Polianas em protesto

Por Sergio Saraiva

Temos visto ultimamente um movimento de pretensos polianas que afirma que o governo está tentando sufocar, ou criminalizar, movimentos sociais quando reprime com a polícia ou através de uma legislação específica para protestos as ações dos black blocs que agora se travestiram de “protestos contra a Copa” e em reivindicações genéricas, tais como, “pela felicidade geral da Nação, padrão FIFA”.

Querem nos fazer crer, portanto, que tais grupos de desordeiros são pertencentes aos movimentos sociais. São tanto quanto o PCC ou o Comando Vermelho, ao seu modo, também são.

Então, um governo que dialoga com tantos movimentos sociais, dos sindicatos aos “Sem”, sem teto, sem terra, sem floresta e que tais, não saberia dialogar com mais um? Ocorre que não se pode dialogar com o “Movimento dos Sem Diálogo”, com o “Movimento dos Sem Noção”.

Firmemos um ponto:

É um absurdo o uso da violência como forma de ação política na vigência do Estado Democrático de Direito.

Logo, a reação do governo é a adequada quando cria formas de reprimir ações que são anti-democráticas porque têm fins anti-democráticos.

É da defesa da democracia que estamos falando.

Vitorioso o “não vai ter Copa”, a próxima manifestação é o “não vai ter eleições”, quem ainda não percebeu isto? O polianas aparentemente não.

Não sejamos ingênuos, desde a Copa das Confederações, ano passado, quem vai a tais “protestos” sabe que vai participar de uma ação violenta, pretende isso.

A violência foi o único legado das tais “jornadas de junho”.

A violência é filha do momento em que as reivindicações deixaram de ser pelos 20 centavos do MPL e passaram a ser “contra tudo isso que está aí”.

Acreditar que, hoje, existem “manifestações pacíficas” infiltradas de black blocs é uma forma de auto-engano. Quem usa de um argumento tal como “não vai ter Copa” não está reivindicando nada, está ameaçando.

O que estamos assistindo é a surrada união tácita da extrema esquerda com a direita no combate à esquerda democrática, no combate à social-democracia.

A extrema-esquerda só acredita na forma revolucionária de chegar ao poder. Uma esquerda que mostre ser possível fazê-lo pela via democrática é o seu maior inimigo. Tira-lhe a razão de existir. Melhor, então, apoiar a tomada do poder pela direita, pois, isso permitiria a retomada da luta radical. É o tal de “reforçar as incoerências do sistema para fomentar a consciência social do povo”. Também conhecida como a tática do quanto pior melhor.

Do lado da direita, a extrema esquerda está fazendo o papel de idiota útil, criando a conturbação social que justifica as “medidas de exceção temporárias” necessárias ao “reestabelecimento da ordem”. Já vimos esse filme, durou 21 anos.

Não deverá se repetir, já que, como nos ensina Marx: “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. Dá-lhe razão o número ínfimo dos “manifestantes” que vêm sistematicamente incendiando nossas ruas e depredando patrimônio público e privado, criando situações de provocação e confronto que tragicamente já acabaram em morte. Assassinato seria melhor dito.

Que representatividade tais grupos têm? Nenhuma, eis porque do uso da violência. Sem ela, restaria-lhes os guetos auto-referentes e carregados de ódio das redes socias. Restariam desapercebidos pelo mais da população.

Ainda assim, seria temerário se o governo nada fizesse. O partido no governo, ainda que de esquerda, ainda que comprometido com a causa popular, não lidera passeata de protesto contra si mesmo. Ainda mais de grupos tão radicalizados e reduzidos querendo se passar por “povo”.

Só os polianas parecem não entender que nessas situações o preço da liberdade é a eterna vigilância.

Redação

Redação

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  • Excelente texto. Um dos mais

    Excelente texto. Um dos mais lúcidos nos ultimos tempos sobre os movimentos que tentam desestabilizar um governo democraticamente eleito. Ou alguém viu a contestação do judiciário? Da corrupção empresarial? Do discurso único da mídia? Da omissão criminosa do MP quando se refere aos crimes do condomínio PSDB/DEM/PPS? Das verbas gastas anualmente por Estados e prefeituras na promoção de carnavais e outras festas? Façamos as contas, quanto se gasta por ano em tais festas? Quais benefícios elas trazem, exceto aos aproveitadores de sempre? A intenção dessa minoria barulhenta é só uma, NÃO VAI TER PT! O resto é recheio.  o povo brasileiro não irá permitir que 1/3, ou menos que isso, da população defina os rumos do país. Muito tem que ser melhorado, mas com certeza não será com partidos de centro direita que será efetuada uma mudança benefíca ao país. O PT deu ritmo e compasso ao Brasil, os antigos donos do baile não aceitam esta situação, e tal como penetras, desejam sequestrar a orquestra e terminar o baile no meio da dança. Um Brasil para todos não passa de um pesadelo para a oposição. Para o PT e, os partidos que fazem parte deste projeto, é um grande sonho que se constrói dia a dia. Com percalços é certo, mas com direção e a certeza que nos tornamos a cada dia uma sociedade melhor. Apesar dos globoblocs, redeblocs,Psdbblocs, Demblocs, Ciablocs, e muitos outros gatos pingados.

  • "A violência foi o único

    "A violência foi o único legado das tais "jornadas de junho":

    Tambem foi "heranca" de virtualmente TODOS os manifestantes nas ultimas decadas, cortesia da policia militar.

    Era precisamente essa a violencia que precisava acabar, que todo mundo pensou que estava expirando -nem perto.  A dos BB's, francamente, nao me interessa, eh coisa simples o bastante.  Violencia policial nao eh.  Eh realidade no Brasil inteiro de norte a sul.

    Por sinal, eu nego extensivamente que estaria do lado desse tal "movimento" do nao-vai-ter-copa.  Ele me interessa tanto quanto a copa em si, e se nao me engano foi o Diogo que afirmou ontem que isso nao eh "movimento" mas uma ameaca ao governo.  Eh mesmo.

  • Eu ainda tenho medo!

    Estamos vendo rapazes e garotas sendo manipulados pela grande mídia com estas manifestações "contra tudo que está aí"! Eles não participaram dos anos de chumbo. Seus pais, a maioria ainda muito jovens, têm alguma lembrança dos idos de 1970 mas ainda assim são lembranças tênues. A idéia de saúde e educação padrão Fifa é o que todos nós queremos. Quem em sã consciência não é a favor de uma saúde e educação de qualidade? Mas daí transmudar, transferir est realidade de saude e educação para uma forma mesquinha de tomada de poder que poderá chamada de GOLPE é outro assunto. Os meminos estão sendo transformados em massa de manobras. Cabe a nós que temos convicções políticas mais acentadas abrir olhos e mentes de nossos filhos, amigos e vizinhos. Existe uma política suja, travestida de legal e racional por tras destas manifestações. Não estamos mais em 64. Não podemos deixar as coisas irem se encaminhando da forma como estão. Há a necessidade de uma participação mais assídua, mais profícua de todos os órgãos governamentais, blogs progressistas (e sujos!), pensadores e ativistas políticos no intuito de fomentar a esta geração que teima em participar, que quer ver um país melhor mas que no fim pode estar colocando nossa jovem de mocracia no cadafalço.

    • Não estamos em 1964, como

      Não estamos em 1964, como você bem frisa, mas se aqui no blog vemos comentaristas  usando o mote da UDN quando questiona as manifestações, estamos bem. "O preço da liberdade é a eterna vigilância " é o escambau, desculpem o meu frances.

  • Sérgio

    Duas críticas estão sendo feitas:

    1) A formulação de Leis mais duras e de ampla interpretação, quando o Código Penal já prevê como crime a depredação de patrimônio, vandalismo, impedimento de fluxo, etc.

    2) A exaberbação já conhecida da atividade polícial.

    Três preocupações:

    1) Tal endurecimento das leis, em um governo de direita, criará riscos a qualquer movimento.

    2) A polícia está agindo como se tivesse uma carta branca da sociedade para reprimir os movimentos.

    3) A justiça até hoje só condenou o morador de rua pelo porte de coquetal molotov de garrafas plasticas e sem bucha (risível)

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=aEbVr4y-tkc%5D

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=Yln2iuwAhdA%5D

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=IFBBlcxM0nM%5D

    A recudescimento ocorre em todo o mundo e é preocupante. Nos EUA:

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=i0fjdNUfI5s%5D

     

    • Quem está dando corda para a onda de criminalização?

      A questão é a onda conservadora que está sendo gestada no seio da sociedade como resposta à tática dos parasitas fantasiados. Esta onda conservadora não pegará somente os ratos fantasiados, pegará toda a esquerda e todos os movimentos sociais.

       

      Fico muito admirado em constatar que várias pessoas de esquerda ainda não se tenham dado conta de que a tática dos vermes fantasiados só interessa à direita. Mais do que isto, independentemente do PT, essa onda conservadora virá como resposta aos parasitas, e digo isto há quase um ano!

       

      Será que as pessoas ainda não se deram conta de que estes parasitas fantasiados destroem a esquerda por onde quer que passem? Será que as pessoas resolveram guardar no fundo do baú, para todo o sempre, as experiências históricas, os livros de história e os grandes clássicos da literatura socialista e comunista?

       

      A tática dos parasitas é funcional para o discurso conservador, desde sempre. Como já disse antes, se estes ratos fantasiados intensificarem seus intentos, será o POVO BRASILEIRO que irá pedir por uma resposta contundente do Estado.

       

      Os parasitas fantasiados destroem as manifestações sociais, afastam as massas e são a quinta-coluna perfeita para os conservadores. Isto é nítido e cristalino, basta estudar um pouco sobre essa tática infeliz. Quanto à "sociedade do medo", por acaso não são os parasitas fantasiados que estão a alimentar isto na população?

      • Duas críticas estão sendo

        Duas críticas estão sendo feitas:

        1) A formulação de Leis mais duras e de ampla interpretação, quando o Código Penal já prevê como crime a depredação de patrimônio, vandalismo, impedimento de fluxo, etc.

        2) A exaberbação já conhecida da atividade polícial.

      • Concordo com tudo, inclusive

        Concordo com tudo, inclusive com uma resposta do Estado desde que se faça dentro dos limites restritos da Constituição. 

        Manifestações são expressões políticas legítimas, desde que feitas na forma da Lei. Nesse sentido, por mais que sejam parasitas ou tragam no seu escopo uma eventual erosão do sistema democrático, eles tem que ser acatadas e respeitas.Não importa que ecoem ou sublime o conservadorismo ou interesse á Direita. 

        Agora com violência, não. Nunca, jamais. Violência é uma questão de polícia, não de Política. 

      • OK, Diogo. Mas EXATAMENTE POR ISSO nao se deve cair no jogo

        Ficar aplaudindo excessos policiais e pedindo legislaçao "antiterrorista" é fazer exatamente o jogo da onda conservadora! 

    • Qual polícia?

      Assis,

      Uma coisa que me intriga muito é que:

      1o. A Polícia que mais reprime violentamente é a PM Paulista.

      2o. A PM Paulista sempre foi uma corporação com DNA da violência, primeiro porque é resquício da Ditadura, segundo é comandada há 16 anos por um governo (PSDB) que nada fez para a sua modernização e democratização, pelo contrário, ela é o braço forte desse governo tucano, vide Pinheirinho.

      3o. Tenho notado que o Alckmin em todas as entrevistas que dá defende vigorosamente a ação da PM. Ontem por exemplo elogiou a ação e anunciou que agora a Polícia distribuirá coletes numerados e identificados aos jornalistas, está surfando nessa onda porque a questão dos subornos Metrô e CPTM está em segundo plano e momentaneamente não arranha, como deveria, a sua imagem.

       

       

      • Sabóia

        É por aí.

        Conhecemos como funciona a polícia e a justiça

        O comentário, lá em cima, de André Oliveira explica bem os perigos deste novo endurecimento do Estado.

        O comentarista Marcelo, às 09:07, enuncia uma série de tipificações de crimes (ainda faltam outros) que poderiam enquadrar os manifestantes que extrapolam.

        Pergunta:

        Porque não foram enquadrados, e apenas o morador de rua por porte de Molotov (lamentável) foi condenado?

        Alguns que defendem o liberalismo ainda não perceberam os riscos da exacerbação das leis e dos atos da polícia.

      • Qual a sua fonte para dizer

        Qual a sua fonte para dizer que a mais violenta é a de São Paulo? No Ceará do seu Cid Gomes o lombo arde igualzinho aqui na paulicéia. A PM do Cabral bateu tanto em 2013 que o tal do Pezão não se elege nem síndico de prédio do Leblon. Em  Minas do andreia Neves disse que a polícia é comunitária e só age dentro da lei. Essa foi a única informação da mídia mineira...

        Enfim, concordo com seu ponto de vista, mas a violência policial está muito longe de ser apenas um problema de nossa proto-facista pauliceia.

        A PM é incompetente, corrupta, classista, racista e violenta no Brasil INTEIRO!!!!!!

    • Só vejo uma saída, Assis. Não

      Só vejo uma saída, Assis. Não me interesso tanto por novas leis, ainda mais com esse nome "lei anti-terrorismo". O que acho urgente é o governo tomar a inciativa de articular-se com os aparatos de segurança estaduais, para traçar planos de inteligência.

      Tudo se complicou porque ao contrário de antigamente, os manifestantes "querem" a violência polcial. Ontem na entrevista do Padilha no Roda Viva, a reporter da Folha perguntou isso: "Voce acha que se houver repressão violenta da polícia o movimento pode ficar do tamanho de junho de 2013?"

      É isso que deseja o pig, a direita e a extrema esquerda irresponsável.  

      • Juliano

        Bingo

        O que falta é a atuação de uma nova polícia que seja mais inteligência, mais controladora e preventiva do que repressora, e que a justiça julgue.

        As leis já existem, o que falta de a atuação do Estado.

        A criação de novas leis mais duras:

        1) é cosmética e visa fazer crer que o estado está atuando

        2) a ideia (equivocada) que que novas leis afastarão os insatisfeitos.

        3) servirá para alguns bodes expiatórios como o mendigo que foi condenado com duas garrafa de desinfetante.

        4) servirá para a direita reprimir movimentos sociais e sindicais (O que pensam a polícia e a justiça sobre os sindicatos e os movimentos sociais?)

        • Bingo 2. Fechamos então. Só

          Bingo 2. Fechamos então. Só acresento que de fato a atuação é mais importante que novas leis, mas a batalha da comunicação nesse terreno também é necessário.

          O que digo é a necessidade do governo mostrar a sociedade que se responsabiliza pela ordem pública. Não necessariamente fazendo novas leis, mas emitindo um discurso claro nesse sentido.

          Preservando o direito democrático do cidadão e coibindo abuso policial. Não é tão fácil? Não, mas a isso se chama fazer política, não é, caro Assis? Alias o que tem sido o fraco do governo Dilma, que é boa na gestão

  • Aprecio  muito os textos do

    Aprecio  muito os textos do Sérgio Saraiva: sempre lúcidos, pertinentes e esclarecedores. Não raro "batem" com as minhas percepções ou convicções pessoais. 

    Nesse, tenho algumas discordâncias que ouso agora expor.

    Começo pelo fecho do post: "o preço da liberdade é a eterna vigilância". O escriba sabe, como comentarista culto e balizado, que tal apelo(alguns o creditam a Thomas Jeffferson, mas há controvérsias) é uma lídima exortação do período historicamente ficou conhecido como "guerra fria". Uma anteposição de mundos de caráter dual e que por mais de quatro décadas ossificou o diálogo político, quando não simplesmente o elidiu, e que induziu a sangrentos embates políticos-ideológicos mundo afora. Inclusive no Brasil após 1964 quando, em nome desse preceito, se optou por um regime de força que extrapolou na "vigilância" e faltou na Liberdade. 

    Concordo plenamente que a Democracia, não a Liberdade, tem seu preço. Não vejo como se antepor preços a um VALOR. Já a um regime ou sistema, sim. Por esse aspecto, não acolho a sugestão de que são legítimos ou mesmo legais medidas ou  anti-democráticos que visam supostamente arrostar atos que eventualmente confrontem algum princípio democrático. 

    A primeira indagação é: que democracia é essa que não sabe se defender na forma e dentro de seus parâmetros básicos, dentre os quais se destaca o direito à manifestações? A segunda: eventuais atos de violência ou de vandalismo são, digamos assim para simplificar o raciocínio, consequências previsíveis em qualquer manifestação. São extrapolações, exageros, desvios, disfunções, que podem existirem ou coexistirem em qualquer outra expressão de direitos previstos na Constituição, a expressão formal da Democracia. 

    Eles, exageros, até nos limites da delituosidade, há nos movimentos grevistas, em campanhas eleitorais, e outras emanações de uma democracia consolidada. Nem por isso podem ser objeto de iniciativas legiferantes de cunho restritivo visando defendê-los. 

    A meu ver, é, sim, um "tiro no pé", as esquerdas, ou a Esquerda, passar a encampar esse tipo de racionalidade. Se o fizer vai exatamente dar razão aos que acham que ao final quando se trata de dar sustentabilidade a seus designíos políticos-ideológicos se ombreia com a extrema-direita ou Direita. 

     

     

  • E pra que novas leis? Pelo

    E pra que novas leis? Pelo que eu saiba nada que os black blocks tenham feito de errado não está ainda tipificado. Dano ao patrimônio, descato a autoridade, incêncio, lesão corporal, assassinato, tá tudo lá, no código penal. Pra que novas leis então? Simples. Pra reprimir mais. Pra cercear o direito a manifestação. Pra cercear ainda mais TODOS os cidadãos. Até quando o povo não vai enxergar que a cada novo crime inventado pelo nossos legisladores a liberdade do cidadão diminui? Que quanto mais crimes tipificados tem um país menor é a liberdade de seus cidadãos?

  • "A violência foi o único legado das tais "jornadas de junho"."

    Sérgio, outros legados. Os cinco pactos de Dilma.

    é “evidente” que os cinco programas foram uma resposta às manifestações e não existiriam sem elas. “Os pactos são um bom exemplo de como o governo deve ouvir a sociedade e se movimentar a partir das demandas reais da sociedade. Então, não é um problema, é uma virtude quando você ouve e toma atitudes para atender aquela demanda”, Gilberto Carvalho, em entrevista à Agência Brasil.

    O entendimento de Dilma sobre as manifestações de junho:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=Osxr7gbAX9c%5D

     

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