Jornal GGN – Ainda mais essa: o decisivo dia 17 de outubro se aproxima, e pode trazer más notícias para os EUA (Estados Unidos) e o mundo. Caso nada seja feito até lá, o teto da dívida americana será atingido neste dia. Analistas acreditam que, se isso acontecer, o caos no mercado estará instaurado. Isso sem contar com os ativos de risco em forma de títulos do Tesouro norte-americano que podem derrubar as taxas de juros.
Confiante, o Deutsche Bank declarou que não acredita na possibilidade do debate sobre o teto da dívida nos EUA chegar ao ponto em que o Tesouro fique sem dinheiro e deixe de pagar seus juros. O índice S&P 500 deve cair cerca de 1.650 pontos se os sinais de um acordo não chegarem até a próxima sexta-feira (11). Este número, em tempo, pode chegar a 850, caso a solução não seja definitiva. O quarto trimestre pode ser extremamente prejudicial para o PIB (produto Interno Bruto).
Enquanto isso, o governo federal entra na segunda semana de paralisação sem uma solução aparente. O prazo de 17 de outubro continua assombrando o país. O último grande impasse semelhante data de agosto de 2011, quando um acordo de última hora foi proposto diante da pressão dos mercados e previsões catastróficas para a economia. Especialistas esperam que a mesma solução de última hora ocorra neste ano.
O saldo até agora são algumas entrevistas de democratas e republicanos neste domingo (6) para os veículos mais importantes do país, sem nenhum sinal de acordo sobre nenhum dos assuntos. E ambos jogando a responsabilidade e a culpa para o lado adversário, como era de se esperar.
O republicano John Boehner, presidente do Congresso norte-americano, afirmou que está disposto a conversar com o presidente, mas acrescentou que Obama não está disposto a negociar, colocando o país em risco. O fogo cruzado continuou com o secretário do Tesouro, Jack Lew, que afirmou que “o Congresso está brincando com fogo”.
As bolsas asiáticas apresentaram queda nesta segunda-feira (7) e já associam os resultados à paralisação norte-americana.
Os deputados republicanos conservadores têm colocado dificuldades para aprovar o financiamento do governo no atual ano fiscal. Eles buscam adiar ou reduzir os recursos previstos para a lei da saúde, conhecida como Obamacare. Esses mesmos parlamentares querem impor condições similares na discussão da elevação do teto da dívida, mas Boehner, dessa vez, não citou a Obamacare em suas declarações.
O senador Harry Reid, líder democrata do Senado, deve decidir em breve sobre se abre negociações sobre um projeto sem emendas para elevar o limite da dívida. Para aprovar a medida seriam necessários pelo menos os votos de seis dos 46 senadores republicanos para evitar grandes dificuldades.
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Dinheiro e Vida
Nos EUA a coisa é assim: se você não tem dolar suficiente, então deve morrer.
É um país que faz a mercantilização da saúde da forma impiedosa.
No portal das igrejas de lá deve estar escrito: In Money We Trust.