglês. Depois, caiu a ficha que o inglês servia apenas para o astronauta dizer tolices em duas línguas”. – rachando de rir aqui em todas as línguas. Nassif e seu inconfundível sarcasmo. Moço malvado; muito malvado…

    1. Foi a mesma constatação que

      Foi a mesma constatação que tive quando vi a entrevista do General Mourão à BBC.

      Bolsominions não perderam tempo em ter orgasmo com genital alheio ao clamar pelo “ótimo” inglês do General (afinal, Lula, Dilma e a petezada não falam inglês).

      Entretanto, ele apenas usou o inglês para não responder e tergiversar quanto as duras perguntas da reporter (especialmente sobre a tortura e o machismo).

      * O coxinha e/ou bolsominon que sempre caçoou de Lula e Dilma quanto ao idioma britânico também não o domina.

    1. É fria

      O link é confiável, Ana, a mensagem aparentemente de oposição a Bolsonaro não.

      Uma que Jerusalém não é a capital de Israel porque Israel não é, acima de controvérsia, um estado.

      Podemos aguardar diversas manifestações aparentemente democráticas mas que induzem a apoio não a Bolsonaro mas às forças não democráticas que o elegeram, que tentam destruir nosso estado nacional infiltrando interesses privados nele.

      Criticar Olavo de Carvalho ou Bolsonaro não significa que quem o critica está a favor do nosso país. A mensagem, enfim, apesar de insultar os filhos de Bolsonaro, defende, sim, Israel e aproveita para espalhar terrorismo e demonizar árabes e palestinos. Basta ver o “palco” que esse filósofo monta para gravar seus vídeos…

  39. Enfim não, não estou

    Enfim não, não estou adorando. Não acho bacana ver o circo pegando fogo. Não consigo rir do espetáculo grotesco que essa turma que tomou o país num golpe está nos oferecendo. Não consigo me deixar ser usado pela campanha para a ridicularização promovida pela turma do dólar. Essa turma, enquanto faz rir aos néscios, leva a sério a destruição das possibilidades de prosperidade aos nossos cidadãos e soberania ao nosso país. Não consigo achar graça em quem me prejudica, por mais graça que esse tente fazer. É preciso ser idiota para rir enquanto leva ferro. Quem está às gargalhadas é a turma do PSDB, do Eduardo Cunha, do Sérgio Moro, do Gilmar Mendes, do MBL, das “igrejas” caça-níqueis, da destruição e agressividade… Joyce Hasselman e Artur do Val, junto com os filhos de Bolsonaro, estão rindo. Eu não.

     

  40. Lá pra Junho de 2019

    esse arremedo de governo (golpista na essência pois se elegeu por meios escusos de internet) que já nasce quase morto, vai começar a respirar por aparelhos; se os meganhas não tomarem de vez o Planalto e o resto, ficará o nazifascista twitando pela manhã aquilo que ele e sua “equipe” desmentirá ao final da tarde.

    Se estou adorando? E como, terei imenso prazer em jogar na cara de muitos e muitas: Nós avisamos!!!

  41. Mais uma para a canela do

    Mais uma para a canela do Bolso/Guedes. Hoje o general assumiu a direção dos Correios e tranquilizou os funcionários. O Correio não será privatizado porque é estratégico para o país e a iniciativa privada só quer a parte lucrativa da empresa. Como informação adicional disse que o Bolsonaro foi seu aluno.

    Ué, mas o Bolsonaro não tinha dito no Ratinho que ia privatizar o Correio? Sei não, mas não vai dar certo essa história de capitão mandar em general.

  42. Só porque passa na Sessão da Tarde não quer dizer que é mentira

    Tenho percebido nos comentários uma dificuldade em aceitar que o GOLPE, do que as eleições fraudadas desde a preparação, são apenas um dos atos inaugurais do aprofundamento institucional da rapina, é comandado pela inteligência corporativa dos USA. A bagunça e a disputa de poder entre os neófitos fascistas é o argumento. A péssima cobertura jornalística do que acontece nos países em que os USA invadem direta – contra a vontade da população – ou indiretamente – quando conseguem manipular o apoio – parece dar a algumas pessoas a falsa ideia de que se houvesse comando estrangeiro as coisas seriam e pareceriam organizadas e profissionais. Os USA estão cagando para a situação interna dos países em que têm interesses financeiros e comerciais, e em alguns deles, como o Brasil, se o caos e a confusão se instalarem, tanto melhor para que permaneçam fazendo suas negociatas na sombra, e que os conflitos se tornem “problema interno”, culpa dos cucarachas – o que pode até ser explorado pela indústria da segurança privada internacional que apoia e lucra com essa situação onde os USA devastam os países invadidos, quem sabe o real interesse no armamento da população, concorrer profissionalmente com as milícias na venda de segurança particular para quem puder pagar. 

    É tão óbvio. Aconteceu o mesmo no início do desgoverno temerista, e pensávamos que não duraria porque havia confusão, pressa na rapina e escandalização permanente. Teve o escândalo dos apartamentos do Geddel – o da Bahia que permitiu ao oportunista Marcelo Calero se eleger deputado federal pelo RJ com a pose de honesto, e o da mala de dinheiro, as grosserias do sumido Roberto Freire contra nosso grande e premiado escritor Raduan Nassar, os grampos que não eram do cabelo da primeira-dama, a compra do apoio da imprensa no escândalo da pesquisa de aprovação fraudada no panfleto Folha de SP, o grampo do açougueiro que comprou a bancada do GOLPE e hoje foi preso de novo – se fossem os chefes do GOLPE para o que foram usados não estariam presos ele e Cunha – e as reviravoltas no enredo do jagunço Janot para chantagear a República de Brasília enquanto a de Curitiba matou um reitor, prendeu e aterrorizou professores ao invadir universidades e agora prestes a assumir o cargo de feitora no Novo Brasil Sem Corrupção – faz-me rir – ou da Corrupção Seletiva, mais justo ora pois.  

    Nada disso impediu a privatização de distribuidoras estratégicas de energia elétrica, a venda a preço de banana da tecnologia aeronáutica desenvolvida por décadas na Embraer para a Boeing e a apropriação – se podemos nos adonar por que destruir? – de um concorrente USeiro no ramo de aviação, a doação do Pré-Sal às petroleiras USeiras e a destruição das empresas nacionais ligadas ao setor de petróleo e gás, o rompimento do Brasil com parceiros geopolíticos no projeto mundial de multilateralismo diplomático e comercial, como o Mercosul e o Brics, a vassalagem explícita do país aos USA – o atual chanceler foi prestar contas do GOLPE ao departamento de Estado USeiro no dia seguinte à votação do dia da Infâmia e sempre obedeceu ordens, como demonstrou em visita recente do secretário de defesa USeiro. 

    Não se enganem com a aparência de que as disputas internas demonstram desorientação: o comando central do GOLPE na Casa Branca não quer governar o Brasil, quer apenas suas riquezas e submissão, neutralizar um concorrente comercial e geopolítico que pretende fazer sua eterna colônia. 

    Se o desgoverno fascista já admitiu publicamente que será continuação do anterior, mesmo sem nenhuma ligação político-partidária nem receio de herdar a impopularidade do golpista decorativo, o que mais é necessário para descrentes aceitarem que a América Latina será o Oriente Médio do século XXI? – ou pelo menos é o projeto dos USA para territórios em que pretende manter sua colonização como butim nos estertores de seu imperialismo tanto mais arrogante quanto fracassado diante da reorganização européia e do avanço sino-russo. Quanto mais destruídos, confusos, ignorantes e desinformados estivermos, mais fácil a autocolonização com a garantia do que realmente interessa a eles: espoliação sem resistência. No Irã e na Venezuela a tática de explorar a dissidência interna para conseguir apoio e simpatia à invasão USeira não funcionou porque a população conhece seus inimigos. E no Brasil? Quem insiste em duvidar da nossa tendência à autoimolação pensando ser muito esperto devia estudar um pouco as táticas USeiras no Oriente Médio e seus resultados. 

     

    Sampa/SP, 09/11/2018 – 15:40 (alterado às 15:50 e 16:02). 

    1. Ondes estão os jornalistas investigativos? Abraji é fachada?

      Sobre o rábula interventor dos USA para manter o GOLPE sob controle já que o farsista não tem partido nem políticos aliados experientes no desgoverno, e como a retórica religiosa anticorrupção inaugurou nesta Terra em que a História entrou em colapso quântico uma nova Cruzada, a da Toga, em que o rábula é o Inquisidor chefe, nada mais coerente que tenha começado sua venda de indulgências, sem nenhum constrangimento, até o discurso do arrependimento como critério para o perdão judicial denuncia que sua escolha visa garantir que o GOLPE siga protegido de aventuras políticas desalinhadas com o comando central, e o recado foi claro. 

      Nesse contexto, a reação de Eunício Oliveira, que não terá mandato mas manterá seu domínio no partido e possivelmente entre outros eleitos, sugere que, se mantido ministro da INjustiça, teremos um embate épico entre o Legislativo e o Executivo, representado pelo rábula, e quem sabe fique nítido para os descrentes a quem o rábula prestará contas e quem comanda o GOLPE desde o início. Se queriam dar o GOLPE apenas para estancar a sangria mas foram sangrados um a um, a ponto de um imbecil ter herdado a cadeira e o poder sobre a indulgência judicial, por que o GOLPE, se apenas nacional, não foi revertido pelos golpistas originais a tempo de se salvarem nas urnas, ao contrário, agora o chefe da sangria está mais poderoso, como o  Richelieu do novo regime? 

       

      Sampa/SP, 09/11/2018 – 16:22 (alterado às 16:30). 

      1. Milicos do tio Sam

        De onde veio a história do autogolpe, que o general Mourão teve a sinceridade de entregar de graça para uma imprensa que transforma tudo em fofoca passageira? Não saiu do nada, nem foi uma fala impulsiva nem impensada. Fiquemos atentos. Se o rábula não conseguir intimidar o Legislativo e o Judiciário – este sempre dócil, não dará problemas – a estratégia já está pronta, e alguém pensa que isso é fruto da autonomia e independência das FFAAs nacionais? O general se assanhou em anunciar o projeto exatamente porque não é deles – se fosse, teriam pensado na importância do sigilo e da discrição e não entregado de bandeja uma informação tão importante, talvez inebriados com a perspectiva de poder tão segura pelo apoio internacional  -, que certamente não é obra de milicos tão acostumados e afeitos à subalternidade, a ponto de se sujeitarem a um capitão expulso do exército, para tomar o poder – se podiam tomar sozinhos, por que a subversão da hierarquia? São covardões que falam grosso mas obedecem às ordens dos USA – não há motivos para pensar que depois do regime militar as FFAAs tenham se renovado, ao contrário, são golpistas envelhecidos e que não vão dar o grito de liberdade a essa altura de sua decrepitude. 

         

        Sampa/SP, 09/11/2018 – 17:33 (alterado às 17:38). 

         

         

        1. Correção

          Rábula é advogado sem formação  acadêmica em direito.

          O nosso inculto e belo (argh!) magistrado não é advogado e talvez nunca tenha sido.

          Enquanto magistrado, mais conveniente seria denomina-lo juiz de apito.

          Exercício  mais compatível com as suas aptidões.

           

           

           

           

          1. Correção disfuncional

            Do dicionário Aulete digital (http://www.aulete.com.br/r%C3%A1bula). 

            “1. Bras. Pej. Advogado pouco culto, incompetente ou pilantra.

            2. Bras. Quem exerce a advocacia sem ser qualificado, sem ter o diploma.

            3. Pop. Pej. Aquele que fala muito, mas não conclui o que começa a dizer

            4. Lus. Cin. Teat. Telv. Papel insignificante num filme, peça, novela etc.; PONTA

            [F.: Do lat. rabula, ae. Hom./Par.: rábula (sm.), rabula (fl. de rabular).]”

             

            Você acredita mesmo que o rábula é juiz? Ele não vem sendo acusado por grandes juristas de todo o mundo, e por progressistas de esquerda, por atuar como advogado da acusação e não como juiz? Você realmente toma a aparência por realidade. 

             

            Pois bem. Eu considero que o sr. Moro não é juiz, nunca foi. Sempre exerceu a advocacia em prol de interesses golpistas, motivo de sua futura nomeação como ministro despachante e carcereiro, e por não ter o registro no órgão de classe, a OAB, não é formalmente considerado advogado. Portanto, “exerce a advocacia sem ser qualificado”, uma das definições de rábula. 

             

            Considerando os outros usos do termos, conforme a reprodução do dicionário, ele se encaixa literal e pragmaticamente em todos eles. 

             

            1 – exerce a advocacia dos golpistas sem ser oficialmente qualificado pela OAB;

            2 – age como advogado e é “pouco culto, incompetente ou pilantra”;

            3 – fala muito, em quantidade, mas não conclui muita coisa porque precisa manter seus interesses protegidos pelo sigilo dos clientes; 

            4 – desempenha um papel insignificante no GOLPE – não seria nada se não fosse uma sociedade fascistóide, dos meios de comunicação ao operadores do Direito, e a tutela do Departamento de Estado dos USA. É um verme, um vírus inoculado que se aproveita de um sistema imunitário doente, que é o da nossa sociedade. Sugiro a você assistir entrevistas do professor de Direito Alysson Mascaro. É preciso pensar o Direito fora da caixinha. E não acreditar em tudo que te dizem, rs. 

             

            Espero ter esclarecido sua dúvida quanto ao uso que eu faço do termo em relação ao personagem. 

             

            Obrigada pela oportunidade de discorrer sobre os motivos pelos quais  chamo o rábula pelo nome apropriado. 

             

             

            Sampa/SP, 10/11/2018 – 13:15 

             

             

          2. Reiterando correção
             

            Reiterando correção

            Mantendo:

             

            Rábula é advogado sem formação  acadêmica em direito.

            O nosso inculto e belo (argh!) magistrado não é advogado e talvez nunca tenha sido.

            Esclarecendo

            Para o exercício da magistratura exige o edital de concurso que o candidato, além de possuir formação superior em direito, ainda tenha comprovadamente dois anos de exercicio na profissão de advogado ou em atividade correlata.

            Para ser advogado, o bacharel deverá submerter-se às provas de ordem de sua categoria para então considerar-se capacitado ao exercício da profissão.

            Na época em que o nosso magistrado prestou concurso, esses dois anos de exercício de profissão podiam ser substituidos por estágio curricular que o aluno fazia nos últimos dois anos do curso, e sair da faculdade diretamente para o exercício da magistratura ou do ministério público desde que passasse no concurso.

            Também podia aproveitar esses últimos dois anos de curso e concomitante estágio para ser dispensado da traumatizante prova de ordem, fazendo exame escrito, autorizado pela OAB, na própria faculdade e sob orientação da banca, saindo com habilitação para o exercício da profissão.

            Por isso a afirmação de que o nosso magistrado talvez não tenha exercido a advocacia.

            Disse-o, portanto, tecnicamente.

            Reiterando

            Enquanto magistrado, mais conveniente seria denomina-lo juiz de apito.

            Exercício  mais compatível com as suas aptidões.

            Esclarecendo

            Como é sabido, juiz de apito é juiz de contendas esportivas e do qual não se exigem aptidões maiores que o conhecimento do esporte em que atuam.

            Deles não se exigem moralidade, notável saber jurídico ou firmeza de caráter.

            De ascendência maleável, não serão puniveis menções desonrosas ao seu caráter ou de sua família, notadamente de suas mães, diferentemente dos juízes de direito contra os quais qualquer crítica será legalmente punível.

            Disse-o, portanto, em vista do comportamento do nosso magistrado sem querer entrar no mérito de suas decisões,  ou fazer-lhe críticas acerbas.

            Comparativamente ao que se exige e se espera de um magistrado,  quis fazer um comentário breve e  irônico.

            Abraços

             

            (editando para incluir parte do comentário perdido)

             

             

               

          3. A coação da realidade por tecnocratas

            Sua correção seria cabível se se tratasse de um texto técnico ou jurídico, o que não é; como texto de opinião, a liberdade de metáfora e de expressão me é garantida – a menos que você tenha sido nomeado – pelo rábula? – corretor dos comentários que não lhe agradam. 

            Mantenho a crítica de disfuncionalidade ao seu comentário com pretensão corretiva porque descabido. 

            Se não quer dar o braço a torcer que seu pedantismo técnico não se aplica ao teor do meu comentário e à explicação que dei para o uso do vocábulo, demonstra em ato que sua pretensão de leveza e ironia na verdade são uma desculpa para a tentativa, frustrada, de exibir conhecimento técnico onde ele não só não cabe como destoa do sentido do texto e do vocábulo utilizado. 

            Não tente explicar a quadratura do círculo, segundo tese de ministra do STF, porque a “literatura jurídica lhe permite”, rs. 

            Você está errado por querer ajustar meu comentário à sua pretensão tecnicista, por dois motivos: é hermeneuticamente incorreto – e não adianta querer reduzir à fórceps a intenção dos outros à sua – e encobre um desejo indisfarçado de desqualificar comentário alheio com a falsa capa da neutralidade técnica. 

            O termo rábula se aplica pelos motivos tecnica e hermeneuticamente expostos por mim. 

            Se não concorda, não significa que esteja certo, nem que pode decidir como devo ou não usar um termo que não lhe agrada. 

            Se gosta de leveza, pratique, principalmente na interpretação de texto, que é muito mais que a leitura bitolada de dicionários, e especialmente, da realidade. 

             

             

            Obs. E não sou só eu que digo que o rábula não age como juiz – ver aqui

            http://www.olhardireto.com.br/juridico/noticias/exibir.asp?id=35748&noticia=moro-hoje-nao-e-juiz-e-policia-federal-e-ministerio-publico-dispara-jurista-nelson-nery-jr-veja-entrevista-

            Esclarecimento: sobre o rábula ter ou não ter sido advogado, segundo “checagem” da Globélica, ele já foi registrado na OAB mas pediu cancelamento, o que lhe retira essa condição oficial. Portanto, (premissa 1) se age como advogado ((ad.vo. ga.do)

            sm.

            1. Indivíduo que, formado em ciências jurídicas, se habilitou a prestar assistência profissional (a pessoas, instituições, causas etc.) em questões jurídicas.

            2. Aquele que presta assistência profissional na condição de advogado (1): Ele é meu advogado nessa causa.

            3. Fig. Aquele que defende, patrocina, protege (alguém, uma causa, uma ideia etc.): É o maior advogado das reformas.

            4. Aquele que atua como mediador; INTERCESSOR: O gerente é nosso advogado nas discussões de negócios.

            [F.: Do lat. advocatus, i. Hom./Par.: advogado (sm.), advogado (part. de advogar).] Aulete Digital 

             

            – para mim, age, pois advoga a causa dos golpistas e falso-moralistas, antipetistas e conservadores pró-USA, para o que ocupar o cargo, e não exercer a função, de juiz é só a fachada que a muitos é mais real que a realidade dos fatos -, e (premissa 2) não é qualificado como tal (no Brasil, sem registro ativo na OAB não é considerado advogado qualificado), conclui-se compatível com vários sentidos do termo rábula. Se não gosta, tenta convencer a realidade a se ajustar à sua visão de mundo “tecnicista”.       Sampa/SP, 10/11/2018 – 21:25 (alterado às 21:38).     

             

          4. Indefinições

            E de onde você tirou a informação técnica sobre o significado do termo que eu utilizei? Geralmente quem versa sobre definição de palavras, entre outros, é o dicionário. Supus que pelo tom formal e o discurso de autoridade empregado, tivesse se valido de algo mais que sua própria opinião, rs. 

            Citei definições do dicionário para demonstrar minha justificativa e interpretação para o uso do termo, que você não soube como justificar que não era apropriado. E a referência que fiz a dicionário também não foi apenas literal, se referia ao seu apego “técnico” a definições estáticas, apartadas de seu contexto e da potenciaidade interpretativa que a língua permite, que caracterizam o dicionário – por se tratar da disputa sobre um termo, ainda que não houvesse referência explícita de sua parte, havia a pretensão de legitimidade técnica que dicionários, e não meras opiniões, têm para tanto. Não é mesmo? 

             

            Sampa/SP, 12/11/2018 – 00:28  

          5. Patrulha de opinão

            Estou com a Cristiane nesta. Patrulha de opinão, mesmo disfarçada, é asqueroso.

            O excelente comentário da Cristiane põe um problema olvidado completamente pelas mídias, que são as influências corporativas americanas, muitas vêzes apoiadas pela Cia ou outra agência, e que só visam os interesses de suas companhias. Também faço coro com este negócio de duas morais, só se necessita disto quando a discricionariedade não está apoiada em planos firmes e consistêntes.

            O Governo do Bolsonaro caminha sob águas pantanosas, na minha opinião.

          6. Concordo
             

            Concordo com você que o governo bolsonaro caminha sob águas pantanosas.

            Concordo também que, não obstante sua constatação, seus comentários sempre lhe foram francamente favoráveis, o que me leva a concluir, a bom senso, que você possa ter se arrependido em elege-lo, caso o tenha feito, em não o tendo, em te-lo  defendido.

            Quanto ao mais, é tênue o limite entre a ironia e a assertiva plena.

            Tudo vai depender do entendimento do interlocutor.

            O contexto de cada diálogo normalmente se dá pela compreensão que as partes possam ter sobre um assunto e quando não haja animosidade entre elas.

            Para evitar mal entendidos, ilustrarei o que se tem por ironia.

            Exemplo:

            O  pintor vem lixar uma parede da minha casa e após, passar massa corrida.

            Saio e o deixo trabalhando.

            Quando volto, ele já saiu, o chão e os móveis estão cobertos de pó.

            A parede está toda cheia de furos, manchada,  e a massa toda escorrida.

            Dia seguinte ele volta alegre.

            Eu o chamo e digo:

            “”Belo trabalho o sr. fez aqui, seu fulano””

            Isso é ironia.

            O diálogo correto seria: “Que porcaria é essa que o sr. fez na minha parede?”

            Por menos inteligente que ele fosse, ele ia entender que não tinha feito um belo trabalho

            O caso da amiga Cristiane, cuja opinião sempre respeitei, deu-se da mesma forma.

            Corroborando seu juizo sobre o nobre magistrado, quis reforçar a crítica inicial que ela fez à pessoa dele comparando-o a um juiz de futebol.

            Sucede que ela considerou como crítica à opinião dela.

            Fazer o quê?

            Cada um faz seu exercício lógico na sua medida.

            Este meio é de diálogo, onde se aprende e se ensina,  e se considerarmos a nossa opinião como única e inatacável, além de demonstrarmos que somos incapazes de suportar uma crítica, deixamos de considerar lições preciosas.

          7. Pesos e medidas

            Desculpe pela sinceridade, mas você é um tanto pretensioso. 

            Em nenhum momento recuso críticas, desde que sejam fundamentadas e legítimas. Você não se decide se fez crítica ou “deu lição preciosa”, rs. A primeira foi feita de forma velada na tentativa de desqualificar os meus argumentos por uma suposta incorreção terminológica, que restou desmentida. E não considero minha opinião inatacável, inclusive já participei de alguns debates neste e em outros sites, onde eu mesma fiz autocrítica – serei canonizada, rs? – por ter sido rigorosa demais. O ponto é outro: você pretendeu fazer correção, da maneira soberba que caracteriza geralmente seus comentários que tentam “corrigir”, e dar “lições preciosas”, e eu fiz o que costumo fazer, questionei seus argumentos e justifiquei os meus. Você, não contente, fez uma “manutenção de correção” professoral onde não foi capaz de aprender “lições preciosas” e insistiu no seu argumento sem considerar minha resposta – quem aqui considera a própria opinião inatacável? (se chega ao ponto de considerá-la “lição preciosa”, desconhece a humildade que prega a seus oponentes). 

            Por fim, a medida do meu exercício lógico vai bem, obrigada. A sua me parece que anda pelo reino encantado das Falácias e Sofismas. 

            E desculpe novamente se prefiro a sinceridade que diz o que pensa diretamente, como forma de lealdade ao debate transparente, a floreios que escondem ofensas por temer o jogo aberto. 

             

            Sampa/SP, 12/11/2018- 00:44 

    2. Excelente texto
      O golpe foi estudado e monitorado com precisão cirúrgica pelo dep estado americano. Um grupo de generais de pijama, doidos para retomarem sua parte num país que esbanjava riquesas, e eles, menosprezados. Junte-se à receita desse bolo um congresso corrupto, e sendo restringido por uma presidenta que tentava fortemente diminuir os índices de corrupção. E um judiciario ávido por vantagens e benesses, e a presidenta vetando seus aumentos. Pegue-se então um juiz bem treinado pelo discurso anti-corrupção americano, fórmula infalível de tomada de poder em vários golpes parlamentares pelo mundo, apoiado pelo essencial suporte de uma midia decadente, frente as novas formas de midia modernas, Google e Facebook, e que tradicionalmente se usava do poder de manipulação para vantagens financeiras, e temos o bolo perfeito para os Useiros retomarem destruírem o país do pre sal, dos Brics, da Embraer, de reservas de 380 bilhões de dólares. ACABOU. TUDO DESTRUIDO.

      1. Pára-brisas – precisamos de um pára-golpes, rs.

        Grata pelo comentário mas o seu foi mais perspicaz, sintético e direto ao ponto, o que muitos têm dificuldade de concatenar – e eu de verbalizar com a mestria da síntese que admiro mas não tenho, rs –  você apontou com a clareza que provavelmente reflete a realidade que se perde nas análises abstratas que esperam racionalidade cartesiana e desprezam as paixões humanas como motores das transformações. O fato de ter sido planejado não quer dizer que tenha sido uniforme como muitos pretendem para aceitar a hipótese, pode ter sido um encontro – prefiro achar que foi principalmente resultado da manipulação fria dos muitos think tanks que vivem disso, e são muito bem financiados – infeliz de interesses aparentemente contraditórios e distantes mas que a História demonstra ser exatamente essa aparente improbabilidade, e o imponderável, o fio que desenrola os enredos mais importantes. Muitos se perguntam: o que generais mofados, e que pareciam ter aceitado a nova ordem democrática – ainda há os que se iludem que de fato aceitaram -, têm a ver com a máquina de guerra mais rica, maquiavélica e destrutiva do mundo? Bem, tem sido a história da América Latina, que muitos se recusam a considerar, talvez por concordarem com Totóffoli que a realidade é o que queremos que seja, e não o que os fatos e a percepção coletiva de mentes alertas dizem que é. 

        Admirei a imagem quase de script cinematográfico que você fez: o micro e o macro num “tecido lógico” sustentado pela realidade factual que se perde nas manchetes diárias e no ruído comunicativo que é cada vez maior, e tem seu papel nesse script, onde sua análise funciona como um limpador de pára-brisa num dia de chuva e névoa, indispensável. 

         

        Sampa/SP, 12/11/2018 – 14:04 

  43. O $érgio Moro pré e pós-Onyx Lorenzoni

    Antes, quando o $érgio Moro não sabia que o Onyx Lorenzoni praticava crime de Caixa 2, ele tinha a seguinte posição sobre o referido crime:

    “Temos que falar a verdade, o Caixa 2 nas eleições é trapaça, é um crime contra a democracia. Me causa espécie quando alguns sugerem fazer uma distinção entre a corrupção para fins de enriquecimento ilícito e a corrupção para fins de financiamento ilícito de campanha eleitoral. Para mim a corrupção para financiamento de campanha é pior que para o enriquecimento ilícito. Se eu peguei essa propina e coloquei em uma conta na suíça, isso é um crime, mas esse dinheiro está lá, não está mais fazendo mal a ninguém naquele momento. Agora, se eu utilizo para ganhar uma eleição, para trapacear uma eleição, isso para mim é terrível. Eu não estou me referindo a nenhuma campanha eleitoral específica, estou falando em geral”. – $érgio Moro

    Agora, depois da revelação de que o Onyx Lorenzoni praticou o crime de Caixa 2, o $érgio Moro mudou de posição:

    “Ele já admitiu e pediu desculpas”.

    Num arranca-rabo entre o Gilmar Mendes e o Roberto Barroso, no plenário do $TF, o Barroso se dirigiu ao Gilmar Dantas nos seguintes termos:

    “Vossa Excelência muda a jurisprudência de acordo com o réu. Isso não é Estado de Direito, isso é estado de compadrio. Juiz não pode ter correligionário.”

    Com o mesmo pau com que bateu nas costas do Gilmar Mendes, o Ministro Roberto Barroso deveria bater também nas costas largas do $érgio Moro. Mas pau que bate em Xico, não bate em Francisco.

  44. A figuração mais oportuna.

    Ler o comentário de Nassif foi encontrar  a melhor descrição que poderia encontrar desta quadra tão infeliz. Será que ainda resta alguma esperança que não terminemos numa Babel? Vejo alguns sinais desconforto entre eleitores do futuro governo com medidas propostas e suas consequências. A mais recente,  muito impactante, potencialmente degradante foi a que li em site afeto a assuntos militares sobre a despriorização do Prosub.  Como? Nosso maior investimento em soberania? Nossas mais festejadas conquistas científicas? Nosso lugar de destaque no seleto clube da energia nuclear ? Heróico feito da Marinha e VA Othon. Quero acreditar que a ficha vai cair.

  45. Se Se Trata do Exército De Brancaleone

    Quem é o Aquilante, então?

    Não se esqueça de que o bucéfalo é doido para derrubar o comandante, então qualquer um de sua entourage se presta ao papel…

     

  46. Uma tática militar para confundir a opinião pública

    NÃO SE ILUDAM: Não existe nenhum desacordo entre o que Bolsonaro, Paulo Guedes e o general Mourão pensam em fazer com a PREVIDÊNCIA, por exemplo, durante a reforma a ser implementada a partir de janeiro de 2019. O que os três propõem é o regime de CAPITALIZAÇÃO que foi implementado no Chile pelo general PInochet e que levou vários aposentados ao suicídio. Isso mesmo que vocês estão lendo: ao SUICÍDIO.

    A equipe de Bolsonaro usa de uma tática militar para confundir o inimigo (o povo brasileiro), que consiste em alguns membros de tal equipe externarem pontos de vista aparentemente discordantes com relação a temas relevantes e impactantes na vida das pessoas. A reforma da previdência é um desses temas, não é? Agora, veja no vídeo abaixo como eles estão pensando em privatizar a previdência. Se eles conseguirem, nós estaremos fodidos.   

    [video:https://youtu.be/J6H7Xn7VOlo%5D 

     

  47. Falta ao Bolsonaro um governo para ele comandar

    Se existir este governo quando ele tomar posse, seu mandato será um sucesso, preconizo sem medo de errar.

    Agora não é fácil montar um governo, se fosse fácil todo mundo fazia e não ficava batendo cabeça e fora isto, existem os que mandam e se locupletam Hoje, só quem não entende nada de polítca e poder e que acha que existe vácuo, uns imbecis é claro. Estes não só não querem largar o osso, como jogam contra, colocando empecilhos de toda ordém.

    A forma, na minha humilde opinião, para se driblar isto é ser claro com a sociedade e abrir o jogo, mostrando como a estrutura de poder e governo será montada, assim, não se aceitará algo que não funcione ou pior, montado para falhar.

    Um governo bom é equilibrado, harmônico e trás qualidades, sem isto não convence.

    Uma vez que a equipe da Presidência mostre de forma crível que vai entregar, ganhará apoio imediato.

    Bolsonaro, abre o olho que cavalo não desce escada rsrsrsrsrsrsrsrs….

    1. revoada do troll demente

      Faltou a frase padrão do troll para confirmar: “sempre votei no PT, mas etc. etc.”

      No Vaticano a rezar nas verdades da Bíblia as divergências são permanentes, nas evangélicas da Bíblia e do dinheiro a divisão pelo butim é mais sanguinária, no governo do messias quando todos se chamarem alexandres, tiverem cursados escolas sem partidos, sem pais, sem país, sem oposição, sem cerebro etc. o governo será do tio sam.

       

  48. Um post e tanto, mas e se não for?

     

    Luis Nassif,

    Antes de ontem, eu fiz um comentário junto ao seu post “A lógica macroeconômica de Paulo Guedes, por Luis Nassif” de quinta-feira, 01/11/2018, às 09:49, aqui no seu blog e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-logica-macroeconomica-de-paulo-guedes-por-luis-nassif

    Fiz o comentário um tanto retardatário porque achei que valia a pena fazer referência a um link que o Matias Vernengo no blog dele em inglês e intitulado Naked Keynesianism fizera ao seu post “A lógica macroeconômica de Paulo Guedes, por Luis Nassif”.

    Matias Vernengo é argentino e já morou no Brasil. Fez o link para o seu post no post dele “The End of Brazilian Democracy” de sexta-feira, 02/11/2018 e que pode ser visto aqui:

    http://nakedkeynesianism.blogspot.com/2018/11/the-end-of-brazilian-democracy.html

    Ele se diz mais cético do que você na possibilidade de maior crescimento com a depreciação do real. A frase em inglês onde ele colocou o link no seu nome é a seguinte:

    “I’m more skeptical than Luis Nassif about the the possibility of higher growth related to the competitiveness of a depreciated real.”

    Eu sou menos cético do que você e do que o Matias Vernengo. Vejo as exportações brasileiras bem elevadas e caso eles conseguam uma desvalorização de mais 20% talvez o Brasil possa atravessar as turbulências dos próximos dois anos provocadas pelo aumento continuado do juro americano que deve perdurar até 2020, a economia brasileira possa se deslanchar com boa fluidez.

    Fiz essa introdução não só para reportar ao seu post anterior “A lógica macroeconômica de Paulo Guedes, por Luis Nassif”, como também ao post de Matias Vernengo “The End of Brazilian Democracy” e, além disso, questionar um pouco este seu excelente post “Xadrez da Armada Bolsoleone*, por Luis Nassif” de quinta-feira, 08/11/2018, às 23:59. Trata-se de um post excelente pelo longo roteiro, ou sketch (esquete) que em si dá para ser apresentado em um programa humorístico e também pelo esforço que representou este levantamento exaustivo dessas histórias, principalmente se elas forem verdadeiras ou bem próximas da verdade.

    Não vou questionar este post “Xadrez da Armada Bolsoleone*, por Luis Nassif” pelas histórias que ele apresenta. Se algumas delas não são verdadeiras foram bem boladas e portanto, não avalio como útil tecer considerações sobre a realidade delas.

    O que tenho em mente é uma frase que eu aprendi há muito tempo e frequentemente faço-lhe remissão. Trata-se da frase do Conde de Södermöre: “Não sabes meu filho com quanta estultícia o mundo é governado” e que teria sido dita para o filho dele que iria participar do que ficou conhecido como Paz de Vestfália.

    Esta frase eu a recolhi originalmente do Larousse que fora vendido por preço menor por ter a ortografia anterior da reforma de 1971. Quando fui procurar na internet não a encontrei. Só a encontrei, no Wikipedia, quando usei o google tradutor para a verter em inglês no seguinte endereço:

    https://en.wikipedia.org/wiki/Axel_Oxenstierna

    Axel Oxenstierna é o nome do Conde de Södermöre. E vale aqui essa reminiscência com mais um acréscimo com o fato que me ocorreu ao fazer a pesquisa sobre a frase. Ao buscar a frase utilizando também o seu nome, eu a encontrei em comentário que enviei sexta-feira, 03/06/2011, às 03:04, para junto do comentário de Romanelli enviado quinta-feira, 02/06/2011 às 07:36, no post “Resposta de Persio Arida ao Coronel Ustra” de quinta-feira, 02/06/2011, às 08:26, com a reprodução aqui no seu blog do artigo de Persio Arida “O coronel e a tortura” publicado como tréplica na Folha de S. Paulo e trazido para o seu blog por sugestão de Ernesto Camelo. O link para o post “Resposta de Persio Arida ao Coronel Ustra” é o seguinte:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/resposta-de-persio-arida-ao-coronel-ustra

    Bem, eu utilizo a frase de Axel Oxenstierna sempre que quero mostrar uma qualidade não muito mencionada no processo eleitoral democrático. A se observar o que ocorre em todo mundo democrático, é muito difícil alguém chegar à chefia do Poder Executivo de um grande país como o Brasil sem nenhuma experiência.

    A democracia moderna forja governantes com uma capacidade mínima. O aprendizado administrativo que se tem ao deflagrar uma candidatura e ganhar uma eleição constitui uma realidade bem diferente da vivenciada por Axel Oxenstierna onde prevalecia a monarquia que muitas vezes apresentava na linha sucessória débeis mentais, loucos ou incapazes.

    Então, vale a pena desconfiar da incapacidade de Bolsonaro. Se não fosse um destemperado, ele poderia chegar a general. Não é que ser general signifique alguma coisa, mas também não diria que significa nada. Daí eu pergunto será que este sketch tão divertido não é uma criação sua e sim uma criação deles. E mesmo que ele se equipare à figura de Chance (Peter Sellers) em “Muito além do Jardim”, ele não pode ser imaginado como um indivíduo sozinho que ganhou a presidência da República por sorte.

    Seja, por exemplo, a gravação do atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, pelo Joesley. É preciso muita incompetência do general Sérgio Etchegoyen para que a gravação tenha ocorrido sem o controle dele. E o próprio atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, parece que foi obrigado para o abatedouro, mas assim mesmo ou talvez em razão disso não se entrega totalmente. A Folha de S. Paulo teve esse entendimento. É claro que aquilo destruiu o atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, mas destruí também a atividade política.

    E a observar que na votação sobre a possibilidade de enviar ao STF a denúncia contra o atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, o antigo partido de Bolsonaro, o PSC votou majoritariamente para não enviar, apresentando um placar em um placar de 6 votos contra enviar e 4 para enviar, tendo Bolsonaro e o filho Eduardo votado para enviar.

    E no partido atual dele, o placar foi de 3 votos contra enviar e nenhum votou para enviar. Os três deputados da época eram o Luciano Bivar (Bacharel em Direito, com pós-graduação em Educação Financeira (Northwestern University, Illinois, EUA) e Direito Comparado (Unicap, Recife), e atuando como empresário segurador sendo representante do Estado do  Pernambuco) que é o atual presidente do Partido, o Alfredo Kaefer (empresário e político brasileiro, atualmente sem partido, foi candidato em 2006, pelo PSDB, a Deputado Federal do Paraná, foi reeleito Deputado Federal na eleição de 2010, foi o candidato mais rico a ser eleito Deputado Federal, com um patrimônio declarado de R$ 108,6 milhões em 2014, em fevereiro de 2016, anuncia sua saída do PSDB, por divergências com o comando da sigla no Paraná, e o ingresso no PSL, em 17 de abril de 2016, Kaefer votou pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, em agosto de 2017, votou pelo arquivamento da denúncia de corrupção passiva do presidente Michel Temer e, em 2018, ingressou no Partido Progressista) e a Dâmina Pereira (Também empresária e política brasileira, atualmente filiada ao Podemos).

    Muito estranho que dos três filiados ao partido e que votaram favoravelmente ao atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, dois deles se afastaram do Partido, sendo que o Luciano Bivar ainda que tenha voltado a assumir a presidência do Partido, provavelmente em razão da desincompatibilização de algum deputado de Pernambuco, perdera o cargo de deputado federal.

    A votação de cada deputado sobre o encaminhamento da denúncia contra o atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, em que o deputado vota sim quando se rejeita o encaminhamento da denúncia contra o atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, e esse assim permanece e se vota não quando se deseja o encaminhamento da denúncia ao STF, pode ser vista na matéria “Votação da rejeição da 2ª denúncia contra Temer” publicada no Globo no seguinte endereço:

    http://especiais.g1.globo.com/politica/2017/votacao-da-segunda-denuncia-contra-temer-na-camara/

    Atualmente são 8 deputados pelo atual partido de Bolsonaro, o PSL, sendo que apenas o Professor Victório Galli do Mato Grosso e que na época estava no PSC votou sim, isto é, votou para não enviar a denúncia ao STF. Votaram para enviar a denúncia para o STF, os deputados Carlos Manato do Espírito Santo que a época estava no SD, Delegado Francischini do Paraná que a época também estava no SD, Delegado Waldir de Goias que à época estava no PR, Eduardo Bolsonaro de São Paulo que à época estava no PSC, Jair Bolsonaro do Rio de Janeiro que à época também estava no PSC, Major Olímpio de São Paulo que à época estava no SD, como Carlos Manato e Delegado Francischini, e Marcelo Álvaro Antônio de Minas Gerais que à época estava no PR, como o Delegado Waldir de Goias.

    Quer dizer, Jair Bolsonaro transformou o partido que havia votado para não enviar a denúncia contra o atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, em um partido que havia votado para enviar a denúncia ao STF. Pode ser mera coincidência, mas pode também ser fruto de uma ação planejada.

    A intervenção no Rio de Janeiro com participação do Exército não tem nenhum significado prático, mas foi bem aceita pela população da periferia do Rio de Janeiro e com repercussão favorável no restante do Brasil que deve até desejar que esta intervenção militar aconteça no seu estado. Então ela pareceu-me feita para favorecer a candidatura do militar ainda que reformado Jair Bolsonaro.

    Na sequência houve a greve dos caminhoneiros que foi fruto da falta de um bom sistema de informação do governo que facilitasse a ação preventiva. Erro que não se voltou a se repetir, mesmo quando surgiam notícias de novas greves. Ora, o serviço de informação do governo estava a cargo do general Sérgio Etchegoyen. E a principal consequência da greve foi a saída de Pedro Parente, gente do PSDB, que saiu enxovalhado

    Não se pode esquecer que o general Sérgio Etchegoyen já revelou a identidade de um agente da CIA e colocou na agenda do atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, a visita a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. É muita coisa errada para um homem só, a menos que ele não seja só um ou a menos que não seja coisa errada, mas ao contrário bem planejada. E nesse caso é de supor que talvez não seja só um e também não sejam aleatórias todas essas ocorrências, mas fruto de uma bem urdida estratégia.

    Os vídeos do atual presidente antes provisório agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer, contra Geraldo Alckmin, principalmente, se já não bastasse o estrago que representou para o PSDB a saída de Pedro Parente, e Fernando Haddad também é sintomático de que se fazia no Planalto campanha para Bolsonaro.

    E em contraponto a tudo que parece indicar um trabalho bem orquestrado de planejamento surge essa mixórdia de declarações desarrazoadas e desvairadas que deixa a todos nós desnorteados, mas que se pode constituir apenas um quadro na parede que não dói e que se esquece quando muda de casa.

    De todo modo, no mesmo ritmo deste seu ótimo post foi a apresentação do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães no blog Duplo Expresso junto ao post “Duplo Expresso 8/nov/2018” de 08/11/2018 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://duploexpresso.com/?p=100632

    Na apresentação por volta de 1hora, 30 minutos e 52 segundos o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães passa a expor o que ele chama de características deste período político em que nós nos encontramos. A primeira característica é a ignorância no sentido de desconhecer e não de burrice. A segunda é a inexperiência e pode ser vista a partir de 1h 37min e 40seg. A terceira é o simplismo abordada a partir de 1h 42min e 55seg. A quarta mostrada a partir de 1 h 42 min 10seg é o espontaneísmo. E a quinta característica é o voluntarismo, e a qual o embaixador se dedica no vídeo a partir do 1 h v42 min 59 seg.

    Então, considero que o que você diz e o que diz o Samuel Pinheiro Guimarães, se efetivamente torna-se como o que de fato vai acontecer no governo de Bolsonaro traz uma sinalização péssima para o país. Pode ser, entretanto, que haja mente pensante atrás do que vem acontecendo e os que não creem na possibilidade da existência de massa cinzenta atrás de tudo isso e tenham contado com essa aparente barafunda no planejamento das suas ações venham a ser pegos desprevenidos.

    O que eu acho mais estranho é que dois fatores fundamentais na consolidação dos corações e mentes e que é a economia e a corrupção, são esquecidos em todo o processo. Além disso também é omitido referências a dois textos acadêmicos que mostram uma forte tendência de fortalecimento da direita quando há crise econômica.

    Sobre a importância da economia ainda mais quando uma crise econômica estiver associada a escândalos de corrupção, eu recomendo a leitura de comentário que enviei quinta-feira, 07/09/2017 às 16:26, para Junior 5 Estrelas junto ao comentário dele de quinta-feira, 31/08/2017 às 10:29, no post “Xadrez do fator é a economia, estúpido!, por Luís Nassif” de quinta-feira, 30/08/2017, às 01:32, de sua autoria e aqui no seu blog e podendo ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-do-fator-e-a-economia-estupido-por-luis-nassif

    E sobre os dois textos que tratam do crescimento da direita quando se tem crise econômica, eu gostaria de indicar o post “O Grande Mal Estar, por Diogo Costa” de quarta-feira, 25/10/2017, às 07:58, aqui no seu blog e de autoria de Diogo Costa e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/diogo-costa/o-grande-mal-estar-por-diogo-costa

    No post “O Grande Mal Estar, por Diogo Costa”, em dois comentários eu deixo a indicação com o link dos dois artigos acadêmicos que traçam a tendência para o crescimento da direita em período de crise econômica. Além disso, o próprio post e outros para os quais eu também faço indicação e deixo os links servem para mostrar que o fascismo que vemos em muito das manifestações atuais é gerado pelo medo que parece estar muito presente nos dias atuais.

    Assim, avalio que há várias razões para a vitória de Jair Bolsonaro, de todo modo, até para não desmerecer o vitorioso, o mais sensato seja desconfiar de uma suposta incompetência do governante eleito e também desconfiar de tudo que vem sendo dito, quando o que vem sendo dito não tenha alguma repercussão na vida real. Enfim, vale esperar pelo que vai ser realizado.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 11/11/2018

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