Jornal GGN – A Itália fechou todas as fábricas e negócios não essenciais como medida para conter o coronavírus. O Primeiro-ministro Giuseppe Conte toma medidas cada vez mais drásticas para deter a epidemia que matou outras 793 vidas no sábado, elevando o número de mortos para 4.825.
Em discurso dramático na televisão, na noite deste sábado, 22, Giuseppe Conte alertou que o país está enfrentando a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial e disse que todos os negócios não essenciais devem fechar até 3 de abril.
“A decisão tomada pelo governo é encerrar todas as atividades produtivas em todo o território que não sejam estritamente necessárias, cruciais, indispensáveis, para garantir bens e serviços essenciais”, afirmou Conte.
Hoje, 22, o governo italiano deve soltar o decreto informando quais são os serviços e empresas ‘indispensáveis’. “Vamos desacelerar o mecanismo produtivo do país, mas não o pararemos”, disse ele.
Também a partir de hoje, os militares russos começarão a enviar ajuda médica para a Itália, a fim de ajudar a combater o coronavírus, anunciou o Ministério da Defesa de Moscou em comunicado.
Vladimir Putin e Conte conversaram neste sábado, disse o Kremlin, e o líder russo ofereceu seu apoio e ajuda na forma de veículos móveis de desinfecção e especialistas para ajudar as regiões italianas mais atingidas.
A Itália tem mais de um terço do total de mortes no mundo e tem o maior número de casos do total global, com 53.578 casos. O total global é de mais de 307.000.
A China ainda tem o maior número de casos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos agora têm o terceiro maior número de casos, agora com um total de 26.747 e 340 mortes.
Enfrentando a pandemia, o governo italiano parece ter intenção de fazer com que as pessoas fiquem em casa o máximo possível e a qualquer custo. Esquadrões de polícia em Roma checavam documentos e multavam os que estavam nas ruas sem uma desculpa válida.
O governo de Conte está apostando que essa abordagem funcionará, mas a Itália continua estabelecendo recordes inviáveis, com o salto de infecções mais recente, 6.557 pessoas só no sábado, superando o estabelecido no dia anterior.
Com informações do The Guardian.
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Nos países da Europa mais antiga, com o alto fluxo do turismo recente, bastante acelerado pela economia imediatista e predatória do low cost, ajudou na alta taxa de infecção. Se extrapolarmos para X 5 a 10, pois indicam que em média o individuo testado positivo possa ter se movimentado, infectando seu entorno, por cerca de 9 dias até a sorologia testar positiva é situação de guerra mesmo, os números assustam. Melhor ir por este lado, que tratar por "gripezinha" em desrespeito aos seus concidadãos. A Angela Merkel que disse também ser "o maior desafio desde a Segunda Guerra Mundial", tem junto aos profissionais alemães trazido até agora um gerenciamento positivado pelos números atuais. Citam que a Alemanha tem, a exemplo da Coréia do Sul, feito muitos testes, aliado a um sistema de saúde atuante. Dos países com mais casos positivos, tem ainda o menor número de óbitos:
China 81.393 casos com óbitos a 3.265
Itália 53.578 casos com óbitos a 4.825
EUA 26.747 casos com óbitos a 340
Espanha 25.496 casos com óbitos a 1.381
Alemanha 22.364 casos com óbitos a 84
Irã 20.610 casos com óbitos a 1.556
França 14.485 casos com óbitos a 562
Coréia do Sul 8.897 casos com óbitos a 104
https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/03/19/interna_internacional,1130447/o-misterio-do-baixo-numero-de-mortos-por-coronavirus-na-alemanha.shtml