Covid-19: consulta para vacinação infantil tem perguntas inadequadas

Especialistas dizem que questionamentos foram mal elaborados e podem aumentar hesitação entre os pais e responsáveis

Vacinação de crianças e adolescentes contra a covid-19 é fundamental. | Foto: FioCruz

Jornal GGN – A consulta pública formulada pelo Ministério da Saúde para a vacinação de crianças contra covid-19 foi mal formulada e pode gerar mais hesitação entre pais e responsáveis.

Entre outros pontos, o ministério chefiado por Marcelo Queiroga questiona o cidadão se ele concorda com a vacinação de crianças de maneira não compulsória conforme proposto pela pasta.

Além disso, a pesquisa faz perguntas sobre a não obrigatoriedade da apresentação da carteira de vacinação para que as crianças frequentem a escola.

Para especialistas consultados pelo jornal Correio Braziliense, o relatório reforça o movimento contrário à vacinação infantil, e a prescrição médica coloca um medo extra na população.

A consulta pública foi uma nova maneira de o governo Jair Bolsonaro colocar empecilhos na vacinação de crianças de cinco a 11 anos de idade contra a covid-19, mesmo depois de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizar a imunização e de mais de 300 crianças já terem perdido a vida para a doença.

Na direção contrária, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) divulgou uma carta pública direcionada às crianças onde afirmam que “não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina”.

A íntegra da carta do Conass pode ser lida abaixo

jornalggn.com.br-covid-19-consulta-para-vacinacao-infantil-tem-perguntas-inadequadas-carta-de-natal-do-conass-as-criancas-do-brasil

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador