Helena Chagas: Placar no STF deve ser 6 x 5 a favor de Lula
Foto: STF
Jornal GGN – A jornalista Helena Chagas publicou em Os Divergentes um artigo apontando que “observadores da Corte Suprema” apostam num placar favorável a Lula no julgamento do habeas corpus preventivo, que deve ocorrer nesta quinta (22).
Esses observadores “apontam uma tendência de que se reproduza ali, favorecendo Lula, o mesmo placar que seria dado à revisão da orientação sobre a prisão dos condenados na segunda instância: seis a cinco, contra a prisão imediata de Lula após o TRF4, possivelmente com a determinação de que se aguarde uma decisão de recurso no STJ antes de executar a sentença do ex-presidente.”
Ao se ver acuada pelos colegas, percebendo que seria forçada a colocar em pauta a rediscussão da prisão após a segunda instância, a presidente do STF, Cármen Lúcia, antecipou-se e marcou para amanhã a votação do habeas corpus do ex-presidente Lula. Ela busca, antes de tudo, preservar a decisão anterior do tribunal e evitar a mudança de orientação que beneficiaria não apenas Lula, mas a torcida política do Flamengo. Com isso, porém, constrange seus colegas, que preferiam decidir o assunto em tese, e não corporificado no ex-presidente e atual líder das pesquisas.
O resultado dessa votação no plenário é considerado incerto por alguns, mas observadores da Corte Suprema apontam uma tendência de que se reproduza ali, favorecendo Lula, o mesmo placar que seria dado à revisão da orientação sobre a prisão dos condenados na segunda instância: seis a cinco, contra a prisão imediata de Lula após o TRF4, possivelmente com a determinação de que se aguarde uma decisão de recurso no STJ antes de executar a sentença do ex-presidente.
A única possibilidade de esse prognóstico não se realizar seria a ministra Rosa Weber, ainda que favorável à revisão do princípio da prisão na segunda instância, votar pela prisão argumentando estar seguindo a orientação vigente no momemto no STF – o que já fez algumas vezes. Aí, inverte-se o placar, que ficaria desfavorável a Lula. Apenas o travesseiro de Rosa Weber terá essa resposta, mas a defesa de Lula prefere apostar na possibilidade de a ministra levar em conta o fato de que esta determinação estar em vias de ser mudada.
Se não for amanhã, no HC de Lula, que não tem repercussão geral, será mais adiante, em pouco tempo – quem sabe, como já dissemos aqui, depois de setembro, quando Cármen Lucia passa a presidência do STF a Dias Toffoli.
Afinal, não será Lula o único beneficiário dessa mudança, esperada por todo o mundo e o raimundo políticos. Conceder o habeas corpus preventivo do ex-presidente seria o primeiro passo para isso.
Em meio a todas essas incertezas, uma única certeza: a relação da presidente do STF com a maioria de seus colegas sofreu abalo irreversível nesse episódio.
Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
O Apelo à Quantidade Rosaweberiano Seria a Rosa Weber u'a Maria-vai-com-as-outras? Seguir a manada me faz lembrar de uma pegadinha onde várias pessoas, na sala de espera de um consultório, combinam que, após um bip, todos se levantam, mantendo-se de pé, e no bip seguinte, todos sentam-se, mantendo-se sentados até o próximo bip, quando, novamente, levantam-se novamente, mantendo-se de pé até no próximo bip.As pessoas que vão chegando ao consultório levantam-se e sentam juntamente com os outros. Todas as pessoas que estavam originalmente na sala saem e os que chegaram depois continuam levantando-se após um bip e sentando-se após o bip seguinte.É o efeito manada no $TF. "Não há provas contra o Zé Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite fazê-lo." - Rosa Weber Que literatura jurídica te permite condenar alguém sem provas ou confissão, Cara Pálida?
sabemos,...
... que o meio jurídico do mundo inteiro acompanha a vergonhosa atuação do nosso, assim chamado, judiciário ...
Então, pode ser que algum ministro tenha a aspiração de escapar da latrina da história e mude o seu voto. Mas não acho que vá acontecer nada disso. Afinal, a #repúblicadosladrões e o tio sam amarraram tudo à custa de muitos dolares "investidos" nas forças do atraso e da dependência...
Lembrem-se: " com supremo, ... com tudo ! "....
PANORAMA DA JUSTIÇA NO BRASIL
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O STF discute se o réu pode ou não ser preso antes do transito em julgado da condenação.
O Exército reafirma seu direito matar sem que o homicídio seja investigado pela Justiça comum.
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O Apelo à Quantidade Rosaweberiano
Seria a Rosa Weber u'a Maria-vai-com-as-outras? Seguir a manada me faz lembrar de uma pegadinha onde várias pessoas, na sala de espera de um consultório, combinam que, após um bip, todos se levantam, mantendo-se de pé, e no bip seguinte, todos sentam-se, mantendo-se sentados até o próximo bip, quando, novamente, levantam-se novamente, mantendo-se de pé até no próximo bip.As pessoas que vão chegando ao consultório levantam-se e sentam juntamente com os outros. Todas as pessoas que estavam originalmente na sala saem e os que chegaram depois continuam levantando-se após um bip e sentando-se após o bip seguinte.É o efeito manada no $TF. "Não há provas contra o Zé Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite fazê-lo." - Rosa Weber Que literatura jurídica te permite condenar alguém sem provas ou confissão, Cara Pálida?
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... que o meio jurídico do mundo inteiro acompanha a vergonhosa atuação do nosso, assim chamado, judiciário ...
Então, pode ser que algum ministro tenha a aspiração de escapar da latrina da história e mude o seu voto. Mas não acho que vá acontecer nada disso. Afinal, a #repúblicadosladrões e o tio sam amarraram tudo à custa de muitos dolares "investidos" nas forças do atraso e da dependência...
Lembrem-se: " com supremo, ... com tudo ! "....
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O STF discute se o réu pode ou não ser preso antes do transito em julgado da condenação.
O Exército reafirma seu direito matar sem que o homicídio seja investigado pela Justiça comum.
A PM/SP segue matando pretos, pardos e pobres.
Como vocês podem ver, no Brasil a justiça é um negócio muito sério para ser tratado apenas por juízes.