Os recentes movimentos de Bolsonaro e das Forças Armadas mostram uma estratégia óbvia de militarização da Amazônia.
Esses movimentos começaram a ganhar forma meses atrás, antes dos entreveros de Bolsonaro com Emmanuel Macron. No Plano Nacional de Defesa do período Nelson Jobim, a defesa da Amazônia e da Amazonia Azul (a costa brasileira) já tinham entrado na pauta das Forças Armadas, como um dos temas de legitimação da corporação – que sofre sempre da fragilidade de não dispor de ameaças externas para justificar seu orçamento. À falta de países inimigos, havia presente o avanço do tráfico e do crime organizado nas fronteiras e a influência das ONGs estrangeiras em defesa dos indígenas e do meio ambiente.
Agora, França e Argentina servem de álibi para a criação de supostas ameaças externas.
É o início do processo de “militarização associada” da Amazônia. Complementar ao suposto “delírio da França”, que na verdade antecipa a denuncia de acordos e contratos militares com a França, incluindo o tal submarino atômico. E abre portas secretas para a entrada de armamento americano para um enfrentamento de longo prazo com as armas russas da Venezuela.
Como de costumava dizer: ” a França entra aí como Pilatos no credo” russo/venezuelano.
Em passante, tudo foi feito no dia da declaração da Amazônia do Papa, e na hora da visita ao Vaticano do Lula. “A tua e mais i dobro” na nova guerra religiosa. E aqui de novo o governo e os militares seguem as pegadas do Trump
O chamado ativismo judicial provoca rusgas institucionais desde o tempo do mensalão, antecedendo os ataques…
Denúncias de alienação descredibilizam acusações de violência contra menores e podem expor a criança aos…
Os dois conversaram sobre o combate à desigualdade e à fome. Para Dilma, o papa…
Os pesquisadores constataram que pessoas que sofrem de hipertensão sofrem ainda mais riscos, especialmente as…
Caso ganhou repercussão no interior de SP; jovem faleceu após ser baleado na região do…
É papel do Banco Central administrar as expectativas de mercado, mas o que o presidente…
View Comments
O principal ponto de militarização da Amazônia é a fronteira com a Venezuela. Os capachos dos falcões do norte farão todo o possível para sujar as mãos com um povo irmão.
Espero que vão todos pra amazônia, da ativa e da reserva, e fiquem por lá para sempre.
?como que é?
Na fronteira com a Amazônia tem o Monte Roraima.
Diz a lenda que essa formação abriga um portal para o centro da Terra.
Bem que esses milicos poderiam ir para lá.
Uma provocação sorrateira que pode gerar um conflito sorrateiro, mas não um conflito deflagrado no papel passado. Mesmo assim, o Brasil e Roraima tem muito a perder. Se o estado ficar marcado como uma zona de tensão, tende a se esvaziar e se inviabilizar ainda mais como ente federativo. As forças armadas estão brincando com fogo e não estão nem um pouco preocupadas com a integridade federativa da nação. Um absurdo.
Quando o pessoal daqui tentou crescer contra a Venezuela, bastou a Russia encostar 2 borbadeiros e algumas poucas toneladas de material (nao necessariamente belico podia ser apenas vodka) pra todo mundo voltar pro sapatinho..
Convém sempre lembrar que onde os milicos atuam só sai cocô.
Um artigo maravilhoso sobre esse tópico no site russo. A propósito, este é o site militar mais popular do mundo.
https://es.topwar.ru/160721-ssha-militarizujut-amazoniju-pod-prikrytiem-jekologicheskogo-sotrudnichestva.html
Acho que eles já se esqueceram de Canudos...
Hora de lembrar como o viajante russo Denis Saltanov se tornou vítima de paranóia militar na Amazônia : http://cstcommand.com/index.php/countries/yuzhnaya-amerika/braziliya/item/68-braziliya-manaus-god-tyurmy-dlya-rossiyanina-zashedshego-po-oshibke-na-voennyj-ob-ekt
Sobre os embarques de armas dos EUA para Manaus: https://es.topwar.ru/150753-podtverdilsja-fakt-sekretnoj-postavki-vooruzhenija-ssha-v-amazoniju.html