Marina Silva vai pedir o registro da Rede na próxima semana

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Rede Sustentabilidade de Marina Silva (PSB) chegou ao mínimo de assinaturas necessárias para que o Tribunal Superior Eleitoral autorize o registro oficial do partido. Segundo informações do colunista Ilimar Franco (O Globo), o senador Reguffe (PDT) e os deputados Miro Teixeira (PROS) e Eliziane Gama (PPS) acompanharão Marina ao TSE na próxima semana, para dar encaminhamento à formação oficial da Rede. “O vereador Jefferson Moura, da Executiva, informa que já são 496.427 assinaturas certificadas. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), foi convidado.”

Em seu site institucional, a Rede comemora a obtenção das 50 mil assinaturas que faltaram para conquistar o registro na última tentativa do partido, no final de 2013. Na ocasião, Marina teve de optar pela filiação ao PSB de Eduardo Campos para não ficar de fora da disputa presidencial. Passadas as eleições, a ex-ministra reafirmou que sua estadia no PSB tinha “prazo de validade”: a formalização da Rede.

Fiel escudeiro de Marina ao longo da formação da Rede, Jefferson Moura, ex-petista, disse, em entrevista ao jornal O Dia, do Rio de Janeiro, que o partido terá candidato para a eleição municipal de 2016. O deputado Miro Teixeira ou o próprio vereador poderão disputar pela Rede contra o prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Moura também afirmou que a Rede, enquanto partido constituído, fará “oposição independente” ao governo Dilma Roussef (PT). “Não vemos identidade partidária com o PSDB para compor bloco de oposição. Se houver da parte do governo Dilma defesa de políticas ambientais consistentes — o que acho pouco provável com (a senadora) Kátia Abreu na Agricultura —, e na defesa da reforma política que mude as regras do financiamento de campanha e do tempo de televisão, vamos apoiar”, comentou.

Ainda segundo o membro da Executiva provisória da Rede, o partido não será nem de direita nem da “esquerda tradicional”. “A Rede é um projeto que tenta se constituir como ferramenta a serviço do povo e que quer renovar a perspectiva de direita e esquerda. É difícil caracterizar, na realidade brasileira, quem compõe a esquerda. O PT, na origem, trazia demandas com referências políticas que se aproximavam do processo radical de transformação. Não mais. (…) A Rede não se configura como organização de direita clássica nem como de esquerda comunista-socialista.”

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

23 Comentários

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  1. Nossa! Já pensou Marina Silva

    Nossa! Já pensou Marina Silva na presidência do Executivo? E se Eduardo Cunha se mantiver na da Câmara? Só fica faltando Aécio N. Cunha, o meninão mandão, na presidência do Senado e Barbosão, o egão, na presidência do Judiciário, rs…

  2. “É difícil caracterizar, na

    “É difícil caracterizar, na realidade brasileira, quem compõe a esquerda”. Difícil mesmo é caracterizar a Rede.

    “A Rede não se configura como organização de direita clássica nem como de esquerda comunista-socialista.” Sim, e o que danado mesmo é a Rede? Respondam, pelamordedeus! Vou ter que apelar para a Bíblia, talvez ajude o pessoal: ou é frio ou é quente, porque o morno será vomitado.

    Oxalá sejam uma oposição menos insana.

  3. Seja bem viinda Marina.
     

    Seja bem viinda Marina.

      Saudades de ouvir o nada com coisa nenhuma.

     Pt e PSDB cansaram a beleza.Precisamos de uma terceira via.

      ”’Mas o enfoque das florestas deveriam ter mais  cuidado,porque as plantas  tem vida.E eu luto por elas”

       Então vc é candidata a esposa do Tarzam?

  4. O ENGODO!

    A “Rede” Sustentabilidade se auto entitula de NOVA POLÍTICA. Porém, na nova política os partidos funcionam e deliberam pela internet, sem a necessidade de se eleger delegados. A eleição de delegados é a porta de entrada para a corrupção. Porque os lobbies de interesse assediam essas pessoas, que chegam com um absurdo poder nas convenções, oferendo verbas para suas campanhas políticas.

    A “Rede” não delibera nada pela internet, elege delegados para suas convenções, e faz convenção secreta em Brasília, suprimindo direitos dos filiados, e dificultando a convocação e aprovação de plebiscitos internos. Ou seja, a “Rede” é apenas

    MAIS DO MESMO!

    Conheça a NOVA POLÍTICA:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/576815335787466/?type=3&theater

  5. Interesses

    O suporte da Marina vem de bancos e grupos ecológicos que representam interesses da Europa global. A vontade de uma pessoa não se transforma em partido; pelo contrário, é um grupo forte de interesses quem consegue selecionar e utilizar pessoas como referencia dos interesses que estão por trás de tudo isso. Eles querem transformar o Brasil numa reserva territorial e ecológica, com formato administrativo e peso político equivalente a uma grande Suriname, ou como uma África do século XIX, dividida por interesses Alemães, estadunidenses, franceses, Italianos e até Belgas e Holandeses. Apenas o PT, PCdoB e outros aliados isolados manifestam claramente a sua meta de transformar o Brasil numa potência mundial e autônoma.

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