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Elio Gaspari sabe das coisas, identifica os jogos de lobby bem. Mas, se chega a conclusões polêmicas, prefere se escudar em figuras de linguagem para sugerir, sem explicitar.
No seu texto na Folha de hoje, estão as informações e sugestões básicas sobre o caso Prevent:
A primeira suspeita de que havia fogo debaixo daquela fumaça veio do próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em abril de 2020, quando ela tinha no acervo 58% dos mortos de São Paulo. O dono da operadora chamou-o de “irresponsável” e, pelo que se viu, colocou sua empresa debaixo da asa do Planalto, maquiando mortes, empurrando cloroquina e ameaçando médicos com retórica de miliciano.
O que a ANS fez? A auto satanização da Prevent tem no seu bojo uma competição empresarial e a agência a conhece muito bem. Nesse mercado há de tudo: portas giratórias, capilés e jabutis em medidas provisórias. A Justiça guarda pelo menos duas delações premiadas de uma empresa corretora de planos que concordou em pagar R$ 200 milhões de multa.
Durante os dias da Lava Jato, chegou-se a especular que os procuradores voltariam seus olhos para a privataria da saúde. Quando apareceu a lista de operadoras de planos entre os patrocinadores das palestras de um deles, viu-se que rendiam pelo menos “R$ 10 mil, limpos”. A Lava Jato olhou para outros lados.
A Prevent é um caso em si e seus maganos estão sofrendo pelo que fizeram, mas a ANS sabe muitos mais. Basta lembrar que foi ela quem obrigou as operadoras de planos a cobrirem os custos dos testes para o vírus.
Traduzindo:
- Ao satanizar a Prevent Senior no início da pandemia, Mandetta estava participando de numa competição empresarial.
- No texto, duas dicas sobre a atuação de empresas polêmicas. Uma, a contratação de Deltan Dallagnol pela Unimed – que livrou-se, com isso, de investigações da Lava Jato. Mandetta é ligado à Unimed. Outra, uma menção – através de link – com José Serapieri Jr, o criador do pterodáctilo Qualicorp, que não era plano de saúde, mas se vendia como tal.
- Acossada por Mandetta, a Prevent Senior vai buscar abrigo com Bolsonaro.
A narrativa tem lógica e estão mencionados nela os personagens centrais da trama. Faltou apenas incluir outra peça essencial nessa guerra comercial: o papel da mídia.
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Nada, nada, nada justifica o caso prevent senior. ¨Auto satanizacao¨ para favorecer competidores? Â? Não foi dito nada no tempo de Mandetta, e se ele quisesse ferrar outra empresa concorrente o teria feito. O que temos aqui é a ponta do iceberg de um genocídio planejado, pelo que parece por quase todas as empresas de saúde e com a participação das esferas administrativas da saúde.
A turma de Curitiba esta em todas.
Vdd. Basta verificar os dados de mortes de pessoas idosas e seu impacto nas cobras da previdência pública. A Unimed usa indevidamente, o nome de cooperativa.
O dedo podre da turma do Moro esta em todas.
Moro foi canalha junto com sua patotinha de Curitiba