Seleção Brasileira, uma vítima da nossa guerra fria tardia

Caía a tarde feito um viaduto.

Lembrei-me desse verso de Aldir Blanc olhando para o estado de ânimo da nossa seleção na derrota para a Alemanha. A imagem de uma estrutura que se colapsa sob um peso para o qual não estava preparada nem era de sua responsabilidade suportar.

Não está sendo fácil, mesmo para os mais experimentados comentaristas esportivos, explicar o “apagão” da seleção brasileira de futebol nesta Copa do Mundo do Brasil. E que o assunto seja, nos nossos jornais, tão comentado nas colunas de política quanto nas sobre futebol é sintomático da dificuldade que nossos cronistas esportivos terão para fazer um diagnóstico, se é que um dia o farão.

Falam dos jogadores, falam do esquema tático escolhido pela nossa comissão técnica. Não, isso explicaria as derrotas de 2006 e 2010, mas não a de 2014.

Em 2006, claramente tínhamos uma seleção motivada para tudo, desde que esse tudo não incluísse jogar futebol. Com jogadores bacantes acima dos 100 kg de massa corpórea e outros veteranos com interesses outros, que iam das cartas de vinhos finos ao automobilismo, nossa seleção foi a mais completa tradução do termo “blasé”.

Já em 2010, estávamos, sim, emparedados pelo esquema tático 4-4-2. Quatro zagueiros, quatro volantes e dois meias de contenção. Éramos a seleção da retranca carrancuda e furibunda. 

Em uma pecamos pela falta na outra pelo excesso. Mas não hoje.

Nossos jogadores não são piores que os de nenhuma seleção, nem foram convocados deixando de fora grandes craques, como outras vezes aconteceu. Ainda que façamos restrições a um ou outro nome, dois vindos de longos períodos de pouca ou nenhuma atividade, quem é o grande jogador que ficou fora?

Quem é o grande craque que não temos? Robben e Van Persie? O que fizeram contra Costa Rica e Argentina? Messi? Desequilibrou mesmo os jogos? Que grande nome da seleção alemã era conhecido da torcida brasileira antes do início do mundial?

Paramos de gerar craques? Não, formamos e os desgastamos como perdulários, tal a nossa fartura. Estamos realmente carentes de Kaká, Ronaldo, Ronaldinho Gaucho e Robinho, entre outros? E se fossemos a Argentina? Basta recordar a “musiquinha”, ainda citam Maradona e Caniggia.

O que nos faltou foi o craque? É possível formar-se uma fantástica seleção com jogadores de países que não se classificaram. Mas mesmo assim, não temos somente Neymar e mais dez. Temos uma seleção na sua maioria formada por talentos valorizados e atuantes no futebol europeu.

Seria, então, o esquema tático superado?

Não, não vimos uma Holanda de 1974 onde posições se alternavam em campo como imagens se alternam em um caleidoscópio, levando os adversários a uma fatal confusão mental. Não vimos um Barcelona, a melhor síntese entre o futebol e o balé clássico.

O que vimos de Holanda e Alemanha, nossos dois carrascos? Equipes essencialmente defensivas que descem em contra-ataque pelas laterais e cruzam a bola para a entrada da grande área. Algo revolucionário? Não, o exemplo acabado do “jogo feio” que tanto abominamos. É com eles que devemos aprender?

Mas, então, por que nossos jogadores pareciam chutar de canela e estar perdidos em campo? Arrisco-me a dizer que isso é consequência e não causa. Arrisco-me a dizer que a causa está na resposta de por que desabaram em prantos. Tentavam se desvencilhar com as lágrimas do enorme peso que carregavam sobre as costas.

São jogadores de futebol, estão preparados para lidar com a pressão e a cobrança por resultados esportivos. Mas não estavam preparados para suportar a tremenda pressão política que foi colocada sobre eles. Não tinham o ferramental emocional necessário para lidar com tamanhas questões extra-campo.

Não lembro-me de nenhuma outra Copa onde a pressão política tenha influído tanto. Talvez 1978, mas não afirmo com certeza. As pressões extra-campo colocadas sobre nossos atletas estão mais para certas olimpíadas. Mais precisamente para as de Berlim de 1936 e para as de Moscou em 1976 e as de Los Angeles em 1984.

Três eventos mais políticos que esportivos. Na primeira tratava-se de provar a superioridade ariana, nas outras duas, tratava-se de provar a superioridade dos modelos comunista e capitalista, cada uma a seu tempo.

Nesta Copa do Mundo, o mesmo clima de tensão política, tratava-se de derrubar o governo. Não era uma Copa, era uma revolução. E assim tinha sido desde a Copa das Confederações, no ano anterior, disputada sob protestos violentos na porta dos estádios a ponto da FIFA cogitar um plano B. O mesmo era prometido para esta Copa. 

Qual foi a campanha levada a efeito pela nossa grande mídia e por grupos de extrema direita e extrema esquerda?  Do terrorismo da Veja, basta lembrar a capa dos estádios só prontos em 2038. A Folha de São Paulo criou o serviço “protestômetro” para facilitar a vida dos “protesteiros” e manteve a editoria “A Copa como ela é”, inicialmente, para divulgar, mais do que para noticiar, os tais “protestos contra a Copa”.

Era outra a intenção do candidato que entrou no STF com ação para liberar os protestos dentro dos estádios? Quantas vezes as palavras caos e vergonha foram associadas à Copa?

Nas vésperas da Copa comentei:

“Essa campanha de desconstrução já não pode ser encarada como parte da estratégia eleitoral do nosso maior partido de oposição – a grande mídia. Passou a ser um dado sociológico. Foi capaz de modificar a auto-imagem do brasileiro. O brasileiro passou de um povo alegre, hospitaleiro, festeiro e laissez faire para um povo capaz de ameaçar turistas estrangeiros como fossemos um terrorista do oriente médio. Carrancudo a ponto de não participar da própria festa pela qual esperou mais de meio século. Oportunista a ponto de agredir um símbolo como a seleção brasileira de futebol para chamar atenção para suas reivindicações salariais e intolerante e violento a ponto de linchar meninos carentes e senhoras emocionalmente desajustadas”.

Vivíamos uma era de absurdos.

Tudo era permitido sob o manto do #nãovaitercopa, de greves abusivas a linchamentos, passando por passeatas violentas, ocupações e até ataques de índios. Sem falar no ônibus da seleção cercado e apedrejado. Uma cena desse nefasto oportunismo ao qual estavam sendo levados os que tinham uma causa justa a defender, mas também os que defendem causas inconfessáveis.

E, em meio a tudo isso, a convocação e preparação de uma equipe para disputar um torneio de alto nível. Como isolar aquelas pessoas, protagonistas involuntários desses conflitos políticos?

Não houve como e a pressão e a apreensão se instalaram em seus corações e mentes. Era, nossa seleção, em última instância, a responsável por faltar escola para nossas crianças e nossos doentes morrerem no chão dos hospitais “deitados em cima de um paninho”.

Por fim, a Copa começou e, do nada, nossa brasilidade falou mais alto. Tudo se inverteu, era a Copa das Copas, tudo funcionava como no primeiro mundo, dos aeroportos ao transporte público e à segurança. A festa estava nas ruas. Nossos jogadores passaram a ser os cavaleiros da República, não houve candidato que não envergasse a camiseta amarela em público. A boca que antes escarrava era a mesma que agora trazia beijos e juras de amor.

Ocorre que o amor que substituiu a agressão era um amor doentio, contaminado pelo sentimento de culpa. E esse tipo de amor cobra a submissão incondicional do objeto amado. E aí veio a obrigação de ganhar a Copa, a derrota não era a contra-face da vitória, era o opróbio nacional. E o Hino gritado a capela era um aviso muito claro da torcida, mas não exatamente do povo, para a seleção. E da seleção respondendo à torcida que a havia entendido e aceito o compromisso. Entendido e aceito, mas não suportado.

Esgotados emocionalmente por tal redemoinho de paixão política, o colapso, a derrota e o choro de alívio foram as consequências.

Redação

Redação

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    • Copa do mundo

      O principal erro é vocês não quererem acreditar que os partidos e políticos de direita, (inclusive no PT) e os donos de jornais, TV, revistas e ate pequenas gráficas (meios de comunicações (todos) acreditam que eles  é quem são os donos do direito de mandar no país. Eles são os descendentes dos escravagistas, dos donatários, dos golpistas do império e da quartelada de 1964. Eles estavam nos camarotes do Itaquerão na abertura da copa, porque derrubar Dilma (Eles acham que é mais fraca que Lula), é o objetivo. ESSE È O OBJETIVO E MAIS NADA!!

       

      Eles serão capazes de matar (Já mataram).

      Eles serão capazes de destruir o Brasil (Já destruíram varias vezes).

      Roberto M declarou que ele mandava no Brasil, que tinha a opinião publica em suas mãos.

       

      Examinem bem o comportamento da mídia em relação aos jogadores (ISSO JÁ ACONTECEU EM  1982)...

       

      Abraço a todos

       

  • Bravo Sérgio!

    Lavando a alma ao ler seu artigo pois você colocou em palavras tudo o que penso, mas não coneguiria transmitir como você o fez. É isso! Os brasileiros ignorantes juntou-se à Mídia e, destruiram nossa seleção. Perfeita sua avaliação!

  • A explicaçao  mais pausivel

    A explicaçao  mais pausivel que  vejo  é:  Felipao  apos a derrota de  2010  nao aceitou o convite para  dirigir  a  seleçao brasileira  alegando que nao poderia deixar o   palmeiras  naquela  epoca,  levou mais de  2 anos  ate assumir  a seleçao assumiu o cargo  faltando bem pouco tempo  para  copa,  pois sempre achou que  podia   arrumar  um time para disputar a copa  como  num  passe  de magica, Isso  acontecia  antes agora  as seleçoes mundiais  se preparam durante  anos para  enfrentar seus  adversarios  mais o  Brasil  continua  naquela  folga  ou soberba  que  é o  dono da bola  e que a ginga no campo  resolve. 

    Os tempos mudaram, as  tecnicas  tambem,  Felipao para mim  parou no tempo,  e  caso nao mude  seu  pensamento  vai levar o  Brasil  a derrota  na  Russia, em 2018  , 

    Por  outro lado  para se  renovar nao precisa se mexer  em jogadores experientes   pelo contrario  eles  pesam muito  é  o caso de KAKA  ROBINHO RONALDINHO GAUCHO,  LUIS  FABIANO  O FABULOSO - MATADOR  NATO na  seleçao, Ruan  na  ZAGA  é preciso sim  se  mudar  a  interferencia da  GLOBO  no futebol,  a obrigaçao dela  é transmitir o futebol nao  meter o bico  dá  palpites, entrevistas  exclusivas  com jogadores,  meter o bico  na  CBF tudo  numa  panelinha  ja conhecida por  todos.  Depois  tem que  se  acabar com  esse  eixo  RIO/SP/MINAS  para se escolher jogadores  e principalmente  escolher  jogador  que  está atuando fora  foi o caso na nossa  atual seleçao  so tinha  ded casa  FRED. 

    Num  dos ultimos treinamentos  o  Felipao  bradou dizendo que  estava tudo errado,  é verdade estava mesmo, mais por acaso nao foi edle quem escolheu  esse  errado  que  nao  identificou, ? nao  foi ele quem   permetiu que  Luis  David  e  thiago  silva  se jogassem para o ataque  para  fazer gols,? quem  ja viu isso em futebol,  a  zaga  abandonar  sua posiçao para  ser atacante?  e  se ele disse que    mandou  que os jogadores fizessem assim mais eles  fizeram  assado  entao é sinal que ele nao tinha  voz  no grupo  que os jogadores faziam o que  bem queriam.  PARA MIM  FELIPAO  É O UNICO CULPADO MESMO.  POR  TODAS AS SUAS AFIRMAÇOES  E POR TER ESCOLHIDO UMA SELAÇAO   DE JOVENS  INEXPERIENTES  e ainda foi  buscar  o PAULINHO  na  ucrania  se nao me engano que joga num time da  terceira divisao, para a seleçao  QUEREM MAIS  ATESTADO DE BURRICE  DO QUE ESTE. 

    • Os erros de Felipão foram intencionais

      Seria demais para o PSDB  a Dilma triunfar dentro e fora de campo, inaceitável para essa elite ignara e pra lá de viralata ver a presidenta sendo elogiada pelo mundo e além disso entregar a taça para a seleção brasileira. A sabotagem começou a partir da escolha desses franguinhos ajuntados de ultima hora e sem nenhuma experiência em Copa, nem um sequer, sendo que a Alemanha tinha 6 veteranos. Escolheram apenas garotos para enfrentar aqueles alemães de incrível resistência física, espírito coletivo, técnica e tudo mais. A sabotagem começou com a Lei Pelé de FHC. Fora isso, as coisas se amarraram, foram se encontrando nos detalhes, ou seja, no conluio FIFA, CBF e Globo para sabotar a seleção, a arbitragem da FIFA fez seu serviço sujo, a Globo manda no futebol de quem suga toda a grana, e não manda apenas no STF onde o gandula está a postos atrapalhando a transição de Lewandowski. Essa gente não dorme no ponto.

      • Teoria da Conspiração

        É muita teoria da conspiração,  IV Avatar. Não acredito que chegariam a tanto, na Copa, embora concorde que seria insuportável para a oposição e seus "amestrados"  que o Governo Federal triunfasse dentro e fora de campo. Fora de campo, o triunfo é indiscutível (e a mídia estrangeira não lhes dá margem para negar) embora inúmeros "amestrados" (basta olhar os comentários em sites da mídia oligopolizada) teimem em não reconhecer. Dentro de campo, de fato, a derrota para Alemanha, com aquele inusitado placar, sem que Felipão tomasse qualquer atitude enquanto ainda era possível (até o segundo gol) é mais do que inexplicável. É nebulosa. E ele manteve o mesmo esquema (avenida no meio campo) contra a Holanda.  Mas paro por aí. Quanto à Lei Pelé, como já sou velho e me lembro de como era antes, ela conseguiu piorar o que já era muito ruim. Com a próxima aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do esporte, esperemos que, ao menos, diminuam os descalabros na administração dos clubes e entidades do futebol, sobretudo a CBF. Mas, enquanto o poder superior (a última palavra) estiver em mãos da Rede Globo (ou de qualquer outra rede que a substitua), não haverá salvação, a meu ver.

  • Vale a pena ler de novo e guardar no bolso e espalhar por aí
    Nas vésperas da Copa comentei: “Essa campanha de desconstrução já não pode ser encarada como parte da estratégia eleitoral do nosso maior partido de oposição – a grande mídia. Passou a ser um dado sociológico. Foi capaz de modificar a auto-imagem do brasileiro. O brasileiro passou de um povo alegre, hospitaleiro, festeiro e laissez faire para um povo capaz de ameaçar turistas estrangeiros como fossemos um terrorista do oriente médio. Carrancudo a ponto de não participar da própria festa pela qual esperou mais de meio século. Oportunista a ponto de agredir um símbolo como a seleção brasileira de futebol para chamar atenção para suas reivindicações salariais e intolerante e violento a ponto de linchar meninos carentes e senhoras emocionalmente desajustadas”. Vivíamos uma era de absurdos. Tudo era permitido sob o manto do #nãovaitercopa, de greves abusivas a linchamentos, passando por passeatas violentas, ocupações e até ataques de índios. Sem falar no ônibus da seleção cercado e apedrejado. Uma cena desse nefasto oportunismo ao qual estavam sendo levados os que tinham uma causa justa a defender, mas também os que defendem causas inconfessáveis. 

    • Olimpíadas...

      Ontem pela manhã, bem antes da finalização da Copa, jornais e emissoras de rádio aqui no Rio, já iniciaram a desconstrução das Olimpíadas. 

  • viajou bonito cumpádi.
    Nenhum

    viajou bonito cumpádi.

    Nenhum desses caras moram no brasil, não estavam e não estão nem aí.

    Houve muito mais respeito e torcida à Seleção do q ela merecia.

    Quem a torcida mandou tomar no * foi a Dilma.

  • Uma ressalva a favor da Alemanha

     

    Uma ressalva: à pergunta "O que vimos de Holanda e Alemanha, nossos dois carrascos? Equipes essencialmente defensivas que descem em contra-ataque pelas laterais e cruzam a bola para a entrada da grande área. Algo revolucionário? Não, o exemplo acabado do “jogo feio” que tanto abominamos. É com eles que devemos aprender?" Eis a resposta da BBC hoje: "Foi campeã mundial a seleção que mais procurou dominar o jogo pela técnica, controlar as partidas com a posse de bola e futebol bem jogado.Em número de passes, a Alemanha goleia os principais rivais: foram 5.084 em sete partidas, contra 4.318 da Argentina, 3.862 da Holanda e apenas 3.615 do Brasil. Passes completos, ou seja, aqueles que chegaram a ser controlados pelo colega de time, foram 4.157 dos alemães, contra 2.731 do Brasil, por exemplo.Foi a vitória, portanto, do time que mais tentou jogar e, por consequência, menos aguardou os adversários no campo de defesa à espera de um erro. O resultado: duas goleadas (4 a 0 sobre Portugal e 7 a 1 diante do Brasil) e o melhor ataque da competição, com 18 gols em sete partidas."

    • TRADUZINDO

      "Dominar o jogo pela técnica" não seria, no linguajar dos boleiros, o manjado "tic-tac"? Qual a novidade? E o que aconteceu com a "Roja", que tem o registro de tal invenção? Não foi uma das primeiras grandes a não resistir ao segundo jogo?

  • POIS É, SÉRGIO!

    Não vimos nenhum esquema realmente revolucionário como o I-N-E-S-Q-U-C-Í-V-E-L carrossel laranja com o qual os holandeses encantaram o mundo em 74 (lembram o goleiro Joengbloed jogando com a camisa 8?).

    No fim venceu mesmo uma seleção jogando o manjado tic-tac, dessa vez com sotaque germânico. Qual a novidade disso? Nenhuma! Argélia, Gana e agora Argentina enfrentaram de igual para igual, e se não fosse a má pontaria dos hermanos estaríamos contando outras histórias...

    Abrs.

    • Concordo plenamente.

      A Alemanha jogou muito mais na retranca e a Argentina perdeu gols feitos. Parecia até que eles iam repetir o Brasil de 2002.

  • Eu acho que... Os jogadores

    Eu acho que... Os jogadores estavam naquele estado de nervos porque estavam jogando diante da torcida, sabiam que a seleção estava muito mal preparada pelo técnico e, como consequência, os resultados foram lamentáveis. Os jogadores choravam antes dos jogos porque estavam nervosos como um adolescente que vai pra prova sem saber nada precisando tirar nota boa; choraram depois dos jogos porque tomaram bomba no exame. A maior responsabilidade por isso foi do técnico, comissão técnica e CBF incompetentes. Este Luís 7 a 1, Parreira e o poste Murtosa simplesmente não tinham noção da realidade dos outros times, vai ver achavam que havia jogadores do mesmo nível dos de 2002, que eram capazes de resolver com seu talento e experiência, durante a partida, em campo, a má orientação do técnico. Que a mídia foi criminosa, foi, mas a maior parte da palhaçada da seleção deve mesmo ser creditada aos aspectos esportivos. Se seleções menores, como Colômbia, Costa Rica, Argélia, fizeram bom papel dentro de suas possibilidades foi graças a ao trabalho desenvolvido pelas suas comissões técnicas.

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