Fechada a janela partidária, e PL torna-se o partido com maior bancada

A dança das cadeiras movimentou 24,3% integrantes da Câmara Federal, já que o número total é de 513 deputados e 125 mudaram de legenda.

No período da janela partidária, quando se pode mudar de legenda sem perder o mandato por infidelidade partidária, 125 deputados federais se mudaram. O prazo foi até 19h30 da sexta-feira, dia 1º de abril. O partido que recebeu o maior número de novos integrantes foi o Partido Liberal, de Jair Bolsonaro. Na outra ponta, o que mais perdeu foi o União Brasil, fusão do DEM e PSL.

A dança das cadeiras movimentou 24,3% integrantes da Câmara Federal, já que o número total é de 513 deputados e 125 mudaram de legenda.

Esse número pode ainda ser alterado quando da atualização do sistema da Câmara, que é alimentado por comunicação do parlamentar por meio de ofício. Até o final do dia de hoje, dia 2, os resultados devem ser conhecidos.

A janela partidária não abarca senadores, que por serem escolhidos em eleições majoritárias podem mudar de partido a qualquer momento. Mas pelo menos quatro senadores aproveitaram o período e mudaram de legenda. Reguffe foi do Podemos para o União Brasil, Leila Barros saiu do Cidadania e foi para o PDT, Daniella Ribeiro saiu do PP e foi para o PSD e Roberto Rocha foi do PSDB para o PTB.

De todos os deputados que mudaram de legenda, 44 deles se filiaram ao PL, de Valdemar Costa Neto e Bolsonaro. A bancada do PL se tornou a maior da Câmara, com 73 integrantes, tendo começado a legislatura com 33, em 2019.

A segunda bancada ficou com o PT, com 56 deputados e depois vem o PP, de Arthur Lira e Ciro Nogueira, com 50.

O partido que mais perdeu nesta dança de cadeiras foi o União Brasil, que ficou sem 42 deputados. Agora o partido tem 47 parlamentares, a quarta maior bancada. A explicação é que muitos integrantes do PSL se elegeram na esteira de Jair Bolsonaro, e pretendem seguir o presidente nessas eleições.

O Republicanos, quinta maior bancada com 45 parlamentares, forma o núcleo duro do governo Bolsonaro juntamente com PP e PL.

Redação

3 Comentários

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  1. todo esse troca-troca foi noticiado pela mídia golpista e até pela mídia alternativa como uma simples mudança numérica,o que não é verdade. Muito menos ideológica.
    Toda essa mudança,que na verdade não houve,é preciso frisar isso,já que quase a totalidade da escumalha que apoia e sempre apoiou esse sujeito que ocupa o palácio do Planalto,mudou somente de camisa,muito em função de conjecturas locais mas,sem perder o fisiologismo.
    Se dedicassemos nosso tempo a demonstrar quais foram as obras estruturantes planejadas e executadas nisso que deveria ser o governo,perceberíamos que não seria necessário tempo algum.
    Já com as obras paroquiais a coneversa seria outra.
    Os puritanos hipócritas que tanto gritaram contra a corrupção,agora estão quietinhos,muito provavelmente agraciados com fatias dessas obrinhas de custo pequeno e grande generosidade com seus ordenadores.
    Enquanto isso, a caravana avança sobre tudo e sobre todos e nosso Brasil varonil.

  2. Esses números de troca troca não traz motivação alguma para a maior bancada da pirâmide social do país, a ralé. Porém, aumenta sim a motivação para continuar nessa luta, já que a esperança é infinita enquanto se vive.

  3. SE EU ME FILIASSE AO PARTIDO DO GUEDES SÓ POR ESTE ATO O BRASIL CRESCERIA EM V UNS 900 QUINQUILHOES (POR SEGUNDO) SERÍAMOS MODERNOS IGUAL AO CHILE E ACABARIA A CORRUPÇÃO EM NOSSO PAÍS !

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