Temer Versus Temer
por Almir Forte
No Brasil está em em curso há mais de um ano o Golpe, que poderia ser definido segundo o Código Penal, como “crime continuado”. Começou com a substituição da Presidente eleita Dilma Rousseff – que não cometeu nenhum crime – pelo vice-presidente Temer, uma espécie de marionete do mercado financeiro, que em seu primeiro ato congelou os investimentos sociais por vinte anos, aprovou a lei de terceirização irrestrita em todas as atividades, fez a Reforma Trabalhista que enterrou a CLT e já enviou ao Congresso a lei de Reforma da Previdência para dificultar e/ou acabar com o direito a aposentadoria.
Vivemos tempos sombrios, imprevisíveis, onde o grupo que assumiu o poder no país, comandado pelo sistema financeiro, tem total desprezo pela democracia, pelo desenvolvimento livre e soberano, pelos direitos da população e usam seus lacaios presentes no Congresso Nacional e seus cúmplices na mídia monopolista para saquearem nossas riquezas, e, ao mesmo tempo aprisionarem nossas consciências, ou tentarem.
Um país que gasta quarenta e cinco por cento de todo seu orçamento anual para pagar juros da dívida, fica a mercê dos especuladores e não consegue ter um projeto nacional, a não ser entregar seu patrimônio a preços de banana, tudo isso, para atender aos interesses do capital financista que nada produz além da miséria, do desemprego e da fome que certamente nos levará ao caminho da barbárie ou da convulsão social.
Vivemos tempos de incertezas tão grande, que ninguém é capaz de prever o que acontecerá no dia seguinte, nas próximas horas, o consórcio do golpe se divide quanto ao nome que continuará no palácio do Planalto ou do Jaburu. Só uma coisa os une, que são as reformas ultraliberais que conduzirá o país as trevas, e, ao criminalizar a política de forma tão grotesca, só restará o pântano, onde buscarão aquele que pretendem apresentar como o nosso salvador.
É nesse clima, que um Temer deverá ser substituído por outro, chamado Rodrigo Maia, para dar continuidade e entregar aos investidores internacionais aquilo que o primeiro está tendo dificuldades para cumprir, devido as denúncias envolvendo sua gangue em um enorme esquema de corrupção, que o torna vulnerável perante os investidores e ao mundo político e econômico.
E assim, com a ascensão do segundo Temer, apenas teremos a certeza que as reformas contra os trabalhadores e o saque das riquezas nacionais continuarão com a força máxima. Porém, nessa instabilidade constante não temos sequer a garantia de que haverá eleições em 2018. Estamos novamente diante de uma esfinge tão fria quanto o gelo e mais quente que a superfície solar, a qual temos o dever de decifrá-la ou sermos por ela devorados.
Para isso, devemos ter a ousadia de criamos uma frente ampla, que reúna todos aqueles que amam o Brasil e querem vê-lo no caminho do desenvolvimento, com liberdade, geração de emprego, distribuição de rendas e reconstruindo a democracia através de eleições diretas já, onde o verdadeiro dono do poder, que é o povo, possa exercê-lo livremente.
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Globo vs. Temer: o exemplo mais ilustrativo da tragédia brasileira
Por Romulus
A Globo nunca ficou do lado perdedor...
Assim, em constatando a derrota final dos Procuradores, não hesitará 2 segundos antes de jogar o PGR Rodrigo Janot e o MPF ao mar...
À Globo, no curto prazo, basta que siga a Lava a Jato de ~Curitiba~...
(que visa exclusivamente a Lula e ao PT!)
É verdade que o “passo maior que as pernas” – a guerra total contra ~toda~ a classe política tocada pela Lava a Jato de ~Brasília~ – animou a Globo (e a Finança) num primeiro momento...
Afinal, a implantação da “Noocracia (escamoteada!)/ “‘Democracia’ à iraniana” no Brasil – seu projeto de longo prazo – estava a apenas um passo...
Mas aí...
Chegou o Ortega y Gasset e estragou a “festa”:
"Entre o ser e o crer que já se é...
... vai a distância entre o sublime e o ridículo"
- Certo, Globo/ MPF/ Janot??
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