A varíola dos macacos, uma nova doença, vem preocupando o mundo. Com pelo menos 16 países com casos confirmados, o vírus é transmitido de animais para humanos, gerando infecções que são transmitidas de uma pessoa para outra.
Já detectada esporádicamente em países próximos de regiões florestais da África Central e Ocidental, a varíola dos macacos vem preocupando a comunidade científica internacional pelo avanço e disseminação.
Até agora, pelo menos 16 países confirmaram casos da doença – Espanha, Itália, Portugal, Reino Unido, Austrália, Bélgica, França, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Holanda, Suíça, Suécia, Áustria, Israel e Dinamarca, segundo levantamento feito por reportagem da CNN.
O primeiro país a detectar foi o Reino Unido, que informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 7 de maio, por um paciente que viajou da Nigéria para o Reino Unido. Outros países também detectaram suspeitas e realizam exames para a confirmação, como a Argentina, na América Latina.
A transmissão de humano para humano pode ser feita por contato próximo a lesões, fluidos corporais e respiratórios, com período de incubalão que varia de 5 a 21 dias. O principal sintoma são erupções na pele. Geralmente, os sintomas desaparecem espontaneamente dentro de 14 a 21 dias, podendo em alguns casos avançar para sintomas graves em crianças, gestantes e pessoas com imunossupressão.
As vacinas da varíola tradicional oferecem proteção contra a doença e também há uma vacina específica para a varíola dos macacos aprovada. Entretanto, o imunizante não é de fácil acesso e disponibilidade. Nos anos 60, no Brasil, a campanha de erradicação da varíola com a vacinação em massa acabou com a doença em 1971. Atualmente, a vacina não é mais distribuída pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
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Este vírus se parece mais com o da varíola, ou o da catapora (varicela)?