Jornal GGN – “Estava em Lisboa e vi um programa de TV mostrando tiroteio na favela. Não é a realidade do Rio, Infelizmente, é a realidade de algumas comunidades. Mas isso não afeta a vinda dos turistas para cá”, disse o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, nesta terça-feira (12).
No mesmo dia, em que ocorria também a repercussão da morte da menina Kethellin Gomes, de 5 anos, morta com um tiro disparado por um miliciano, o governador anunciou um investimento de R$ 20 milhões para promover a imagem do Rio. “Nas áreas turísticas, o índice de criminalidade violenta é praticamente zero”, afirmou ainda.
Na coluna deste sexta-feira (15), na Folha de S.Paulo, o articulista Bruno Boghossian avalia que, com essas declarações, Witzel “bateu um novo recorde de insensibilidade”.
“O contraste entre áreas turísticas e bairros pobres não deveria ser motivo de celebração. No Brasil, a taxa de homicídios de pretos e pardos é quase três vezes maior do que o índice para a população branca. Segundo o IBGE, a distância entre os dois grupos cresceu nos últimos anos”, ressalta.
Witzel voltou a levantar o tema na quinta-feira (14), durante uma visita a um dos municípios mais violentos do estado, Duque de Caxias. Na ocasião, ele elogiou a segurança pública na capital carioca: “Estamos no mesmo patamar de Nova York, de Paris, de Madri. Essa é a realidade que precisa ser mostrada”.
“Nem o marqueteiro mais criativo conseguiria emplacar essa distorção. No ano passado, o índice de homicídios em Nova York foi de 3,4 por 100 mil habitantes. No Rio, essa taxa foi de 19,9 –sem contar as mortes em ações policiais”, pontua Boghossian.
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O problema não é a violência em si, o problema é a violência afugentar os turistas.
O Brasil é para inglês ver.
Genocida nojento
Falou como turista que é.
Vivesse aqui, andasse (ou deixasse de andar devido à violência) no Rj não falaria bobagens.