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As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) teriam aprovado nos últimos dias um plano que prevê a retirada de suas tropas de grandes áreas na Faixa de Gaza. A informação foi publicada no jornal local “Haaretz”, no último sábado (11).
Já nesta segunda-feira (13), o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que existe a possibilidade de um acordo de cessar-fogo em Gaza ser firmado ainda esta semana, segundo a Bloomberg News.
Sullivan, no entanto, acrescentou que não há garantias de que as partes possam, de fato, aceitar as garantias impostas para tal acordo. O conselheiro disse ainda que a equipe do então presidente dos EUA, Joe Biden, tem mantido contato com a equipe do presidente eleito, Donald Trump, sobre o assunto.
O novo acordo teria avançado a partir das negociações para a liberação de cerca de 100 reféns israelenses que ainda estão em poder do Hamas. Em contrapartida, a saída das tropas de Israel do território palestino é uma das condições do grupo paramilitar para aceitar a trégua.
Os EUA agem como o principal aliado de Israel e, automaticamente, tem se colocado como o mediador – junto do Egito e do Catar – do conflito, que dizimou toda a Faixa de Gaza e a vida de mais de 45 mil palestinos.
Donald Trump, que retorna à Casa Branca no dia 20, declarou que “os portões do inferno se abrirão no Oriente Médio” e que “o Hamas irá pagar caro” caso não haja um acordo de cessar-fogo até sua volta ao Poder.
Nos últimos dias, o enviado especial do republicano para negociar o acordo, Steve Witkoff, se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Witkoff se encontrará com representantes de outros países no Catar nos próximos dias para continuar as negociações entre Israel e Hamas.
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