Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A campanha de 2014 custou cerca de R$ 5 bilhões à classe política que entrou naquele pleito. O mesmo montante teria sido usado via caixa 2. Ou seja, o fundo público aprovado pelo Congresso, com R$ 2 bilhões, não vai dar “nem pra saída”. É o que aponta, com base em conversas com políticos de Brasília, a jornalista Helena Chagas, nesta quinta (5).
Por Helena Chagas
2018, a eleição de R$ 1,99
Assim como o pleito municipal de 2016 foi a eleição dos ricos e famosos, regulada por uma legislação que privilegiou quem já era conhecido e tinha dinheiro do próprio bolso para gastar, a de 2018 já está sendo chamada pelos políticos de eleição do R$1,99. Na explicação de quem conhece bem as campanhas, os cerca de R$ 2 bilhões do fundo de financiamento público recém aprovado no Congresso não vão dar nem para a saída – e os candidatos vão ter que comprar tudo em lojinhas de R$1,99 se quiserem que o dinheiro dê, acrescentam os engraçadinhos.
O cálculo de quem acompanhou de perto a campanha de 2014, que teve um custo total oficial, em todo o país e em todos os níveis, de cerca de R$5 bilhões, é de que vai faltar muito dinheiro. Mais ainda porque, segundo as estatísticas não oficiais de 2014, pelo menos o dobro disso terá sido gasto no caixa 2, ou seja, cerca de mais R$ 10 bi.
Ainda que essa conta pareça salgada demais para muita gente, e que de fato as despesas com campanha na TV e outros custos eleitorais tendam a diminuir depois da limpa da Lava Jato no meio político, dez entre dez especialistas em eleições vaticinam: o caixa 2 vai correr solto, com todos os riscos que isso implica nos dias de hoje.
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“E aeh, Geddel. E aeh, Temer, seu fdp, cê pensa que é só vc que róba. E aeh, Bolsonaro, nóis vai votá nocê!”
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É curioso notar que todo ladrão crê em deus.