“Nos roubaram as eleições, é um golpe de Estado cívico-militar”, diz coordenador do MAS

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Ronald Montecinos, coordenador do partido de Morales, Movimento ao Socialismo (MAS) no Exterior no Chile, explicou o cenário vivido ao GGN

Foto: Reuters

Jornal GGN – “Nos roubaram as eleições, nos obrigaram a renunciar, isso é um assalto. Evo Morales não teve outra via, teve que ceder, teve que renunciar ante este iminente golpe de Estado e também à traição de certos setores que prometeram lealdade ao presidente”, afirmou Ronald Montecinos, coordenador do partido de Morales, Movimento ao Socialismo (MAS) no Exterior no Chile, ao GGN.

“É um golpe de Estado cívico-militar e policial”, descreveu.

Montecinos narrou o clima vivido no país desde este domingo (10) com o golpe de Estado que obrigou o presidente Evo Morales a renunciar. A violência das forças opositoras fez com que o mandatário pedisse asilo político na Argentina, mas nas ruas o clima seguem de violência e riscos para os bolivianos apoiadores do presidente.

“Sem dúvida estamos com um futuro incerto, isso é sentido na população, no povo, logo após o golpe de Estado que sofreu o mandatário. (…) Até o momento, não temos quem assuma o comando do país, renunciou o vice-presidente, renunciou a presidente da Câmara de Senadores, que era quem competia assumir o cargo, e o clima de violência segue”, contou.

 

 

2 Comentários

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  1. Fala sério! Governos que não funcionam costuma culpar os outros e nunca assumem! Há que se ver se este governo foi efetivamente competente no que propôs, para que seu discurso justifique tal movimento!

  2. O que causa espanto é o quase absoluto silêncio da imprensa nacional e internacional. Todos muito reticentes com esse caos institucional na Bolivia e em praticamente toda América do Sul.

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