O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou nesta sexta-feira (27) o reajuste de 15,5% dos planos individuais e familiares e decidiu convocar uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Saúde Suplementar (Consu) para discutir a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
Segundo Queiroga, “são necessárias mudanças estruturais no setor privado, como maior transparência, mais eficiência e ampliação da concorrência”, escreveu em seu perfil no Twitter.
O aumento, divulgado ontem (26) pela ANS, é o maior percentual de reajuste anual desde 2000, ano de início da série histórica, e irá afetar oito milhões de beneficiários, ou seja 16,3% dos consumidores de planos de saúde.
O reajuste se refere ao período de maio de 2022 a abril de 2023 e só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato.
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Para mediar a situação, Queiroga ainda sugeriu a implementação do “open health”, que seria inspirado no “open banking” do Banco Central. O mecanismo disponibilizaria dados de pacientes com as empresas de planos de saúde para melhor experiência do usuário.
“Enquanto medidas como a mudança no modelo de cuidado e o Open Health não forem implementadas, os brasileiros continuarão reféns dessa ineficiência”, disse.
“O Ministério da Saúde não se ocupa apenas da saúde pública. Por isso, no ano passado convocamos o Conselho Nacional de Saúde Suplementar [Consu] e, pela primeira vez, aprovamos uma política pública dirigida para o setor. Convocarei novamente o conselho para avaliar os resultados”, completou Queiroga.
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