Os ratos fazem parte do lastro do navio, quando eles o abandonam fica mais instável, por Rogério Maestri

Moro, perde apoio com uma velocidade surpreendente, parte como já escrevi por sua própria responsabilidade e o pecado do orgulho, pois se ele tivesse conservado o seu programa inicial de fazer um curso nos USA no lugar de pegar o cargo de ministro, estaria longe da tempestade num imenso copo de água.

Os ratos fazem parte do lastro do navio, quando eles o abandonam fica mais instável

por Rogério Maestri

Por mais que queiramos deixar de lado o nosso passado 38 anos de professor de hidráulica, o passado não nos deixa passar incólumes por lembranças que se misturam com aspectos políticos da vida do Brasil atual. Ao ver a imensa fuga dos ratos do navio que superlotavam os porões do apoio da Lava Jato, me lembrei da “Teoria elementar do Metacentro”. Por décadas era obrigado a falar sobre esta coisa com nome exótico o “Metacentro” para os sonolentos alunos de engenharia, que nem se emocionavam com a estranheza do nome, logo não vou insistir em tentar explicar o que seja para um público bem mais heterogêneo! Mas, por favor, acreditem em mim! Quando se retira de um navio uma pesada carga do fundo e se deixa ele mais leve, no lugar de ficar mais confortável o balançar do navio, as coisas pioram. Pois a imensa debandada dos ratos do fundo do navio do ex-juiz Moro, está deixando o navio cada vez mais perigosamente balançando no meio de uma tormenta que avança. Isto é demonstrado pelo deslocamento do “metacentro”, bla-bla-blá….

Para deixar mais claro, dentro da atual debandada dos ratos do navio Lava Jato, a última foi da comunicóloga Rachel Sheherazade. Ela com uma cara de esposa traída que já sabia que o marido entrava todas as semanas num motel com diferentes jovens, e ela achava que era só uma extensão do seu trabalho de corretor de seguros, quando viu um vídeo, que lhes trouxeram, enxergou o “conje” em atos libidinosos com uma jovem. A vestal enganada, com um belo rosto, que na realidade ela tem, declarou-se enganada pelo seu querido de anos de convivência, fiquei emocionado!

Mas estou rodeando e não entrando no assunto a fundo, então vamos lá. A rápida caída fora de membros dos “famosos”, da mídia e da política que não tiveram a inteligência e o ótimo faro de um Reinaldo Azevedo, com o habilidade para saber que quem nega o filho feio antes mesmo dele nascer, não cai no ditado que filho feio não tem pai, e saltou cedo do navio.

Moro, perde apoio com uma velocidade surpreendente, parte como já escrevi por sua própria responsabilidade e o pecado do orgulho, pois se ele tivesse conservado o seu programa inicial de fazer um curso nos USA no lugar de pegar o cargo de ministro, estaria longe da tempestade num imenso copo de água, que de novo, como professor de hidráulica, posso garantir: Se o copo for das dimensões da saída do rio da Prata, a tempestade produz ondas que viram barquinhos que estão à deriva e sem lastro!

Moro confiou num bando de puxa-sacos que o cercavam, mais alguns frouxos de esquerda, como o próprio Haddad que disse que a Lava Jato só havia feito pequenos erros, ou também e alguns partidos de “esquerda” que diziam que quem fosse corrupto deveriam pagar, achou que seu barquinho era um cruzador lutando contra tufões e furacões nos sete mares.

Mas o auto-engano é o mal dos tolos. Moro não vendo navegar com um barquinho em mares sem ondas e cheio de lastro dados pelos ratos no seu fundo, não é a mesma coisa do que com o mesmo barquinho, sem lastro e num mar revolto, a chance de virar é quase certa.

Moro, Moro, mais vale um covarde vivo fazendo um cursinho em “Massachultzes” do que um ex-herói morto no fundo do oceano virando alimento de caranguejos. Vai meu caro, afinal como disse alguém a bastante tempo, o sonho acabou.

Redação

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