O ódio cego contra a Petrobras e o PT

Enviado por RPV

Há males que vêm para o bem – meu filho.

Ao ler a entrevista do José Sergio Gabrielli na Carta Capital, caí na besteira de ler os comentários ao final da mesma. Buscava argumentos para analisar a entrevista. Mas alí sobrava paixão e faltavam argumentos. Sobrava ódio, para ser mais exato.

Passado o nojo, pelo cheiro de sangue que exalava dos comentários, comecei a refletir a lição da minha velha mãezinha. 

O mal estar deu lugar a reflexão.

Tem um problema em SP: a falta de água. Um responsável: o Governador do Estado. Tem alguém tentando encobrir os dois: a mídia.

Como, ou por que, a população afetada não consegue perceber isso tudo?

Lembrei então da canção do Nenhum de Nós: Mas o ódio cega e você não percebe. Mas o ódio cega…

É mais ou menos assim:

Eu odeio o PT. Gabrieli é do PT.  Logo, eu odeio Gabrieli. Logo, tudo o que ele disser é mentira.

Eu odeio o PT. Alckmin é adversário do PT. Logo, amo Alckmin. Ele disse que tem água. Logo, tem água (mesmo se a torneira estiver seca). 

A mídia é amiga de Alckmin. Logo, eu amo a mídia. Ela diz que nunca esteve tão quente e seco na face da Terra. Logo, é verdade. Logo, se faltar água, que não falta (apesar de faltar) a culpa é da natureza.

Assim, continuo odiando o PT, amando Alckmin e admirando a mídia – que me dá boas razões para continuar odiando o PT.

Mas o ódio cega e você nem percebe…

“A Petrobras não é uma bodega”

Por Mino Carta e Sergio Lirio

Da Carta Capital

José Sergio Gabrielli, ex-presidente da estatal, fala de Pasadena, denúncias de corrupção, Abreu e Lima etc.

José Sergio Gabrielli sobre a compra da refinaria nos EUA: “Foi um bom negócio”

À espera de uma análise definitiva do Tribunal de Contas da União sobre a compra da refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, e afetado pela histeria em torno das denúncias de corrupção na Petrobras,  o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli enxerga uma ação política do recém-aposentado ministro do TCU José Jorge, que presidiu o DEM e ocupou cargos no governo Fernando Henrique Cardoso. “É um desrespeito à realidade”, define o parecer de Jorge sobre a aquisição da famosa refinaria de Pasadena. A seguir, Gabrielli fala do escândalo na estatal e de como ele tem o poder de afetar a empresa e o Brasil.

CartaCapital: Como uma empresa do porte da Petrobras, com tantos níveis de controle interno, não detectou as malandragens do ex-diretor Paulo Roberto Costa e companhia?

José Sergio Gabrielli: Quando todos os procedimentos internos são seguidos corretamente, como foi o caso, não é possível detectar ações inadequadas. O que tem sido denunciado por conta da Operação Lava Jato, e ninguém sabe exatamente os detalhes, pois o acesso às informações é limitado e há vazamentos seletivos, é um só fato: operações entre fornecedores e entre fornecedores de fornecedores sem relação direta com a Petrobras. Como a empresa poderia controlar essas negociações?

CC: Os valores das obras não estão muito acima do previsto? Isso por si só não seria um indício?

JSG: Vamos entender melhor essa história de sobrepreço, de superfaturamento. Existem ações no Tribunal de Contas da União, com base em conclusões de auditores. É normal. Ao longo do processo no tribunal, de 90% a 95% das primeiras conclusões dos auditores são revistas. O auditor, por definição, tem de levantar e informar todas as suas suspeitas. Aí abre-se um processo de defesa, onde se apresenta o contraditório, fornecem-se as explicações. Nesse momento não há nenhuma decisão no TCU a respeito de Pasadena, do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco. Não é certo apontar um superfaturamento generalizado nas operações da Petrobras. Vários fatores têm sido ignorados. Cito um deles: o monumental volume de investimentos da companhia provocou um aquecimento no mercado de equipamentos e serviços. Os preços subiram por causa desse aquecimento da demanda.

CC: Essa seria a explicação para a diferença nos preços do Comperj e de Abreu e Lima?

JSG: No caso de Abreu e Lima há outra variável, o câmbio. Houve uma apreciação do real e isso elevou em 40% os preços em dólar. Agora essa tendência se inverteu. Atravessamos um período de depreciação do real, portanto o valor em dólar vai diminuir. Vamos lembrar: a cotação do real variou no período de 3,60 por dólar para 2,30, 2,40. Não bastasse, foi a primeira refinaria projetada pela Petrobras desde 1980. Ela começou a funcionar em dezembro do ano passado. Foram 34 anos sem colocar em operação uma refinaria. A decisão de erguer a Abreu e Lima tem a ver com o reaquecimento do mercado interno de combustíveis e derivados a partir de 2006. Houve uma redefinição do escopo ao longo do projeto que também provocou uma elevação dos custos. E mais: para fazer uma refinaria no Nordeste, a região mais indicada por não possuir nenhuma unidade e registrar o maior crescimento do consumo, fomos obrigados a realizar uma série de obras, da dragagem do porto à construção de uma estação elétrica de tratamento de resíduos na água. A Lava Jato acaba por contaminar o ambiente, dificulta a análise dos fatos.

CC: Entre os denunciados na Lava Jato estão quatro dirigentes de alto escalão da Petrobras: Costa, Renato Duque, Pedro Barusco e Sérgio Machado. Repetimos a pergunta: como eles conseguiam operar com tamanha liberdade?

JSG: Não conheço as acusações específicas contra cada um, mas duvido que sejam do mesmo tipo. Guio-me pelo que veio a público até agora. O Barusco disse que operava havia 18 anos. O Costa, que fazia tudo fora da empresa. O Machado e o Duque negam as acusações. São duas confissões, a do Costa e a do Barusco. A Petrobras assina 240 mil contratos por ano. Em 2013, faturou 370 bilhões de reais e investiu 45 bilhões de dólares. Não posso admitir a conclusão de que a ação de dois ex-funcionários contaminou a empresa inteira.

CC: A sua defesa é compreensível. No entanto, o papel desses senhores era relevante. Se eles recorreram à delação premiada, têm culpa em cartório, certo?

JSG: Não digo o contrário. Mas vamos olhar o processo interno de decisão. A Petrobras é uma empresa organizada. Não há decisão individual. Elas são sempre coletivas e pressupõem uma série de procedimentos prévios nas áreas jurídica, contábil, de engenharia. Centenas de funcionários são envolvidos. Os procedimentos internos têm de ser aferidos. Segundo disseram à polícia e aos procuradores, o Costa e o Barusco negociaram um ganho por fora sobre a margem de lucro das empreiteiras e seus fornecedores. No mais, afirmaram, as comissões de licitação funcionaram adequadamente, os contratos seguiram os parâmetros da companhia e a margem dos fornecedores ficou dentro dos limites estabelecidos pela Petrobras. O que aconteceu, então? A relação de doleiros e entre empresas fornecedoras de fornecedores da Petrobras. As denúncias sobre cartel das empreiteiras não estão comprovadas.

CC: Mas tudo isso resultou em prejuízo à Petrobras.

JSG: Desde o início a Petrobras tem sofrido com esse processo e isso tem um efeito, inclusive sobre a imagem da companhia. Os processos internos de licitação são regulados pelo Decreto 2.745, elaborado por Gilmar Mendes quando era advogado-geral da União no governo Fernando Henrique Cardoso. E a Petrobras segue essas normas à risca. O TCU considera o decreto inconstitucional, já abriu vários processos a respeito, mas a companhia venceu com folga em outras ocasiões no Supremo Tribunal Federal. Segundo Costa, alguns projetos poderiam ter tido uma margem de lucro menor para as empreiteiras ou para os fornecedores. Seu ganho vinha justamente de estabelecer uma margem maior e negociar uma porcentagem. Então, esses fornecedores embolsaram mais do que em tese poderiam. Mas a margem ficou dentro do intervalo aceitável pelos procedimentos internos da estatal, segundo as regras estabelecidas.

CC: Diante do cenário externo atual, de queda no preço do petróleo, e dos problemas internos, quais os riscos de o escândalo afetar os investimentos da Petrobras e do Brasil?

JSG: A crise de reputação não é uma ameaça direta ao pré-sal. Mas me preocupa a situação dos fornecedores, de quem produz sondas, tanques, tubos etc. Se algumas dessas empresas, principalmente as brasileiras, entrarem em crise, e podem, ocorrerá um atraso na exploração do pré-sal em sua plenitude. Um? Dois anos? Talvez. Não é o pior. A empresa seria obrigada a substituir esses fornecedores por estrangeiros. Isso leva um tempo, não é do dia para a noite. Aí, sim, existe um efeito ruim. Ao importar equipamentos, você deixa de gerar emprego e renda no Brasil e reduz a atividade econômica interna. Boa parte do crescimento do País nos próximos anos está apoiada na evolução da exploração do pré-sal.

CC: Existe um risco macroeconômico, é isso?

JSG: O Brasil precisa recuperar o crescimento. E isso em boa medida será feito com os investimentos em infraestrutura. São portos, estradas, ferrovias, aeroportos… E, no caso do petróleo, estaleiros, sondas, plataformas… Essa retomada precisa ser realizada com a participação das empresas brasileiras, com conteúdo nacional. Para o Brasil crescer, ele precisa da Odebrecht, da Queiroz Galvão, da Camargo Corrêa, da OAS. Se essas empresas quebrarem, compromete-se essa retomada. Hoje, o estaleiro na Bahia, que havia demitido 470 em dezembro, dispensou mais 500. O Rio Grande do Sul vive uma crise. O Comperj também demite. É um efeito dominó. Diminui o emprego, cai a atividade econômica, despencam os investimentos necessários em infraestrutura.

CC: Quanto nessa situação pode influenciar um ministro da Fazenda de viés neoliberal?

JSG: Se há redução da atividade econômica de um lado e de outro o gasto público é cortado, a perspectiva se agrava.

CC: E o risco para o modelo atual de exploração de petróleo?

JSG: Se a Petrobras ficar inibida na sua capacidade e se os fornecedores de equipamentos ficarem desmontados…

CC: …E se a queda do preço do petróleo continuar…

JSG: É um problema geopolítico. Por 30 anos a Arábia Saudita regulou o preço via produção. Aumentava ou diminuía a oferta e isso afetava o valor do barril. Em 2013, ela resolveu não mais agir dessa forma. Decidiu deixar o preço cair para tirar de circulação produtores de gás de xisto e petróleo condensado nos Estados Unidos. O governo dos EUA deveria ser contra, certo? Mas não é, pois esse movimento pode quebrar a Rússia, o Irã e a Venezuela. E de quebra impedir o Brasil de ampliar a produção do pré-sal no futuro. De qualquer forma, o mercado vai regular o preço. Mas o papel da Petrobras como operadora única do pré-sal pode ser afetado. E se as empresas fornecedoras no Brasil quebrarem, a política de conteúdo nacional não se sustenta. A Petrobras não pode deixar de buscar sondas e plataformas, se não a produção não se realiza. Vai voltar a política anterior de importar. São dois riscos sérios.

CC: Vamos ao caso que mais lhe atinge diretamente. Pasadena foi um mau negócio?

JSG: Pasadena foi um bom negócio. O conceito de prejuízo aventado está totalmente equivocado. Essa história começou na revista Veja, foi encampada pelo PSDB e pelo resto da mídia e se tornou um falso mito. Naquele momento, a Petrobras cumpria a estratégia definida em 1999 pelo conselho de administração de aumentar o refino no exterior, pois o mercado doméstico estava estagnado. Encontramos uma refinaria extremamente bem localizada, no Texas, ao lado do Golfo do México, na região que concentra 12 refinarias e tem mais capacidade de refino do que o Brasil inteiro, ligada a um oleoduto que vai direto a Nova York, o maior mercado consumidor… Quando se comparam os preços de negociações naquela época, Pasadena custou bem menos. Na média, outras refinarias foram adquiridas por 9,3 mil dólares o barril de capacidade de destilação. Compramos por 5,4 mil. Se incluirmos a empresa de comercialização, o valor sobe para 7,1 mil. Ou seja, abaixo da média das transações ocorridas em 2006. Desde a compra, Pasadena rendeu mais de 700 milhões de dólares aos cofres da Petrobras. Não se pode, portanto, sob nenhum ponto de vista, falar em prejuízo.

CC: O TCU insiste no termo.

JSG: Não é o TCU, é o ministro José Jorge. Ele comete equívoco monumental, pois desconsidera, entre outras coisas, a primeira auditoria do tribunal, realizada durante três meses e que concluiu que o preço da compra de Pasadena era adequado. Houve uma ação política do José Jorge, ex-presidente do DEM e ex-ministro de Minas e Energia do governo Fernando Henrique Cardoso. Trata-se de um desrespeito à realidade.

CC: O próprio governo e a Petrobras não vacilaram na defesa da compra de Pasadena?

JSG: Qualquer aquisição é de competência privativa do conselho de administração. Quem tomou a decisão de comprar Pasadena foi o conselho, do qual eu fazia parte. A decisão foi correta, era estrategicamente adequada, o preço estava bom, e a possibilidade de ganho era real.

CC: A presidenta Dilma Rousseff, que integrava o conselho, declarou-se traída por não ter sido informada sobre duas cláusulas do contrato, uma de recompra da parte da belga Astra e outra de reformas na refinaria.

JSG: A Cláusula Marlim, que previa a adaptação da refinaria para o petróleo pesado, nunca foi efetivada. A outra é uma cláusula comum em uma sociedade onde cada parte tem 50%. Você estabelece antes as regras do divórcio.

CC: Uma cláusula automática. Então a presidenta disse uma besteira.

JSG: Não diria isso. Ela corretamente afirma não ter sido informada sobre as duas cláusulas.

CC: Teria mudado alguma coisa?

JSG: O conselho deveria ter sido informado. Dadas as condições do negócio em 2006, se o conselho soubesse, não mudaria a decisão, acho. A Petrobras desperta paixões desde a década de 1950, quando foi criada. O Estado de S. Paulo é contra a Petrobras desde o seu início, e O Globo também. E é assim sistematicamente. A Folha de vez em quando é a favor, de vez em quando é contra. Mas os três jornais brasileiros de maior circulação têm uma posição hostil à Petrobras. Consequentemente, há uma resistência ideológica contra a estatal, um sucesso de gestão pública. Não posso admitir que tentem imputar à Petrobras, como se fosse generalizado, o comportamento equivocado de alguns.

CC: Qual foi o erro?

JSG: Não houve superfaturamento em Pasadena. E devemos separar as coisas. A Lava Jato partiu de um fato que nada tinha a ver com a Petrobras. Tinha de ser dessa maneira. Dentro da empresa não seria possível detectar os desvios. Agora, não se pode, a partir dessa investigação, dizer que não existem controles na Petrobras. Ela não é uma bodega. Nenhuma empresa do mundo descobriu campos gigantescos como os do pré-sal e em sete anos passou a produzir 700 mil barris por dia. No Golfo do México, a indústria precisou de 10 anos para atingir 500 mil. No Mar do Norte, quase 15 anos.

CC: Não seria saudável mudar o esquema de indicações político-partidárias na estatal?

JSG: Em toda sociedade anônima, pública ou privada, o conselho de administração indica os diretores-executivos e indica os dirigentes de confiança do acionista majoritário. Na Petrobras, quem escolhe é o governo.

 

Redação

23 Comentários

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  1. Donde se conclui…

    Querem destruir a petrobrás, achando que com isso destroem o pt. É um posição errada sobre todos os aspectos, mas coerente com a impresna podre e corrompida que temos. Pensam: que venha o pior do pior porque já temos os culpados.

    A vagareza com que tocam o caso do lava jato favorece este estado que os culpados são culpados e as favas com os fatos, que manteremos o mails longo possível “sigilosos”.

    Imagine um delegado que “sabe” quem é o fulano acusado de um crime, detestado-o, tem certeza que ele tem que ser o culpado, que até que em fim vai pegá-lo, mas não acha nenhuma prova contra o culpado e que as provas levam para outro lado, um amigo seu, gente boa? Que tal levar com banha fria, continuar tentando achar a prova que “realmente interessa”, e penaliza-lo por quem ele deve ser? Direito de resposta…, nem pensar.

    .  

  2. Este foi o melhor, o mais

    Este foi o melhor, o mais claro, o mais didático comentário sobre midia-PT-PETROBRAS que eu já li!

    Parabéns, RPV! Muito bom!

  3. Carta Capital

    única legível. Apesar de uns pontos de vista de Mino. Nesta, Sobre as manipulações do Je Suis Charlie ou o Je ne suis pas Charlie.

  4. Ódio cego contra o PT

    m velho ditado

     

     

    .

    Um velho ditado popular mostra  fiekmente a relação dos

    odiosos oposicionistas contra o PT e a Petrobras:

    “OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA””

     

    Eles cerebros de cães pois não tem memórias, 

    só seguem seus donos (a mídia corrupta) pelo cheiro da podridão que exalam.

    .

    .

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  5. Risco macroeconômico
    Excelente entrevista, põe por terra toda a desinformação disseminada pelo cartel da mídia. Uma forma econômico-jurídica para evitarmos um retrocesso macroeconômico na cadeia de óleo e gás seria a Petrobrás usar a Sete Brasil para adquirir como intermediária muitos de seus bens e serviços hoje sob contrato com as empresas investigadas na Lava-jato. Do ponto de vista legal nada impede que esta entidade privada contrate as demais empresas, evitando-se com isso uma quebra generalizada de empresas do setor, com efeitos inclusive sobre os bancos nacionais, detentores de volumosas operações neste segmento.

  6. Risco macroeconômico
    Excelente entrevista, põe por terra toda a desinformação disseminada pelo cartel da mídia. Uma forma econômico-jurídica para evitarmos um retrocesso macroeconômico na cadeia de óleo e gás seria a Petrobrás usar a Sete Brasil para adquirir como intermediária muitos de seus bens e serviços hoje sob contrato com as empresas investigadas na Lava-jato. Do ponto de vista legal nada impede que esta entidade privada contrate as demais empresas, evitando-se com isso uma quebra generalizada de empresas do setor, com efeitos inclusive sobre os bancos nacionais, detentores de volumosas operações neste segmento.

  7. Lembro

    Lembro que durante os anos 90 também tive um ódio mortal pelo PSDB e por FHC durante o período privateiro e a ameaça constante dos tucanos de darem o sinal verde para adesão a Alca.

  8. Detalhe importante

    O JSG se esqueceu de dizer que a refinaria de Padasena é uma sucata, e que exige investimentos para a sua modernização. Esses valores devem ser levados em conta na hora de se avaliar um negócio como rentável ou de alto risco.

      1. Pesquisa

        O valor da compra da refinaria em 2004 pela Astra Oil foi de U$ 42,5 milhões, justamente porque teria de modernizar o parque industrial. Leia Pasadena Refining System Inc.

      2. Está no relatório da empresa

        Está no relatório da empresa contratada pra avaliar pasadena, que por sinal não foi concluído. Por este motivo eles não deram o aval pra compra da refinaria, que foi realizada assim mesmo pela “necessidade estratégica” da petrbras.

  9. [   Quando todos os

    [   Quando todos os procedimentos internos são seguidos corretamente, como foi o caso, não é possível detectar ações inadequadas]  É como diz um sujeito; repartição públciaestatal só presta se sequir as coisas mais esculambada

    1. Lenita, demora pq a Lava Jato é antes de tudo peça de marketing

      Lenita, demora pq a Lava Jato é antes de tudo peça de marketing. Há pelo menos 8 anos, conforme nos informou Paulo Moreira Leite, o juiz tem uma idéia fixa: Repetir no Brasil a Operação Mãos Limpas que, como sabemos, por causa da sua enorme publicidade, trouxe ao poder o “impoluto” Silvio Berlusconi. A Lava Jato é antes de tudo uma peça publicitária muito bem calculada pelo conluio mídia-judiciário-PF- MPF. Por isso tende a demorar no tempo, talvez atravesse 2016, 2018, 2022…Noutro país os envolvidos em casos mais graves já teriam sido sentenciados e as empresas teriam sido poupadas, basta ver o que aconteceu em casos semelhantes nos EUA, Europa…E por acaso a Simens e Altsom foram pro saco pelo fato de seus diretores terem se metido em casos de corrupção? Claro que não, pelo contrário, tais corporações estão vivas e atuantes, talvez até venham a fazer contratos no rabo da Lava Jato quando as empresas de engenharia brasileiras forem varridas pela “honestíssima” República do Paraná.

       

      Ontem os telejornais deram destaque a uma exposição na República do Paraná com as obras de arte apreendidas na Lava Jato. A exposição foi promovida pelo Secretário do governador Beto Richa(PSDB-PR). Esta exposição anunciada como se fosse uma espécie de Bienal Internacional seria possível se essa Lava Jato não fosse peça de marketing? Para quem tem boa memória se lembra que o ministro Gilmar Mendes, se não me engano presidente do STF naquele momento, proibiu que a PF usasse nomes com teor de marketing em suas Operações. Ele se indignou por causa da prisão de Daniel Dantas e por isso tomou essa atitude. O mesmo Gilmar Mendes não se indigna nem um pouco com o uso do termo Lava Jato no momento. Do que você se lembra quando a todo momento vê uma placa de Lava Jato por ai? Viva a República do Paraná, o Tucanistão.

       

      Últimos artigos de PML sobre a Operação Mãos Limpas, na Itália

      Mãos Limpas à limpo

      http://paulomoreiraleite.com/2015/01/05/passando-limpo/

       

      A matriz estrangeira da Lava Jato

      http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2015/01/a-matriz-estrangeira-da-operacao-lava.html

  10. excelente entrevista de

    excelente entrevista de gabrielli,expôs o que sabe e

    denunciou a interferencia interesseira do não sei das quantas jorge,

    do demo, ex-presidente do tcu.

  11. Petrobrás está sendo uma curtina grossa .

    Petrobrás está sendo uma curtina grossa, que cobre outros escandalos muito mais graves que foi praticado pelo PSDB e partido aliado;

    Privataria Tucana 100Bi

    Banestado  42Bi 

    Vampiros da Saúde 2,4Bi

    Banco Marka  1,8Bi

    TRT de SP 923mi

    anoes do orçamento 800mi

    Navalha da Carne 610mi

    trensalão tucano 570mi

    Sudan  214mi

    Sanguessugas  140mi

    e segue mais 35, é mole? e fazem de tudo para o fóco continuar na Petrobrás, na qual também estão no pacote, mas a décadas não tiram o olho para privatizar, pois “o comprador ”  é astuto, mas sei que nós Brasileiros não vamos deixar, acho até que é por isso que o nosso governo está comprando bélicos.

     

  12. Mais do mesmo. Até quando vão

    Mais do mesmo. Até quando vão ficar requentando as explicações do Gabrielli?

    A verdade é que o pais foi colocado numa sinuca de bico ao ficar tão dependente dos

    Investimentos no pré-sal.

    E agora vem esse péssimo gerente querendo politizar as consequências. 

    Sobre pasadena ainda tem a cara de pau de dizer que foi um bom negócio. Se fosse a petrobras

    não teria sido obrigada a pagar uma multa de centenas de milhões de dólares imposta pela justiça americana. O próprio picareta P.R.Costa assumiu que exigiu propina pra não “melar” a transação.  Quer dizer, não era da área dele mas ele sabia

    que havia irregularidades…….Impressionante é ver que tem gente ainda defendendo este senhor.

     

     

  13. Mais do mesmo. Até quando vão

    Mais do mesmo. Até quando vão ficar requentando as explicações do Gabrielli?

    A verdade é que o pais foi colocado numa sinuca de bico ao ficar tão dependente dos

    Investimentos no pré-sal.

    E agora vem esse péssimo gerente querendo politizar as consequências. 

    Sobre pasadena ainda tem a cara de pau de dizer que foi um bom negócio. Se fosse a petrobras

    não teria sido obrigada a pagar uma multa de centenas de milhões de dólares imposta pela justiça americana. O próprio picareta P.R.Costa assumiu que exigiu propina pra não “melar” a transação.  Quer dizer, não era da área dele mas ele sabia

    que havia irregularidades…….Impressionante é ver que tem gente ainda defendendo este senhor.

     

     

    1. Impressionante mesmo !

      Tb fico mt impressionada e com muita vontade de saber, pq todos os escândalos do PSDB são escondidos por toda a mídia e de ainda ver que existem pessoas que acreditam piamente nela. Pobres, não sabem como são manipulados ! Meus sentimentos.

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