Política

Comunidade científica otimista com governo Lula

A área da ciência e tecnologia foi uma das mais afetadas pelos cortes orçamentários do governo Jair Bolsonaro (PL), e a expectativa é que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) traga melhores perspectivas.

Segundo especialistas ouvidos pelo portal G1, o cenário atual mostra-se desfavorável para o setor, a começar pela proposta orçamentária enviada por Bolsonaro para o Congresso Nacional.

O governo atual projetou cerca de R$ 17 bilhões para as áreas de ciência e tecnologia, valor próximo ao que era investido há pelo menos 15 anos.

Para os cientistas e pesquisadores entrevistados, a vitória de Lula é um respiro para o setor, mas que é preciso recursos para que os investimentos não fiquem estagnados.

Um ponto fundamental apontado pelos pesquisadores está no bloqueio dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), ocorrido por meio de medida provisória assinada por Bolsonaro em agosto.

Esse dinheiro é apontado como o principal mecanismo de financiamento do setor, seja por empresas privadas interessadas em inovação ou por universidades e instituições ligadas à ciência.

Além do desbloqueio de verbas do FNDCT, os cientistas aguardam a recomposição do orçamento e da gestão dos órgãos ligados ao MCTI; novas estratégias para o desenvolvimento científico e tecnológico; e o reajuste de bolsas de pesquisa.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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