Felicidade resulta em menos visitas ao médico

Jornal GGN – A felicidade pode ser a melhor receita para alguém manter o corpo são e precisar de menos visitas ao médico, revela estudo coordenado por pesquisador da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Eric Kim, estudante de doutorado em psicologia, afirma que as pessoas que estão mais satisfeitas com suas vidas fazem menos visitas a seus médicos do que aqueles que não são tão felizes. Em outras palavras, a satisfação com a vida estimula hábitos saudáveis e uma vida mais longa.

“Adultos satisfeitos podem visitar médicos com menos frequência, porque são mais saudáveis. O resultado de ser mais socialmente engajado e apoiado é a manutenção de atitudes mais saudáveis”, avalia Kim. “A maioria das pessoas pensa que a saúde leva a uma maior satisfação com a vida. Mas a maioria das pesquisas mostram relação causal inversa: um maior bem-estar psicológico leva a uma melhor saúde. Nós estendemos essa ideia, mostrando que um melhor estado de saúde se traduz em menos visitas ao médico”.

Kim e seus colegas avaliaram o número de consultas médicas feitas por 6.379 adultos mais velhos, acima dos 50 anos de idade, entre 2006 e 2011. Os entrevistados forneceram informações sobre si mesmos, histórico de saúde e dados psicológicos. A eles foram perguntados, por exemplo, se concordavam ou não com afirmações como “Em muitos aspectos, a minha vida está perto do ideal”. Eles também indicaram quantas vezes consultaram médicos, incluindo emergências ou visitas clínicas.

Felicidade implica bons hábitos

A maioria dos entrevistados que relatou satisfaçãocom a vida fez 4,6 visitas ao médico durante um ano, contra 6,3 visitas por ano entre aqueles que tinham uma satisfação baixa com a vida. Em uma escala de um a seis, uma pessoa teria uma diminuição de 11% em visitas ao médico para cada nível de maior satisfação com a vida, segundo o estudo.

“Se esses resultados são consistentemente replicados e feitos com uma grande variedade de metodologias, acredito que podem levar a algumas formas inovadoras de lidar com os nossos contínuos aumentos nos custos de cuidados de saúde”, afirma Kim. Estudos recentes têm mostrado que o aumento do bem-estar psicológico resulta em bons comportamentos de saúde, como exercício físico e uso regular de medicação prescrita – principalmente em grupos de pacientes cujos hábitos de saúde são notoriamente difíceis de mudar.

Kim e e outros pesquisadores esperam que os resultados do estudo, em combinação com outras pesquisas que associam bem-estar psicológico com bons hábitos de saúde, estimulem trabalhos adicionais que poderiam levar a novas formas de conter os custos dos cuidados de saúde. Os resultados da pesquisa foram divulgados na revista Psychosomatic Medicine.

Com informações do MedicalXpress.com

Redação

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