Por shekarchi
Comentário ao post “A greve do Metrô e a democracia participativa“
A explosão das manifestações de junho de 2013 são o marco de um conflito distributivo na sociedade brasileira. Esse conflito vem se intensificando desde 2011, ano em que se encerra o ciclo de crescimento baseado em commodities e que apresenta uma abrupta redução no crescimento do PIB. É a volta à nossa “quase-estagnação”, de Luiz Carlos Bresser-Pereira. Já estamos no quarto ano de PIB quase estagnado.
De 2003 a 2010, o governo Lula logrou um aumento geral de renda sustentado na alta de preços dos produtos básicos exportados pelo Brasil. A situação agora muda drasticamente por dois fatores.
Primeiramente, a carga tributária atingiu um teto de 35% do PIB. Um aumento para além desse teto é impossibilitado pela resistência dos setores que arcam com ela. Isso foi mostrado pela queda da CPMF já no governo Lula e a recusa do reajuste do IPTU em São Paulo, na prefeitura Haddad. Em segundo lugar, não há mais aumento de PIB para aumentar a arrecadação sem mexer na carga. No entanto, os grupos beneficiados não vão aceitar o fim do ciclo e continuarão demandando melhorias dos serviços (uma obrigação desde 88) e aumentos de salários. É isso que causa o dilema do gestor apontado por você. E, daqui para a frente ele se acentuará. Decerto, governos podem perder eleições nesses cenários.
No entanto, a solução apontada, mais transparência, mais participação no orçamento não será suficiente para resolver o problema. Poderá ajudar, mas não adiantará mostrar aos funcionários e ao público que o dinheiro acabou, eles não abandonarão o desejo de melhorias. A real solução estava a caminho na redução da Selic que foi tentada no mandato Tombini do BC, já no governo Dilma. Uma melhor administração cambial também será necessária. Mas, como também apontado por você, eles piscaram diante da coalização rentista-financista-mídia e da expectativa de saída de capitais com um possível aumento dos juros americanos. Sustento esse ponto porque os gastos com juros sobre orçamento do Estado gira em torno de 18% e sobre o PIB, 6%.
Agora, Dilma terá de rebolar muito para se reeleger em outubro. Terá de sinalizar mudanças, descentralização, flexibilidade, saída do Mantega, articular melhor um discurso, etc. para convencer empresários e setores populares. Ganharia, assim, cacife político para um segundo mandato. Depois, talvez, possa tentar novamente uma redução da Selic, (em conjunto com controles de fluxo de capitais e desindexação interna), dada uma conjuntura favorável em 2015-16, tal como a melhoria dos fatores climáticos aliviando os preços agrícolas, reversão das expectativas de aumento de juros nos EUA e Europa.
Se, reelegendo-se, não conseguir reativar o crescimento para agradar a gregos e troianos, atrevo-me a prever o fim do ciclo “PT no governo” em 2018, pois poderá ter de efrentar crise de balanço de pagamentos e exasperação política.
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Torce, torce pra tudo dar errado e sua “democracia” não evaporar
Tem cada um aqui!!
Excelente retrato. Só
Excelente retrato. Só discordo no tocante ao prazo, pois o ciclo de poder atual está dando sinais de que vai acabar ainda este ano.
Quem paga imposto e financia a esmola com chapéu alheio está cansado já há bastante tempo.
Agora os próprios beneficiários das políticas demagógicas estão percebendo o engodo, que não tiveram uma ascensão social através de melhor educação, o que torna sua situação econômica bastante frágil.Estão sendo os primeiros a perder seus empregos na indústria.
Aqui em Sorocaba, uma das cidades mais ricas e industrializadas, está havendo muitas demissões na indústria de autopeças e coligadas.
O que tem de metalúrgico falando mal do PT não é brincadeira.
A questão não é
A questão não é exclusivamente economica, como o artigo dá a entender. A classe media alta de São Paulo, base
do comando das empresas, bancos, grandes consultorias e é o link do Brasil com o mundo globalizado, NÃO tolera mais o aventureirismo politico do PT e seus soi disant “movimentos sociais” que são o berço de manifestações já violentas, greves infindaveis e ilogicas, de criação interminavel de “”novos direitos”” e de “galera de minorias”, tudo e todos contra o mainstream da sociedade brasileira que é 100 vezes maior do que seus inimigos somados, os inimigos sãp todavia mais ruidosos testando a paciencia do eixo central da sociedade brasileira. Essa paciencia está no fim.
O rebaixamento do Brasil na geopolitica mundial, hoje abrigado no grupo dos paises parias, desligando-se por opção do bloco dos grandes paises para ser parceiro dos mendigos e pichador dos ricos, tambm choca essa classe sem a qual o Brasil seria uma Guiana ampliada e não um Pais global de alta importancia apesar da politica.
Inves de reequilibrar o navio, o governo continua a insistir na rota rumo ao abismo, com apelações de ultima ora como os conselhos do Povo, a midia do Povo, a Universidade do Povo, lembrando a retorica finada da Alemanha oriental.
O estadista se destacada na Historia porque UNE o povo, UNE as classes, os setores, as regiões em torno de uma causa comum, que é a Nação, não defende uma classe e muito menos joga uma classe contra outra, um suicidio historico, dirigentes que desunem o Pais com conceitos de “”nós”” contra “”eles” vão para o limbo da Historia.
O Brasil é muito, infinitamente maior que redutos de esquerda que existem pelo Brasil mas não são o Brasil.
Nenhum pais se constroi com base na igualdade. Em todo grupo social há o ambicioso e o preguiçoso, há o inteligente e o burro, ha o disciplinado e o vagabundo, não é a igualdade que constroi e sim a diversidade e o mérito.
A tentativa de igualdade leva à miseria geral, porque vou me esforçar se meu vizinho ganha igual não trabalhando?
A igualdade liquidou com a URSS, enterrou o comunismo e empobreceu o Pais outrora mais rico das Americas.
A insistencia nesse caminho liquida qualquer projeto politico, as pessoas não querem isso, só grupelhos de esquerda.
A liderança do PT deve voltar ao centro que magistralmente alcançou em 2003 a 2005 e não ir mais para a esquerda, esse atalho não tem saida e não tem futuro porque falta combinar com a população consrvadora brasileira, que é a larga maioria do Pais e não está demandando e nem tem nenhum interesse em ser uma nova Venezuela.
Concordo em parte
Num governo bem montado, com hierarquia, honestidade e cadeia de comando efetiva, muito do que parece ser absurdo pode se tornar realizável.
O Motta fica indignado com a repetição de erros crassos que levam ao ímpasse social e ao afloramento do ódio, mas o diagnóstico dele, na minha opinião, não vai ao cerne do problema.
É como sempre digo: Política para valer é coisa de profissional.
Só sei ler em Latim, please !
Só sei ler em Latim, please !
É muita teoria prô meu gosto.
É muita teoria prô meu gosto. Esse negócio de protestos não passa de um repeteco do que é feito na Venezuela e em tantos países pelo mundo. É uma tática em moda. Despejam o fel, pagam alguns p/ levantar a bola e tocam em frente, junto com os interessados de sempre. Isto se repete em todos os países não alinhados ou que ousem desobedecer ao Grande Deus do mundo. O resto é conversa prá boi dormir e encher páginas e páginas em branco.
mais ou menos
É importante que a esquerda entenda que Dilma não apenas manteve como de fato radicalizou o distributivismo de Lula. A impressão de que o processo de distribuição está perdendo força na verdade se deve ao fato de que o crescimento está amainando cada vez mais, e de forma mais dramática sobretudo agora.
Lenita está certa: os protestos, em sua grandicíssima maioria, nada tem que ver com conflito distributivo – a não se no sentido “reacionário”: a classe média descontente com o aumento de gastos que a beneficia muito pouco.
Não faria nenhum sentido um confito distributivo vindo da base: de 2003 para cá, a renda pessoal aumentou 51%, contra 27% do PIB per capita. É uma taxa mais que respeitável. Só que a renda dos mais pobres aumentou impressionantes 106% reais. É mais que o crescimento da China no período.
Isso não deve nos levar a uma idéia que a classe média é simplesmente reacionária: ela é antes moralista e anti-nacional pela sua fraqueza cultural e cívica. Mas é verdade que a desconcentração da renda vem acontecendo em detrimento de outras políticas que lhe interessariam – e isso é legítimo! – muito mais. Enumeraria a segurança pública e a mobilidade urbana. Na média, Dilma tem investido menos que Lula e, como proporção do orçamento, talvez menos que o próprio FHC (exceto estatais). Não sei como anda o gasto em segurança, deve ter aumentado por causa dos grandes eventos, mas os resultados são evidentemente pífios.
Destaco que o gasto social cresceu de 18 para 23% do PIB em 5 anos, enquanto o gasto com infraestrutura tem se mantido pouco acima de 1% do PIB. Vc justamente se incomoda com os juros. Os juros são de fato pesados, relativamente ao que se observa em outros países, mas estão estáveis e caindo em proporção do PIB. De cabeça, estão em 5% do PIB, mas já foram de 8% na Era Tucana, 6,5% no último ano.
A economia vem inquestionalvemente perdendo força nesse “modelo”, porque ele só é sustentável com câmbio em permanente valorização, para deter a pressão inflacionária que gera. Isso não quer dizer que é preciso voltar à política de “ajuste permanente” preconizada pelo pessoal da Casa das Garças. Mas que é preciso entender que esticar mais a corda ou apenas corrigir o câmbio nos levarão ou a taxas de crescimento cada vez menores e/ou à aceleração da inflação.
Em qualquer dos cenários, o pessoal de cima vai continuar alimentando sua raiva contra o PT e os beneficiários das transferências de renda, e o pessoal de baixo, mais rápida ou mais lentamente, vai ficar cada vez menos satisfeito com melhoras relativas em um bolo que não cresce.
A eleição não será fácil, mas o iníco de um segundo mandato Dilma será menos ainda.
Boa análise
A análise me pareceu sensata. Sugiro colocá-la metaforicamente na urna, isto é, na urna onde se encontram as outras análises. Em seguida, sugiro sortearmos uma delas para explicar o passado, o presente e sobretudo, o futuro do país.
Precisaríamos, no entanto, estudar probabilidade para ver as chances de uma ou de outra ideia, com seus respectivos vieses, para esquerda, direita, para cima, para baixo, pro lado, pro sudeste , oeste, norte, centro, pra fora, pro EUA, pra Venezuela, e por ai vai.
Todas em prol do “futuro” melhor, baseando-se nos mesmos “fatos”.
Desculpando-me pelas brincadeiras e respeitando a opinião de todos penso não nos faltar mais análisies e diagnósticos. Particularmente, já estou meio farto disso.
A sensação que se tem é a de que conhecemos muito tanto de esquemas táticos de futebol quanto de análises econômicas para o futuro melhor. Aliás, como temos análises econômicas por ai! Diagnósticos então !? Nem se fala. Tem pra todo freguês.
Podemos dizer com segurança jurídica ou não que o Brasil é o país do futebol e das análises econômicas.
O curioso é que você pega um fato e passa para o pessoal enviesado para a esquerda( caviar ou não) e obtem uma análise econômica fabulosa! Pega o mesmo fato e o entrega para a galera da direita( pilantrópica ou não) e a análise econômica, incrivelmente, igualmente fabulosa. Porém, contrária à primeira e ainda com viés de natural, atemporal. Na verdade, a análise econômica natural é o deus que todos nós procuramos desde os tempos de Tales de Mileto.
E a maça, ao contrário da fama e dependendo do analista, pode cair, subir, ir pro lado de lá ou de cá. Para alguns a maça é podre. Para outros ainda esta verde( aliás, sempre verde). Uns preferem atirar a maça na cabeça de outros. Outros preferem laranja. Alguns gostam de limão.Já vi alguém falar em melancia e jaca caindo na cabeça do pobre coitado. Enfim…
É divertido ver os economistas tentanto analisar fatos sociais baseando-se em número, gráficos, taxas etc. Parecem invejarem os cientístas das ciências naturais, isto é, daquelas ciências “ditas dura”. ( no fundo , invejam mesmo. Vi mais alguns professores de economia afirmarem isso).
Mas, cá pra nós, aquele papo de ceteris paribus já cansou né. Chega disso. Paradígma meio furado, eu acho.
Tudo isso acontece , coeteris paribus. A demanda sobe, coeteris paribus. O break even point é este, coeteris paribus. A inflação tem viés de alta, coeteris paribus. E o blá blá blá, continua coeteris paribus.
Se algo deu errado é porque o ceteris paribus não foi tão constante assim. Vamos combinar né. Basta.
Assim, na tentativa de nos livramos das análises econômicas, normalmente enviesadas, minha proposta é a seguinte:
O que você acha que conseguiria fazer, e não fazer, se fosse eleito presidente(a) (+-) da república?
Aliás, antes disso, qual seria o seu partido político? Porque?
E qual seria o seu plano de governo? Como faria para implementá-lo? Explique claramente se for capaz.
Não vale dizer: faria as reformas tributárias, políticas, buscaria a distribuição de renda a reforma agrária, atrairia poupança externa etc , apenas. É preciso dizer COMO faria , e mais ainda, como implementaria seu plano.
O que faria no PRIMEIRO ANO de governo?
Enfim, digam ai , economistas ou não, mas principalmente vocês , como fariam para IMPLEMENTAREM suas propostas e quais seriam os resultados. Usem a maça que quiserem para explicar suas magníficas teses.
O “fato”, no entanto, é o mesmo para todos nós, isto é, o Brasil, ontem, hoje e amanhã.
Estamos esperando
Saudações
Tu ne cede malis sed contra audentior ito
Gastando o Latim, tô com ele (o Virgílio) e não abro.
Primeiro ano de governo, mas podia ser para ontém.
Aristóteles ao quadrado:
Primeiro compor um governo. Aí Ari na veia: Compor é a arte de achar e representar a diversidade na UNIDADE.
Sem unidade, bau bau…
Segundo, Ari na veia II: Dos quatro tipos de discursos, relembrando os esquecidos, Lógico, Dialético, Retórico e Poético, só o primeiro e o último representam a verdade, assim, lógica de cabo a rabo na gestão. Aos poetas, espero que o desenvolvimento para valer os inspire.
Fora isto, começar um governo, na minha humilde opinião, sem Norte, sem Rumo e sem Estrela é ter um governo Dilma rsrsrsrs….
Prá mim, vc é um que encheu,
Prá mim, vc é um que encheu, já torrou todo o seu latim. Sugiro gastá-lo em outra freguesia.
O estagira
Olás
Grato pelo retorno senhores
Em suma eu faria o seguinte:
Respeitaria a CR/88.
Assim, transformaria as normas que ainda são programas em realidade. A realidade possível com proibiçao de retrocesso.
Daria nome aos “bois” que são a favor ou contra essas ações, com total respeito a liberdade de pensamento, desde que esta liberdade esteja de acordo com o pacto político realizado em 1988.
Internacionalmente, respeitaria os tratados cuja ratificaçao esteja de acordo com os interesses do pais, sem nos afastar da busca pela paz mundial. ( é dizer, continuaria respeitando a CR/88).
Talvez, unir , novamente, o racionalismo e o empirismo que vinha dos tempos do “Ari” e , por razões não muitos clara, se separaram na época “iluminada”.
Evidentemente, essa é uma apertadíssima síntese. Mas o viés seria este.
A CARGA TRIBUTÁRIA
Essa análise não é correta.
A nossa carga tributária é igual aquela que o FHC nos deixou em 2002.
Divirjo e muito sobre a questão tributária. A carga tributária foi instalada nesta país em décadas e está muito difícil de ser baixada, pois, de repente, iria provocar um grande abalo tanto na economia como na estrutura de governo, seja municipal, estadual e federal e em todos os poderes.
Nossa carga tributária é de aproximadamente 35%, nela estando todos os custos, não só das despesas de governo federal, mas o municipal, estadual, ainda dos poderes legislativo e executivo e ainda, o que é importante ressaltar, a Previdência e o sistema S – Senai, Sebrae, Sesi, etc. ( este – lá da turma da FIESP – que nunca disse que retira quase 4% da folha de pagamento para se servir nas suas despesas, mas que, pasmem, adora criticar a carga tributária, com seu crítico impostômetro, agora aguenta o sonegômetro).
Ademais, o tal PIB é um pouco fantasioso, pois certamente seria muito maior se não houvesse a prática do caixa dois pelas empresas, o que o sonegômetro está apontando. O PIB nosso é muito maior do que aquele que os dados oficiais apontam, pois há muita sonegação. Então, a carga tributária, aqui, no Brasil é menor do que se está apresentando.
Se, porém, está difícil baixar a carga tributária, como fazer então?
Basicamente, entendo que seria importante retirar os tributos em cima do trabalho e da produção, elevando, no entanto, a carga tributária no Imposto de Renda, como ocorre nos EEUU, onde o percentual chega a 50% dependendo dos ganhos. Aí os tais castelões e mansões que pode ser observado em pleno sertão nordestino poderia até não existir ou pelo menos haveria de se repartir melhor a riqueza neste País.
Esta reforma já foi discutida e muito com o Legislativo, mas dificuldades mil, principalmente opostas pelos mais poderosos nunca a deixaram ser realidade. O máximo que se conseguiu foi baixar um pouco as alíquotas para quem ganha menos.
Milionários pagam ( quando não sonegam), aqui, no Brasil, o mesmo índice de 27,5%, que pessoas que estão começando a ingressar na classe média. E então, cadê os jornalistas deste País?
É importante que se diga – o que é muito escondido nesse País, principalmente pela imprensa – que faz parte da carga tributária (impropriamente assim denominada, pois não são somente impostos e taxas) as contribuições dos trabalhadores e empresários à Previdência, FGTS, Pis Pasep, etc, que não acontecem em muitos outros países. Dilma está diminuindo a carga na folha de pagamento, mas falta ainda muito.
Mas veja: a carga tributária de outros países também não deixam de ser altíssimas, dados de 2009, por exemplo: Dinamarca (48,9), França (43,6), Itália (43,3), Noruega 42%, Espanha (37,2), Reino Unido (36,6), Alemanha (36,2), Brasil (34,7), Canadá (33,3), Suíça (29,7), EUA (28,3).
É difícil fazer comparações, pois cada estado tem realidades diferentes, problemas diversificados, inclusive alguns sequer possuem previdência pública.
Sei também que é muito importante que o dinheiro arrecadado seja empregado com muito esmero, de forma a retornar ao povo em forma de melhor educação, saúde, serviços e obras públicas, mas isto depende de todos os governos, que estão arrecadando. E é uma discussão cabível e muito longa