Bolsonaro veta preferência da mãe solteira receber R$ 1,2 mil do auxílio emergencial

Veto pode ser derrubado pelo Legislativo em uma sessão que ainda precisa ser convocada pelo presidente do presidente do Congresso

Lançamento do aplicativo CAIXA|Auxílio Emergencial

Jornal GGN – Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei do PSOL que estendia o auxílio emergencial de R$ 1,2 mil para pais solos e dava preferência à mulher no recebimento do benefício quando a mãe e o pai separados fazem a requisição. O homem com a guarda da criança poderia protestar depois, se fosse o caso.

Na justificativa, o governo Bolsonaro alegou que sua base de dados não tem informações a respeito de quem detém a guarda da criança, o que ajudaria a evitar tentativas de fraude. Além disso, criticou o fato de o PL não prever o impacto financeiro da proposta.

Segundo a Folha, “o veto pode ser derrubado pelo Legislativo em uma sessão que ainda precisa ser convocada pelo presidente do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre.”

De acordo com o IBGE, “80% das crianças brasileiras têm uma mulher como primeiro responsável e 5,5 milhões de crianças não têm o nome do pai no registro de nascimento. Mais de 56% das famílias onde a mulher é quem provê a renda vivem em situação de pobreza. Quando a responsável é uma mulher preta ou parda a incidência de pobreza é ainda maior (64,4%)”, acrescentou a Folha.

Redação

2 Comentários

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  1. Que o necropresidente é um sujeito sem nenhuma empatia com as pessoas, é algo já cabalmente conhecido. Vetar o Projeto de Lei que beneficia mães solteiras é até óbvio.

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